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UNIVERSIDADE DE VASSOURAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MARICÁ
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINA DE CLÍNICA MÉDICA DE GRANDES ANIMAIS II
EENFERMIDADES DO SISTEMA
DIGESTIVO DOS RUMINANTES
(Parte 2)
COMPACTAÇÃO DE
RÚMEN, OMASO
E ABOMASO
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05/08/2022
ETIOGOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
1. Compactação de rúmen
2. Compactação de omaso e/ou abomaso
ETIOGOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
• Feno de má qualidade, palha, bagaço de cana
• Outras forragens secas com pouca digestibilidade
• Sablose - ingestão excessiva de areia
• Fornecimento inadequado de água
• Períodos de seca
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05/08/2022
ETIOGOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
Obstrução do orifício retículo-omasal ou piloro por corpos estranhos
(pilobenzoário, placenta, saco plástico) ou neoplasias (linfossarcoma)
ETIOGOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
Suprimento insuficiente
de energia e proteína
Prolongamento Microbiota do
da digestão rúmen
Acúmulo de
alimento não- Massa
Tempo de digerido nos pré- compacta de
retenção estômagos e material
abomaso indigerível
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05/08/2022
SINAIS CLÍNICOS
Apatia
Inapetência ou anorexia
Distensão abdominal – formato de pêra ou maçã-pêra
Perda da estratificação ruminal
Presença de estrutura compactada na região topográfica do(s) órgão(s) mediante palpação profunda
Hipomotilidade a atonia ruminal
Hipomotilidade intestinal
Discreto timpanismo
Má condição corporal (perda de peso)
Desidratação
Desconforto abdominal e constipação
Dispneia, taquipneia
Fezes escassas e ressecadas – fibras mal digeridas e revestidas por muco
PATOLOGIA
Órgão(s) dilatado(s)
Conteúdo ressecado
Lesões inflamatórias e necróticas na mucosa do(s) órgão(s)
Intestino com pouco conteúdo
Ruptura peritonite
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05/08/2022
TRATAMENTO
Corrigir a desidratação
Restaurar o equilíbrio ácido básico
Desfazer a compactação:
Agentes emolientes
Catárticos
Casos mais severos Laparorruminotomia
TRATAMENTO
Evacuação do rúmen
TRATAMENTO CONSERVATIVO compactado
Agentes emolientes
Óleo mineral, óleo vegetal e glicerina – 2 a 8 mL/Kg VO
Semente de linhaça cozida (500g de semente cozidas em 5-10L de água)
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05/08/2022
TRATAMENTO Prognóstico
reservado a ruim
TRATAMENTO CIRÚRGICO
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DIAGNÓSTICO
Anamnese
Achados clínico-epidemiológicos
Achados laboratoriais
Laparotomia exploratória – Recurso diagnóstico
Achados de necropsia
Ultrassonografia
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Indigestão vagal
Torção de abomaso Achados laboratoriais:
Reticuloperitonite traumática Fluido ruminal: comprometimento da microbiota, [Cl-]*
Peritonite generalizada Alcalose metabólica com hipocloremia e hipocalemia*
Hidropsias *Principalmente nas compactações de abomaso
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05/08/2022
PROFILAXIA
Água a disposição
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RETICULITES TRAUMÁTICAS
“Síndrome do corpo estranho metálico”
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05/08/2022
ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
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ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
FATORES PREDISPONENTES
FATORES DE NATUREZA ANATÔMICA FATORES DE NATUREZA FISIOLOGICA
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05/08/2022
CORPO ESTRANHO
RETÍCULO RÚMEN
Corrosão
COMPLICAÇÕES
PERFURAÇÃO Pericardite
Hérnia diafragmática
Penetração na
Abscessos hepáticos
parede crânio
ventral Abscessos esplênicos
Indigestão vagal
MUCOSA + MUSCULAR PAREDE + SEROSA
RETICULITE PERITONITE
RECUPERAÇÃO SIMPLES AGUDA DIFUSA
(RETICULO PERITONITE)
AGUDA
CRÔNICA
CIRCUNSCRITA MORTE
CIRCUNSCRITA
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Sequelas comuns
Perfuração
Indigestão Hérnia
vagal diafragmática Morte Pericardite
por ICC crônica
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05/08/2022
Sequelas raras
Perfuração
Abscesso esplênico
Abscesso hepático
Abscesso diafragmático
Pleurisia e pneumonia
Abscesso mediastínico
Endocardite
Artrite
Nefrite
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SINAIS CLÍNICOS
VARIAVEL EM FUNÇÃO DO ESTÁGIO DA ENFERMIDADE
FASE AGUDA
DOR + SINAIS DE PERITONITE GENERALIZADA
Queda na produção de leite
Hiporexia a anorexia
ATITUDE CARACTERÍSTICA
Ruminação diminuída ou ausente
Abdução dos cotovelos
Hipomotilidade a atonia ruminal
Arqueamento do dorso (Cifose)
Febre, FC e FR elevadas, letargia e depressão Retração do abdômen
Mucosas congestas Membros anteriores mais elevados (evita declives)
Fezes escassas e mal digeridas
Sinais de dor abdominal aguda
Animais evitam se locomover (geme ao se locomover ou levantar)
Provas de dor positivas (cernelha, bastão, percussão dolorosa)
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05/08/2022
SINAIS CLÍNICOS
FASE CRÔNICA
Queda na produção
Hiporexia
Temperatura, FC , FR estão normais
Mucosas normocoradas
Perda de peso progressiva
Rúmen com motilidade variada
Ruminação reduzida ou ausente
Tensão abdominal normal ou aumentada
Fezes escassas e mal digeridas
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SINAIS CLÍNICOS
RETICULO PERICARDITE TRAUMÁTICA Acomete o saco pericárdico, secundário
a perfuração por CEM pontiagudos
Cansaço oriundos dos pré-estômagos
FC elevada
Abafamento dos sons cardíacos
Som de líquido a ausculta cardíaca
Roce pericárdico
Estase jugular positiva, pulso jugular positivo
Edema submandibular / barbela
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05/08/2022
PATOLOGIA
Corpo estranho perfurando a parede do retículo e/ou outros órgãos
Trajeto do objeto perfurante (fístulas)
Inflamação supurativa ou fibrinosa do peritônio
Abscessos únicos ou múltiplos
Aderências
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DIAGNÓSTICO
Anamnese
Achados clínico-epidemiológicos
Provas de dor
Detectores de metal
Exames laboratoriais:
Fase inicial: leucograma, PPT e fibrinogênio pode estar normais
Fase crônica: leucocitose por neutrofilia com desvio a esquerda regenerativo, PPT e fibrinogênio elevados
Fluido ruminal: comprometimento da microbiota
Análise do líquido peritoneal e pericárdio - PTN, celularidade alterada, presenças de bactérias (pode está normal
em casos locais)
Laparotomia exploratória
Ultrassonografia*
Necropsia
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05/08/2022
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(ASSIS, 2019)
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05/08/2022
Diagnóstico Ultrassonográfico
Método alternativo à laparotomia exploratória
CAVIDADE ABDOMINAL
Retículo:
Avaliação do padrão, frequência e amplitude das contrações reticulares
Avaliação do contorno reticular
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Diagnóstico Ultrassonográfico
Abscessos entre retículo e parede abdominal, diafragma, baço ou fígado (estruturas com
ecogenicidade variada, delimitadas por cápsula hiperecogênica)
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05/08/2022
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05/08/2022
TRATAMENTO
Conservativo
Animal em baia com inclinação
A eficácia é controversa e
vai depender do quadro
Imã
geral do paciente
Antibióticos (sistêmicos ou intra-peritoneal)
Antiinflamatórios
Transfaunação
Hidratação
Vitaminas do complexo B, cálcio Prognóstico reservado
a desfavorável
eutanásia ou abate
Laparoruminotomia exploratória
Conduta inicial de terapia - Remoção do corpo estranho
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PROFILAXIA
Eliminação de fontes de corpos estranhos
Administração de imãs no ambiente intra-ruminal
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05/08/2022
ÚLCERA DE
ABOMASO
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ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
Caracterizam-se pela presença de lesões na mucosa do órgão:
Pequenas erosões na mucosa (1-20mm de diâmetro);
Lesões extensas (mucosa + muscular + serosa peritonite).
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05/08/2022
ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
Fatores de proteção da mucosa do abomaso
Produção de muco por células do epitélio
Secreção de bicarbonato
Renovação constante do epitélio
Boa vascularização
Motilidade
Síntese de prostaglandinas (PGE aumenta a produção de muco, favorece a microcirculação e
diminui a secreção de ácido clorídrico)
Hiperacidez Afeta a
Fatores
Estresse mucosa Ulceração
nocivos
Infecções abomasal
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ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
Acomete todas as faixas etárias e tipos de criação
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05/08/2022
ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
Fatores predisponentes:
Estresse
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ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
CLASSIFICAÇÕES
Mecanismo de formação:
Pépticas ou Não-pépticas
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05/08/2022
ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
ÚLCERAS PÉPTICAS
Similar às úlceras humanas
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ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
ÚLCERAS PÉPTICAS
Alimentação rica em carboidratos ácido lático ou AGVs dissolução da capa de muco
protetor contato dos ácidos com a mucosa
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05/08/2022
ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
ÚLCERAS NÃO-PÉPTICAS
Diminuição da
integridade da mucosa e
Processos inflamatórios e necróticos dos fatores de proteção
Traumas por corpos estranhos
Infecções: Clostridium perfrigens, tuberculose, micoses, BVD, febre catarral
maligna, verminoses (Haemonchus, Ostertagia)
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ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
ÚLCERA TIPO I
Erosão incompleta da mucosa
Mínima hemorragia intraluminal
ÚLCERA TIPO II
Erosão atingindo vasos sanguíneos da submucosa
Intenso sangramento intraluminal
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05/08/2022
ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
ÚLCERA TIPO IV
Perfuração da parede até a serosa
Derramamento extenso do conteúdo do abomaso na cavidade abdominal
Peritonite difusa
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SINAIS CLÍNICOS
Variáveis de acordo com a intensidade da doença (tipos)
Apatia
Hiporexia a anorexia
Queda na produção de leite
Sinais de dor abdominal
Hipomotilidade ruminal
Mucosas pálidas
Coloração das fezes: leve escurecimento até melena (aspecto de graxa ou borra de café)
Superfície corporal fria, temperatura retal diminuída, taquicardia e taquipneia
Aumento da tensão abdominal
Choque séptico e morte
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05/08/2022
PATOLOGIA
Úlceras na parede do abomaso
Perfuração:
Peritonite localizada ou difusa
Aderências
Fibrina
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DIAGNÓSTICO
Anameses
Achados clínicos-epidemiológicos
Exames laboratoriais:
Hemograma
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05/08/2022
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TRATAMENTO
Antiácidos orais e protetores de mucosa:
Omeprazol - 4mg/Kg VO (SID ou BID)
Carvão ativado
Terapia antimicrobiana
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05/08/2022
PROFILAXIA
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DESLOCAMENTO
DE ABOMASO
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05/08/2022
ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
Paratopia do abomaso
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ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
Pode acometer ruminantes de todas as espécies e idades
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05/08/2022
Hipotonia
Dilatação
Alterações Preenchido
pós-parto por gás
Fatores genéticos
Ações mecânicas
DESLOCAMENTO
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ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
DAD e VÓLVULO ABOMASAL*
EMERGÊNCIA!
OBSTRUÇÃO
PILÓRICA
COMPROMETIMENTO
VASCULAR, LINFÁTICO CHOQUE
E NEUROLÓGICO DA E MORTE
PAREDE ABOMASAL
ACÚMULO DE FLUÍDOS E
HCL NO ABOMASO COM
REFLUXO PARA O RÚMEN
ISQUEMIA RUPTURA
NECROSE
ALCALOSE METABÓLICA
ÍLEO PARALÍTICO
HIPOCLORÊMICA E
INDIGESTÃO VAGAL
HIPOCALÊMICA *principalmente no VA
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05/08/2022
SINAIS CLÍNICOS
A gravidade e duração dos sinais clínicos varia com o tipo de deslocamento!
Apatia
Inapetência a anorexia
Queda na produção de leite
Redução a ausência de fezes
Motilidade do rúmen: frequência e amplitude
Sinais de dor abdominal
Tensão abdominal aumentada
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SINAIS CLÍNICOS
Arqueamento das costelas
Assimetria da parede abdominal (presença de estrutura dilatada caudal a última
costela)
DAE – Ausência ou redução de sons ruminais na ausculta na reg. do costado (dupla
ausculta)
9º ao 12º EIC e região ventral do abdômen:
Ausculta com percussão: som metálico (“ping”)
Ausculta com sucussão: ruído de chapinhar
Palpação retal – só é possível palpar o abomaso em casos graves
Fezes escassas, escuras, mais pastosas
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05/08/2022
SINAIS CLÍNICOS
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PATOLOGIA
Abomaso:
Dilatação/ torção
Hemorragia
Necrose
Aumento de volume e alterações na característica do
líquido peritoneal
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05/08/2022
DIAGNÓSTICO
Anamnese e achados clínico-epidemiológicos
Ultrassonografia, Videolaparoscopia
Exames laboratoriais
Alcalose metabólica, hipocloremia, hipocalemia
Hipocalcemia, hipo ou hiperglicemia Diagnóstico diferencial
Fluido Ruminal: Teor de cloreto Indigestões simples
Laparotomia exploratória Timpanismo ruminal
Pneumoperitôneo
Dilatação/torção de ceco
Obstruções intestinais
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TRATAMENTO
Tratamento conservativo
Deve-se oferecer feno ou forragem de boa qualidade
Pesquisar a existência de doenças concomitantes e tratá-las corretamente
Pró-cinéticos: Metoclopramida (0,1 a 0,5 mg/Kg, SC)
Tratamento de suporte:
Restauração do equílibrio hídrico-eletrolítico e ácido-básico
Cálcio (IV, SC)
Fluido ruminal (VO)
Propilenoglicol (VO)
Vitaminas do complexo B (IV, VO)
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05/08/2022
TRATAMENTO
Tratamento conservativo
“Técnica de rolamento” – DAE
www.actualidadganadera.com
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TRATAMENTO
Tratamento cirúrgico
Laparotomia pelo flanco direito
Fixação do abomaso
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05/08/2022
PROFILAXIA
Corrigir o problema nutricional, principalmente no período do periparto
Fornecer quantidade adequada de carboidratos e forragem na dieta
Balanço correto de Ca:P
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DILATAÇÃO
DE CECO
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05/08/2022
ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
Desordem digestiva de alta frequência em bovinos criados intensivamente
Vacas de 3 a 5 anos de idade e durante as primeiras 12 semanas após o parto
Touros e bezerros (relatos são escassos)
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ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
Ceco e alça proximal do cólon ascendente: digestão microbiana
10 a 17% de celulose
20% dos carboidratos solúveis
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05/08/2022
ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
Aqueles que
São
Dietas ricas em não são
fermentados
carboidratos fermentados
no ceco
no rúmen
Hipomotilidade pH AGVs
ou Atonia
Dilatação
Acúmulo da
Deslocamento
ingesta e de gás
Torção
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05/08/2022
SINAIS CLÍNICOS
Evolução aguda (menos de uma semana)
Apatia
apetite
Sinais de dor abdominal
motilidade ruminal
produção de leite
Fezes escassas a ausentes
Desidratação
FC, FR e T°C
Distensão abdominal no flanco direito (contorno tubular)
Ausculta com percussão da fossa paralombar direita: som metálico (“ping”)
Balotamento do abdômen: ruído de chapinhar
Palpação retal: ceco insinuado na pelve
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DIAGNÓSTICO
Anamnese
Achamos clínico-epidemiológicos
Exames laboratoriais
Hemograma
Análise de fluido ruminal - Teor de cloretos
Laparotomia exploratória
Achados de necropsia
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05/08/2022
TRATAMENTO
Tratamento conservativo – casos brandos
Fibra de boa qualidade
Restauração do equilíbrio eletrolítico e ácido-básico
Cálcio
Drogas pró-cinéticas: Metoclopramida (0,1-0,5 mg/Kg SC)
AINES
Antibioticoterapia
Trausfaunação
Tratamento cirúrgico:
Laparotomia direita Exposição do ceco Tiflotomia
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OBSTRUÇÃO
INSTESTINAL
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05/08/2022
ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
Obstrução intestinal em ruminantes:
1. Obstrução por fitobezoários
2. Intussuscepção
3. Torção/Vólvulo
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ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
Fatores predisponentes
Dieta de baixa qualidade
Alterações bruscas na dieta
Enterites virais e bacterianas
Parasitismo intestinal
Lesões murais ou intramurais (neoplasias, granulomas, abscessos, hematomas)
Corpos estranhos
Drogas que afetam a motilidade intestinal
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05/08/2022
ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
Intussuscepção
Uma das mais importantes causas de obstrução intestinal em bovinos
Invaginação de um segmento intestinal para o lúmen do segmento adjacente (parte invaginada é
denominada intussuscepto e a invaginante intussuscipiente)
Hiperperistaltismo no segmento intestinal oral à obstrução, associado ao relaxamento do
segmento aboral
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ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
Torção/vólvulo
Rotação de um segmento do intestino delgado sobre seu eixo
1. Torção de segmentos do jejuno e íleo
2. Torção de mesentério (envolve segmentos do intestino delgado e grosso)
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05/08/2022
Torção/vólvulo
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ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA
Obstrução
Desidratação
Peritonite
cloreto ruminal
Alcalose metabólica
(hipocloremia e hipercalemia)
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05/08/2022
SINAIS CLÍNICOS
Queda na produção
Apatia a depressão
Inapetência a anorexia
Ausência de ruminação
Sinais de dor abdominal (principalmente nas primeiras 12-24 h)
Desidratação
T°, FC e FR normais ou alteradas (complicações circulatórias, “endotoxemia”)
da dinâmica ruminal e da motilidade intestinal
Distensão abdominal (principalmente antímero direito)
da tensão abdominal
Sons de líquido identificado por balotamento e auscultação (ant. direito)
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SINAIS CLÍNICOS
Características das fezes:
Fezes escassas com aspecto alterado
Ausência de fezes
Pode haver muco, melena ou hematoquezia
Final e maior gravidade = “tampão mucoso sanguinolento”
Palpação retal:
Alças intestinais dilatadas por conteúdo/gás
A palpação da obstrução não é possível em todos os casos
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05/08/2022
PATOLOGIA
Segmento obstruído com coloração enegrecida, edema de parede, necrose hemorrágica
Dilatação líquida e gasosa dos seguimentos orais à obstrução e segmentos caudais vazios
Presença da causa da obstrução (fitobenzoário, intussuscepção, vólvulo)
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DIAGNÓSTICO
Anamnese
Achados clínico-epidemiológicos
Achados laboratoriais:
Hemograma: leucocitose por neutrofilia, desvio a esquerda, elevação do fibrinogênio
Fluido ruminal: comprometimento da microbiota e elevação do teor de cloretos (>30mEq/L)
Liquido peritoneal: - PTN, celularidade alterada, presenças de bactérias (ruptura intestinal)
Hemogasometria: alcalose metabólica, hipocloremia, hipocalemia, hiponatremia
Ultrassonografia
Laparotomia exploratória direita
Necropsia
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05/08/2022
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05/08/2022
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TRATAMENTO
Laparotomia da fossa paralombar direita
Enterotomia + Enterectomia* + Enteroanastomose
Abate do animal ou eutanásia Prognóstico varia em função do tipo
da obstrução identificada e do
comprometimento sistêmico
Pós-opetatório:
Reposição hidroeletrolítica
Parassimpatomiméticos: Metoclopramida (Plasil) – 0,1 a 0,5 mg/Kg SC
Analgésicos e antiinflamatórios
Antibiótico de amplo espectro
Cálcio (SC, IV)
Transfaunação
Alimentos de boa qualidade
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05/08/2022
Até a
próxima aula!
anaclarasrveterinaria@gmail.com
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