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FARMACOLOGIA CLÍNICA
Ana Beatriz Galgaro
4ª fase – 2023/01
Sedação – tornar a pessoa menos reativa a estímulos e junto, analgesia (como na realização de
intubação orotraqueal).
O pilar da sedoanalgesia é a morfina (opioide) e fentanil (normalmente não é usado como monoterapia,
pois provoca depressão respiratória muito acentuada mesmo em doses baixas).
Dependendo da dose existem níveis de indução do
sistema nervoso – dose responde relationship.
Durante sedação existe manutenção das vias aérea, no
momento da anestesia as vias aéreas não são mantidas
pérvias – portanto são necessárias auxilio respiratório.
Sedativo + analgésico + anestésico + bloqueadores
neuromusculares = para se chegar na anestesia
necessita dessas classes
Considerando graus de acordo com a sedação do paciente – os agentes sedativos podem provocar sedação
ou agitação. Pode ocorrer essa agitação quando inicia a retirada de uma sedação profunda. É necessário
ter o paciente alerta e calmo, grau 0 na escala de RASS para ocorrer a sedação e a retirada do estado
sedado. Paciente bloqueado não se consegue avaliar com a escala de RASS. Se bloqueado e sedado se
avalia por EEG – avalia grau de dor
Avaliar o contato visual e vias aéreas para avaliar entrada de ventilação mecânica
SEDAÇÃO
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Mais potente – quase 100x mais que a morfina, sem propriedades amnésicas
Antagonista de receptores mi opioides
Pode provocar depressão do miocárdio, por isso o opioide é seguro pois não leva a depressão do
miocárdio.
Em caso de intoxicação o efeito depressor pode ser revertido pela administração de antagonista de
receptores opioides, por exemplo naloxona. Com aparecimento da miose como primeiro sintoma
de intoxicação.
Principal receptor é o receptor mi, mas também o kapa
Alteração EEG
Diminui fluxo sanguíneo cerebral e a taxa metabólica cerebral de consumo de O2
Induz pronunciada queda de pressão arterial com vasodilatação arterial periférica
Potente depressor respiratório
Menos tendência do que os barbitúricos para provocar broncoespasmo e pode ser uma boa opção
em pacientes asmáticos
Acúmulo no tecido adiposo (lipossolúveis) – pode ocorrer deposito que dificulta a retirada
Dor à injeção, pode ser reduzida com lidocaína e o uso de veias do braço ante cubitais de maior
calibre.
BENZODIAZEPÍNICOS
Perda de memória – subunidade alfa5 do receptor gabaergico que induz um certo potencial amnésico.
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Agem em alfa 1, alfa2 e alfa3 que causam a sedação e diminuição da ansiedade, que se destacam o
diazepan e midazolan.
DIAZEPAM
Alta lipossolubilidade
Baixa ligação com proteínas plasmáticas
EFEITOS ADVERSOS
Agonista dos receptores alfa 2 adrenérgicos – diminui influxo Calcio e ocasiona exocitose liberando
menos neurotransmissor (mecanismo de ação indireto)
Útil quando deseja apenas atividade sobre agitação ao despertar – tem efeito ansiolítico sobre a
agitação do despertar de uma sedação – diminuição da resistência vascular e PA
Bradicardia
Diminui a dose necessária para anestésico inalatórios e injetado
Útil para despertar e transição para o pós-operatório
Efeito sedativo produzido diferente, pois, se assemelha a um estado fisiológico de sono por
ativação de vias endógenas do sono
Clonidina – primo pobre do precedex
Com mesmo efeito – mas tem mais chance de causar efeito adversos como bradicardia e
hipotensão
BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES
Bloqueio de placa motora
Tubocurarina
Antidoto sugammadex ou o uso de neostigmina que inibe a colinesterase – ganha quem tem
maior afinidade. Inibição competitiva
Relaxamento dos m esqueléticos principalmente na parede abdominal
Pouco absorvidos pelo TGI
Não atravessam a placenta – não provoca bloqueio no feto
Efeito farmacológico – paralisia flácida músculos pequenos e de contração rápida são afetados mais
rapidamente, mas recupera ao contrário – músculos respiratórios recuperam primeiro mas são
induzidos a paralisia por ultimo
Desacetilados no fígado e excretados inalterados na bile
Vecuronio – seguro para asmáticos, além de causar poucos efeitos adversos (demora um pouco mais para
fazer efeito).
2. BNMD – Bloqueador neuromuscular despolarizantes
Vai provocar a despolarização das células e não consegue repolarizar por estimulo contínuo no receptor
nicotínico – impede a contração muscular
Succinilcolina/ suxametonio – muito usado na emergência
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Norepinefrina (age em receptores pré-sinápticos ALFA-2, dessa forma vai inibir a despolarização da
membrana) inibindo o influxo de cálcio
GABA- B (vai inibir a entrada do Cálcio)
Endorfinas e encefalinas também vão impedir a entrada de cálcio.
GABA A vai ser ativado promovendo um influxo de Cl na célula, hiperpolarizando-a
Só que a inibição da dor no cérebro ocorre pela inibição do Gaba que quando inibido promove uma
maior liberação de serotonina, noradrenalina, dopamina, etc.
Fatores fisiológicos
Debito cardíaco – quanto maior será o DC, menor será a velocidade de indução (aumento da
captação por outros tecidos menos vascularizados).
Taxa de ventilação alveolar – quanto maior a taxa de ventilação alveolar, maior será a velocidade
de indução. Volume de ar por tempo
Quanto mais rápido a concentração alveolar subir menor a solubilidade no sangue = rápida indução
Quanto maior a partição tecido/gás, maior será o tempo para o estado de equilíbrio – demora mais para
induzir a ação
Eliminação
Coeficiente de partição
sangue/gás (solubilidade no
sangue)
composto terá uma concentração alveolar em menos tempo, menos solúvel no sangue, menos
tempo vai levar para induzir a anestesia.
Até atingir um estado de equilíbrio – o que tá no pulmão e o que está no SNC (No momento do
equilíbrio, a pressão alveolar expirada reflete a pressão parcial no cérebro (analisador de gases)
Halotano tem alta solubilidade, então necessita de muito mais fármaco para que haja passagem
para o tecido, ou seja, a saturação demora mais para acontecer – coeficiente de partição é maior.
Halotano é mais potente, pois a concentração pode ser menor para gerar efeito.
CAM -> concentração alveolar mínima necessária para abolir a resposta à incisão cirúrgica, impedir o
movimento em 50% dos pacientes. Quanto menor a CAM,
maior a potência!!
Se o debito aumenta e o meio está saturado, menor será a velocidade de indução, mais rápido chega nos
tecidos
METABOLIZAÇÃO:
ANESTESICOS INJETÁVEIS
Representantes: Propofol, tiopental (Pouco utilizado na clínica), cetamina,
midazolam e etomidato;
Farmacocinética
Farmacodinâmica
Propofol – melhor para não provocar náuseas e vômitos que os anestésicos inalatórios, no caso de cirurgias
ambulatoriais.
ANESTESICOS LOCAIS
1. ESTERES
Metabolizados pela colinesterase plasmática
Ácido p-aminobenzoico
Cloprocaína
Benzocaína
Cocaína (metabolizada no fígado)
Tetracaína
2. AMIDAS
Metabolização principalmente hepática CYP P450
Efeitos mais duradouros
Lidocaína
Mepivacaína
Prilocaína
Ropivacaína
Bupivacaína
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Usa-se vasoconstritor junto para diminuir a reabsorção, precisa do efeito local não do efeito sistêmico:
A maioria dos anestésicos locais são vasodilatadores e por essa razão, a associação com agentes vasoconstritores
resulta no prolongamento da duração da anestesia reduz taxa de absorção e de degradação do anestésico (ex:
epinefrina e fenilefrina)
Lidocaína era falada para tratamento de arritmias, mas hoje em dia para corrigir se diz o bicarbonato de sódio.
Anestésicos também podem ser injetados no canal vertebral e ao seu redor – veicular por vias por exemplo epidural
e raquidiana.
O que é a dor: A experiencia sensitiva e emocional desagradável, associada a lesão tecidual ou não, o ultimo
relacionado por razões psicológicas
Raquidiana – ou subaracnoide, a injeção do anestésico é dentro do LCR. Não chega até a espinha do paciente
(determina bloqueio total: autonômico, sensitivo e motor)
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Epidural – é mais externa que a raquidiana, as concentrações determinam as fibras que serão bloqueadas
concentrações elevadas são utilizadas no bloqueio simpático, somatossensorial e motor somático.
Concentrações intermediarias resultam em anestesia somatossensorial sem relaxamento muscular; baixas,
apenas fibras simpáticas pré-ganglionares. Pode bloquear somente a dor mantendo sensação tátil e pressão
em doses menores.
Peridural – cirurgias de pequeno porte, comum em parto normal e cesariana
O que é a dor:
Caráter multidimensional:
Classificação da dor
Em termos temporais:
Dor aguda – pouco tempo, menor que 3 meses. Dor relacionada a cirurgias, inflamação, infecção e
traumatismos
Dor crônica – duração maior que 3 meses (não desaparece após a cura da lesão ou relacionada a processos
patológicos crônicos)
Nociceptores
Fibra C não é mielinizada, dor lenta e menos intensa e em queimação ou de dor crônica
o Químico – substancias liberadas em lesão tecidual, como bradicinina, ions potássio, prostlandinas e
ácidos.
o Palioesopinotalamica
o Terminais da fibra C fazem conexão com os neurônios com axônios curtos, e esses que farão
conexão com outro neurônio com fobras longas que levam o impulso até o encéfalo.
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Hiperalgesia e alodinia
Hiperalgesia – definida como um aumento da intensidade da dor associada a estimulo nocivo leve – dor
exagerada após pequena agulhada
Alodinia – dor provocada por estimulo não nocivo
VIAS DE DOR
O glutamato vai sendo liberado com a informação até o SNC, a via descendente modula a dor tentando diminuir a
sensação e essa é composta por noradrenalina e serotonina. Eles diminuem a transmissão glutamatergica.
Administração aguda de morfina quando se liga no receptor MI (endogenamente se liga a encefalinas) – acontece
para dor, mas também para instalar a dependência de morfina. Diminui síntese de proteínas. Com uso crônico,
existe um mecanismo compensatório e de tolerância à morfina – leva ao ajuste de dose para ativar o receptor. Com
o passar do tempo o aumento da dose não é suficiente, ao invés de diminuir aumentar a fosforilação da CREB e
aumento da enzima tirosina hidroxilase, que é produtor de dopamina. Quanto maior a potencia do opioide maior
será a instalação da dependência.
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Ex: metadona, receptor MI, muito usado em dor crônica – usado em longos períodos e diminui o numero de
aplicações por meia vida longa. Usado na dependência, descontinuar a dependência (meia vida maior para diminuir
as aplicações, por exemplo).
Naloxona é o antagonista do local em que os opioides se ligam e serve como antidoto – cuidar com opioides com
vida longa, por isso realiza sucessivas aplicações de naloxona para diminuir a quantidade de opioides até um
ponto seguro.
Glutamato, nora e serotonina que conduzem a dor também são modulados pela morfina, hiperpolarização, então a
informação conduzida é menor.
Opiáceos: refere-se aos compostos relacionados estruturalmente com os produtos encontrados no ópio. Os
opiáceos incluem os alcaloides vegetais naturais como a morfina, a codeína, a tebaína e muitos derivados
semissintéticos (resultantes de modificações parciais das substâncias naturais; ex. heroína).
Opioides: Refere-se a qualquer composto independente de sua estrutura que possua as propriedades funcionais e
farmacológicas de um opiáceo.
FARMACOCINÉTICA
INTERAÇÕES
Induzir a CYP aumenta sua expressão e o fármaco vai ter sua atividade
diminuída por degradação mais rápida tendo menos efeito ou por menos
tempo.
Inibir a CYP diminui a expressão e o fármaco vai ter o tempo de meia vida
aumentado, por exemplo
- Associação de IMAO ou ISRS com meperidina ou tramadol pode induzir a síndrome da serotonina. Diante dessa
síndrome podem ser usados BDZs e cirpo-heptadina (antagonista 5-HT2).
Dep. Psicológica – fissura (desejo compulsivo) que tende a levar o individuo a utilizar uma droga novamente ->
recompensa associada à ativação da via dopaminérgica mesolímbica.
Dep. Física - Dependência física: Esta condição é caracterizada por uma síndrome de retirada ou abstinência em que
se experimentam efeitos fisiológicos adversos com a cessação da administração da droga ou com a administração de
um antagonista.
TRATAMENTO DE SUPERDOSAGEM
Usa naloxona (emergência) – agonista não seletivo desses opioides. A ligação da naxolona não ativa o receptor; por
isso, ela reverte os efeitos dos agonistas opioides, como morfina e a heroína.
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- 0,1 a 0,4 mg IV
- Se o paciente não responder: 2 mg e repetir a cada 5-10 min até no máximo 10 mg
DOR NEUROPÁTICA
3. Efeito inibitório mediado pelas vias descendentes (locus coeruleus) está reduzido em cerca de 50% (ADT;
Amitriptilina);
IC50 concentração inibitória para se chgar na metade de concentração inibitória de uma enzima – quantidade de que
necessita para inibir metade da COX no caso da dipirona e paracetalmo. Todos eles têm baixa seletividade para inibir
a cox, agem por outros meios, por isso não possuem tanta atividade anti inflamatoria
Nimesulida – AINE, alta potencial anti-inflamatório, menos potencial de controle de dor – para se ter o mesmo efeito
do ibuprofeno 800mg de nimesulida.
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DIPIRONA/ METAMIZOL
Peso molecular 311,6 = maior facilidade de atravessar barreiras e melhor absorvidos no SNC
Analgesico e antipirético com pouco efeito anti inflamatório
VO sofre metabolização de primeira passagem, já degradada antes de ser abs no intestino em 4MAA – não
chega a dipirona no sangue degradad antes de ser absorvida. O que se absorve são os metabolitos da
dipirona – metabolitos 2-4 horas – efeito da dipirona passa rápido.
Ativa o sistema opiodergico e ativa o sistrma canabiboides (cb2) e inibe a COX3 a novel se SNC, bastante
relacionado com a temperatura. Ocasionam também desensibilização dos receptores vaniloides
Possível mecanismo anti-inflamatorio
Dose máxima 4g dia
Inibidro reversive da cox3 – praticamente não inibe cox 1 e 2 nas plaquetas (não causa aumento de
agregação plaquetária e não interfere em relação a filtração glomerular)
Associada a cafeína e orfenadrina (sedação e relaxamento)
REAÇÕES ADVERSAS
Hipotensão
Náusea e vomito
Hipersensibilidade: geralmente é ao amarelo de tartazina o corante, por exemplo quando tolera o dorflex e não
consegue tomar dipirona liquida.
Discrasisas sanguíneas medulares – agranulocitose (se ocorrer agranulocitose, acompanhada por hemograma,
suspender)
Seguro renal
Não inibe cox1 – chances mínimas de causar problemas gástricos e não atua sobre a agregação
Paracetamol
Analgésico e antipirético
Derivados do p-aminofenol
Presença de altas concentraçãoes de peróxicods, conforme observado em locais de inflamação diminui a atividade
inibitória da COX
Toxicidade – hepatotóxico para doses maiores que 7,5g – cuidar com hepatopatas como na dengue por exemplo
Paciente com doença hepática dose máxima de 2g/dia – evitar uso se possível, causa morte por falência hepática;
N acetilcisteina é o antidoto para a toxicidade possibilitando metabolizar o intermediário toxico – ingesta depois de
12h para gestantes e adultos saudáveis 24h. Site ciatox – uso de carvão ativado perdendo o uso
Derivados do p aminofenol
EV
Inibindo cox 1 e 2
Cetorolaco
Etodolaco
Cetorolaco – usado para pos operatório (alto risco de hemorragia ou homeostase excluir no pos parto)
Efeitos colaterais
Gastrite
IR grave ou moderada
DICLOFENACO
Anti inflamatório
De sódio e potássio
Bem tolerado para tGI – menos efeitos adversos do muco e do que outros AINES
PREGABALINA E GABAPENTINA
AÇÃO ANTI-INFLAMATORIA
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Os agentes anti-inflamatórios não esteroidais produzem efeitos terapêuticos por meio da inibição da via da
cicloxigenase (COX1 e COX2), responsável pela síntese de prostaglandinas. Os salicilatos e outros agentes
semelhantes usados no tratamento da doença reumática compartilham a capacidade de serem:
Anti-inflamatórios;
Analgésicos;
Antipiréticos.
Todos os AINEs, com exceção da nabumetona
(pró-fármaco), são ácidos orgânicos fracos. Os
AINEs são, na maioria, metabolizados pelas
famílias CYP3A ou CYP2C das enzimas P450 do
fígado.
FUNÇÃO PROSTANOIDES
AINES
Inibem cox 1 e cox2 – provocam efeitos gástricos, principalmente pela COX1 que tem maior PGE2, então COX2 tem
menos efeitos.
O ácido araquidônico (AA) é componente estrutural da membrana celular e é formado pela quebra dos fosfolipídios
da membrana pela fosfolipase A2. Os eicosanoides são produtos da oxigenação de ácidos graxos e incluem
prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos. O AA é oxigenado por quatro vias enzimáticas independentes:
cicloxigenases (COX), lipoxigenase e epoxigenase
Inicia com um estimulo fisiológico ou de lesão, que estimulam a ativação da enzima fosfolipase A2, responsável pela
degradação da membrana celular. Esse processo libera ácido araquidônico que é responsável pela produção de
proteínas: cicloxigenase e lipoxigenase COX E LOX
COX 1 e COX 2 produz prostaglandinas (dor e febre), prostaciclina (vasodilatação), tromboxano (coagulação) –
prostanoides.
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Anti inflamatórios inibem a anexina-1 que inibe a formação do ácido aracdônico evitando que esse chegue para
qualquer via.
CARACTERISTICAS GERAIS
Imoedem PGE2, reduz a sensibilização dos receptores da dor e com isso diminui a dor
EFEITOS ANTIPIRÉTICOS
- Não seletivos
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Meloxicam
Etodolaco
Nimesulida
Celecoxibe
Rofecoxibe
Etoricoxibe
Salicilatos
Derivados do p-aminofenol
Derivados do ácido acético
Derivados do ácido propiônico
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Mecanismo de ação é o mesmo para todos, mas alguns tem mais seletividade e tecido especifico que os diferenciam.
Indicações clínicas:
Profilaxia de doença tromboembólica (inibe cox1 plaquetária reduz formação de TXA2) – Principal uso e seu uso
como anti-inflamatório
EFEITOS ADVERSOS
USO TERAPEUTICO
Doses toxicas:
Adultos 6 - 7,5g
Dano hepático após consumo diário de 5g
Crianças mais de 150mg/kg de peso
Óbitos: 15g
Analgésico
Antipirético
Anti-reumático
Supressor de cefaleia
Meia vida: maior e mais longa e potencia que que o AAS
Inibidores da anidrase carbônica – aumenta a toxicidade de salicilatos pois reduzem o pH sanguíneo, e já são
ácidos (difícil ocorrer)
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Indometacina
Sulindaco
Diclofenaco
3. DERIVADOS N-FENILANTRANÍLICOS
Ácidos mefenâmico e o meclofenamato
Seletivo para alguma isoforma da cox2 (ainda discutido)
Ação anti-inflamatoria, analgésica e antipirética
Principal indicação clínica: dismenorreia
Receitas retidas na farmácia – alguns na farmácia outros medicamentos são usados a nível hospitalar
Disponíveis no brasil:
Rofecoxibe – cardiotoxicidade
Valdecoxiibe – cardiotoxicidade
Lumiracoxibe – reações adversas hepáticas graves
Inibidor relativamente seletivo para COX2 – potencial inflamatória alto (muito melhor que cetoprofeno,
diclofenaco falando em inflamação de tecidos moles).
Indicações clínicas: Dismenorreia, gota, amigdalites, faringites, sinusites agudas, otites,
Melhor tolerabilidade (poucas alterações no TGI)
Toxicidade: hepatotoxicidade grave
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