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Doenças Previníveis

Mediante Vacinação
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
• Atualmente, com o advento da vacina e os avanços tecnológicos e
científicos observados nas últimas décadas, muitas doenças que
determinavam elevados índices de mortalidade podem ser
prevenidas e controladas.

• A Vacina é uma substância produzida com bactérias ou vírus (ou


partes deles) mortos ou enfraquecidos.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
• Ao ser introduzida no corpo do ser humano, a vacina provoca uma
reação (imunização) do sistema imunológico, promovendo a
produção de anticorpos contra aquela substância.

• A vacina prepara o organismo para que, em caso de infecção por


aquele agente patogênico, o sistema de defesa possa agir com força
e rapidamente. Assim a doença não se desenvolve ou, em alguns
casos, se desenvolve de forma branda.
HEPATITE B
Inflamação aguda ou crônica do fígado, causada por um vírus.

• Agente Infeccioso: vírus HBV.


• Reservatório e fonte de Infecção: Homem (Reservatório natural)
• Modo de transmissão: contato com o sangue e outros fluidos corpóreos
(como sêmen, secreção vaginal e saliva) de doente ou portador: relação
sexual, uso de seringas e agulhas, transfusão de sangue, procedimentos
odontológicos, cirúrgicos e de hemodiálise. A transmissão vertical se
verifica no parto
• Período de incubação: 30 a 180 dias
HEPATITE B
• Quadro Clínico: formas assintomática são mais comuns, sintomáticas
ou grave. Os sinais e sintomas característicos são mal estar, cefaléia,
febre, náuseas e vômitos, ocorrendo também dor abdominal,
icterícia, fezes alcoólicas, hepatomegalia, colúria e esplenomegalia.

• Diagnóstico: realizado laboratorialmente.


HEPATITE B
Vacina:
 De acordo com as recomendações do Programa Nacional de
Imunizações (PNI), a vacina para prevenir a hepatite B deve ser
administrada nos menores de um ano de idade a partir do nascimento,
de preferência nas primeiras 12 horas após o parto, para evitar a
transmissão vertical.
 São indicados também para menores de 20 anos de idade.
 Doadores regulares de sangue.
 Pessoas em situação de risco: usuários de hemodiálise, hemofílicos e
profissionais de saúde.
Poliomielite
Inflamação da substância cinzenta da medula espinhal. Também chamada
de Paralisia Infantil.

• Agente Infeccioso: três tipos de poliovírus: I, II e III.

• Reservatório e fonte de infecção: Homem infectado.

• Modo de Transmissão: Através das gotículas de muco da orofaringe


expelidas pela tosse, fala ou espirro. A água e os alimentos contaminados
com fezes de doentes ou portadores também são formas de transmissão.
Poliomielite
• Período de incubação: 2 a 30 dias.

• Quadro Clínico: Súbita deficiência motora, além de febre e flacidez


muscular assimétrica, sendo afetados, sobretudo, os membros
inferiores.

• Pode apresentar-se assintomática ou não-aparente em cerca de 90%


a 95% dos casos, podendo ser confundida com outros distúrbios que
afetam o sistema nervoso.
Poliomielite
Vacina:

VIP (vacina inativada poliomielite): 2, 4, 6 meses de idade.


VOP (vacina oral poliomielite): 15 meses e 4 anos
Tétano
O tétano é uma doença infecciosa aguda, não contagiosa.

• Agente Infeccioso: Seu agente etiológico é o Clostridium tetani - um bacilo anaeróbio.

• Reservatório e fonte de infecção: O reservatório é o trato intestinal do homem e de animais, o solo


ou qualquer objeto perfurocortante contendo os esporos.

• Modo de Transmissão: A transmissão ocorre pela introdução dos esporos do agente patogênico em
um ferimento, sobretudo do tipo perfurante, contaminado com terra, poeira e fezes de animais,
podendo também ser causado por queimaduras e ferimentos necrosados.

• O período de incubação varia de acordo com a extensão, natureza e localização da ferida, levando
em média de 2 a 21 dias.
Tétano
• Quadro Clínico: toxina tetânica é absorvida pelos nervos e
transportada até a medula espinhal, onde causam estímulos nervosos
causando contraturas dos músculos, inicialmente da face, pescoço e,
depois, do tranco, podendo se estender para todo o corpo,
desencadeando espasmos e convulsões que podem causar asfixia e
morte.

• Diagnóstico: Baseado no quadro clínico


Tétano
Vacina:
• DTaP: durante a infância, em cinco injeções (aos 2, 4, 6 e aos 12 a 18
meses de idade, e aos 4 a 6 anos de idade)
• Dose de reforço (Tdap) que contém a mesma quantidade de vacina
contra tétano, mas uma quantidade menor de vacina contra difteria e
coqueluche: entre os 11 e os 12 anos de idade.
• A vacina contra tétano e difteria (Td) é administrada como um reforço a
cada dez anos.
• Além disso, às vezes as pessoas precisam ser vacinadas depois de uma
lesão que rompe a pele. (toxóide tetânico(TT))
Tétano neonatal
Também conhecido como "mal de sete dias". A
infecção ocorre pela contaminação do coto
umbilical através de instrumentos ou
substâncias impróprias como teia de aranha,
moeda ou cinteiros

Uma gestante não vacinada não possui O recém-nascido infectado abandona o aleitamento
anticorpos maternos para transferir ao filho, materno pela dificuldade de movimentar a musculatura da
tornando-o susceptível à doença após o face, tronco e abdome, devido à rigidez. A paralisia da
nascimento musculatura da respiração pode levar a criança a óbito.
Coqueluche
Moléstia infecciosa aguda, caracterizada por acessos de tosse
convulsiva: também conhecida como tosse comprida ou tosse guariba.

• Agente Infeccioso: bactéria Bordetella pertussis.


• Reservatório e fonte de infecção: O único reservatório é o homem
• Modo de Transmissão: contato direto pessoa a pessoa, através de
secreções da nasofaringe, eliminada pela tosse, espirro ou fala.
• Período de incubação: varia de 7 a 14 dias
Coqueluche
• Quadro Clínico: A coqueluche evolui em três fases:
- Catarral - inicia-se com febre, mal-estar, coriza, tosse e expectoração
de muco claro e viscoso
- Paroxística - apresenta tosse seca "comprida", de acordo com a
posição do doente, finalizada por inspiração forçada, acompanhada
de um ruído característico ("guincho") e seguida não raramente de
vômitos (dura cerca de dois meses);
- Convalescença - os episódios de tosse desaparecem e dão lugar à
tosse comum (dura cerca de três semanas).
Coqueluche
• Diagnóstico: laboratorial.

• Vacina: São três doses: aos 2, aos 4 e aos 6 meses de idade. Depois,
uma dose de reforço aos 15 meses e um segundo reforço aos 4 anos.
A vacina é dita anteriormente que protege contra difteria, tétano e
coqueluche.
Difteria
Doença infecciosa, epidêmica e contagiosa, também conhecida como crupe.

• Agente Infeccioso: Corynebacterium diphteriae.

• Reservatório e fonte de infecção: Homem portador da bactéria.



• Modo de Transmissão: Contato direto com doentes ou portadores da bactéria, por meio de
secreções da nasofaringe, que penetram no organismo através das vias aéreas superiores.
Outra forma de transmissão pode ocorrer através de objetos contaminados por secreções.

• Período de incubação: dura em torno de um a seis dias, podendo ser mais longo.
Difteria
• Quadro Clínico: Presença da
pseudomembrana branco acizentada que
pode surgir nas amídalas e invadir as
estruturas vizinhas. Pode ainda estender-
se às fossas nasais, traquéia, brônquios e
mais raramente na pele, conjuntiva
ocular e mucosa vaginal.

• Diagnostico: labortorial.
Difteria
• Vacina:
Três doses da vacina: aos 2, aos 4 e aos 6 meses de vida;

Dois reforços: aos 15 meses e 4 anos de idade.

Adultos devem tomar um reforço a cada 10 anos.


Meningite
Doença em que ocorre inflamação das meninges.

• Agente Infeccioso: vírus, fungos e bactérias, mas para a saúde coletiva


as de maior destaque são as meningites bacterianas por Haemophilus
influenzae do tipo B, tuberculosa e a meningocócica.

• Reservatório e Fonte de infecção: Homem infectado.


Meningite
• Modo de Transmissão: de pessoa a pessoa, por meio de gotículas e secreções da
nasofaringe.

• Quadro Clínico: febre, dor de cabeça


intensa, náuseas, rigidez de nuca e,
algumas vezes, petéquias.

• Diagnóstico: exames laboratoriais


e clínicos
Meningite
Vacina:

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