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40%: Intracelular
20%: Extracelular
o Plasma (5%)
o Intersticial (15%)
Força de Starling
Relação entre os vasos, o meio extravascular e o meio intravascular
Hipoalbuminemia, cirrose hepática -> diminuição Pressão oncótica -> liquido livre -> ascite
Aumento da PH = água é forçada para fora dos vasos > edema, ascite, efusões
Neoplasia, I. Cardíaca
FLUIDOTERAPIA
Correção das desordens metabólicas > acidose/alcalose metabólicas, alteração dos eletrólitos do sangue
Quando indicar?
% de desidratação
Até 5%: histórico de perdas (êmese, diarreia), não ingestão de líquido. Turgor de pele normal, TPC normal, mucosas úmidas
5 a 6%: turgor mais reduzido > semelhante ao turgor de pele do gato normal quando presente em cães
Elasticidade cutânea/ turgor cutâneo: sempre avaliar turgor cutâneo com animal em pé. Levar em consideração mudança
de elasticidade da pele por fatores secindários – caquexia reduz elasticidade, dermatopatia crônica gera hiperqueratose
que dificulta avaliação do turgor cutâneo por tornar a pele mais rígida
Enoftalmia: aprofundamento do olho na órbita. Quadros de desidratação grave.
Xerostomia: sensação crônica e subjetiva de boca seca
Exames laboratoriais:
PT x VCM
o Aumento de ptn e ht, diminui VCM (célula perde água e, consequentemente, reduz de tamanho)
Urinálise (densidade urinária > 1,035)
o Densidade aumentada – osmoralidade aumenta
o Reabsorção do máximo de água possível nos túbulos renais na tentativa de conter a perda de água >
Perda de líquido aumenta a osmolaridade do sangue (hemoconcentração) – células sensíveis ao
aumento da osmolaridade estimulam a neurohipófise a liberar ADH = aumento da reabsorção de água
no túbulo coletor
Fluidoterapia e distúrbios eletrolíticos
Vias de administração
Intravenosa: melhor para situações hipovolêmicas
vazão necessária
Fases da fluidoterapia
Reanimação (Terapia de perfusão): reposição intravascular. Prova de carga > hipotensão
Fase de reidratação ou reposição: reposição intersticial e intracelular. Ausência de hipotensão > apenas reposição da
desidratação apresentada
Manutenção: pacientes com hidratação normal, mas incapazes de ingerir água o suficiente para manter o equilíbrio de
fluidos
Tipos de fluidoterapia
Cristaloides: moléculas pequenas, conseguem ir para qualquer lugar – atravessam membrana plasmática
Coloides: moléculas grande que fica dm dentro do vaso. Seguram mais tempo a água no vaso.
Base de amido
Hipoalbuminemia : Alb < dL
Se o colóide não for uma opção: albumina canina; albumina humana
O plasma não é uma opção: 60 ml/Kg de plasma aumenta a albumina em 1g/ dL
REAVALIAR APÓS 1ª PROVA DE CARGA PARA DECIDIR A PRÓXIMA CONDUTA: Reavaliar parâmetros, histórico clínico,
comorbidades (novo bolus pode predispor um edema pulmonar? Se sim não faz e parte para os fármacos)
2º BOLUS (= PRIMEIRO)
Vasopressores > Noradrenalina
Se 1º BOLUS não resolver > NORA E DOBUTA – dobuta evitar em cardiomiopatia hipertrófica com obstrução da via de saída
ou desadaptada (deficit de contração) = SOBRECARGA CARDÍACA
Reposição de rehidratação/reposição
60 ml/Kg/dia cães
45ml/kg/dia gatos: menor complacência vascular = maior risco de edema pulmonar
Monitoramento da fluidoterapia
Pressão arterial (pulso, TPC)
Potássio
Hipercalemia (>5,5 meq/L)
Concentração maior intracelular (140 mEq/L) do que no liquido extracelular (4 mEq/L)
Hipercalemia (> 5,5 mEq/L)
Normal = 4 mEq/L
Etiologias:
Sintomatologia:
Fraqueza muscular: dificuldade de repolarização celular – dificulta propagação do estimulo nervoso que irá gerar
contração muscular secundariamente
Arritmias: hipercalemia reduz permeabilidade membrana celular ao K
Inativa canais Na/ K responsáveis pelo saída de K + da célula: prolonga repolarização (se não repolarizar atrasa
a despolarização seguinte) – reduz FC (bradicardia)
Alterações eletrocardiográficas: aumento da onda P/onda P achatada, aumento da onda T – pontiaguda, aumento
do intervalo PR e QT, infradesnivel do segmento ST
Fluidoterapia e distúrbios eletrolíticos
DEXTROSE 25%:
1g/Kg –5 min
Aumenta índice glicêmico > induz absorção de glicose pelas células = glicose carreia K+ junto com ela para o
meio intracelular > reduz [K+] no meio extracelular
Associação com administração de insulina > facilita processo de entrada da glicose na célula e, consequetemente,
influxo de potássio para o meio intracelular
o Insulina com dextrose 25% -0.5UI/Kg
Visualização do efeito do tto inicia no ECG > conforme reduz concentração de potássio extracelular onda T começa
a reduzir amplitude
Início da ação 15 -30 min
Fluidoterapia e distúrbios eletrolíticos
Hipocalemia
Normal = 4 mEq/L > níveis baixos de K+ no sangue
Mais frequente em gatos do que em cães > insuficiência renal, uso de diuréticos de alça de forma crônica (icc) – eliminação
excessiva de potássio
Manifestações clinicas:
Fraqueza muscular
Ventroflexão do pescoço
Hipermetria de membros torácicos (eleva muito o MT ao dar passada) e abdução dos membros posteriores (andar
com as patas abertas)
Paralisia muscular, falência da musculatura e morte
Alterações eletrocardiográficas : aumento da onda P, achatamento da onda T, aumento do intervalo PR e GT,
infradesnivel do segmento st
Arritmias
Reposição de potássio –Empírica
Reposição Empírica: nunca exceder 0,5 mEq/Kg/h na taxa de infusão (risco de desencadear hipercalemia). Sempre
determinar causa associada ao distúrbio eletrolítico > interrupção ou alívio da causa. Na impossibilidade de tratar a causa
> manutenção dos níveis normais de potássio sérico .
Reposição de acordo com a concentração sérica apresentada > restabelecimento dos níveis séricos (não ultrapassar 0,5
mEq/Kg/h)
Sódio
Hipernatremia
Maior concentração no meio extracelular (142 mEq/L) do que no meio intracelular (10 mEq/L)
Fluidoterapia e distúrbios eletrolíticos
Causas:
Depressão do snc, irritabilidade, espasmos musculares, tremores, hiper-reflexividade, rigidez muscular, fraqueza
muscular, ataxia, mioclonia, espasmo tônico, convulsões, coma e morte
Anorexia, letargia, vômitos diarreia
Choque hipovolêmico: taquicardia, mucosas secas, hipotensão, extremidades frias, pulso fraco
Tratamento da hipernatremia
Perda de água pura (normovolemia) > fluido hipotônica (DEXTROSE/GLICOSE 5%) e pode ou não usar diurético (se não
melhorar apenas com a dextrose pode administrar diuréticos de alça)
Dextrose 5% para reduzir 2-3 mEq/L/hpor 2-3 horas -melhorar os sinais clínicos.
Após melhora dos sinais neurológicos –mensurar Na+ e continuar a correção gradualmente: 1-2 mEq/L/hora
Sem sinais neurológicos:
1-2 mEq/L/hora
Dextrose 5% para reduzir 2-3 mEq /h por 2-3 horas melhorar os sinais clínicos
Após melhora dos sinais neurológicos mensurar Na+ e continuar a correção gradualmente (considerando o
decréscimo já alcançado não ultrapassando decréscimo 10 mEq /L em 12 horas (0.5mEq/L/hora)
Sem sinais neurológicos:
Correção Da Hipernatremia
Causa = perda de água pura