Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Degeneração?
(proteínas)
Classificada de acordo com
a substância acumulada.
ESTEATOSE
(lipídeos)
Lesão reversível, devido a HIDRÓPICA GLICOGÊNICA
alterações bioquímicas, (água e eletrólitos) (carboidratos)
resultando no acúmulo de
substâncias dentro das
células.
Nomenclatura
Termo do tecido/órgão afetado + OSE.
Exemplo: Nefrose (deneração do rim
Pode voltar a normalidade
ou evoluir para um estado
irreversível e causar
morte celular.
Degeneração Intracelular
DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA
Caracterizada
pelo acúmulo de
água e eletrólitos
no interior da Aspectos Morfológicos
Macro Micro
célula.
Macro Micro
pelo acúmulo de Excesso de oferta de ác.
lipídeos no graxos.
Deficiência na síntese
interior da célula. de lipoproteínas.
Acomete fígado, Menor utilização de AG Maior peso do órgão, ESTEATOSE MICROVESICULAR
músculo cardíaco, e TG na síntese de Esteatose hepática, coloração amarelada, Pequenas gotículas de
rins, músculos lipídeos complexos. macroscópico, Sudan RED. Dpto. evidenciação do gordura (lipossomas).
esqueléticos e Distúrbios no Pat. Geral, UFMG. parênquima e das c. ESTEATOSE MICROVESICULAR
pâncreas. deslocamento e fusão de salientes. Grandes glóbulos de
vesículas com a gordura, deslocamento
membrana. do núcleo para a
periferia celular (anel
Não confundir com LIPIDOSE de sinete).
Acúmulo de ésteres de
colesterol ou colesterol
(aterosclerose e xantoma) TÉCNICA ESPECIAL DE COLORAÇÃO
Aspectos morfológicos: Podem ser utilizados os Sudans Red e
placas de colesterol, Black que preenchem os vacúolos de
macrófagos com acúmulo de
gordura e cristais de preto/vermelho.
colesterol. Pode ser utilizado também Oil Red O.
Aterosclerose. T. Gomori. UFMG
Esteatose Hepática, HE. Dpto.
Pat. Geral, UFMG.
Degeneração Intracelular
degeneraÇÃO GLICOGÊNICA OU GLICOGENOSE
Caracterizada
pelo acúmulo de Aspectos Citológicos
Etiologia
glicogênio no
Macro Micro
interior da célula.
Acomete fígado,
músculo cardíaco,
rins, músculos Defeitos nas enzimas Hepatócitos normais, HE.
esqueléticos e ANATPAT, UNICAMP.
Pouco significativo. Presença de grânulos
sistema nervoso. responsáveis
síntese ou
pela
intracitoplasmáticos
degradação do e vacúolos no
glicogênio. citoplasma.
Síntese de glicogênio
anormal e não há
metabolização.
TÉCNICA ESPECIAL DE COLORAÇÃO
Síntese normal, sem PAS + Prova da Amilase Salivar
metabolização (falta Hepatócitos com glicogenose, HE.
de enzimas). ANATPAT, UNICAMP.
Degeneração Intracelular
DEGENERAÇÃO hialina
Caracterizada
pelo acúmulo de
material de
origem proteica Aspectos Citológicos
Macro Micro
no interior da
célula.
Patologia
infecciosa subletal,
traumatismos e
deficiências de
vitamina E e de selênio.
Corpúsculos de inclusão intracelulares;
Coagulação focal de proteínas celulares;
Fagocitose de corpos apoptóticos;
Degeneração hialina em fibra Endocitose proteica.
muscular (Def. de vitamina),
HE,DIJK,2016.
Degeneração Intracelular
DEGENERAÇÃO mucoide
Caracterizada
pelo acúmulo de
mucina no
interior da célula.
Aspectos Citológicos
Etiologia Degeneração mucoide (Tumor de
Krukenberg) PAS (em cima) e HE (em
baixo). Dpto. Pat. Geral, UFMG.
Macro Micro
Inflamação de mucosas Perda da arquitetura Células com aspecto
do parênquima. anormal, deformadas,
(catarral), apresentando anel de
cânceres(adenocarcinom sinete. Na coloração
a), artrite reumatoide e de PAS, citoplasma
corado em roxo.
lúpus eritematoso.
Morte Celular
O que é ? NECROSE
É a morte celular de um
grupo de células seguido
por autólise. É sempre
Causas Aspectos Citológicos
patológica
Pode evoluir a
Núcleo Citoplasma
Picnose, Eosinofilia,
Agentes Embolias,
partir de
degenerações cariorrexe granulação e
e cariólise.homogeinização .
trombose, prolongadas.
BIOLÓGICOS OU anemias, ICC.
INFECCIOSOS
(bactérias,
fungos, helmintos QUÍMICOS
e protozoários) (drogas
supraterapêuticas e
FÍSICOS venenos biológicos)
(temperaturas,
radiações ionizantes
elesões traumáticas)
Células da hipófise com necrose X normal, HE. ANATPAT, UNICAMP.
Morte Celular
NECROSE de coagulaÇÃO
Ocorre geralmente por
hipóxia e é bem delimitada
em relação ao parênquima
normal, há mudança de
coloração. É causada,
principalmente por infarto.
Aspectos Morfológicos
Necrose de coagulação no renal (por
Necrose de coagulação em baço infarto), HE. Dpto. Pat. Geral, UFMG.
(por infarto). ANATPAT, UNICAMP
Macro Micro
Estrutura em formato Preservação da
de cunha ou arquitetura das
triangular com o células, aumento da
ápice voltada para o eosinofilia, sem a
hilo renal. presença do núcleo.
Necrose de coagulação em Necrose de coagulação no miocárdio
melanoma. ANATPAT, UNICAMP (por infarto), HE. ANATPAT, UNICAMP
Morte Celular
NECROSE DE LIQUEFAÇÃO (COLIQUAÇÃO)
É decorrente Necrose
de infecções liquefativa
bacterianas, em infarto
inflamações cerebral.
KUMAR, 2016
purulentas.
Aspectos Morfológicos
Fibras miocárdicas em necrose liquefativa
(microabscessos), HE. ANATPAT, UNICAMP.
Macro
Perda da arquitetura
Micro
Perda tecidual,
Necrose
liquefativa
em infarto
do parênquima macrófagos ativados,
(aspecto liquefeito), podem ocorrer cerebral.
dificuldade na abcessos. ANATPAT,
diferenciação de UNICAMP
estruturas.
C. grânulo-adiposas em necrose
liquefativa, HE. ANATPAT, UNICAMP
Morte Celular
NECROSE caseosa (caseificAÇÃO)
É decorrente de Necrose
pseudotubercul caseosa em
ose (linfadenite granuloma da
tuberculose.
caseosa dos BRASILEIRO-
ovino) e FILHO, 2016.
tuberculose.
Aspectos Citológicos
Caseificação em linfonodo
(Tuberculose), HE. Dpto. Pato. Geral, UFMG
Macro Micro
Granulomas (nódulos Área central eosinofílica
Necrose
caseosa
em pulmão
(Tuberculose)
linfáticos e pulmão) com perda da KUMAR, 2016.
com conteúdo arquitetura do tecido,
amarelado, ressecado área amorfa e algumas
com aspecto de mineralizações. Presença
caseína, a área pode de gigantócitos, células
sofrer mineralização. gigantes multinucleadas
(macrófagos fundidos). Necrosa caseosa (amarelo) na parede
abdominal - Tuberculose, DIJK, 2016
Morte Celular
ESTEATONECROSE
É decorrente
pancreatite aguda.
Extravasamento de
enzimas dos ácinos Esteato
necrose
pancreáticos no em
pâncreas (enzimas bovino,
digerem o pâncreas) – HE.
necrose do tecido FMV,
adiposo. ULisboa.
Aspectos Citológicos
Esteatonecrose em pâncreas.
ANATPAT, UNICAMP
Úmida
Invasão da região
necrosada por Calcificação em necrose caseosa
microrganismos (Pulmão), HE. ANATPAT, UNICAMP
produtores de
enzimas que tendem a
liquefazer os tecidos As necroses também podem
mortos e a produzir evoluir para processos como:
gases de odor fétido. ENCISTAMENTO, REGENERAÇÃO e
Gangrena pulmonar (Pneumonia Gangrena seca. ELIMINAÇÃO.
lobar). ANATPAT, UNICAMP Dpto. Pato. Geral, UFMG
Morte Celular
O que é? APOPTOSE
Pode ser fisiológica ou
patológica. Não induz
inflamação, porque as
Aspectos
Acomete células isoladas.
células são retiradas Célula arredondada ou oval de
do local por fagocitose. citoplasma intensamente
eosinofílico, pode conter
corpos apoptóticos no tecido.
Fisiológica
Ocorre durante o
desenvolvimento, no
Patogenia Fase de Iniciação
Apoptose. C. apoptóticas com núcleo picnótico.
Eritema Multiforme. HE. DIJK, 2016.
útero pós-parto,
separação das Pode ocorrer através da via VIAS DE SINALIZAÇÃO
membranas intrínseca (mitocondrial) ou .Os sinais transmitidos através da
via extrínseca (ativada por membrana para moléculas
interdigitais. receptor). reguladoras ou diretamente no
Fase de Execução receptor, podem ser positivos ou
negativos para a ocorrência da
Ativação das apoptose celular, de acordo com a
Fase de Remoção caspases executors. ausência ou presença de fatores e
Expressão de moléculas hormônio do crescimento.
reconhecidas por
fagócitos.
Alterações do Interstício
HIALINOSE
Distúrbio do metabolismo das
proteínas caracterizado pela
deposição de material acidófilo,
Aspectos Citológicos
hialino, homogêneo e amorfo na
matriz extracelular do tecido
conjuntivo e nas membranas basais.
Macro Micro
Depósitos As fibras colágenas se
brancacentos, fundem e tornam-se
Material brilhantes e indistintas, perdem o
proveniente vítreos. aspecto fibrilar
do plasma. tornando-se
Etiologia
intensamente acidófilas.
Transformação Hialinose arteriolar e
Hialina hialinização glomerular na
hipertensão arterial, HE.
ANATPAT, UNICAMP.
ELASTINA:
Menor
elasticidade ou Hipertensão, diabetes,
hiperelaticidade glomerulopatisas, e
do órgão. ocorre em cicatrizes
SFA: hipertróficas e
Transformação queloides quando há
ou degeneração
fibrinoide hialinização do
(necrose). interstício.
CONSEQUÊNCIA: as funções Hialinização de
das estruturas acometidas cápsula esplênica.
ficam prejudicadas. ANATPAT, UNICAMP.
Alterações do Interstício
NECROSE (ou degeneraÇÃO) FIBRINOIDE
Lesão caracterizada
pela deposição de
Úlcera
Etiologia Péptica
material acidófilo
com aspecto
semelhante à fibrina. É decorrente da
constante
secreção ácida
que gera lesão e
necrose das
Fragmentos de fibras células
colágenas e a fibrina epiteliais.
parcialmente degradada Necrose fibrinoide em pequena artéria
conferem o aspecto Necrose fibrinoide de pequenos vasos (Poliarterite nodosa), HE. ANATPAT,
Micro
a negros no intravascular
citoplasma de (leptospirose,
hepatócitos, Babesiose) e
intracelular Pigmento de
macrófagos e luz dos (anaplasmose). bilirrubina no
canalículos biliares.
Hepática citoplasma da
células.
Diminuição da absorção de
bilirrubina pelos hepatócitos;
defeitos na conjugação; defeitos na
secreção pelos hepatócitos e
obstrução canalículos biliares
intra-hepáticos.
Pigmentações Patológicas
PIGMENTAÇÕES ENDÓGENAS: MELANINA
Hiperpigmentação Etiologia Etiologia Hipopigmentação
Melânica Aumento do número de
melanócitos, aumento da
melanogênese ou defeito na
eliminação da melanina.
Migração ou diferenciação
anormal dos melanoblastos; baixa
atividade da tirosinase; estrutura
anormal dos melanossomas; baixa
Melânica
transferência dos melanossomas
Melanoma Melanose para os queratinócitos; alta Vitiligo
Tumores de
Ectopia congênita de
melanócitos, em que se
degradação dos melanossomas. Albinismo
Hipopigmentação
melanócitos, tem a presença de Hipopigmentação hereditária,
malignos ou melanina em localização congênita, despigmentação
benignos. anormal defeito macular bem
hereditário. demarcada.
Metástase de melanoma, Melanoma Maligno, ANATPAT, Morcego albino. DO NASCIMENTO, 2018. Vitiligo. MAJID, 2016.
Dpto. Pato. Geral, UFMG. UNICAMP.
Pigmentações Patológicas
pigmentaÇÕES ENDÓGENAS: LIPOFUscINA e hemossiderina
Lipofuscina Pigmento lipídico. Grânulos marrom-
amarelados encontrados no citoplasma
de células parenquimatosas.
Micelas de ferritina
provenientes da digestão da Hb;
pigmento marrom granular.
Hemossiderina
Conteúdo de vacúolos autofágicos que
contém lipídios parcialmente
digeridos/metabolizados. Coloração Hemossiderose
Lipofuccinose Especial Excesso de hemossiderina no
Excesso de lipofuscina no organismo. Azul da Prússia parênquima do órgão.
Ocorre em animais adultos ou velhos, (cora o ferro). Ocorre quando há anemias
em neurônios de cães e bovinos, e em hemolíticas, ingestão excessiva
células do miocárdio. de ferro ou transfusão
sanguínea repetida.
Pigmentação neural (Fuscina), Lipofuccinose em coração. Hemossiderose em ovário, Azul da Prússia Hemossiderose em ovário, HE.
HE. DIJK, 2016. DIJK, 2016. + Eosina. Dpto. Pato. Geral, UFMG. Dpto. Pato. Geral, UFMG.
Pigmentações Patológicas
Antracose
Inalação de partículas de
PIGMENTAÇÕES EXÓGENAS
Tatuagem
São pigmentos formados no
carvão (poluição). exterior do organismo. Pigmento exógeno insolúvel
Corresponde a pontos negros Penetram através da vias: introduzido na pele.
multifocais ou máculas respiratória, digestiva ou Contido no interior de
irregulares no parênquima parenteral. macrófagos e interstício.
pulmonar, pleura e linfonodos Reação cutânea discreta e
mediastinais. passageira.
Antracose pulmonar, HE. Antracose pulmonar. Tatuagem por amálgama, HE. UFGRS. Tatuagem por amálgama,
ANATPAT, UNICAMP. ANATPAT, UNICAMP. GALLETTA, 2011.
Distúrbios Circulatórios
ALTERAÇÕES NO VOLUME SANGUÍNEO
Hiperemia Aspecto Consequências
Edema, hemorragia por
Capilares
alveolares repletos diapedese, degeneração,
de hemácias, necrose, hipotrofia e
hemorragia por fibrose de tecidos
O que é? diapedese adjacentes,
favorecimento de
Aumento da
quantidade de
sangue no interior
Passiva tromboses.
Congestiva, ocorre
dos vasos redução do fluxo Vasos meníngeos com hiperemia Hiperemia ativa, HE.
sanguíneos. venoso, só existe a ativa (setas), ANATPAT, UNICAMP.
SISTÊMICA: ANATPAT, UNICAMP.
forma patológica. ICC.
Infartos
lacunares no
caudado e no
putâmen
(setas).
KUMAR, 2016.
Módulo II
Inflamação Aguda
INTRODUÇÃO
O que é? Eventos Etiologia
É uma reação dos tecidos Reconhecimento do agente
Infecções por
vascularizados a um FENÔMENO agressor pelas células e a microrganismos, agentes
IRRITATIVO liberação de mediadores químicos cáusticos,
agente agressor,
caracterizada pela saída ↓ inflamatórios. traumas, radiação UV,
necrose tissular e reações
de líquidos e de células FENÔMENO Alteração na
imunológicas.
do sangue para o VASCULAR microcirculação, aumento
interstício ↓ do fluxo sanguíneo.
FENÔMENO
↓
EXSUDATIVO
Saída de plasma e células
para o interstício. Características
É a expressão FENÔMENO Degeneração e necrose, Ocorre simultaneamente:
morfológica da resposta decorrente diretamente do
imune inata inespecífica,
mas pode ser seguida por
↓
ALTERNATIVO agente agressor ou do próprio
fenômeno inflamatório.
alteração vascular
(hiperemia), exsudação de
FENÔMENO plasma e proteína (edema),
resposta adaptativa mais RESOLUTIVO exsudação celular (células
eficiente e eficaz. ↓
FENÔMENO
Resolução da inflamação,
Reparação da lesão
inflamatórias).
REPARATIVO-PROLIFERATIVO
Inflamação Aguda
MEDIADORES INFLAMATÓRIOS
O que são? Classificação Induzem efeito através
da ligação com Efeito
Substâncias que uma vez
Pró-Inflamatórios receptores específicos
ou possuem atividade Induzem o influxo de células
Favorecem a tóxica ou enzimática.
ativadas participam, inflamação. inflamatórias, proteínas
desencadeando, PROSTAGLANDINAS
plasmáticas e células locais
mantendo, amplificando da MEC que serão importantes
ou inibindo os diversos BRADICININAS para a eliminação do
processos envolvidos na HISTAMINAS
microorganismo e degradação
resposta inflamatória. SEROTONINA dos tecidos mortos, e
LEUCOTRIENOS consequente estímulo do
processo de reparo.
Produzidos no local
da inflamação ou na Anti-Inflamatórios Ação regulada e de
circulação. Inibem o processo Os mediadores levam a
curta duração.
inflamatório. alterações morfológicas,
LIPOXINAS levando a fenômenos
PTN PLASMÁTICAS vasculares
INTERLEUCINAS RESOLVINAS
METALOPROTEASES
Inflamação Aguda
fenÔMENOS irritativos e VASCULARES
Fenômenos São responsáveis por todo Alteração no Fenômenos
Irritativos o desencadeamento do
processo inflamatório,
mas não representam
calibre e no fluxo
vascular.
Vasodilatação
Vaculares
alterações morfológicas
teciduais. Arteriolar
Promove aumento do
Podem ser desencadeados fluxo sanguíneo
por agentes externos
(microorganismos) ou local – hiperemia. Mediadores
Histaminas, substância
agentes endógenos P, bradicininas, PGs e
ativados por substâncias Altera a Viscosidade PAF.
químicas ou agentes
físicos.
do Sangue
Muitas hemácias,
fluxo lento Aumenta a
Alarminas – estase. Permeabilidade
Extravasamento de
PAMPs ou DAMPs, que são líquido rico em
identificados por proteínas.
receptores celulares e Hiperemia no tecido
levam à liberação de adiposo (Apendicite
aguda), HE.
mediadores inflamatórios. ANATPAT, UNICAMP.
Inflamação Aguda
Exsudação fenÔMENOS exsudativos
Plasmática Onde ocorre?
Ocorre principalmente nas
vênulas devido a maior
O que é? concentração de receptores
Formação de fendas no para mediadores celulares
endotélio vascular (aumento da permeabilidade
(espaços entre as junções vascular) e devido ao seu
interendoteliais). menor calibre.
Importância
Encaminhamento FAGÓCITOS
e ativação de Ingerem e destroem os
leucócitos para microrganismos, elimina
o local da lesão tecido necrótico e
– defesa do substâncias estranhas.
organismo. Podem causa lesão tissular e Infiltrado celular em
prolongar a inflamação. cistite eosinofílica, HE.
ANATPAT, UNICAMP.
Inflamação Aguda
SINAIS
Sinais Locais Sinais Sistêmicos
LINFADENOMEGALIA:
Aumento de volume dos linfonodos
DOR: regionais – inflamação do
Maior produção de
Compressão tecidual, linfonodo ou instauração de um
estado reacional (APCs). mediadores, que
causada pelo caem na corrente
extravasamento de sanguínea que
células e de líquido, Algumas proteínas podem atuar no
e consequente, hepáticas são consideradas fígado, no SN e em
compressão de marcadores bioquímicos da tecidos linfóides.
terminações inflamação e podem ser
nervosas, e contabilizados através de
liberação de exames para a detecção de No hipotálamo, há estímulo
mediadores inflamações existentes no para a liberação e secreçõa
organismo. de enzimas hipercatabólicas
como adrenalina, tiroxina e
EDEMA: Em tecidos linfoides, como glicocorticoides – aumento da
Aumento da o tecido mieloide e a demanda energética do
permeabilidade com medula óssea, ocorre o organismo, em conjunto com a
HIPEREMIA: extravasamento de estímulo para a produção perda do apetite, leva o
Aumento do fluxo líquidos e células de novas células indivíduo à anorexia, mialgia,
arteriolar (aumento de volume – inflamatórias enfraquecimento muscular.
(rubor e calor). sinal do tumor). (leucocitose).
Inflamação Aguda
FENÔMENOS ALTERNATIVOS E RESOLUTIVOS
Fenômenos Fenômenos
Resolutivos
Se a inflamação representa um
FEBRE AFTOSA:
(estomatite vesicular)
Vesículas podem sofrer contaminação
bacteriana e ter uma modificação de
exsudato proeminente, com infiltração de
neutrófilo, passando a se chamar pústula
(coloração amarelada de aspecto viscoso).
Inflamação Aguda
CLASSIFICAÇÃO: EXSUDATIVO
Purulenta Fleigmão ou
Celulite Purulenta
Abscesso pulmonar. Cavidade com
conteúdo necrótico e purulento.
Intenso espessamento pleural em
correspondência com o abscesso.
BRASILEIRO-FILHO, 2016.
A inflamação
Pústula purulenta pode
A vesícula pode sofrer ocorrer de forma
contaminação bacteriana e ter difusa no tecido
uma modificação com o exsudato subcutâneo.
proeminente, com infiltração de
neutrófilo, passando a se chamar Empiema
pústula (coloração amarelada de No interior de
aspecto viscoso). cavidades, levando à
acúmulo de exsudato
purulento
Abcesso
Circunscrito com aspecto nodular.
Cavidade neoformada com necrose
central de liquefação (pus - piócitos),
circundado por membrana piogênica, Meningite aguda purulenta.
circunscrito po tecido conjuntivo Dpto. Pato. Geral, UFMG.
(encapsulado – cápsula fibrosa) – 3
camadas.
Empiema subdural.
ANATPAT, UNICAMP.
Inflamação Aguda
CLASSIFICAÇÃO: EXSUDATIVO
Catarral As rinites podem iniciar como
um processo de inflamação Processo inflamatório que
Hemorrágica
serosa e evoluir para cursa com extensas áreas de
catarral e/ou muco purulenta hemorragia. Presença de
(infecções virais). sangue dentro do órgão, com
Ocorre em órgãos
glandulares. focos hemorrágicos na parede.
Favorecimento da produção
de muco – exsudação +
aumento da produção de
muco. Traquíte catarral.
Inflamação hemorrágica renal (Sepse induzida). LIMA, 2011.
Inflação
catarral em
bovino(Fase
aguda da Febre
Catarral
Maligna).
MACÊDO, 2007.
Inflamação Aguda
CLASSIFICAÇÃO: EXSUDATIVO
Fibrinosa Em casos de lesão tecidual pelo infiltrado de células,
ocorre maior liberação de fibrinogênio (fibrina).
Inflamação fibrinosa de coração (com edema
inflamatório): pericardite fibrinosa.
Exsudato rico em
fibrina (proteína
coagulada). Serosas
Pleuras revestidas por Pleurite fibrinosa.
Dpto. Pato. Geral, UFMG.
material filamentoso
(fibrina) fortemente
Histologia aderido.
Há necrose de mucosa
associado às células
inflamatórias e grande
exsudação de fibrina, Mucosas
o material se Pseudomembranos Pericardite fibrinosa.
aglutina, revestindo a as, a fibrina é Dpto. Pato. Geral, UFMG.
mucosa e formando a uma proteína
pseudomembrana. moldável e
consegue se
moldar ao lúmen
do órgão/mucosa
Inflamação Aguda
CLASSIFICAÇÃO: ALTERATIVA
Ulcerativa Inflamação ulcerativa na mucosa
gástrica, podem ser múltiplas ou
únicas, dependendo das causas
Difusa, com extensa perda de
células, epitélio substituído por
material amarelado aderido à
Necrosante
associadas. e recentes/agudas ou mucosa.
crônicas. I Gangrenosa
.
PROCESSO ULCERATIVO:
Lesões mais profundas que atingem a
submucosa.
Úlceras
gástricas
PROCESSO EROSIVO: pépticas.
Inflamação superficial, atingindo ANATPAT,
principalmente o epitélio de revestimento. UNICAMP.
Inflamação Crônica
O que é? I N T R O D U Ç Ã O Fenômenos FENÔMENOS
Inflamação de duração IRRITATIVOS
prolongada, ocorrem
simultaneamente inflamação FENÔMENOS
ativa, destruição celular e VASCULARES
tentativa de reparo.
FENÔMENOS
EXSUDATIVOS
De semanas até
meses (mais de
12 semanas).
Duração Etiologia Autoimunidade
Autoantígenos
persistente
FENÔMENOS
ALTERATIVOS-PROLIFERATIVOS
(doenças FENÔMENOS
Pode suceder a autoimunes). RESOLUITVOS-REPARATIVOS
inflamação aguda Infecções Agentes
intensas/extensas ou
ser crônica desde o
Persistentes Tóxicos Os processos de resolução e reparo da
início (resposta de Patógenos de Exposição prolongada inflamação crônica são processos
baixo grau, fase aguda baixa toxicidade – a agentes tóxicos, coincidentes. Ocorre a presença de
assintomática). Tuberculose, como plantas tóxicas mediadores inflamatórios para a
Esquistossomose e ou substâncias manutenção da inflamação ativa e
doenças fúngicas. tentativa de terminar a reação,
químicas. favorecendo o reparo.
Inflamação Crônica
Macrófagos COMPONENTES CELULARES
Eosinófilos
Importância A ativação exacerbada de Possuem enzimas e proteínas
Os macrófagos macrófagos pode gerar destruição tóxicas aos parasitas
podem receber Papel microbicida tecidual excessiva e fibrose (grânulos). Os grânulos
estímulos vindos e pró- extensa, levando ao também podem causar dano
de citocinas, de inflamatório; comprometimento do parênquima do tissular.
células mortas ou resolutivo e
Mastócitos
de células órgão (perda funcional).
reparador.
↓
inflamatórias.
Ativação de Células residentes, quando
Principal
componente do Macrófagos ativadas sofrem o processo de
degranulação, com a liberação de
infiltrado da
inflamação histaminas e leucotrienos.
crônica. VIA ALTERNATIVA: Importantes em processos de
Função de resolução e anafilaxia, estímulo à infiltração
VIA CLÁSSICA: reparo, produção de de linfócitos e à fibrose (reparo).
fatores de crescimento e
Linfócitos
A ativação de de citocinas
macrófagos leva à lesão fibrogênicas que
e inflamação tecidual, estimulam a proliferação
estimulando-o a de tecido conjuntivo e a LB:
produzir grande angiogênese. Plasmócitos
quantidade de ERO e NO, LT: (ativados),
proteases , enzimas Produção de produção de
lisossômicas, citocinas Infiltrado inflamatório, reação crônica à presença
linfocinas e antiglobulinas.
e metabólitos do AA. de cisticerco no tecido nervoso, HE. ativação de
ANATPAT, UNICAMP. macrófagos.
Inflamação Crônica
CLASSIFICAÇÃO: PROLIFERATIVO
Granulomatosa É a mais comum.
Aparece em doenças
imunes e infecções INFLAMAÇÃO GRANULOMATOSA
Tipos
TIPO CORPO ESTRANHO
Incitados por corpos
estranhos relativamente
inertes e grandes o suficiente
crônicas (tuberculose, DIFUSA para impedir a fagocitose por
infecções micóticas). A inflamação granulomatosa um único macrófago e que
difusa, indica uma falha na provocam uma resposta
Granuloma resposta imunológica, atração inflamatória inespecífica.
grande de macrófagos, núcleo
Centro necrótico ou vesiculoso, citoplasma INFLAMAÇÃO
Macrófago Epitelioide mineralizado, espumoso/vacuolar (células de GRANULOMATOSA
macrófagos Virchow). Inflamação induzida sem
Células predominantes eliminação do agente. Dermatite TIPO IMUNOGÊNICO Histoplasmose
aparência de célula epitelioides, células granulomatosa, hanseníase. Causados por pulmonar (fungo), com
epitelial. Núcleo gigantes partículas insolúveis áreas
alongado com cromatina multinucleadas, capazes de multifocais/nodulares
linfócitos e desencadear uma densas, grande
frouxa, citoplasma resposta imune quantidade de
róseo mal delimitado. plasmócitos, cápsula específica. macrófagos
fibrosa. Desencadeiam intrainflamatório:
resposta imune Pneumonia
adaptativa, podem granulomatosa fúngica
Células Gigante CORPO ESTRANHO desencadear
Núcleos com respostas Th1 ou Th2.
Fusão de células disposição aleatória.
epitelioides (maior
capacidade de LANGERHANS
fagocitose e ação Núcleos periféricos Células de Virchow em
Hanseníase, HE.
microbicidas). em ferradura. ANATPAT, UNICAMP.
Inflamação Crônica
INFLAMAÇÃO GRANULOMATOSA: IMAGENS
Rim normal
x com
Pólipo do intestino glomerolunefrite
grosso. BRASILEIRO- esclerosante,
FILHO, 2016. HE. ANATPAT,
UNICAMP.
Inflamação Crônica
CLASSIFICAÇÃO: PROLIFERATIVA
Atrofiante Rinite Atrófica Diminuição das vilosidades
intestinais, aumento das
Em suínos, ocorre perda progressiva
Hipoatrofiante
dos cornetos nasais e desvio do septo criptas. Redução ou
nasal, processo inflamatório achatamento das vilosidades.
Inflamações crônico/necrotizante. Causada por Presente em
com perda bactérias Pasteurella sp. quadros de diarreia
tecidual. ou síndromes de má
absorção.
Atrofia simples de fibras musculares Atrofia em pancreatite, HE. DIJK, 2016. Atrofia das vilos intestinais (Parvovirose), HE.
(Poliomielite), HE. ANATPAT, UNICAMP. DIJK, 2016.
Inflamação - Reparo
REPARO, RESOLUÇÃO E CICATRIZAÇÃO
Reparo Reposição de tecidos e
células lesionados ou
Substituição por tecido
conjuntivo vascularizado.
Neoformação de tecido Cicatrização
necróticos, por novos conjuntivo fibroso (cicatriz),
Processo contínuo da elemento sadios. substituindo as células
inflamação, faz parte parenquimatosas perdidas.
dos eventos finais da
inflamação (fenômenos REGENERAÇÃO
resolutivos ou Parênquima
CICATRIZAÇÃO
Estroma Estenose
adjacente
Ocorre em órgãos
↓
reparativos).
É influenciado por fatores
REEPITELIZAÇÃO
Epitélio adjacente
tubulares. Fibrose no
tecido intestinal,
levando à redução da
Fibrose
Tecido que não
locais e sistêmicos, tipo parede e redução do regenera ou em
celular e mediadores. lúmen, estenose. lesão extensa.
Reparo com
células do
Reconstituição da integridade
anatômica e funcional sem
Aderência Encistamento
parênquima. Formação de pontes de
modificação na relação tecido conjuntivo fibroso Formação de cistos
parênquima/estroma. que unem órgãos adjacente fibrosos. No processo de
ou à cavidades, comum em absorção do tecido, não é
Resolução A regeneração ocorre quando serosas.
Podem dificultar a
feito o reparo, formando,
assim, uma cápsula ao
Completa
há células com capacidade mobilidade de órgãos e redor de uma área vazia
regenerativa ou lesão tecidual causar encarceramento. ou contendo líquido.
discreta e limitada.
Inflamação - Reparo
CICATRIZAÇÃO: imagens
Fibrose hepática
(Esquistossomose)
ANATPAT, Estenose
UNICAMP. mitral
reumatismal
(Trombose em
átrio
Estenose do dilatado).
cólon por ANATPAT,
fibrose após UNICAMP.
colite.
ANATPAT,
UNICAMP.
Inflamação - Reparo
ETAPAS DO PROCESSO CICATRICIAL
Inflamação Aguda 1ª Intensão Tipos de
Hemostasia, aparecimento de um
coágulo, formação de plaquetas e
Lesão ou corte
simples, lesão limpa
e contínua com
Cicatrização
fibrinas; liberação de mediadores que bordas próximas,
atraem células inflamatórias . Remoção formação do
do coágulo e liberação de estímulos a coágulo e retração 2ª Intensão
fibroblastos e às células endoteliais, de cicatriz. Em lesões extensas com
importantes na fase proliferativa. contaminações, o processo de
Proliferativa
cicatrização é mais
prolongado. Maior formação
de coágulo, de inflamação,
Formação do tecido de granulação maior quantidade de tecido de
(fibroblastos). Fibroplasia e granulação e maior
angiogênese – neovascularização. contração da cicatriz.
Parte dos fibroblastos, tornam-se
miofibroblastos com capacidade de
contração e aproximação das bordas da
ferida.
Remodelação
Redução dos capilares e aumento da
Representação
ilustrativa do processo
de cicatrização.
ALBERTI, 2016.
síntese de colágeno, favorecendo o
remodelamento do tecido de granulação e Cicatrização de lesão traumática. MASSON, 2018.
retração da cicatriz.
Inflamação - Reparo
REPARO PATOLÓGICO
Reparo de Maneira
Regeneração e
fibrose que ocorre
de forma anormal.
Excessiva
Ocorrência de cicatrizes elevadas,
problema estético na pele ou pode
causar aderências fibrosas graves.
O reparo de maneira excessiva, pode Estímulo exacerbado no processo de
exceder a reserva funcional e causa proliferação fibrovascular ou Queloide
insuficiência. Podem ser decorrentes deficiência no processo de Cicatrização Pode ocorrer em
de infarto do miocárdio, miocardites remodelação. Hipertrófica feridas de
crônicas e hipertrofias. Pode regredir, primeira intensão
áreas de lesão e não regride.
extensa.
Cicatriz hipertrófica em
equino. THEORET, 2013.
Requisitos Sobrecarga do
coração e aumento
da resistência
vascular periférica.
Maior fornecimento
de oxigenação,
organelas e sistemas Lisa: paredes
celulares íntegros e de órgãos
inervação Esquelética: ocos.
preservada. atletismo,
força braçal. Hipertrofia das pregas gástricas.
KUMAR, 2016.
Distúrbios do Desenvolvimento
HIPOPLASIA
O que é? Patológica Fisiológica
Hipoplasia da medula Involução do timo na
Diminuição da população óssea (agentes tóxicos, puberdade e gônadas no
celular. A região se torna infecções); casos de climatério (menopausa).
menor e menos pesada que o anemia e AIDS.
normal.
Durante a embriogênese,
defeito de formação de um Túbulos seminíferos normais
X hipoplásicos, HE.
órgão ou parte dele. Dpto. Pato. Geral, UFMG.
Requisitos Lesão
Pré-Maligna
Síndrome de
Cushing
Suprimento sanguíneo Hiperplasia na próstata do Hiperplasia e
adequado, integridade homem, do endométrio que pode hiperfunção do
morfofuncional, evoluir para um adenocarcinoma, córtex da adrenal
por adenoma da
inervação adequada. regeneração do fígado cirrótico adenohipófise.
que pode evoluir para carcinoma
hepatocelular.
Distúrbios do Desenvolvimento
METAPLASIA
O que é? Patologia
Etiologia
Transformação de um tipo de Transformação de epitélio
tecido adulto (epitelial ou Irritação Agressões estratificado pavimentoso não
mesenquimal) em outro da mesma química mecânicas queratinizado em queratinizado.
linhagem. repetidas. Esôfago de Barret
Processo adaptativo, em geral o
tecido metaplásico é um tecido
persistente
(fumo) mucosa
respiratória. Calor prolongado
↓
mais resistente a agressões. - epitélio Epitélio pseudoestratificado
oral/esofágico. colunar ciliado com células
Inflamações crônicas caliciformes em estratificado
– colo uterino, pavimentoso
mucosas
brônquica/gástrica.
↓
Transformação de tecido
cartilaginosos em tecido ósseo
(calcificações).
C Diferenciadas C Anaplásicas
.
sua agressividade.
.
Indiferenciadas, pouca Características
Retém as capacidades capacidade de exercer a função
funcionais encontradas da célula normal equivalente. Microscópicas
em seus equivalentes Entretanto, podem aparecer 1. Aumento da relação núcleo/citoplasma.
Novas Formações
normais. funções não previstas. 2. Hipercromatismo – núcleo intensamente
corados, refletindo o aumento anormal do DNA.
3. Nucléolos proeminentes ou múltiplos – produção
Vasculares
de RNAr necessário para a síntese proteica.
4. Mitoses abundantes – refletem a atividade
proliferativa. Mitoses atípicas.
5. Células tumorais gigantes – contém um único
A angiogênese está núcleo polipoide ou múltiplos núcleos.
intimamente relacionada com o
crescimento tumoral, o tumor
produz fatores angiogênicos
para estimular o crescimento
de células endoteliais e poder Aspecto geral do tumor -
Astrocitoma difuso anaplásico
vascularizá-lo, permitindo o de tálamo, HE.
crescimento ilimitado. ANATPAT, UNICAMP.
Neoplasias I
BLASTOMAS E TERATOMAS
Contém uma mistura
Teratoma
Blastoma Tumor que reproduz
estruturas com
características
embrionárias.
aleatória de elementos
teciduais derivados
das 3 camadas
germinativas. Podem ser
Pelo, pele, dente, malignos ou
epitélio respiratório, benignos.
tecido adiposo. Originários de
células
totipotentes.
Teratoma cístico de ovário, cisto
dermóide. . Fibroadenoma de Teratoma sólido (pele).
mama. Dpto. Pato. Geral, UFMG. Dpto. Pato. Geral, UFMG.
Outras
Características Invasão
Anaplasia mínima, bom Crescem como massas coesivas em expansão,
prognóstico, não ocorre podem desenvolver uma margem de tecido
metástase. Estrutura conjuntivo condensado (cápsula) na
tissular e celular periferia.
ordenada, quase normal. Não penetram na cápsula, nem nos tecido
normais circundantes.
O plano de clivagem entre a cápsula e o
tecido circundantes facilitam a enucleação
cirúrgica.
Neoplasia benigna. Fibroadenoma de mama. Dpto. Pato.
Geral, UFMG.
Neoplasias I
Outras NEOPLASIAS MALIGNAS
Velocidade de
Características Características Diferenciação Crescimento
Anaplasia típica,
Células Malignas Bem, moderadamente
diferenciado ou Tumores malignos
prognóstico pobre, pode 1. Aumento dos sinais de crescimento celular. indiferenciado. crescem rapidamente.
ocorrer metástase. 2. Diminuição dos sinais de anti-crescimento A velocidade de
Estrutura tissular e celular. . crescimento pode não
celular ordenada com 3. Menor apoptose. ser constante ao
formas anormais, 4. Maior angiogênese. longo do tempo.
pleomorfismo, desordem e 5. Maior invasão e metástase.
6. Menor controle do programa de
Invasão
irregularidades. multiplicação celular.
Carcinoma basocelular. HE. Carcinoma basocelular infiltrativo. Carcinoma sebáceo, HE. Carcinoma de células escamosas,
Agregados tumorais (elipses e setas) presença de paraqueratose e
infiltrando entre as células do músculo acantose, HE.
esquelético, HE.
Dermatofibrosarcoma, HE.
Fibroxantoma atípico.
Densa proliferação celular
na camada reticular
dérmica, HE.
Neurofibroma.
Bem delineado e
não encapsulado,
basofílico, HE.
AASI, 2013.
Neoplasias I
NEOPLASIAS MALIGNAS: IMAGENS
Carcinoma
ulcerado causando
dilatação
(Esôfago).
Adenocarcinoma do endométrio. Carcinoma papilífero da bexiga.
Crescimento endofítico.
Carcinoma Carcinoma na
broncogênico cabeça do
indiferenciado pâncreas.
do tipo 'oat
celll'.
Carcinoma
basocelular
(Pele).
ANATPAT, UNICAMP.
Neoplasias II
CARACTERÍSTICAS II
C Bioquímicas Motilidade
.
As células neoplásicas
apresentam maior conteúdo de
Funções Celulares
Devido à perda de
Ocorre devido a menor
adesividade entre as células, à
perda do fenômeno de inibição
água; pH do meio menor – driblar diferenciação, há por contato e ao maior
o sistema imunológico (atividade tendência da perda de desenvolvimento e modificação
glicolítica e produção de ácido função: do citoesqueleto.
lático). Metabolização rápida da Importante para disseminação à
glicose (aumenta a via anabólica distância (metástase).
da célula – Efeito Warbur).
Vias de
cavidades corporais, 6. Instalar-se no novo tecido.
proporcionando a disseminação.
Sobrevivência
Nem todos os oncócitos
que alcançam a
circulação resultam
em metástase.
Segregação
E o estacionamento de
oncócitos em vasos de menor Metástase
calibre (quando de origem hepática de
embólica) ou em regiões adenocarcinoma
distintas de origem após o , HE. Dpto.
Pato. Geral,
transporte e/ou migração. UFMG. Pulmão com metástase de hepatocarcinoma.
Dpto. Pato. Geral, UFMG.
Neoplasias II
SÍNDROMES PARANEOPLÁSICAS
Hipercalcemia Hiperparatireodismo
O que são ? Linfossarcomas e carcinomas
Heterotópico
de glândulas perianais. Carcinomas de pâncreas,
duodeno e pulmões.
Hiperpigmentação
A maior parte pode
preceder as manifestações
primárias ou metastáticas
do câncer e, assim,
S Zollinger Ellison
. -
CID
clínicas que
muitas vezes Produção Devido à deficiência de Fe,
acompanham as heterotópica de redução da atividade da EPO,
neoplasias, substâncias com Fatores pró-coagulantes, depleção da medula óssea e/ou
decorrente de: tromboses, síndrome da perda sanguínea
Caquexia
atividade hiperviscosidade,
hormonal. trombocitopenia.
Liberação de auto-
anticorpos
produzidos por
S Cushing
.
Alta taxa metabólica das células
neoplásicas, catabolismo, esgotar
os aa do hospedeiro, perda de
Liberação de Neoplasias da hipófise e da
substâncias neoplasias linfo- apetite, perda de nutrientes em
vasoativas. proliferativas. adrenal. efusões ou exsudatos relacionados
ao tumor, liberação de citocinas .
Neoplasias II
CARCINOGÊNESE
O que é? C Química
.
Agentes
Carcinógenos
Ciclofosfamida,
inseticidas –
É um processo complexo, multifásico e organofosforados,
dependente de fenômenos genéticos e carbamatos e aflatoxina.
epigenéticos que culminam no
surgimento de clones de células C Física
.
imortalizadas que adquirem a
capacidade de se multiplicar de forma Radiação, lesão
autônoma e de invadir tecidos direta no DNA.
vizinhos, gerando as metástases.
↓ C por Parasitas
. C Viral
.