GASTROENTEROLOGIA

PATOLOGIAS DO SISTEMA GASTROINTESTINAL

Prof. Marcelo S. Lemes

Enfermeiro/administrador
Esp. Saúde Pública e Saúde do Trabalhador
Mestre em Terapia Intensiva

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PANCREATITE
 A pancreatite aguda é uma inflamação aguda do pâncreas, que também pode envolver
os tecidos circunvizinhos, órgãos a distância ou ambos.
 Dois tipos: aguda e crônica

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FISIOPATOLOGIA
 Células acinares: sintetizam e secretam enzimas digestivas para ajudar na clivagem
do amido, lipídios e proteínas.
 Pancreatite aguda: enzimas pancreáticas tornam­-se prematuramente ativadas no
pâncreas, que resulta em autodigestão do pâncreas e do tecido peripancreático.
 Enzimas ativadas: tripsinogênio-tripsina, fosfolipase (necrose do pâncreas), elastase
(dissolução das fibras elásticas nos vasos sanguíneos ), cininas (vasodilatação
sistêmica);
 Enzimas pancreáticas, as substâncias vasoativas, os hormônios e as citocinas
liberados do pâncreas eventos levam a edema, lesão vascular, hemorragia e necrose

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MANIFESTAÇÃO CLINICA – PANCREATITE AGUDA
 Após grande refeição ou cerca de 3 dias após cessação alcoólica, o paciente é acometido por quadro agudo de
dor epigástrica que atinge pico em 30 min, constante e referida como “facada”, durando dias, com possível
irradiação para dorso ou,
 50% dos casos, disposição “em faixa”, associada a náusea e vômitos em 90% dos pacientes.
 Indolor em 5% a 10% dos casos

 Diagnóstico diferencial inclui gastrite, úlceras gástricas ou duodenais perfuradas, obstrução intestinal aguda,
gravidez ectópica rota, crise falciforme, colecistite aguda, oclusão da artéria mesentérica e ruptura de
aneurisma aórtico.

 Duas das três características seguintes: dor abdominal típica da pancreatite aguda, nível sérico de amilase ou
lipase superior ou igual aos limites superiores da normalidade e achados característicos na TC

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MANIFESTAÇÃO CLINICA – PANCREATITE AGUDA
Achados do Exame Físico
• Dor abdominal
• Febre baixa
• +/– Icterícia
• Defesa ou distensão abdominal
• Íleo paralítico – diminuir RHA
• Sinal de Grey Turner
• Sinal de Cullen
• Náuseas ou vômitos sem alívio
Achados Laboratoriais
• Níveis séricos e urinários elevados de amilase
• Lipase sérica elevada
• Contagem elevada de leucócitos
• Hipocalemia
• Hipocalcemia
• Nível elevado de bilirrubina, aspartato aminotransferase e tempo
de protrombina (com doença hepática)
• Nível elevado de fosfatase alcalina (com doença biliar)
• Hipertrigliceridemia
• Hiperglicemia
• Hipoxemia
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SINAL DE GREY TURNER

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SINAL DE CULLEN

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PRINCIPAIS CAUSAS DA PANCREATITE AGUDA

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COMPLICAÇÕES
Locais Renal
• Necrose pancreática • Insuficiência renal aguda
• Pseudocisto pancreático Hematológica
• Abscesso pancreático
• Coagulação intravascular disseminada
Pulmonares
Metabólicas
• Atelectasia
• Hiperglicemia
• Síndrome de angústia respiratória aguda
• Hipertrigliceridemia
• Derrames pleurais
Cardiovasculares
• Hipocalcemia

• Choque hipotensivo • Acidose metabólica

• Choque séptico Gastrointestinal
• Choque hemorrágico • Sangramento gastrointestinal
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DIRETRIZES DE CUIDADO

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DIRETRIZES DE CUIDADO

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DIRETRIZES DE CUIDADO

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DIRETRIZES DE CUIDADO

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DIRETRIZES DE CUIDADO

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DIRETRIZES DE CUIDADO

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 PEDREIRA, Larissa Chaves, MERGULHÃO, Beatriz. Cuidados críticos em enfermagem.
Ribeiro Praseres. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
 GUTIS - Guia da UTI Segura / Álvaro Réa-Neto, José Eduardo Couto de Castro,
 KNIBEL, Marcos Freitas, OLIVEIRA, Mirella Cristine de -- 1ª ed -- São Paulo: Associação de
Medicina Intensiva Brasileira - 2010.
 MICALLI, Juliana Lucia (org.). MANUAL DE ROTINAS DE ENFERMAGEM DA UTI DE
ADULTO. Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva. Vila
Nova Cachoeirinha – SP. 2012
 ORLANDO, José Maria C. MILANI JR., Rodolfo. Rotinas em Medicina Intensiva Adulto.
AMIB - Associação de Medicina Intensiva Brasileira
 Manual de medicina intensiva : AMIB. -- São Paulo : Editora Atheneu, 2014.

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