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Trabalho

De
Microbiologia

Itaituba-PA
Centro De Estudos Superior De Itaituba
Faculdade De Itaituba-FAI
Estéticas e Cosmética IV
Docente: Nelcilene
Discentes: Alice Rayanne N. Sena
Luana Crisler Ribeiro Batista
Valéria Ferreira de Sousa

MICROBIOLOGIA

Características do vírus da Herpes Oral e Genital


Quase 70% das pessoas no mundo com menos de 50 anos idade têm o
herpes-vírus simples tipo 1, principal causador de herpes oral, segundo
estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Já o herpes-vírus
simples tipo 2, da mesma família e principal causador de herpes genital, afeta
aproximadamente 8% da população entre 15 e 49 anos de idade. A principal
diferença entre esses dois tipos de herpes é o local de manifestação no corpo.
Ou seja, em ambos os casos, podem ocorrer dores, manchas vermelhas na
pele e pequenas bolhas que se rompem e cicatrizam com uma crosta
(casquinha). No herpes oral, porém, essas manifestações se concentram na
região da boca e dos lábios, enquanto que no herpes genital o foco são os
órgãos genitais da mulher e do homem.
Como me prevenir contra o herpes-vírus?
Apesar de o herpes simples tipo 1 (HSV-1) causar, na maioria das vezes, o
herpes oral, e o herpes simples tipo 2 (HSV-2), o herpes genital, pode
acontecer também o contrário em alguns casos. Isso se dá, principalmente,
pela prática do sexo oral. Os vírus causadores do herpes são altamente
transmissíveis e a doença pode ocorrer em qualquer idade. Além do contato
direto com a pele ou a mucosa de uma pessoa infectada, o contágio pode se
dar através de outros tipos de contato indireto com pessoas ou objetos
contaminados, embora esse meio de transmissão seja raro, podem ajudar na
prevenção as seguintes estratégias:

 Usar preservativo em todas as relações sexuais.


 Abster-se do sexo (oral, vaginal e anal) quando houver sinais da doença.
 Não beijar a boca de quem tiver sinais da doença.
Embora o vírus tenha uma sobrevida muito curta quando em contato com o ar
em temperatura ambiente, é recomendável evitar compartilhar com pessoas
que apresentem lesões de herpes pertences de uso pessoal ou íntimo; ou
objetos que possam estar contaminados, como copos, talheres, escova de
dente, batons, protetores labiais e toalhas. Mulheres grávidas merecem
atenção especial, pois os herpes-vírus podem ser transmitidos para o bebê
durante o parto, podendo causar na criança problemas neurológicos, como
deficiência intelectual e convulsões. Nas gestantes com sinais de herpes
genital próximo ao período do parto, o médico pode recomendar uso de
medicamentos antivirais e, em alguns casos, parto cesariana para evitar a
infecção do bebê.
Como o herpes oral e o genital se manifestam?
O tempo de duração dos sintomas causados pelos herpes oral e genital é de
cinco a dez dias, em média, mas nem todo mundo que tem o vírus apresenta
sinais da doença. Os herpes do tipo oral e genital não têm cura. A reativação
de seus sintomas pode ocorrer então ao longo da vida sem uma causa
aparente, mas também devido a exposição intensa ao sol, cansaço físico ou
mental, estresse, febre ou outras infecções que diminuam a resistência do
organismo.
No caso do herpes genital, como ocorre uma quebra da integridade da pele da
pessoa infectada, acredita-se que diante de uma relação sexual sem proteção
essas pessoas tenham um risco cerca de três vezes maior de contrair outras
infecções, como o HIV, quando comparadas a pessoas que não têm lesões por
herpes.
Como tratar o Herpes?
O tratamento é feito através de medicações que atuam contra a multiplicação
do vírus. Os cuidados médicos podem ser contra a lesão ativa, que geralmente
dura poucos dias, ou preventivo, que é usado por um tempo mais prolongado
(alguns meses) para evitar o aparecimento das feridas recorrentes. O
tratamento preventivo do herpes costuma ser utilizado quando o incômodo
provocado pela doença se torna constante. Ou seja, quando o paciente tem
mais de dois ou três episódios por ano e as lesões causam muita dor,
incômodo para urinar e dificuldade ou constrangimento para ter relações
sexuais. O diagnóstico do herpes é clínico com base nos sintomas e nas lesões
apresentadas pelo paciente. Existe um exame de sangue específico que ajuda
a identificar se a pessoa já teve contato com o herpes-vírus, mas, sozinho, ele
não é suficiente para definir a presença da doença. Em casos raros, pode ser
feita também uma biópsia para conhecer melhor a lesão.

Herpes Oral Herpes Genital


Características do Vírus Catapora - Varicela Zoster
A Catapora (varicela) é uma doença infecciosa, altamente contagiosa, mas
geralmente benigna, causada pelo vírus Varicela-Zoster, que se manifesta
com maior frequência em crianças e com incidência no fim do inverno e início
da primavera.
A principal característica clínica é o polimorfismo das lesões cutâneas (na
pele) que se apresentam nas diversas formas evolutivas (máculas, pápulas,
vesículas, pústulas e crostas), acompanhadas de prurido (coceira). Em
crianças, geralmente é benigna e autolimitada. Em adolescentes e adultos,
em geral, o quadro clínico é mais exuberante.

Sinonímia
Varicela: catapora.

Agente etiológico.

Vírus RNA. Vírus Varicella-zoster (VVZ), família Herpetoviridae

Reservatório
O ser humano.

Como a Catapora (Varicela) é transmitida?


A catapora é facilmente transmitida para outras pessoas. O contágio acontece
por meio do contato com o líquido da bolha ou pela tosse, espirro, saliva ou
por objetos contaminados pelo vírus, ou seja, contato direto ou de secreções
respiratórias. Indiretamente, é transmitida por meio de objetos contaminados
com secreções de vesículas e membranas mucosas de pacientes
infectados. Raramente, a catapora (varicela) é transmitida por meio de
contato com lesões de pele. O período de incubação do vírus Varicela,
causador da Catapora, é de 4 a 16 dias. A transmissão se dá entre 1 a 2 dias
antes do aparecimento das lesões de pele e até 6 dias depois, quando todas
as lesões estiverem na fase de crostas.

Quais são os sintomas da Catapora (Varicela)?


Os sintomas da catapora, em geral, começam entre 10 e 21 dias após o
contágio da doença. Os principais sinais e sintomas da doença são:

 manchas vermelhas e bolhas no corpo;


 mal estar;
 cansaço;
 dor de cabeça;
 perda de apetite;
 febre baixa.
As bolhas surgem inicialmente na face, no tronco ou no couro cabeludo, se
espalham e se transformam em pequenas vesículas cheias de um líquido
claro. Em poucos dias o líquido escurece e as bolhas começam a secar e
cicatrizam. Este processo causa muita coceira, que pode infeccionar as
lesões devido a bactérias das unhas ou de objetos utilizados para coçar.

Como é feito o diagnóstico da Catapora (Varicela)?

O diagnóstico da catapora (varicela) não é feito por meio de exames


laboratoriais para confirmação ou descarte dos casos de varicela, exceto
quando é necessário fazer o diagnóstico diferencial nas situações mais
graves.

Como é feito o tratamento da Varicela Catapora?

No tratamento da catapora, em geral, são utilizados analgésicos e


antitérmicos para aliviar a dor de cabeça e baixar a febre, e anti-histamínicos
(antialérgicos) para aliviar a coceira. Os cuidados de higiene são muito
importantes e devem ser feitos apenas com água e sabão. Para diminuir a
coceira, o ideal é fazer compressa de água fria. As vesículas não devem ser
coçadas e as crostas não devem ser retiradas. Para evitar que isso aconteça,
as unhas devem ser bem cortadas. A medicação a ser ministrada deve ser
orientada por profissionais de saúde, pois o uso de analgésicos e antitérmicos
à base de ácido acetilsalecílico é contraindicado e pode provocar problemas
graves.

O tratamento específico da catapora (varicela) é realizado por meio da


administração do antiviral aciclovir, que é indicado para pessoas com risco de
agravamento. Quando administrado por via endovenosa, nas primeiras 24
horas após o início dos sintomas, tem demonstrado redução de
morbimortalidade em pacientes com comprometimento imunológico.

Como prevenir a Catapora (Varicela)?

As principais medidas de prevenção e controle da catapora (varicela) são:

 Vacinação.
 Lavar as mãos após tocar nas lesões.
 Isolamento: crianças com varicela não complicada só devem retornar
à escola após todas as lesões terem evoluído para crostas. Crianças
imunodeprimidas ou que apresentam curso clínico prolongado só
deverão retornar às atividades após o término da erupção vesicular.
 Pacientes internados: isolamento de contato e respiratório até a fase
de crosta.
 Desinfecção: concorrente dos objetos contaminados com secreções
nasofaríngeas.
 Imunoprofilaxia em surtos de ambiente hospitalar.

Características do Vírus da Varíola


A varíola é uma doença infecciosa que é considerada como erradicada pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) desde os anos 80, após a realização de
uma campanha de vacinação maciça, que envolveu o mundo inteiro.
No entanto, devido à gravidade da doença, é recomendado que o
conhecimento acerca dos sintomas, das causas e do tratamento da varíola seja
disseminado ao máximo para evitar novos casos. A OMS considera
a varíola uma das doenças mais devastadoras de toda a história e o
diagnóstico rápido dessa condição aumenta as chances de sobrevivência do
paciente.
O vírus da varíola é o Orthopoxvirus variolae e essa é uma doença com
capacidade de levar o paciente a óbito. Caso isso não aconteça, o paciente
pode ficar cego e ter as marcas e bolhas características da varíola por todo o
corpo.
Foram essas marcas que fizeram a varíola também ser chamada de “bexiga” e
existem dois tipos de varíola, sendo que um causa menos sintomas e no outro
esses sinais são mais severos.
A transmissão da varíola acontece por meio do contato com o vírus (um dos
mais conhecidos e é visível no microscópio eletrônico), seja por meio do
contato com pessoas infectadas, com objetos que possuem o vírus ou com
objetos que pertenceram a uma pessoa com varíola. O vírus pode sobreviver
por até 24 horas em objetos que tiveram contato com uma pessoa infectada.

Quais são os sintomas da varíola?


No geral, os sintomas iniciais da varíola são bastante similares ao de uma gripe
e incluem, por exemplo, febre, dor de cabeça, mal-estar e dores musculares.
Depois, o vírus se espalha pelo corpo por meio do sistema linfático e surgem
manchas avermelhadas por toda parte. Essas manchas evoluem para pústulas
e bolhas repletas de líquido por todo o corpo, inclusive em locais como a
mucosa nasal e a mucosa da boca.

Como é o tratamento da varíola?


A varíola não tem cura e os tratamentos existentes somente aliviam os
sintomas da doença, sem a possibilidade de matar o vírus e impedir, por
exemplo, o surgimento das pústulas características.
A melhor forma de prevenir a doença é por meio da vacinação. Mas, como
essa é uma condição considerada erradicada, a vacina contra a varíola não faz
parte do calendário regular de vacinação.
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