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INTRODUÇÃO
Indicações:
o Repor volume, expandir volemia.
o Corrigir desequilíbrios hídricos e eletrolíticos.
o Suplementar calorias e nutrientes.
o Melhorar a perfusão microvascular (otimizar transporte e entrega de oxigênio).
o Manter a hidratação.
o Auxiliar no tratamento da doença 1ª.
o Manter o acesso vascular.
o Preservar a função renal.
Exame físico:
o Turgor de pele.
o Tempo de preenchimento capilar.
o Hidratação das mucosas.
o Enoftalmia.
o Ressecamento da língua.
Cuidados:
o Obesidade: falsa impressão de hidratação.
o Excesso de pele.
o Idosos e caquéticos: falsa impressão de desidratação.
o Cristaloides:
Solução com solutos eletrolíticos e não eletrolíticos pequenos que conseguem
penetrar todos os compartimentos corporais.
Ex: soro fisiológico, soro glicosado, ringer lactato, soro glicofisiológico.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Via intravenosa:
o + utilizada e eficaz.
o Indicações: pacientes muito doentes, desidratação grave, emergências.
o Requer fluido estéril e assepsia.
o Complicações:
Trombose, flebite, infecção, embolismo e hiper-hidratação.
o Quais veias acessar?
Cefálicas, safenas e jugular.
Via intraóssea:
o Indicações: animais de pequeno porte ou neonatos, com trombose ou vasos colapsados.
o Antissepsia.
o Complicações:
Osteomielite, lesão iatrogênica em nervos e dor.
o Onde acessar?
Fossa trocantérica do fêmur, tubérculo maior do úmero.
Via subcutânea:
o Fácil, prática e barata.
o Indicações: casos de desidratação leve e absorção lenta.
o Contraindicações: pacientes em vasoconstrição periférica (muito desidratados, hipotérmicos
ou hipotensos).
o Não usar soluções hipertônicas.
Via oral:
o Enteral, seringa, sonda nasogástrica e tubo esofágico.
o Contraindicado em pacientes com vômito.
o Associada a pacientes que estejam em fluidoterapia por outras vias.
o Não usar como única via em pacientes muito desidratados.
Via intraperitoneal:
o Neonatos.
o Boa antissepsia.
o Risco de lesão interna e peritonite.
Via retal:
o Apenas para alguns medicamentos.
TÉCNICAS DE ACESSO
Punção:
o Feita em rotina.
o Venóclise.
Dissecção:
o Raramente em emergências.
Cateter:
o Veia periférica.
o Até 72h de permanência.
o Tamanhos:
22-24 cães < 5kg.
22-20 cães 5-15kg.
20-18 cães > 15kg.
Reposição
Volume necessário em 24h/ml = % de desidratação x peso(kg) x 10
Manutenção
Cães adultos: 50ml/kg/dia
Filhotes: 60-100ml/kg/dia.
Neonatos: 150ml/kg/dia.
Gatos: 70ml/kg/dia.
Perdas continuadas
Vômitos = 40ml/kg/dia (2,5ml/kg/episódio)
Diarreias = 50ml/kg/dia (5ml/kg/episódio)
Ambos = 60ml/kg/dia
VELOCIDADE DE ADMINISTRAÇÃO
Depende da severidade dos sintomas e estado do paciente.
o Atenção com cardiopatas, pequeno porte e reposições de K.
Prova de choque/carga em animais hipovolêmicos:
o Cães: 15-20ml/kg em 15 minutos.
o Gatos: 10-15ml/kg em 15 minutos.
Equipos:
o Equipo macrométrico (adultos) = aprox. 0,05ml/gota ou 20 gotas = 1ml.
o Equipo micrométrico (pediátrico) = aprox. 0,02ml/gota ou 60 gotas = 1ml.
Gotas:
o 1ml = 20 gotas = 60 microgotas.
Sinais de complicação:
o Febre de origem indeterminada.
o Aumento de volume.
o Dor, rubor, calor no sítio da punção.
o Leucocitose sem causa definida.
Hiper-hidratação:
o Sinais de edema subcutâneo.
o Quemose.
o Ascite.
o Efusão pleural.
o Edema pulmonar.
Extravasamento subcutâneo.
Outras:
o Sangramento (coagulopatia).
o Embolismo.
o Flebite.
DIMINUIÇÃO DA FLUIDOTERAPIA
Interromper após a resolução da causa da desidratação e quando o paciente estiver ingerindo água e
alimento suficiente para manter-se hidratado.
Redução gradual de fluido:
o Dar água via oral para facilitar readaptação.
o Hidratação subcutânea no final da hidratação endovenosa diminui custos e favorece
homeostase.