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ÁCIDO BÁSICO
Jefferson Deodoro
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O que aprender
• Distribuição de água pelo corpo
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Introdução
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Fundamentos
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Fundamentos
• A ACT encontra-se distribuída, principalmente, nos
compartimentos Intracelular (IC) e extracelular
(EC).
• O espaço extracelular divide-se nos compartimentos
intersticial e intravascular.
• Do ponto de vista de importância clinica, são
considerados apenas estes dois compartimentos (IC e
EC).
• Um terceiro compartimento, chamado de Transcelular, é
representado pelo trato gastrintestinal, pelas
serosidades (p.ex.: pleura, peritônio) e pelo líquido
cefalorraquidiano. 5
Fundamentos
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MOVIMENTOS DOS LÍQUIDOS ORGÂNICOS
Se deslocam constantemente:
• → por difusão - partículas se deslocam de uma
área de menor para uma de maior concentração até
se distribuírem uniformemente no líquido,
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REGULAÇÃO DOS LÍQUIDOS ORGÂNICOS
• Os líquidos orgânicos são regulados pela
ingestão e eliminação líquidas e pelo controle
hormonal:
Regulação da Ingestão Líquida – a sede é o
principal mecanismo. O centro do controle da
sede está localizado no hipotálamo. Os
principais estímulos fisiológicos para o centro
de sede são o aumento da osmolaridade
plasmática e a diminuição do sangue
circulante - controladas pelas células
osmorreceptoras. 12
REGULAÇÃO DOS LÍQUIDOS ORGÂNICOS
Regulação Hormonal
Os principais hormônios que afetam o equilíbrio
hidroeletrolítico são o hormônio antidiurético – ADH –
(produzido na hipófise – ele diminui a produção de
urina estimulando a reabsorção da água nos túbulos
renais), ele é estimulado pelo aumento da
osmolaridade sanguínea.
O aldosterona é um mineralcorticóide (produzido pelo
córtex supra renal) que regula o equilíbrio entre o
sódio e o potássio. Este hormônio leva os túbulos
renais a eliminar potássio e a reabsorver o sódio,
resultando na reabsorção de água.
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Hipovolemia
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Tratamento
• Reposição com sangue caso o hematócrito seja
inferior a 32%. Nas demais situações, podem ser
utilizados solução salina a 0,9% ou ringer lactato.
• A diurese é um dos melhores parâmetros clínicos
para avaliar o andamento da reposição.
• Nos pacientes mais graves, recomenda-se
monitorização invasiva por cateter de Swan-Ganz.
• Corrigir a alteração de base (p.ex.: controle do foco
hemorrágico ou tratamento da obstrução intestinal
nos casos de hipovolemia) é fundamental.
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Hipervolemia
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Balanço hídrico
GANHOS PERDAS
Água 300ml Urina 1500 ml
endógena
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HIPONATREMIA
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Hipernatremia
• Hipernatremia e decorre da perda excessiva
de água em relação à perda de sódio, do
aumento de solutos em relação ao ganho de
água ou do aumento de solutos
associado à perda de água. (normalmente
não acontece se os mecanismos de sede
estiverem intactos)
• O cenário clínico mais comum da
Hiperosmolaridade é a Desidratação
Verdadeira, mas esta alteração
hidroeletrolítica também pode ser
encontrada em paciente com diabetes 25
insipidus ou sobrecarga de solutos.
Hipernatremia
• Causas: Privação hídrica ; Febre alta e prolongada; Outros
estados de sudorese profusa; Diabetes melito; Diabetes
insípido Outros estados de diminuição dos níveis de ADH.
Reposição hídrica insuficiente; Superdosagem de diurético
osmótico; Nutrição parenteral total; Hiperfunção da
adrenal; Síndrome de Cushing; Hiperaldosteronismo;
Taquipnéia
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Hipernatremia
• Consequências da hipertranemia:
• Mortalidade em adultos com mais de 48h de
hipertranemia (sódio acima de 160 Meq/l é de
cerca de 60%
• Manifestações clínicas:
• sede intensa, febre, confusão mental (podendo evoluir para
coma), perda ponderal, pele seca e quente, língua
geográfica, densidade urinária reduzida e
hemoconcentração.
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Hipernatremia
• Tratamento:
• solução glicosada a 5%. Nos pacientes com hiperglicemia,
recomenda-se solução salina a 0,45%.
• Havendo hipernatremia sem sinais de desidratação, deve-se
diminuir a oferta de sódio por via oral ou parenteral.
• Pacientes com Diabetes Insipidus devem receber reposição
de ADH (p.ex: 01 a 02 gotas instiladas por via nasal de
8/8h).
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Instilação nasal de DDAVP
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HIPOCALEMIA
• A hipocalemia (concentração sérica baixa de
potássio ) é uma concentração sangüínea de
potássio inferior a 3, mEq/l de sangue.
• O potássio pode ser eliminado na urina por várias
razões. A mais frequente é o uso de determinados
tipos de diuréticos que fazem com que os rins
excretem sódio, água e potássio em excesso.
• Outras causas de hipocalemia são raras.
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HIPOCALEMIA
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HIPOCALEMIA
• Tratamento:
• determinar e tratar a causa, potássio pode ser reposto de um
modo relativamente simples, através da ingestão de alimentos
ricos deste mineral ou da administração oral de sais de
potássio (cloreto de potássio).
• em pacientes graves requer reposição urgente. De 10 a 20
mEq/h
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HIPERCALEMIA
• A hipercalemia acontece com concentração de
potássio superior a 5,0 mEq/l.
• Em geral, a hipercalemia é mais perigosa que a
hipocalemia.
• Uma concentração de potássio superior a 5,5 mEq por
litro de sangue começa a afetar o sistema de
condução elétrica do coração.
• Geralmente, a hipercalemia ocorre quando os rins não
excretam uma quantidade suficiente de potássio.
• A causa mais comum da hipercalemia leve é o uso de
drogas que bloqueiam a excreção renal de potássio
(p.ex., triantereno, espironolactona e inibidores da
enzima conversora da angiotensina).
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HIPERCALEMIA
• Sintomas
• A hipercalemia leve produz poucos ou nenhum sintoma.
• Geralmente, a hipercalemia é diagnosticada inicialmente nos
exames de sangue de rotina ou quando se observa alterações em
um eletrocardiograma. Ocasionalmente, ocorrem sintomas como
um batimento cardíaco irregular, o qual pode ser percebido pelo
indivíduo como palpitações.
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Tratamento
• O tratamento imediato é essencial quando a
concentração sérica de potássio é superior a 5 mEq
por litro de sangue em um indivíduo com uma
disfunção renal ou é superior a 6 mEq por litro de
sangue em um indivíduo com uma função renal
normal.
• Indução de diarréia e da administração de uma preparação
contendo uma resina que absorve o potássio.
• Diurético para aumentar a excreção do potássio.
• Quando é necessário um tratamento ainda mais rápido, é
realizada a administração de uma solução intravenosa
contendo cálcio, glicose ou insulina. O cálcio ajuda a proteger
o coração contra os efeitos da concentração alta de potássio.
• Quando essas medidas não surtem efeito ou quando o
indivíduo apresenta insuficiência renal, a diálise pode ser 36
necessária.
DESEQUILÍBRIOS DE CÁLCIO
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Hipercalcemia
• Tratamento: identificação da causa primária, seguida de
expansão volêmica com SF 0,9% que dilui o cálcio e favorece
a excreção renal, diuréticos, calcitonina (hormônio que
aumenta a excreção urinária de cálcio).
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DESEQUILÍBRIOS DE CÁLCIO - Hipercalcemia
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TRATAMENTO DE ENFERMAGEM NOS
DESEQUILIBRIOS HIDROELETROLÍTICOS
• Monitorar a entrada e saída de líquidos pelo menos a cada 8h.
• Monitorar os sinais vitais
• Avaliação de sinais de desidratação.
• Avaliação do nível de consciência.
• Avaliação da concentração urinária.
• Identificar os pacientes de risco
• Monitorização cardíaca
• Observar sinais de fraqueza muscular
• Avaliação da aceitação da dieta e líquidos.
• Os pacientes que recebem digitálicos merecem maior atenção.
• Análise dos valores dos exames.
• Mobilizar o paciente.
• Encorajar a ingestão via orla de líquidos.
• Precauções para convulsões 43
• Material de emergência.
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