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Definição: A febre amarela é uma infecção viral transmitida por por uma espécie
particular de mosquito.
• Sinais e sintomas
Os casos leves causam:
febre
dor de cabeça,
náuseas e vômitos
Os casos graves podem causar:
Doenças cardíacas, hepáticas e renais fatais.
• Formas de transmissão
O vírus da febre amarela é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores
infectados. A doença não é passada de pessoa a pessoa.
• Profilaxia / Prevenção
A única forma de evitar a febre amarela é a vacinação.
• Vacina utilizada
A vacina febre amarela (atenuada) é uma vacina de vírus vivo atenuado, obtida
por atenuação da sub cepa 17DD do vírus da febre amarela, cultivado em ovos de
galinha embrionados livres de germes patogênicos.
• Via de administração
Subcutânea. Próximo ao deltóide
• Dosagem
A dose corresponde a 0,5 mL.
• Faixas etárias
A vacina é indicada para:
• Crianças, ao completarem 9 meses de vida, devem tomar 1 (uma) dose;
• Crianças, ao completarem 4 anos de idade, devem tomar a dose de reforço;
• Pessoas de 5 a 59 anos de idade, não vacinadas ou sem comprovante de
vacinação, devem tomar 1 (uma) dose;
Pessoas que receberam apenas 1 (uma) dose da vacina antes de completarem 5
anos de idade devem tomar 1 (uma) dose de reforço;
• Efeitos colaterais
Dores de cabeça, dores musculares e febre e em casos mais raros, a criança pode
apresentar hipersensibilidade e doença pelo vírus da vacina.
• Bibliografias
https://www.saude.mg.gov.br/febreamarela
https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/files/ssaude/pdf/vigilancia037.pdf
https://www.bio.fiocruz.br/
https://bvsms.saude.gov.br/febre-amarela/
Tétano
Definição: É uma doença infecciosa grave, não contagiosa, causada por uma toxina
produzida por uma bactéria.
• Sinais e sintomas
- A toxina produzida pela bactéria ataca, principalmente, o sistema nervoso central,
provocando:
• Formas de transmissão
Essa bactéria é encontrada nas fezes de animais e de seres humanos, na terra, nas
plantas, em objetos e pode contaminar as pessoas que tenham lesões na pele
(feridas, arranhaduras, cortes, mordidas de animais etc.), pelas quais o
microrganismo possa penetrar, provocando o tétano acidental.
• Profilaxia / Prevenção
– manter o esquema de vacinação em dia.
– limpar cuidadosamente com água e sabão todos os ferimentos para evitar a
penetração da bactéria;
– não são apenas pregos e cercas enferrujadas que podem provocar a doença. A
bactéria do tétano pode ser encontrada nos mais diversos ambientes.
• Vacina utilizada
dTpa, também conhecida como tríplice bacteriana, que protege contra o tétano,
difteria e coqueluche;
dT, também chamada de dupla adulto, que protege contra a difteria e o tétano.
• Via de administração
via IM. Em adultos e crianças acima de 2 anos, na região do deltóide; em crianças
até 2 anos, na região ântero-lateral superior da coxa.
• Dosagem
0,5 ml
• Faixas etárias
1ª dose: 2 meses de idade;
2ª dose: 4 meses de idade;
3ª dose: 6 meses de idade;
1º Reforço: entre 15 e 18 meses;
2º Reforço: entre 4 e 5 anos;
3º Reforço: entre 9 e 10 anos.
Após o último reforço, é indicado que o reforço dessa vacina seja feito a cada 10
anos.
• Efeitos colaterais
Os efeitos colaterais mais comuns que podem ser causados pela vacina antitetânica
são considerados efeitos locais, como por exemplo dor e vermelhidão no local da
injeção. É comum que após a administração da vacina, a pessoa sinta o braço
pesado ou dolorido, no entanto esses efeitos passam ao longo do dia.
• Bibliografias
https://bvsms.saude.gov.br/tetano/
https://www.tuasaude.com/vacina-do-tetano/
Poliomielite;
• Sinais e sintomas
Os sintomas mais frequentes são febre, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e no
corpo, vômitos, diarreia, constipação (prisão de ventre), espasmos, rigidez na nuca
e até mesmo meningite. Nas formas mais graves instala-se a flacidez muscular, que
afeta, em regra, um dos membros inferiores.
• Formas de transmissão
A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (mais
frequentemente), por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes
ou portadores, ou pela via oral-oral, por meio de gotículas de secreções da
orofaringe (ao falar, tossir ou espirrar).
• Profilaxia / Prevenção
A vacinação é a única forma de prevenção da poliomielite. Todas as crianças
menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas conforme esquema de
vacinação de rotina e na campanha nacional anual.
• Vacina utilizada
Vacina Inativada Poliomielite (VIP)
Vacina contra poliomielite (VOP)
• Via de administração
Vip: IM na área do deltoide
VOLVO (gotinhas)
• Dosagem
0,1 mL
• Faixas etárias
A imunização contra a poliomielite deve ser iniciada a partir dos 2 meses de vida,
com mais duas doses aos 4 e 6 meses, além dos reforços entre 15 e 18 meses e
aos 5 anos de idade.
VIP – Na rotina de vacinação infantil: aos 2, 4 e 6 meses, com reforços entre 15 e
18 meses e entre 4 e 5 anos de idade.
• Efeitos colaterais
VIP- Pode ocorrer eritema (vermelhidão), endurecimento e dor no local da
aplicação; febre moderada raramente.
VOP- em geral, a vacina oral contra a poliomielite é bem tolerada e raramente está
relacionada a evento adverso, mas por conter o vírus vivo, este evento pode vir a se
manifestar.
• Bibliografias
https://bvsms.saude.gov.br/poliomielite-paralisia-infantil/
https://www.hermespardini.com.br/blog/?p=746
https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacinas-poliomielite/
Diarreia por rotavírus
Definição: Rotavírus é uma infecção que causa gastroenterite aguda. A infecção por
Rotavírus pode ocorrer em qualquer idade, a estimativa é que até os cinco anos
todas as crianças terão pelo menos um episódio de infecção e que uma em cada
300 infectadas pode morrer em consequência das complicações. Nos adultos, a
infecção costuma ser mais benigna.
• Sinais e sintomas
Em alguns casos, a infecção pode ser assintomática. Quando os sintomas
aparecem, os mais importantes são:
• Formas de transmissão
O Rotavírus é transmitido por via fecal-oral, pelo contato direto entre as pessoas,
por utensílios, brinquedos, água e alimentos contaminados.
• Profilaxia / Prevenção
-Lave as mãos cuidadosamente e com frequência, especialmente depois de usar o
banheiro e de trocar as fraldas das crianças, antes das refeições e quando for
preparar os alimentos;
-Lave bem e deixe mergulhados em solução desinfetante frutas e legumes que vão
ser ingeridos crus;
• Vacina utilizada
• Via de administração
• Dosagem
• Faixas etárias
• Efeitos colaterais
• Bibliografias
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/infeccao-por-rotavirus/
Caxumba
Definição:
A caxumba é uma infecção viral aguda e contagiosa. Pode atingir qualquer tecido
glandular e nervoso do corpo humano, mas é mais comum afetar as glândulas
parótidas, que produzem a saliva, ou as submandibulares e sublinguais, próximas
ao ouvido.
• Sinais e sintomas
● Inchaço e dor nas glândulas salivares, podendo ser em ambos os lados ou
em apenas um deles.
● Febre.
● Dor de cabeça.
● Fadiga e fraqueza.
● Perda de apetite.
● Dor ao mastigar e engolir
• Formas de transmissão
A transmissão ocorre por via aérea, por meio da disseminação de gotículas, ou por
contato direto com saliva de pessoas infectadas. Já a transmissão indireta é menos
frequente, mas pode ocorrer pelo contato com objetos e/ou utensílios contaminados
com secreção do nariz e/ou boca.
• Profilaxia / Prevenção
A vacinação é a única maneira de prevenir a caxumba.
• Vacina utilizada
Triplice viral
• Via de administração
Subcutânea
• Dosagem
0,5 ml
• Faixas etárias
Na rotina do Programa Nacional de Imunizações para a vacinação infantil, a
primeira dose desta vacina é aplicada aos 12 meses de idade; e aos 15 meses.
Também podem se vacinar gratuitamente indivíduos até 29 anos (duas doses, com
intervalo mínimo de 30 dias) e indivíduos entre 30 e 59 anos (uma dose).
• Efeitos colaterais
● As reações locais acometem menos de 0,1% dos vacinados e incluem:
ardência, vermelhidão, dor e formação de nódulo.
● Febre alta (maior que 39,5⁰C), que surge de cinco a 12 dias após a
vacinação, com um a cinco dias de duração, pode ocorrer em 5% a 15% dos
vacinados. Algumas crianças podem apresentar convulsão febril, sem
consequências graves.
● Dor articular ou artrite surge em 25% das mulheres após a puberdade, de um
a 21 dias depois da vacinação. Essa reação é transitória, benigna e não
contraindica outras doses da vacina.
● A anafilaxia é muito rara e ocorre quase sempre nos primeiros 30 minutos
depois de administrada a vacina. Nesse caso, contraindicam-se doses
subsequentes.
• Bibliografias
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/caxumba#:~:text=A%20caxumba
%20%C3%A9%20uma%20infec%C3%A7%C3%A3o,e%20sublinguais%2C%20pr%C3%B3
ximas%20ao%20ouvido.
https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacina-triplice-viral-sarampo-caxumba
-e-rubeola-scr