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21/05/2023

Conceito e Classificações
PRIMÁRIAS
CLÍNICA MÉDICA DE GRANDES ANIMAIS
Motoras

Fermentativas

Indigestões em Ruminantes • Grupo de doenças caracterizadas por


disfunção reticuloruminal

Profª. Lais Gouveia Caymmi • Doenças digestivas não infecciosas

• Distúrbios sistêmicos severos


SECUNDÁRIAS
MELHOR para você
E M P R E S A D E O R G Â N I C O S
2

Indigestões motoras Revisão anatomofisiológica dos pré-estômagos


Distúrbios da função motora ou de parede do reticulo e rúmen

 Reticulo peritonite traumática


 Timpanismo
 Rumenites /reticulites
 Paraqueratose rumenal
 Indigestão vagal – Sindrome de Houflund
 Obstrução do cárdia ou do orifício retículo omasal
 Hérnia diafragmática

MELHOR para você MELHOR para você


E M P R E S A D E O R G Â N I C O S 3 E M P R E S A D E O R G Â N I C O S 4

Revisão anatomofisiológica dos pré-estômagos Revisão anatomofisiológica dos pré-estômagos


CICLO PRIMÁRIO
• Garante a mistura do alimento e o acesso permanente dos mo ao substrato • Mistura
alimentar
Ciclo secundário
• Promove a progressão da ingesta Ciclo Primário
ou eructação

• Favorece a absorção de substâncias Padrões de


contrações
• Possibilita a ruminação e eructação
Fechamento da
Ruminação goteira
• Importância do nervo vago
esofágica
MELHOR para você MELHOR para você
E M P R E S A D E O R G Â N I C O S
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Fisiologia da motilidade dos pré-estômagos Revisão anatomofisiológica dos pré-estômagos


CICLO SECUNDÁRIO RUMINAÇÃO
• Eructação

MELHOR para você MELHOR para você


E M P R E S A D E O R G Â N I C O S
7 E M P R E S A D E O R G Â N I C O S
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Revisão anatomofisiológica dos pré-estômagos Revisão anatomofisiológica dos pré-estômagos


FECHAMENTO DA GOTEIRA ESOFÁGICA

MELHOR para você MELHOR para você


E M P R E S A D E O R G Â N I C O S 9 E M P R E S A D E O R G Â N I C O S 10

Síndrome Timpânica Síndrome Timpânica


Sinais clínicos - Desconforto respiratório
• Inspeção - Salivação
- Gasoso: Distensão abdominal esquerda (dorsal)
Gasoso Espumoso
- Espumoso: Distensão abdominal esquerda e ventral
• Gás “livre” direita (pêra-maçã)
• Gás “aprisionado” - espuma
• Comprometimento da eructação
• Dieta (leguminosas/ grãos)
• Obstrução física (extra e
• Distúrbios motores
intramurais)

• Acidose – estase ruminal

• Distúrbios motores
Multifatorial
MELHOR para você
E M P R E S A D E O R G Â N I C O S
MELHOR para você
E M P R E S A D E O R G Â N I C O S
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Síndrome Timpânica Síndrome Timpânica


Sinais clínicos Trifolium spp.
• Percussão
- Gasoso: Som metálico
- Espumoso: Som submaciço
• Auscultação
- Aumento da FC e FR
- Distúrbios na motilidade
(frequência e intensidade)

• Impossibilidade de progressão da sonda


• Ausência/baixa resposta à sondagem
• Alterações do pH
• Óbitos MELHOR para você MELHOR para você Dalto et al., 2009
E M P R E S A D E O R G Â N I C O S
13 E M P R E S A D E O R G Â N I C O S
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Síndrome Timpânica Síndrome Timpânica


Tratamento Tratamento
• Avaliação clínica: determinação da etiologia e • Avaliação clínica: determinação da etiologia e
correção correção
• Desfazer obstrução: conservador/cirúrgico • Desfazer obstrução: conservador/cirúrgico
• Retirada do gás: sonda, ruminotomia, trocáter • Retirada do gás: sonda, ruminotomia, trocáter
Timpanismo espumoso: uso de substâncias Timpanismo espumoso: uso de substâncias
antiespumantes: óleo mineral e vegetal, antiespumantes: óleo mineral e vegetal,
sulfossucinato sódico de dioctila, acetobutilato sulfossucinato sódico de dioctila, acetobutilato
• Terapia sintomática • Terapia sintomática

• Dietas equilibradas – Fibra efetiva • Dietas equilibradas – Fibra efetiva


• Ionóforos • Ionóforos

MELHOR para você MELHOR para você


E M P R E S A D E O R G Â N I C O S E M P R E S A D E O R G Â N I C O S

Síndrome Timpânica Síndrome Timpânica


Tratamento Tratamento
• Avaliação clínica: determinação da etiologia e • Avaliação clínica: determinação da etiologia e correção
correção • Desfazer obstrução: conservador/cirúrgico
• Desfazer obstrução: conservador/cirúrgico • Retirada do gás: sonda, ruminotomia, trocáter
• Retirada do gás: sonda, ruminotomia, trocáter • Timpanismo espumoso: uso de substâncias antiespumantes:
Timpanismo espumoso: uso de substâncias óleo mineral e vegetal, sulfossucinato sódico de dioctila,
antiespumantes: óleo mineral e vegetal, acetobutilato
sulfossucinato sódico de dioctila, acetobutilato • Terapia sintomática
• Terapia sintomática

• Dietas equilibradas – Fibra efetiva • Dietas equilibradas – Fibra efetiva

• Ionóforos • Ionóforos

MELHOR para você MELHOR para você


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Indigestão vagal ou Síndrome de Hoflund Indigestão vagal

• Hoflund - estimulações e
lesões

• Síndromes relacionadas a
distúrbios de motilidade por
lesões de nervosas

MELHOR para você MELHOR para você


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Indigestão vagal Indigestão vagal


• SNA
• Parassimpático
• Amplamente distribuído

MELHOR para você MELHOR para você


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Fisiologia da motilidade dos pré-estômagos Indigestão Vagal


Síndrome de
Lesão Vagal Aderências
Hoflund
Etiologia de 72 casos de paralisia vagal
RPT localizada sem abscesso 31
• Relacionado
principalmente ao tronco RPT localizada com abscesso 21 Inflamações/
Hérnia diafragmática 9
ventral do nervo vago neoplasias
Hepatite 4
Leucose 3 que afetam o
Abscessos esofágico 1 nervo vago
Causa incerta 1

• Ulcera de abomaso, Peritonite difusa,


MELHOR para você MELHOR
papilomas, diversaspara você
neoplasias.
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Indigestão Vagal Indigestão Vagal


• Incomum em pequenos ruminantes (Soares et al., 2017) • Pontos de comprometimento do fluxo da ingesta

• Predisposição genética em mini-gado (Rizzo et al., 2015) 1. Estenose funcional anterior/ Falha
no transporte omasal
• Motilidade aumentada
• Histórico de pós parto ou deslocamentos de abomaso a direita • Atonia de Reticulo e Rumen
2
1
• Distúrbios na progressão do alimento secundários à
alterações motoras resultantes de distúrbios nervosos 2. Estenose funcional posterior/
Falha no transporte abomasal
• Permanente com atonia ou
• Sinais variáveis com o local da lesão motilidade normal
• Reicidivante (incompleta do piloro)

MELHOR para você MELHOR para você


E M P R E S A D E O R G Â N I C O S
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Indigestão Vagal Indigestão Vagal


1. Estenose funcional anterior/ Falha no transporte omasal 1. Estenose funcional anterior/ Falha no transporte omasal
2. Estenose funcional posterior/ Falha no transporte abomasal 2. Estenose funcional posterior/ Falha no transporte abomasal

2 • Curso crônico – progressão lenta 2 • Atitude apática;


1 • Distensão abdominal gradual/reicidivante; 1
• Desidratação moderada a grave;
• Hiporexia/anorexia; • Bradicardia;
• Redução da quantidade de fezes; • Temperatura variável;
• Emagrecimento progressivo e fraqueza; • Dilatação abdominal;
• Histórico de outras enfermidades;
MELHOR para você MELHOR para você
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Desidratação 8%

Indigestão Vagal 56 bpm


Temperatura 38,5°C
Motilidade ruminal 5:3’
Movimentos superficiais
Estratificação irregular
Repleção Ruminal
1. Estenose funcional anterior/ Falha no transporte omasal Conteúdo espumoso
• Queixa: Dilatação abdominal
• Contorno abdominal característico (pêra-maçã);

• Frequentemente hipermotilidade;
1
• Perda da estratificação ruminal;

• Conteúdo ruminal espumoso

• Pode haver atonia com timpanismo


gasoso;
MELHOR para você
29
MELHOR para você
Pós sondagem 30
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Indigestão Vagal

MELHOR para você MELHOR para você


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• Parassimpatolítico

• 30mg de sulfato de atropina

• 15 minutos

• Aumento de 16% da frequência


cardíaca

• Comprometimento Vagal

MELHOR para você MELHOR para você


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MELHOR para você MELHOR para você


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Animais podem apresentar também sinais


relacionados a RPT

MELHOR para você MELHOR para você


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Indigestão Vagal

1. Estenose funcional posterior/ Falha no transporte


abomasal
• Timpanismo gasoso recidivante

2 • Poucas alterações de contorno abdominal

• Poucos achados na palpação retal

• Fezes escassas e mal digeridas

• *Histórico de gestação avançada


MELHOR para você MELHOR para você
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MELHOR para você MELHOR para você


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MELHOR para você MELHOR para você


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• Tratamento conservativo

MELHOR para você


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Gestação avançada 54

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Diagnóstico
Histórico Exames laboratoriais

Sinais Clínicos Ultrassonografia

Exames
complementares Teste da atropina

Laparotomia/rumenotomia
exploratória
MELHOR para você MELHOR para você
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Tratamento Indigestões Fermentativas


• Variável com etiologia e gravidade das lesões TIPO DE ALIMENTO CONSEQUÊNCIAS NO RÚMEN

• Prognóstico ruim
Mal conservados (mofados, em putrefação) Putrefação do conteúdo

Conservativo Cirúrgico Rico em fibra bruta e pobre em açucares Insuficiência bioquímica simples

• Sondagem orogástrica • Rumenostomia Uso inadequada de uréia Alcalose/ Intoxicação


• Silicone
• Anti-inflamatórios Inadaptação à dieta, falhas no manejo alimentar. Indigestão simples
• Antibióticos
Excesso de concentrado; Baixa fibra efetiva; Manejo
Acidose: Latente, aguda
alimentar incorreto.
MELHOR para você MELHOR para você
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Caso clínico Acidose ruminal


• Três caprinos (2 fêmeas e 1 macho) foram encaminhados para o CDP com queixa de anorexia e apatia
intensa.
• Durante a anamnese o proprietário informou que os animais comeram as sobras dos pães da padaria onde Acidose Ruminal Acidose Ruminal
trabalha (aproximadamente 5 pães/animal), e algumas horas após a ingestão começaram a apresentar os
sinais relatados.
Aguda/Lática Subclínica/Crônica/SARA
• No exame físico os animais exibiam depressão,
desidratação (10%), mucosas avermelhadas, atonia • pH < 5 • pH 5 – 5,5
Ruminal, aumento da fase liquida no rumen, fezes
Pastosas e um dos animais exibia cegueira. • Sinais clínicos • Sinais clínicos inespecíficos
• O hemograma indicou hemoconcentração
Intensa
• Doença de indivíduo • Doença de rebanho
• A avaliação do liquido ruminal revelou odor ácido,
coloração amarelada e aspecto leitoso, pH entre 4,5
e 5, sem redução no teste do azul de metileno e • Acidental • Manejo nutricional incorreto
Infusórios grandes, pequenos e médios mortos.
• Sem adaptação microbiana • Com adaptação microbiana
1. Explique a Etiopatogenia da enfermidade
2. Explique porque um dos animais apresentava cegueira
3. Comente sobre os achados do exame de liquidoMELHOR
ruminal para você MELHOR para você
61 62
4. Qual seria sua conduta terapêutica ? E M P R E S A D E O R G Â N I C O S E M P R E S A D E O R G Â N I C O S

Acidose Ruminal Lática - Patogenia Acidose Ruminal Lática –Sinais Clínicos e Consequências

AGV’s
bactérias
6,5 celulolíticas 5,0
protozoários

S. bovis Lactobacillus spp

6,0
Ácido
lático
Aumento da
osmolaridade

MELHOR para você MELHOR para você


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Acidose Ruminal Lática –Sinais Clínicos e Consequências Acidose Ruminal Lática –Sinais Clínicos e Consequências

MELHOR para você MELHOR para você


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Acidose Ruminal Lática –Sinais Clínicos e Consequências Acidose Ruminal Lática –Sinais Clínicos e Consequências

MELHOR para você MELHOR para você


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Caso clínico Acidose Ruminal Lática – Diagnóstico


• Três caprinos (2 fêmeas e 1 macho) foram encaminhados para o CDP com queixa de anorexia e apatia
intensa.
• Durante a anamnese o proprietário informou que os animais comeram as sobras dos pães da padaria onde • Análise de suco ruminal
trabalha (aproximadamente 5 pães/animal), e algumas horas após a ingestão começaram a apresentar os
Coloração – cinza-leitoso
sinais relatados.
• No exame físico os animais exibiam depressão, Consistência - Aquoso
desidratação (10%), mucosas avermelhadas, atonia Odor ácido
Ruminal, aumento da fase liquida no rumen, fezes Tempo de sedimentação e flutuação
Pastosas e um dos animais exibia cegueira. pH – variável/contaminação salivar
• O hemograma indicou hemoconcentração
Intensa Atividade redutiva bacteriana – Teste
• A avaliação do liquido ruminal revelou odor ácido, do azul de metileno
coloração amarelada e aspecto leitoso, pH entre 4,5 Avaliação de protozoários
e 5, sem redução no teste do azul de metileno e Predomínio de gram+
Infusórios grandes, pequenos e médios mortos.

1. Explique a Etiopatogenia da enfermidade


2. Explique porque um dos animais apresentava cegueira
3. Comente sobre os achados do exame de liquidoMELHOR
ruminal para você MELHOR para você
4. Qual seria sua conduta terapêutica ? E M P R E S A D E O R G Â N I C O S 69 E M P R E S A D E O R G Â N I C O S 70

Acidose Ruminal Lática – Diagnóstico Acidose Ruminal Lática – Diagnóstico

• Análise de suco ruminal • Análise de suco ruminal


Coloração – cinza-leitoso Coloração – cinza-leitoso
Consistência - Aquoso Consistência - Aquoso
Odor ácido Odor ácido
Tempo de sedimentação e flutuação Tempo de sedimentação e flutuação
pH – variável/contaminação salivar pH – variável/contaminação salivar
Atividade redutiva bacteriana – Teste Atividade redutiva bacteriana – Teste
do azul de metileno do azul de metileno
Avaliação de protozoários Avaliação de protozoários
Predomínio de gram+ Predomínio de gram+

MELHOR para você MELHOR para você


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Acidose Ruminal Lática – Diagnóstico Acidose Ruminal Lática – Diagnóstico


• Análise de suco ruminal • Hemograma
Coloração – cinza-leitoso • Desidratação - Hemoconcentração (hematócrito 50 a 60%)
Consistência - Aquoso • Desvio a esquerda degenerativo
Odor ácido
Tempo de sedimentação e flutuação • Bioquímico
pH – variável/contaminação salivar • Elevação do lactato
Atividade redutiva bacteriana – Teste • Enzimas hepáticas
do azul de metileno
Avaliação de protozoários • Urinálise
Predomínio de gram+ • Redução do volume
• Aumento da gravidade específica
• Acidúria – pH 5,0

MELHOR para você MELHOR para você


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Caso clínico Acidose Ruminal Lática –Tratamento


• Três caprinos (2 fêmeas e 1 macho) foram encaminhados para o CDP com queixa de anorexia e apatia
intensa. Ruminotomia
• Durante a anamnese o proprietário informou que os animais comeram as sobras dos pães da padaria onde
trabalha (aproximadamente 5 pães/animal), e algumas horas após a ingestão começaram a apresentar os Lavagem repetida do rúmen*
sinais relatados.
• No exame físico os animais exibiam depressão, Solução de Mg(OH)2 no rúmen
desidratação (10%), mucosas avermelhadas, atonia
Ruminal, aumento da fase liquida no rumen, fezes Correção hidroeletrolítica e acido-base
Pastosas e um dos animais exibia cegueira.
• O hemograma indicou hemoconcentração Transfaunação
Intensa
• A avaliação do liquido ruminal revelou odor ácido, Fibra de boa qualidade Retorno da
coloração amarelada e aspecto leitoso, pH entre 4,5
motilidade
e 5, sem redução no teste do azul de metileno e  Estimular a mastigação - Saliva
Infusórios grandes, pequenos e médios mortos. Ruminal
Controle da dor
1. Explique a Etiopatogenia da enfermidade
2. Explique porque um dos animais apresentava cegueira Antibiótico; Vit. B1; Protetor de mucosa
3. Comente sobre os achados do exame de liquidoMELHOR
ruminal para você MELHOR para você
4. Qual seria sua conduta terapêutica ? E M P R E S A D E O R G Â N I C O S 75 E M P R E S A D E O R G Â N I C O S 76

Acidose Ruminal Crônica Latente Acidose Ruminal Crônica Latente


• Adaptação da microbiota ruminal
• Redução do
percentual de Gordura
• Produção de AGV’s excede consumo e absorção do leite

• Imunossupressão
• pH variando entre 5,0 e 5,5
abaixo do nível fisiológico
Períodos prolongados

• Acidez moderada – redução da motilidade ruminal

• Doenças secundárias

• Perdas econômicas – Doença de rebanho


MELHOR para você MELHOR para você
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Acidose Ruminal Crônica Latente – Controle e Prevenção Indigestões Fermentativas


• Correção da dieta – Aumento da fibra efetiva TIPO DE ALIMENTO CONSEQUÊNCIAS NO RÚMEN

Mal conservados (mofados, em putrefação) Putrefação do conteúdo


• Adaptação gradual
Excessivamente fibrosos Insuficiência bioquímica simples
• Aditivos – ionóforos
Uso inadequada de uréia Alcalose/ Intoxicação
 Inibição do crescimento de bactérias produtoras de ácido lático
 Bactérias fermentadoras de ácido lático – resistentes
Inadaptação à dieta, falhas no manejo alimentar. Indigestão simples
• Tampões
Excesso de concentrado; Baixa fibra efetiva; Manejo
Acidose: Latente, aguda
alimentar incorreto.
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Alcalose Ruminal Alcalose Ruminal – Sinais clínicos  Hiperexcitabilidade (irritabilidade e


inquietude)

 Tremores musculares e
incoordenação
Excesso pH
 Queda, decúbito persistente e apatia
Amônio
Amônia

 Timpanismo e atonia ruminal

 Sialorreia

Sobrecarrega  Convulsões
Bloqueio do
ciclo de Krebs  pH ruminal alcalino (>8,0): alcalose
Acumulo de Sinais
Neurológicos ruminal e acidose metabólica
amônia MELHORTóxica
para vocêpara MELHOR para você
81 Kitamura, Ortolani
E M P R E Se
A Fontanelli,
D E O R G Â N I2002. 82
tecidos
E M P R E S A D E O R G Â N I C O S C O S

Alcalose Ruminal Alcalose Ruminal - Profilaxia


 Diagnóstico:
• Presuntivo: Histórico e sinais
• Adaptação da microbiota e do
 Tratamento:
clínicos; • Fluidoterapia (20 a 40 rnL /kg de organismo;
• pH ruminal; PV de solução salina fisiológica)
• Níveis adequados (< 0,4/kg);
• Dosagem de amônia: 500 mg/L • Diurese (mg/kg de PV de • Evitar mudanças na dieta;
e 800 uMol/L furosemida/IV)
• Cochos cobertos;
• 4 – 6L de ácido acético 5%

• 20 - 40 L de água fria ou gelada

• Rumenotomia*
MELHOR para você MELHOR para você
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