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CLÍNICA CIRÚRGICA I.

PROF. WALTER ROTHBARTH.


LUIZA O. BOTH – XXVII.

SUPORTE NUTRICIONAL.

INTRODUÇÃO.

⮚ Desnutrição proteico-calórica está presente em mais de 40% dos pacientes

internados em hospitais.

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL.

⮚ Medidas Antropométricas.

o Peso.
o Prega cutânea.
o Circunferência muscular do braço.

⮚ Parâmetros Laboratoriais.

o Albumina.
o Transferrina.
o Linfócitos.
o Testes Cutâneos.
o Balanço Nitrogenado.

⮚ Avaliação Metabólica Basal.

o Gasto metabólico basal.

PESO.

⮚ % de perda do peso = (peso usual – peso atual/ peso usual). 100


PREGA CUTÂNEA DO TRÍCEPS.

⮚ Material necessário: paquímetro.

⮚ Medida da estimativa de reserva de gorduras.

CIRCUNFERENCIA MUSCULAR DO BRAÇO.

⮚ Avaliação do conteúdo proteico.

⮚ CMB = circunferência total do braço – (0,314 x prega tricipital).

PARÂMETROS LABORATORIAIS.
⮚ Albumina.

o Em indivíduo normal: 3,5 a 4,5g/l.


o Abaixo disso avalia um certo grau de desnutrição.

⮚ Transferrina.

o Normal: 250mg%.

⮚ Linfócitos.

o Normal > 1500/mm³.


o Abaixo disso, considera-se um paciente desnutrido.

⮚ Testes cutâneos.

o PPD (proteína mais utilizada).


o Os indivíduos eutróficos não terão nenhuma reação na injeção da
proteína. Porém, em indivíduos desnutridos uma reação aos alergênicos
ocorre.

⮚ Balanço Nitrogenado.

o Ureia – mede o produto final das proteínas.

GASTO METABÓLICO BASAL.

⮚ Equação de Harris-Benedict.

o Idade em anos (I), Peso em kg (P), Altura em cm (A) e Sexo.

INDICAÇÕES PARA ALIMENTAÇÃO PARENTERAL.

⮚ Impossibilidade de nutrição pelo tubo digestivo (temporária ou definitiva).


o Obstrução da via digestiva.
o Peritonites.
o Pancreatite associada a íleo paralítico.
o Síndorme de intestino curto.
o Enterite actínica.
o Fístulas digestivas.
o Doença inflamatória intestinal.
o Síndrome de má absorção.

⮚ Preparo pré-operatório de pacientes com desnutrição severa. Situações de

hipermetabolismo.
o Sepsis.
o Insuficiência orgânica múltipla.
o Insuficiência renal aguda.

⮚ Condições especiais.

o Encefalopatia hepática.
o Anorexia nervosa.
o Insuficiência cardíaca refratária.
o Tétano.

CONTRA INDICAÇÕES.

⮚ Má perfusão tissular.

⮚ Dificuldade de acesso venoso.

o Grande queimado.
o Discrasia sanguínea.
o Pós operatório imediato.

*Alimentação parenteral é realizada através de uma veia calibrosa – normalmente a


subclávia – utilizando um cateter.
1g de glicose possui 4cal. Multiplicando em 100ml = 20cal. 1000ml = 200cal.
200 cal por dia não é suficiente para manter o paciente nutrido. Para fazer com que o
paciente fique bem nutrido é necessário a aplicação de uma solução glicosada 50% -
extremamente hipertônica em relação ao sangue.
É necessário uma implantação de um cateter na subclávia que chegue até o AD do
coração. Além disso, o gotejamento da solução não pode ser realizado em uma
velocidade muito alta, caso isso aconteça é possível que ocorra uma diurese osmótica no
paciente – situação grave.
*O que fornece mais caloria de maneira mais imediata, seria uma solução de proteínas
(as quais o fígado transformará em aminoácidos) e de lipídeos.

COMPLICAÇÕES.

⮚ Relacionadas ao Cateter.

o Devidas a inserção do cateter.

▪ RX para verificar se o cateter está bem localizado.

▪ Cuidar para não penetrar na pleura podendo ocasionar um

pneumotórax.
o Devidas a sua permanência na veia.

⮚ Relacionadas com as soluções.

o Contaminação com bactérias e fungos.


o Reações alérgicas.

⮚ Metabólitos.

o Hiperglicemia (diurese osmótica, desidratação).

⮚ Sépticas.

CLASSIFICAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ENTERAL.

⮚ Dietas moduladas.

o Proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas, oligoelementos e sais


minerais.

⮚ Dietas monoméricas.
o Aminoácidos.

⮚ Dietas oligoméricas.

o Oligopeptídeos.

⮚ Dietas poliméricas.

o Proteína integral.

COMPLICAÇÕES DA ALIMENTAÇÃO ENTERAL.

⮚ Mecânicas.

o Sondas → sempre aplicar muita água para não ocorrer a obstrução da


sonda.

⮚ Gastrointestinais.

o Dor abdominal, cólicas, distensão abdominal, diarreia, náuseas.

⮚ Metabólicas.

o Desidratação hipertônica, intolerância à glicose.

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