Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Carla Santos
Coordenador Onconnectionvet e Onccarevet Doutoranda em Medicina Veterinária na UFRRJ
Vice-Presidente da Sociedade Latinoamericana Professora da Disciplina de Clínica Médica
de Oncologia Veterinária - SLOVET dos Caninos e Felinos - UNIVERITAS / RJ
Membro da diretoria da ABFel
ONDANSETRONA NA
ROTINA CLÍNICA DE
PEQUENOS ANIMAIS
Reflexo
do Dor, olfato, medo,
vômito Córtex memória, doenças
cerebral em SNC
Cinetose de Receptores do
movimento e sistema
Local de ação
alterações vestibular
EMEDRON
vestibulares H1, M1
Centro Sistema
do vômito vestibular
Zona de Toxinas,
Afecções gástricas, disparo fármacos e
intestinais, eletrólitos
pancreáticas Aferentes
e hepáticas viscerais
Local de ação Receptores da
Local de ação zona de disparo
Receptores das EMEDRON
EMEDRON 5-HT3, NK1 e D2
vias aferentes viscerais
5-HT3, NK1 e D2
PRINCIPAIS CAUSAS
MECANISMO
VIA AFERENTE: afecções gástricas, intestinais, pancreáticas, renais e hepáticas.
PRINCIPAIS CAUSAS
PRINCIPAIS CAUSAS
• Cinetose de movimento. • Síndrome vestibular periférica: relacionada
à otite média/interna, ototoxicidade, endocrinopatias
• Síndrome vestibular central: relacionada a doenças como hipotireoidismo, pólipos otofaríngeos, trauma
infecciosas ou inflamatórias em sistema nervoso ou neoplasia localizadas na orelha média ou síndrome
central, neoplasias intracranianas, doenças vasculares, vestibular idiopática.
alterações congênitas, alterações metabólicas,
intoxicações e trauma cranioencefálico. • Disautonomia.
MECANISMO
CÓRTEX CEREBRAL
PRINCIPAIS CAUSAS
• Através dos estímulos ocasionados por situações como doenças no sistema nervoso central, dor, sensações
desagradáveis relacionadas a odor e medo que ativam o centro do vômito.
TRATAMENTO DE SUPORTE
É válido salientar que como o vômito é um salientando que a ATIVIDADE
processo complexo, que envolve diferentes ANTIEMÉTICA DE UM
vias, além do uso de fármacos que bloqueiam MEDICAMENTO É DIFERENTE
o reflexo emético, é imprescindível também DE SUA AÇÃO ANTINÁUSEA.
abordar outras manifestações secundárias
ao processo, como a NÁUSEA e a
Muitos pacientes com alterações
HIPERACIDEZ GÁSTRICA.
gastrointestinais podem apresentar controle
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
ELWOOD, C.; DEVAUCHELLE, P.; ELLIOTT, J.; FREICHE, V.; GERMAN, A.J.; GUALTIERI, M.; HALL, E.; DEN HERTOG, E.; NEIGER, R.; PEETERS, D.; ROURA, X.; SAVARY‐BATAILLE, K. Emesis in dogs: a review. Journal of Small Animal Practice, v.51,
p.4-22, 2010. https://doi.org/10.1111/j.1748-5827.2009.00820.
FOTH, S.; MELLER, S.; KENWARD, H.; ELLIOTT, J.; PELLIGAND, L.; VOLK, H,A. The use of ondansetron for the treatment of nausea in dogs with vestibular syndrome. BMC Vet Res. v. 17(1):222. 2021. doi:10.1186/s12917-021-02931-9.
KENWARD, H.; ELLIOTT, J.; LEE, T.; PELLIGAND, L. Anti-nausea effects and pharmacokinetics of ondansetron, maropitant and metoclopramide in a low-dose cisplatin model of nausea and vomiting in the dog: a blinded crossover study. BMC
Veterinary Research. V.13, n.1, p.244 2017. Published 2017 Aug 16. doi:10.1186/s12917-017-1156-7.
MARKS, S. L.; KOOK, P. H.;, PAPICH, M.G.; TOLBERT, M.K.; WILLARD, M.D. ACVIM consensus statement: Support for rational administration of gastrointestinal protectants to dogs and cats. Journal of Veterinary Internal Medicine. V.32,
p.1-18, . 2018; https://doi.org/10.1111/jvim.15337.
QUIMBY, J. M.; LAKE, R. C.; HANSEN, R. J.; LUNGHOFER, P. J.; GUSTAFSON, D. L. Oral, subcutaneous, and intravenous pharmacokinetics of ondansetron in healthy cats. J. Veterinary Pharmacology and Therapeutics. V.37, p.348– 353, 2014.
WILLIAMS, J.; PHILLIPS, C.; BYRD, H.M. Factors Which Influence Owners When Deciding to Use Chemotherapy in Terminally Ill Pets. Animals, v.7, 18, 2017. https://doi.org/10.3390/ani7030018.
ON DA NS E T R O NA NA
ME DIC I N A F ELINA
A INAPETÊNCIA é o principal motivo que leva o tutor a buscar uma consulta veterinária
para seu gato. A ausência de apetite pode ser o primeiro e único sinal clínico em um felino
doente. A qualidade de vida de um paciente é relacionada à ingestão alimentar de várias
formas. Além da importância sob ponto de vista fisiológico e nutricional, a sensação de
bem-estar é indiscutível para aquele que oferta o alimento, bem como para o próprio animal.
Gatos inapetentes apresentam redução na qualidade de vida, desequilíbrio nutricional e
perda de peso que pode reduzir o tempo de expectativa de vida quando associada a doenças
crônicas como por exemplo a doença renal crônica.
O VÔMITO é um sinal clínico comum que ocorre por distúrbios localizados ou sistêmicos.
Na experiência da autora, a queixa clínica de inapetência sobrepõe-se à queixa do vômito
na medicina felina. O ato de vomitar pode ser dividido em três componentes: náusea,
vômito improdutivo e vômito.
Mastigação/ranger os dentes
Deglutições repetidas
O VÔMITO caracteriza-se pela ejeção forçada de conteúdo gástrico e, ocasionalmente, duodenal, pela boca. É um reflexo complexo,
controlado pelo centro do vômito, e requer a atuação combinada das atividades gastrointestinais, muscular, respiratória e neurológica.
A expulsão de conteúdo gástrico é precedida de sinais prodrômicos, tais como inquietação ou ansiedade, náuseas, contrações
abdominais rítmicas e repetidas que culminam com extensão do pescoço, abertura da boca e expulsão do conteúdo gástrico, que pode
ser acompanhada de sons característicos. Estes sinais são reconhecidos como mímica do vômito. Sua observação é de fundamental
importância para a diferenciação clínica entre regurgitação e vômito.
A REGURGITAÇÃO é a eliminação retrógrada e passiva do conteúdo esofágico e não está associada aos sinais prodrômicos do vômito.
Por não ser capaz de diferenciá-los, a maioria dos proprietários confundem os dois processos e apresentam a queixa de vômito no
consultório veterinário. A diferenciação inicial é feita por meio de cuidadosa e completa anamnese, com o relato detalhado de todas as
características da ocorrência1.
Referências bibliográficas.
1. TOLEDO, F.; CAMARGO, P. L. Semiologia do sistema digestório. Semiologia Veterinária: a arte do diagnóstico. 4ª ed. Roca, Rio de Janeiro, p. 165, 2020.
2. ZAJIC, Lara B. et al. Assessment of absorption of transdermal ondansetron in normal research cats. Journal of feline medicine and surgery, v. 19, n. 12, p. 1245-1248, 2017.
3. QUIMBY, J. M. et al. Oral, subcutaneous, and intravenous pharmacokinetics of ondansetron in healthy cats. Journal of veterinary pharmacology and therapeutics, v. 37, n. 4, p. 348-353, 2014.
4. QUIMBY, Jessica M. Update on medical management of clinical manifestations of chronic kidney disease. Veterinary Clinics: Small Animal Practice, v. 46, n. 6, p. 1163-1181, 2016.
5. FORMAN, Marnin A. et al. ACVIM consensus statement on pancreatitis in cats. Journal of veterinary internal medicine, v. 35, n. 2, p. 703-723, 2021.
6. WEBB, Craig B. Hepatic lipidosis: clinical review drawn from collective effort. Journal of feline medicine and surgery, v. 20, n. 3, p. 217-227, 2018.
7. DOS SANTOS CUNHA, Simone Carvalho et al. Retrospective study of adverse events of chemotherapy in cats. Acta Scientiae Veterinariae, v. 46, n. 1, p. 12, 2018.
LANÇAMENTO
Desenvolvido exclusivamente
para cães e gatos.
Versatilidade: 3 apresentações
para pets de todos os tamanhos.
Facilidade de administração:
comprimidos facilmente divididos em 4
partes iguais que se ajustam ao peso do pet.
Siga agener.oficial