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ACOMETEM O SISTEMA
NERVOSO DE EQUINOS
ENFERMIDADES QUE ACOMETEM O
SISTEMA NERVOSO DE EQUINOS
C A N D I D AT O : I A G O D E S Á M O R A E S
Z O O T E C N I S TA - I F G O I A N O R I O V E R D E
M É D I C O V E T E R I N Á R I O - U F J J AT A Í
M E S T R E E M B I O C I Ê N C I A A N I M A L – U F J J AT A Í
CONTEÚDO
Revisão geral de semiologia do Sistema nervoso
Encefalopatia Hepática
Leucoencefalomalácia
Raiva
Tétano e Botulismo
CPU - Encéfalo
Cabos - Nervos
Mouse - Órgãos sensoriais
DIAGNÓSTICO
PRESSIONAR O DORSO
PROPRIOCEPÇÃO
ANIMAL EM ATIVIDADE
SINAIS CLÍNICOS
AGRESSIVIDADE, ESPASTICIDADE
CONVULSÕES, APATIA
GERAIS
CEGUEIRA, ATAXIA, PARESIA
PRESSIONAR CABEÇA CO
SUPERFÍCIES
ALTERAÇÕES DE APETITE E INGEST
ÁGUA
SINAIS GERAIS
SINAIS GERAIS
SINAIS GERAIS
ENCEFALOPATIA HEPÁTICA
Patologia
ENCEFALOPATIA HEPÁTICA
Encéfalo Fígado
• Alcaloides pirrozolidínicos
• Amargos;
• Escassez alimentar;
• Alterações de comportamento
• Apatia
• Andar errante
• Head pressing
• Opistótono
• Icterícia (??)
ENCEFALOPATIA HEPÁTICA
DIAGNÓSTICO
• Anamnese e histórico
• Sinais clínicos
• Exames laboratoriais
• Função hepática
• FA, AST, GGT
Insuficiência Hepática
• Amônia plasmática: ↑
• Bilirrubina total e direta: ↑
ENCEFALOPATIA HEPÁTICA
TRATAMENTO
“Remédio hepático”
• 1L de glicose (5%)/h
• Glicose concentrada na solução fisiológica
• Durante 4 horas
• 3 a 7 dias
• Mercepton (??)
• Doença crônica e regeneração
LEUCOENCEFALOMALÁCIA
Amolecimento
Branco
LEUCOENCEFALOMALÁCIA
Encéfalo
• Micotoxinas
• Fusarium moliniforme
• Fumosina B1 (FB1)
• Cereais com mais de 15% de umidade
• Varredura de fábricas e indústrias alimentícias
• Agudo: >10ppm são letais
• Acumulativo: Ingestão por 1 a 2 semanas
LEUCOENCEFALOMALÁCIA
ETIOLOGIA
LEUCOENCEFALOMALÁCIA
PATOLOGIA
NEUROTÓXICO
QUADROS CLÍNICOS
HEPATOTÓXICO
LEUCOENCEFALOMALÁCIA
SINAIS CLÍNICOS - NEUROTÓXICO
• Sobreviventes
• Sequelas neurológicas
• Improdutividade
LEUCOENCEFALOMALÁCIA
SINAIS CLÍNICOS - HEPATOTÓXICA
• Fluidoterapia
• Glicose ou Nutrição parenteral
• Vitaminas B – B1
• Funcionalidade neural
• Tiaminase ativa catalizando a Tiamina (B1)
• SID por 5 dias
LEUCOENCEFALOMALÁCIA
PREVENÇÃO
Inflamação
Encefalo
ENCEFALOMIELITE
Medula espinal
ETIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
• Zoonótico
• Transmitido por mosquitos hematófagos
• Sazonalidade
• Culex spp.
• Reservatórios: Animais silvestres (morcegos, roedores, répteis, anfíbios e etc)
• Mortalidade alta à moderada
ENCEFALOMIELITE LESTE, OESTE E VENEZUELANA
SINAIS CLÍNICOS
• Clinicamente semelhantes
• Febre 2 a 9 dias
• Apatia
• Anorexia
• Fraqueza muscular
• Transpiração
• Sonolência
• Ptose palpebral e labial
• Cabeça baixa e apoiada
ENCEFALOMIELITE LESTE, OESTE E VENEZUELANA
SINAIS CLÍNICOS
• Cegueira
• Períodos de excitação (se joga)
• Decúbito
• Pedalagem
• Agonia
• Morre de 8 a 12 dias
• Cura rara - Sequelas
ENCEFALOMIELITE LESTE, OESTE E VENEZUELANA
SINAIS CLÍNICOS
ENCEFALOMIELITE LESTE, OESTE E VENEZUELANA
SINAIS CLÍNICOS
ENCEFALOMIELITE LESTE, OESTE E VENEZUELANA
DIAGNÓSTICO
• Difícil
• Anamnese
• Histórico
• Epidemiologia
• Sorologia
• Hemograma
• Linfopenia e neutropenia
ENCEFALOMIELITE LESTE, OESTE E VENEZUELANA
DIAGNÓSTICO
• Necrópsia
• Macroscopia sem lesões
• Microscopia
• Visualização das inclusões virais sem células específicas
• Degeneração aguda do neurônio
ENCEFALOMIELITE LESTE, OESTE E VENEZUELANA
TRATAMENTO
• Sintomático
• AINE
• DMSO
• Fluidoterapia
• Alimentação oral
• Baia escura e telada
PREVENÇÃO
• Rara em equinos
• Aumento de casos associado a não vacinação
• Causa inflamação em SNC
• Zoonose importante e letal
• Rabdovírus neurotrópico (Lyssavirus)
• Transmitido pela saliva em solução de continuidade
RAIVA
• Ataxia
• Alterações de comportamento
• Anorexia Sinais iniciais
• Paralisia
• Cólica
RAIVA
SINAIS CLÍNICOS
ESPINHAL OU PARALÍTICA
RAIVA
RAIVA CEREBRAL
• Comportamento agressivo
• Fotofobia
• Tremores musculares
• Convulsões
• Automutilação
• Morte
• Menos comum
RAIVA
RAIVA TRONCOCEREBRAL
• Depressão e anorexia
• Inclinação de cabeça
• Andar em círculos e ataxia
• Sialorreia
• Paralisia facial e faríngea
• Cegueira
• Flacidez de cauda e ânus
• Incontinência urinária
RAIVA
RAIVA ESPINHAL
• Mais comum
• Pode evoluir para o quadro troncocerebral
RAIVA
RAIVA ESPINHAL
RAIVA
DIAGNÓSTICO
• Impossível em animal vivo
• LCR – Aumento de proteínas e pleocitose
• Post-mortem – Instituto Pasteur ou Instituto Biológico
• Refrigerar metade do cérebro e cerebelo
• Recomenda-se mandar tronco e início da medula também
• Imunofluorescência, inoculação em camundongos e anticorpos monoclonais
• Não há
• Morte inevitável
• Isolar animal
RAIVA
PREVENÇÃO
• Vacinação antirrábica
• Reforço anual
• Não é obrigatório
TÉTANO
ETIOLOGIA
• Bactéria anaeróbica
• Localizar ferida;
• Peróxido de Hidrogênio e Permanganato de Potássio;
• Antibioticoterapia
• Penicilina cristalina em altas doses
• 5000 UI/Kg QID IV por 10 dias
• Tranquilizar o animal
• Acepromazina 0,05mg/Kg a cada 4h
• Baia escura
BOTULISMO
• Paralisia flácida
• Bloqueio na liberação de ACH na placa motora
• Exotoxina do Clostridium botulinum
• Bactéria Gram +
• Paralisia flácida
• Disfagia
• Diminuição do tônus palpebral
• Resposta pupilar e palpebral lenta
• Paralisia flácida
• Disfagia
• Diminuição do tônus palpebral
• Resposta pupilar e palpebral lenta
• Sinais clínicos
• Western blott de sangue ou LCR
• Elisa de sangue ou LCR
• Soropositivo indica exposição
• LCR positivo é definitivo – atlanto-occipital ou lombossacral
• 90% dos casos positivos foram confirmados em histopatologia
• Hemograma e bioquímica normais
• LCR: ↑ Proteínas, pleocitose mononuclear e ↑ CPK
MIELOENCEFALITE PROTOZOÁRIA EQUINA
DIAGNÓSTICO
• Necrópsia
• DMSO
• Anti-inflamatório – SNC
• 1g/Kg em solução 10% IV ou VO, SID, 10 dias
• Diclazuril
• Eliminação do S. neurona do organismo
• 5 a 10 mg/Kg VO, SID, 30 dias
• Fisioterapia
• Glicocorticoides agrava o quadro - imunossupressão
MIELOENCEFALITE PROTOZOÁRIA EQUINA
TRATAMENTO
• Ácido fólico
• 75mg/animal/dia
• Vitamina E
• 8000 UI/animal/dia
• AINES: Flunixin meglumine
• 1,1mg/Kg BID IM
MIELOENCEFALITE PROTOZOÁRIA EQUINA
PROGNÓSTICO
• Wobbler
• Sting Halt
• Mal das cadeiras (Tripanossomose)
• Mieloencefalite por EHV-1
• Febre do Nilo
AULAS PRÁTICAS
Metodologia ativa
• Ler o roteiro
• Estudar os exames semiológicos do sistema nervoso
• Conduzir a avaliação clínica dos animais da fazenda
DÚVIDAS?
Hiagoribeiros@gmail.com