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Adição remoção de solutos efetivos → induzem o movimento da água que restaura a igualdade das concentrações.
Cada compartimento líquido no organismo tem um soluto que, por seu confinamento àquele espaço, determina o volume do compartimento.
Na+ e K+ como principais, junto as proteína do meio extra
COMPONENTES DO SISTEMA DE CONTROLE DO BALANÇO DE ÁGUA (Controle da sede, HAD, concentração de urina)
SEDE E EQUILÍBRIO DE AGUA
Regulação se dá pelo hipotálamo, principalmente anterior e ventromedial, em que o principal estímulo diante a uma hipernatremia, em que há
perda de água livre, é o reflexo da sede, estimulado pelo aumento da concentração de sódio, percebida pelos osmorreceptores hipotalâmicos.
VASOPRESSINA - ADH
Mecanismo de ação
V2 nos ductos coletores - transporte celulares de água AQUAPORINAS tipo 2 estão no ducto coletor e vão responder a vasopressina. Ao se
ligarem, a primeira ação é a liberação de ADH (exterioriza o grânulo e libera diversas moléculas de aquaporina) a forma mais lenta demora
mais de 24h para produzir mais aquaporina. AQP 1 6 estão no túbulo proximal, não responde a vasopressina, pois são constantes, portanto o
controle fino fica no ducto coletor pela AQP 2.
CONCENTRAÇÃO DE URINA
A habilidade de diluir e concentrar a urina possibilita grande flexibilidade no fluxo urinário - Excreção de 0,5 a 25 litros de urina diariamente.
Reabsorção de água: 70-80% no TCP e o ducto coletor fica com a ação do ADH como principais.
HIPERVOLEMIA
Hipervolemia - Aumento do volume do compartimento EC: Aumento do Vol do compartimento sanguíneo, a maior parte do qual está no lado
venoso.
Congestão - Acúmulo de líquido ou sangue em um órgão ou parte do corpo, usualmente por hipertensão venosa local
IC - primordial, redução do DC, com hipoperfusão renal e aumento da pressão venosa renal resultando ativação de SRAA e retenção do sódio
por estimulação do SRAA, sistema simpático aumentando o ADH → LEVANDO A HIPERVOLEMIA
Tratamento congestão
DOENÇAS HEPÁTICAS
Um dos mecanismos que gera a ascite → aumento da pressão do sistema porta, vasodilatação periféricas e esplânquicas, aumento da resistência
vascular, retenção de liquido e liberação de ON, caindo o volume de sangue → ativação do sistema simpático e SRAA e começa a aumentar a
hipervolemia perpetuando isso. Aumento da pressão dentro dos capilares sinusoides e fenestras, pode ocorrer perda de proteína no interstício e
aumentar o volume; nas doenças hepáticas tem redução de albumina e com isso diminui a pressão coloidal, perdendo liquido do intra para o extra
= esses fatores causam a hipervolemia
TRATAMENTO
Paracentese
Refratários = hemodiálise
Síndrome nefrótica
Proteinúria - adultos > 3,5g/dia e em crianças >1g/m2
Hipoalbuminemia <3,5g/dL
Edema - Palpável / Mole; Cacifo +3/4 a +4/4; Frio; Inicialmente em MMII; Periorbitário pela manhã; Anasarca
Hipercolesterolemia
Causas primárias:
Perda maciça de albumina - muitas vezes outras proteínas são liberadas para suprir, e essas carregam colesterol, gerando uma
hipercolesterolemia absurda - geralmente tratando a causa primária o colesterol diminui.
pergunta de prova - para dialisar o pct é importante que quase sempre quando não tem resposta às medidas clínicas. Dialisa quando não tem mais
solução
Síndrome nefrítica
Proteinúrias não tão acentuadas geralmente menos que 3g dia
Fisiopatologia
Retenção de sódio e água - edema e HAS SRAA desativadas
Tratamento
Medidas diuréticas: Furosemida → Se queda da TFG; TSR (tratamento de substituição renal) se refratário
Associado a HAS e consequentemente HVE / Doença Arterial -> DCV (principal causa de morte dos pacientes renais crônicos).
Associado a edema periférico e orgânico
Nos pct em hemodiálise → pesar o paciente antes da diálise e depois da diálise, para ajustar. Peso seco é o peso pós diálise. O pct que não se
sabe o peso, faz a avaliação total clinica depois e observa o comportamento. Sempre comparando o peso.
Além de ausculta pulmonar, avaliação do edema e PA
O edema geralmente aparece quando a ingesta de Na+ excede a capacidade dos rins em excretar essa sobrecarga.
HIPONATREMIA
Mais comum, ocorrendo em 15 a 30% dos pct hospitalizados aguda e cronicamente.
Pseudo-hiponatremia
Algumas substâncias interfetem na leitura do sódio, causando um falso resultado.
Aumento do TG >900mg/dL
Aumento das proteínas >10g/dL
Hiponatremia associada a hiperglicemia
Classificação
Sódio sérico
Tempo
Uso de MDMA
A medida da [Na+] urinária é uma ferramenta útil para ajudar a diagnosticar essas condições.
Hipovolemia:
Déficit tanto do Na+ corporal total como da água - mas Na excede água liberação de vasopressina (de forma não osmótica) fazendo contração de
volume.
Perdas TGI e sequestro para 3 espaço (pancreatite, peritonite, etc) diarreia ou vômitos e vítimas de queimaduras.
Diuréticos
Uma causa comum de hiponatremia hipovolêmica
Pois inibe a reabsorção de Na Cl na PAE - assim elimina mais na urina Na, K, etc.
não consegue absorver mais sódio que deveria, tendo Na na urina acima de 20mmol/L
Hiponatremia associada a sódio corporal total aumentado. Água corporal total em quantidade maior que o Na+ corporal total.
Todas elas estão associadas à diminuição da excreção de água - IC. falência hepática, síndrome nefrótica e DRC.
Hipervolemia no S venoso
Euvolemia
Principal crônica
hipotireoidismo grave - Redução do débito cardíaco leva à liberação não osmótica de vasopressina. Revertida pelo tratamento com
levotiroxina.
Psicose - Percepção de sede aumentada, defeito leve na osmorregulação, que leva à secreção de vasopressina com osmolalidade mais
baixa.
Diagnóstico de exclusão.
Defeito:
A) Eixo Osmorregulador
Características:
Euvolemia
Edema cerebral
Reduções na osmolalidade extracelular causa movimento de água para dentro das células, aumentando o volume intracelular e levando ao
edema tecidual.
Edema celular dentro do confinamento fixo do crânio causa aumento da pressão intracraniana, levando a sintomas neurológicos.
RESUMO HIPONATREMIA
Assintomática - não tem tanta pressa mas precisa resolver e e encontrar causa base.
Ideal controlar o sódio de 2/2h quando está se fazendo a correção - um ajuste fino
HIPERNATREMIA
>145 mEq/L
Um dos mais comuns em pacientes hospitalizados
Hipernatremia é a principal causa de hiperosmolaridade
Se classifica da mesma forma que a hiponatremia, com base na quantidade de sódio e na perda volêmica.
Administração de manitol
Rins são estimulados a conservar água e sódio A urina pode ser iso/ hipotônica
Concentração urinária se sódio é baixa <20 mEq/L Osmolalidade sérica aumentada na diurese osmótica
Exame físico
Sinais de hipovolemia
Aumento da FC, hipotensão ortostática, alteração do estado mental
Hipervolemia Hipernatremia Associada a Sódio CT Aumentado - tipo menos comum, onde há aumenta da concentração de Na+ e
aumento de água, mas menor que em comparação ao sódio.
Adição de sal
Diabetes insípido
O diabetes insípido (DI) é caracterizado por poliúria e polidipsia
Causado por defeitos na ação da vasopressina
Podem ser diferenciadas por avaliação clínica, com medida dos níveis de vasopressina e resposta a um teste de privação hídrica, seguido de
administração de vasopressina
1. CENTRAL
Alteração central na síntese ou secreção de HAD, limitando a capacidade renal de concentrar a urina.
DI autossômico DOMINANTE: é causado por mutações pontuais em um gene precursor da vasopressina que causa o dobramento incorreto do
peptídio pro´-vasopressina, evitando sua liberação do hipotálamo e neurônios da hipófise posterior.
Os pacientes apresentam-se com poliúria e polidipsia leves no primeiro ano de vida. Essas crianças têm desenvolvimento físico e mental normal
Existe um DI central autossômico RECESSIVO raro associado a:
Pacientes apresentam necessidade constante de beber líquido, com predileção por água fria, e tipicamente apresentam noctúria
Em contraste, o bebedor compulsivo de água pode contar uma vaga história do início e tem grandes variações na ingesta de água e no débito
urinário. A noctúria não é frequente nos bebedores compulsivos de água
Diagnóstico e tratamento
Congênito menos comum - Tipos hereditários de DI são causados por mutações em genes para receptores de aquaporinas ou vasopressina. Os
volumes urinários são tipicamente muito altos, e há risco de hipernatremia grave.
Adquirido - mais comum, raramente tão grave, mecanismos concentradores da urina estão parcialmente preservados. Volumes urinários são
menores que 3 a 4 L/dia
LÍTIO
Causa mais comum de DI nefrogênico
O canal epitelial de sódio (ENaC) é a via de entrada do lítio para as células principais do ducto coletor - AMILORIDE
Causa infrarregulação da aqp2 no ducto coletor
Outras substâncias que prejudicam a habilidade de concentração urinária: Anfotericina e foscarnet
Anormalidades dietéticas - grande ingesta de água ou redução marcada na ingesta de sal e proteína
DI GESTACIONAL
Aumento da vasopressinase circulante pela Placenta
Quadro clínico
Maioria das vezes relacionados ao SNC
Alteração do nível de consciência: letargia, irritabilidade, inquietação, convulsões
Contração muscular, hiperreflexia e espasticidade
Febre, náusea ou vômitos, respiração difícil ou trabalhosa e sede intensa
Os idosos e pacientes hospitalizados estão sob risco mais alto devido ao prejuízo da sede e incapacidade de acesso livre à água
independentemente.
Em crianças, a mortalidade por hipernatremia aguda varia de 10%- 70%. Cerca de dois terços dos sobreviventes evoluem com sequelas
neurológicas
A mortalidade em pacientes com hipernatremia crônica é de 10%
Tratamento
Aguda - corrigir nas primeiras 24h
Crônica - tempo mais prolongado
<48h agudo
Avaliar Natremia cada 2h (Ajustar volume de infusão conforme novos exames seriados).
SG5% - 3 a 6mL/Kg/h ->> Usar 3ml/kg/h >> varia 1 mEq. Ex: 70kg x 3ml -> 210ml: 1meq (2100ml:10meq). Redução <145mEq/L: SG
1ml/kg/h até 140mEq
Qual distúrbio acomete o paciente? Diabetes insipidus central por TCE grave.