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O que é a doença?

Agente causador; Formas de contágio\Transmissão; Sintomas;


Tratamento; Prevenção; Existe ocorrência dessa doença na nossa cidade?

Tétano
O que é? É uma doença infecciosa grave, não contagiosa, causada por uma toxina produzida
pela bactéria Clostridium tetani. 
Formas de contágio: Essa bactéria é encontrada nas fezes de animais e de seres humanos, na
terra, nas plantas, em objetos e pode contaminar as pessoas que tenham lesões na pele (feridas,
arranhaduras, cortes, mordidas de animais etc.), pelas quais o microrganismo possa penetrar,
provocando o tétano acidental.
Sintomas: A toxina produzida pela bactéria ataca, principalmente, o sistema nervoso central,
provocando: rigidez muscular em todo o corpo, mas principalmente no pescoço; dificuldade para
abrir a boca e para engolir; riso convulsivo, involuntário, produzido por espasmos dos músculos
da face. A contratura muscular pode atingir os músculos respiratórios e pôr em risco a vida da
pessoa.
Tratamento: O tétano é uma doença grave e às vezes fatal, caso a pessoa não seja atendida
prontamente num hospital. No tratamento, são utilizados antibióticos, relaxantes musculares,
sedativos, imunoglobulina antitetânica e, na falta dela, soro antitetânico.
Prevenção: O tétano é uma doença que pode ser evitada desde que alguns cuidados sejam
observados: manter o esquema de vacinação em dia. Crianças com até cinco anos de idade
devem receber a vacina tríplice contra tétano e, a partir dessa idade, a vacina dupla
(contra difteria e tétano). Muitos adultos jamais tomaram a vacina dupla e, mesmo os que já
tomaram, costumam esquecer-se das doses de reforço, que devem ser tomadas a cada dez anos
para garantir a proteção contra a doença e podem ser obtidas em qualquer posto de saúde; limpar
cuidadosamente com água e sabão todos os ferimentos para evitar a penetração da bactéria; não
são apenas pregos e cercas enferrujadas que podem provocar a doença. A bactéria do tétano
pode ser encontrada nos mais diversos ambientes.
Tétano neonatal: É uma doença infecciosa grave, não contagiosa, que acomete o recém-
nascido nos primeiros 28 dias de vida, tendo como sintoma inicial dificuldade de sucção,
irritabilidade e choro constante. É causada pela mesma bactéria que produz o tétano acidental e
pode ser evitada pela vacinação adequada da mãe. Os filhos de mães vacinadas nos últimos
cinco anos com três doses da vacina apresentam imunidade até os dois meses de idade.
FONTE: https://bvsms.saude.gov.br/tetano/

Coqueluche
O que é? A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria
(Bordetella Pertussis). Está presente em todo o mundo. Sua principal característica são crises
de tosse seca. Pode atingir, também, tranqueia e brônquios. Crianças menores de seis meses
podem apresentar complicações da coqueluche que, se não tratada corretamente, pode levar à
morte.
Transmissão: A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente
com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo
ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados
com secreções de pessoas doentes. Isso é pouco frequente, porque é difícil o agente causador da
doença sobreviver fora do corpo humano, mas não é impossível. O período de incubação do
bacilo, ou seja, o tempo que os sintomas começam a aparecer desde o momento da infecção, é
de, em média, 5 a 10 dias podendo variar de 4 a 21 dias e, raramente, até 42 dias.
Sintomas: Os sintomas da coqueluche podem se manifestar em três níveis. No primeiro nível, o
mais leve, os sintomas são parecidos com o de um resfriado: Mal-estar geral; Corrimento nasal;
Tosse seca; Febre baixa; Tosse passa de leve e seca para severa e descontrolada; A tosse pode
ser tão intensa que pode comprometer a respiração; A crise de tosse pode provocar vômito ou
cansaço extremo. Geralmente, os sinais e sintomas da coqueluche duram entre seis a 10
semanas, podendo durar mais tempo, conforme o quadro clínico e a situação de cada caso.
Tratamento: O tratamento da coqueluche é feito basicamente com antibióticos, que devem ser
prescritos por um médico especialista, conforme cada caso. É importante procurar uma unidade
de saúde para receber o diagnóstico e tratamento adequados, assim que surgirem os primeiros
sinais e sintomas. As crianças, quando diagnosticadas com coqueluche, frequentemente ficam
internadas, tendo em vista que os sintomas nelas são mais severos e podem provocar a morte.
Prevenção: A vacinação é o principal meio de prevenção da coqueluche. Crianças de até 6 anos,
11 meses e 29 dias devem ser vacinadas contra a coqueluche. O Sistema Único de Saúde (SUS)
também oferta vacina específica para gestantes e profissionais de saúde que atuam em
maternidades e em unidades de internação neonatal, atendendo recém-nascidos e crianças
menores de um ano de idade.
FONTE: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/coqueluche

Tuberculose
O que é? A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os
pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. A doença é causada
pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch (em homenagem ao Dr. Robert Koch,
descobridor da causa da doença). Outras espécies de micobactérias também podem causar a
tuberculose. São elas: Mycobacterium bovis, africanum e microti.
Transmissão: A transmissão é direta, de pessoa a pessoa, portanto, a aglomeração de pessoas
é o principal fator de transmissão. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de
saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o.
Má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo, uso de drogas ilíticas ou qualquer outro
fator que gere baixa resistência orgânica, também favorece o estabelecimento da doença.
Sintomas: Alguns pacientes não exibem nenhum indício da doença, outros apresentam sintomas
aparentemente simples que são ignorados durante alguns anos (ou meses). Contudo, na maioria
dos infectados, os sinais e sintomas mais freqüentemente descritos são tosse seca contínua no
início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na
maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue; cansaço excessivo; febre baixa,
geralmente, à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado;
rouquidão; fraqueza; e prostração. Os casos graves apresentam dificuldade na respiração;
eliminação de grande quantidade de sangue, colapso do pulmão e acúmulo de pus na pleura
(membrana que reveste o pulmão) – se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer
dor torácica.
Tratamento: O tratamento é à base de antibióticos e tem duração de seis meses. É 100% eficaz,
mas não pode haver abandono nem irregularidade. Muitas vezes o paciente não recebe o devido
esclarecimento e acaba desistindo antes do tempo, por sentir melhora acentuada já nas primeiras
semanas de terapia. Para evitar o abandono do tratamento é importante que o paciente seja
acompanhado por equipes com médicos, enfermeiros, assistentes sociais e visitadores
devidamente preparados, sendo indicado o regime de Tratamento Diretamente Observado (TDO),
em que o profissional de saúde acompanha e observa a correta ingestão dos medicamentos. O
tratamento irregular pode complicar a doença e resultar no desenvolvimento de tuberculose
resistente às drogas utilizadas e, portanto, mais difícil de ser tratada.
Prevenção: A principal maneira de prevenir a tuberculose é com a vacina BCG (Bacillus
Calmette-Guérin), disponível gratuitamente no SUS. Essa vacina deve ser dada às crianças ao
nascer, ou, no máximo, até 04 anos, 11 meses e 29 dias de idade e protege contra as formas
mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a meníngea.
Ainda como medida preventiva, é necessário avaliar familiares e outros contatos do paciente para
que não desenvolvam a forma ativa da tuberculose.
A tuberculose é um dos agravos fortemente influenciados pelos determinantes sociais,
apresentando relação direta com a pobreza e a exclusão social. Assim, além dos fatores
relacionados ao sistema imunológico de cada pessoa e à exposição ao bacilo, o adoecimento,
muitas vezes, está ligado às condições precárias de vida, afetando grupos populacionais em
situações de maior vulnerabilidade, como:
– indígenas;
– pessoas privadas de liberdade;
– pessoas que vivem com HIV/aids;
– pessoas em situação de rua.
FONTE: https://bvsms.saude.gov.br/tuberculose-21/
Leptospirose
O que é? É uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Leptospira presente na
urina de ratos e outros animais, transmitida ao homem principalmente nas enchentes. Bovinos,
suínos e cães também podem adoecer e transmitir a leptospirose ao homem.
Transmissão: Em situações de enchentes e inundações, a urina dos ratos, presente em esgotos
e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama das enchentes. Qualquer pessoa que tiver contato
com a água das chuvas ou lama contaminadas poderá se infectar. As leptospiras presentes na
água penetram no corpo humano pela pele, principalmente se houver algum arranhão ou
ferimento. O contato com água ou lama de esgoto, lagoas ou rios contaminados e terrenos
baldios com a presença de ratos também podem facilitar a transmissão da leptospirose.
Veterinários e tratadores de animais podem adquirir a doença pelo contato com a urina de
animais doentes ou convalescentes.
Sintomas: Os mais freqüentes são parecidos com os de outras doenças, como a gripe e a
dengue. Os principais são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas
panturrilhas (batata-da-perna), podendo também ocorrer vômitos, diarréia e tosse. Nas formas
mais graves geralmente aparece icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e há a
necessidade de cuidados especiais em caráter de internação hospitalar. O doente pode
apresentar também hemorragias, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória, que
podem levar à morte.
Tratamento: O tratamento é baseado no uso de medicamentos e outras medidas de suporte,
orientado sempre por um médico, de acordo com os sintomas apresentados. Os casos leves
podem ser tratados em ambulatório, mas os casos graves precisam internação hospitalar. A
automedicação não é indicada, pois pode agravar a doença.
Prevenção: Para o controle da leptospirose, são necessárias medidas ligadas ao meio ambiente,
tais como obras de saneamento básico (abastecimento de água, lixo e esgoto), melhorias nas
habitações humanas e o combate aos ratos. Deve-se evitar o contato com água ou lama de
enchentes e impedir que crianças nadem ou brinquem nessas águas ou outros ambientes que
possam estar contaminados pela urina dos ratos. Pessoas que trabalham na limpeza de lamas,
entulhos e desentupimento de esgoto devem usar botas e luvas de borracha (se isto não for
possível, usar sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés).
O hipoclorito de sódio a 2,5% (água sanitária) mata as leptospiras e deverá ser utilizado para
desinfetar reservatórios de água (um litro de água sanitária para cada 1.000 litros de água do
reservatório), locais e objetos que entraram em contato com água ou lama contaminada (um copo
de água sanitária em um balde de 20 litros de água). Durante a limpeza e desinfecção de locais
onde houve inundação recente, deve-se também proteger pés e mãos do contato com a água ou
lama contaminadas. Dentre as medidas de combate aos ratos, deve-se destacar o
acondicionamento e destino adequado do lixo e o armazenamento apropriado de alimentos. A
desinfecção de caixas d’água e sua completa vedação são medidas preventivas que devem ser
tomadas periodicamente. As medidas de desratização consistem na eliminação direta dos
roedores através do uso de raticidas e devem ser realizadas por equipes técnicas devidamente
capacitadas. A pessoa que apresentar febre, dor de cabeça e dores no corpo, alguns dias depois
de ter entrado em contato com as águas de enchente ou esgoto, deve procurar imediatamente o
Centro de Saúde mais próximo. A leptospirose é uma doença curável, para a qual o diagnóstico e
o tratamento precoces são a melhor solução.
FONTE: https://bvsms.saude.gov.br/leptospirose/

Hanseníase
O que é? Também conhecida como lepra ou mal de Lázaro, a hanseníase é uma doença
infecciosa, contagiosa, que afeta os nervos e a pele e é causada por um bacilo chamado
Mycobacterium leprae.
Transmissão: Os pacientes sem tratamento eliminam os bacilos através do aparelho respiratório
superior (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro). O paciente em tratamento regular ou
que já recebeu alta não transmite. A maioria das pessoas que entram em contato com estes
bacilos não desenvolve a doença. Somente um pequeno percentual, em torno de 5% de pessoas,
adoecem. Fatores ligados à genética humana são responsáveis pela resistência (não adoecem)
ou suscetibilidade (adoecem). O período de incubação da doença é bastante longo, variando de
três a cinco anos.
Sintomas: sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades; manchas
brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato; áreas
da pele aparentemente normais que têm alteração da sensibilidade e da secreção de suor;
caroços e placas em qualquer local do corpo; diminuição da força muscular (dificuldade para
segurar objetos).
Tratamento: A hanseníase tem cura. O tratamento é feito nas unidades de saúde e é gratuito. A
cura é mais fácil e rápida quanto mais precoce for o diagnóstico. O tratamento é via oral,
constituído pela associação de dois ou três medicamentos e é denominado poliquimioterapia.
Prevenção: É importante que se divulgue junto à população os sinais e sintomas da doença e a
existência de tratamento e cura, através de todos os meios de comunicação. A prevenção baseia-
se no exame dermato-neurológico e aplicação da vacina BCG em todas as pessoas que
compartilham o mesmo domicílio com o portador da doença.
FONTE: https://bvsms.saude.gov.br/hanseniase-9/

Tifo
O que é:Tifo é uma doença causada pela picada de pulgas ou piolhos infectados por bactérias do
gênero Rickettsia sp, que provoca sintomas como febre alta, dor de cabeça constante e mal-
estar geral.
Transmissão: A transmissão do tifo acontece quando as fezes infectadas pela bactéria do gênero
Rickettsia sp., do piolho ou das pulgas, são liberadas após a picada, fazendo com que a bactéria
consiga entrar no corpo humano. De acordo com a espécie e agente transmissor, o tifo pode ser
classificado em: Tifo epidêmico: é causado pela picada da pulga infectada pela bactéria Rickettsia
prowazekii; Tifo murino ou endêmico: é causado pela entrada das fezes de piolho infectado pela
bactéria Rickettsia typhi por meio de feridas na pele ou mucosas do olho ou da boca.
Sintomas: Os principais sintomas de tifo são: Dor de cabeça intensa e constante; Febre alta e
prolongada; Cansaço excessivo; Manchas e erupções na pele que se espalham rapidamente pelo
corpo. Estes sintomas surgem 7 a 14 dias após a picada de uma pulga ou piolho e começam por
ser pouco específicos. Porém, ao fim de 4 a 6 dias tendem a se tornar mais intensos e afetar a
pele.
Tratamento: O tratamento para tifo é feito de acordo com a orientação médica, sendo
normalmente indicado o uso de antibióticos, como a Doxiciclina, por cerca de 7 dias. Na maioria
das vezes é possível perceber melhora dos sintomas cerca de 2 a 3 dias após o início do
tratamento, mas o uso do antibiótico deve ser mantido por todo o período indicado, para garantir
que todas as bactérias são eliminadas. Outro antibiótico que pode ser recomendado é o
Cloranfenicol, no entanto esse medicamento não é a primeira escolha devido aos efeitos
colaterais que podem estar associados ao seu uso. No caso do tifo causado pelo piolho infectado
pela bactéria, o mais indicado é usar também medicamentos para eliminar os piolhos.
Prevenção: Para prevenir a transmissão, é importante garantir boas condições de higiene e
sanitárias. Além disso, é aconselhado o uso de repelentes e roupas compridas, principalmente
nos locais em que são identificados esses insetos com maior frequência.
FONTE: tuasaude.com/tifo/

Pneumonia bacteriana
O que é: A pneumonia bacteriana é a infecção e inflamação dos pulmões causada por bactérias.
A principal bactéria responsável por esse tipo de pneumonia é Streptococcus pneumoniae, no
entanto outras bactérias podem também levar ao desenvolvimento dessa infecção, sendo
importante que seja identificada para que o melhor tratamento seja indicado pelo médico. A
pneumonia bacteriana normalmente não é contagiosa, acontecendo principal
mente devido à proliferação das bactérias presentes naturalmente no sistema respiratório.
Transmissão: A transmissão da pneumonia bacteriana é muito difícil e, por isso, o paciente não
contamina pessoas saudáveis. Normalmente é mais frequente pegar pneumonia bacteriana por
entrada acidental de bactérias no pulmão vindas da boca ou de outra infecção em algum local do
corpo, por engasgamento com alimentos ou devido ao agravamento de uma gripe ou resfriado.
Além disso, a pneumonia bacteriana pode acontecer como consequência da diminuição da
imunidade, o que faz com que as bactérias naturalmente presentes nas vias respiratórias
proliferem e levem à infecção e inflamação dos pulmões, caracterizando a pneumonia bacteriana.
Esse tipo de pneumonia é mais comum de acontecer em crianças e idosos, já que possuem
sistema imunológico mais frágil, e pessoas que possuem doenças pulmonares, como asma,
enfisema e DPOC, por exemplo.
Sintomas: Tosse com catarro; Febre alta, acima de 39º; Dificuldade para respirar; Falta de ar;
Dor no peito; Mal estar geral; Cansaço excessivo.
Tratamento: pode ser feito em casa com repouso e uso de antibióticos por 7 a 14 dias, de acordo
com a recomendação médica. No entanto, em alguns casos, o médico pode recomendar que o
tratamento seja complementado com sessões diárias de fisioterapia respiratória para retirar as
secreções dos pulmões e facilitar a respiração.
Já nos casos mais graves, quando a pneumonia se encontra numa fase mais avançada ou no
caso de bebês e idosos, pode ser necessário ficar internado no hospital para fazer antibióticos
diretamente na veia e receber oxigênio.
Prevenção: Os principais fatores de risco da pneumonia são o tabagismo, que provoca uma
inflamação, facilitando a penetração dos agentes infecciosos, o etilismo, que interfere no sistema
imunológico, atrapalhando o sistema de defesa do organismo, as infecções virais não
recuperadas e o ar seco e poluído. Algumas medidas simples podem ser tomadas para prevenir
as formas de pneumonia, incluindo a pneumonia bacteriana: Evite o consumo excessivo de álcool;
Evite fumar; Limpe o filtro do ar-condicionado regularmente, conforme manual do fabricante; Evite
se expor a mudanças bruscas de temperatura; Lave as mãos corretamente e, quando não for
possível lavá-las, utilize álcool em gel; Evite aglomeração e lugares fechados; Procure tomar
também a vacina da gripe.
FONTE: https://www.tuasaude.com/pneumonia-bacteriana/
https://eurofarma.com.br/dicionario-da-saude/pneumonia-bacteriana

Meningite
A meningite é uma inflamação das meninges, que são as três membranas que envolvem o cérebro
e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central. É causada,
principalmente, por bactérias ou vírus; mais raramente, pode ser provocada por fungos ou pelo
bacilo de Koch, causador da tuberculose.
Transmissão: Em geral, a transmissão é de pessoa para pessoa, através das vias respiratórias,
por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Também ocorre transmissão através da ingestão
de água e alimentos contaminados e contato com fezes.
Na meningite bacteriana algumas bactérias se espalham de uma pessoa para outra por meio das
vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta; outras bactérias podem se
espalhar por meio dos alimentos.
Sintomas: Meningites bacterianas são mais graves e em pouco tempo os sintomas aparecem:
febre alta, mal-estar, vômitos, dor forte de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo
no peito e, às vezes, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. Esse é um sinal de que a
infecção está se alastrando rapidamente pelo sangue e o risco de infecção generalizada aumenta
muito. Nos bebês pode-se também observar: moleira tensa ou elevada; gemido quando tocado;
inquietação com choro agudo; rigidez corporal com movimentos involuntários, ou corpo “mole”,
largado.
Tratamento: Meningites bacterianas são mais graves e devem ser tratadas imediatamente, em
ambiente hospitalar.
Prevenção: As vacinas estão disponíveis para prevenção das principais causas de meningite
bacteriana.
FONTE: https://bvsms.saude.gov.br/meningite/
Cólera
O que é? A cólera é uma doença bacteriana infecciosa intestinal aguda, transmitida por
contaminação fecal-oral direta ou pela ingestão de água ou alimentos contaminados.
Frequentemente, a infecção é assintomática ou causa diarreia leve. A cólera é causada pela ação
da toxina liberada por dois sorogrupos específicos da bactéria Vibrio cholerae.
Transmissão: da cólera ocorre por via fecal-oral, ou seja, pela ingestão de água ou alimentos
contaminados, ou pela contaminação pessoa a pessoa. Os alimentos, de forma geral, podem ser
contaminados durante a cadeia produtiva e durante sua manipulação. Além disso, como o agente
causador da cólera faz parte do ambiente aquático, pode se associar a mariscos (crustáceos e
moluscos), peixes e algas, entre outros, possibilitando a transmissão da cólera se esses alimentos
forem consumidos crus ou mal cozidos.
Sintomas mais frequentes e comuns da cólera são diarreia e vômitos.
Tratamento: O tratamento eficiente da cólera se fundamenta na rápida reidratação dos pacientes,
por meio da administração oral de líquidos e solução de sais de reidratação oral (SRO) ou fluidos
endovenosos, dependendo da gravidade do caso.
Prevenção: A ocorrência da cólera é diretamente relacionada às condições inadequadas de
saneamento e sua prevenção se baseia na adoção de medidas de higiene pessoal e no consumo
seguro de água e alimentos.
FONTE: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/colera#:~:text=A%20c
%C3%B3lera%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a,assintom%C3%A1tica%20ou%20causa
%20diarreia%20leve.

Botulismo
O que é? é uma doença neuroparalítica grave, rara, não contagiosa, causada pela ação de uma
potente toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum (C botulinum). O agente etiológico
entra no organismo por meio de ferimentos ou pela ingestão de alimentos contaminados que não
têm produção e/ou conservação adequada.
TRANSMISSÃO: A bactéria causadora do botulismo produz uma toxina que, mesmo se ingerida
em pouquíssima quantidade, pode causar envenenamento grave em questão de horas. Além disso,
os esporos desta bactéria são amplamente distribuídos na natureza, como em solos e sedimentos
de lagos e mares, podendo sobreviver até em ambientes com pouco oxigênio, como em alimentos
em conserva ou enlatados.
Também estão presentes na água não tratada e em produtos agrícolas, como legumes, vegetal e
mel, e em intestinos de mamíferos, peixes e vísceras de crustáceos.
SINTOMAS: dores de cabeça; vertigem; tontura; sonolência; visão turva; visão dupla; diarréia;
náuseas; vômitos; dificuldade para respirar; paralisia descendente da musculatura respiratória,
braços e pernas; comprometimento de nervos cranianos; prisão de ventre; infecções respiratórias.
Tratamento:Tratamento de suporte: as medidas gerais de suporte e monitorização
cardiorrespiratória são as condutas mais importantes no tratamento do botulismo;
Tratamento específico: visa eliminar a toxina circulante e a sua fonte de produção, o C. botulinum,
pelo uso do soro antibotulínico (SAB) e de antibióticos.
Prevenção: A melhor prevenção está nos cuidados com o preparo, consumo, distribuição e
comercialização de alimentos, além, é claro, da higiene dos alimentos e das mãos. Toda atenção é
pouca, por isso adote algumas medidas para evitar a contaminação pela bactéria causadora do
botulismo.
FONTE: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/b/botulismo

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