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ACADÊMICO: Yasmin Ribeiro, Julia Matos e Larissa Wolfart

CURSO: BIOMEDICINA SEMESTRE/TURNO: 3º SEMESTRE


PROFESSOR (A): Silmara A. Bonani de Oliveira
DISCIPLINA: Hematologia Basica ENTREGA: 29/06/2023
Critério de Avaliação: Seguir o modelo proposto abaixo (normas da IES);
Relatórios iguais (Plagiados dos colegas serão zerado os iguais);
Relatório sem as devidas citações serão atribuídas conforme a estrutura abaixo;
Alunos que não estiver presente no dia da aula prática poderá fazer o relatório somente (Introdução, Objetivo técnico,
importância clínica e Materiais e Métodos) com diminuição de nota;

Relatório 1: DOSAGEM DE HEMOGLOBINA


Data: 23/03/2023

- INTRODUÇÃO
A hemoglobina, uma proteína globular presente nos glóbulos vermelhos, é responsável pela
cor vermelha do sangue e desempenha várias funções, incluindo o transporte de gases e a
regulação do equilíbrio ácido-base. Essa substância proteica é responsável por transportar o
oxigênio dos pulmões para os tecidos e o dióxido de carbono dos tecidos de volta para os pulmões.
Esse processo ocorre devido à ligação dessa molécula com o elemento ferro presente na
hemoglobina, resultando na formação da oxi-hemoglobina. (LELES, 2018)
A quantificação da hemoglobina pode ser efetuada por meios manuais utilizando um aparelho
espectrofotômetro (535nm) ou por meio de automação em dispositivos hematológicos. Entretanto, o
procedimento mais frequentemente utilizado para determinar a quantidade de hemoglobina é o
cianometemoglobina, o qual consiste em uma avaliação manual utilizando o composto reativo de
Drabkin, sendo este último um reagente nocivo composto por ferrocianeto de potássio e
cianeto de potássio. (MAGNO,2017)
A dosagem de hemoglobina é o processo de determinar a concentração desse pigmento no
sangue total. Os resultados são expressos em g/dL e os valores de referência variam de acordo com
a idade e o sexo. Geralmente, para mulheres, os valores ficam entre 11,50 a 16,00 g/dL, enquanto
para homens, variam de 13,50 a 18,00 g/dL. (SANTOS, 2018)

- OBJETIVO DA TÉCNICA
O objetivo dessa técnica é medir a quantidade de hemoglobina presente no sangue ao longo
de três meses, sendo muito utilizada para o diagnóstico e acompanhamento de condições como
diabetes e anemia, além de avaliar sua gravidade. (MAGNO, 2017)
-IMPORTÂNCIA CLÍNICA
A dosagem de hemoglobina está diretamente relacionada ao conteúdo e à coloração dos
glóbulos vermelhos, sendo de grande importância no diagnóstico de anemias. Portanto, o objetivo da
técnica é verificar se os valores estão dentro dos limites de referência. (DOLES, 2011)

-MATERIAL E MÉTODO
-Tubo de ensaio
-Pipetas automática de 20ul
-Ponteiras de 0-100ul
-Líquido diluidor
-Espectrofotômetro
-Papel higiênico
-Descarte para tubos
-Descarte para ponteiras
A técnica consiste em diluir uma amostra de sangue no reagente de DRAKIN (contendo
cianeto e ferrocianeto de potássio). A hemoglobina, metemoglobina, carboxiemoglobina e outras
formas de hemoglobina (exceto sulfoemoglobina) são rapidamente convertidas em
cianometemoglobina. (LELES, 2018)

- RESULTADOS
O cálculo realizado para obter o resultado é: absorbância x fator de calibração = concentração
de hemoglobina no sangue (g de Hb/100 ml de sangue). A aula sobre dosagem de hemoglobina foi
altamente instrutiva. Dois tubos de ensaio de 10 ml foram devidamente etiquetados e preparados:
um para o "branco", contendo apenas reagentes; outro para o "padrão", com uma concentração
conhecida de hemoglobina; e um terceiro para a "amostra" a ser analisada.
Em seguida, os tubos foram homogeneizados e aguardamos aproximadamente 10 minutos.
Após esse período, procedemos à leitura dos resultados utilizando um espectrofotômetro, o qual
mostrou uma absorbância de 0,207 para o "branco" e um resultado de 0,417 para o "padrão".
- DISCUSSÕES
A hemoglobina (Hb) é uma proteína encontrada em grande quantidade dentro dos glóbulos
vermelhos. Em casos de anemia, seu percentual é reduzido, e sua estrutura pode ser alterada
devido à combinação com outras substâncias (POZZOBON, 2017). Diversas condições podem
diminuir o valor real da HbA1c, como anemias hemolíticas, estados de hemorragia, gravidez,
problemas na medula óssea, deficiência de eritropoietina e uso de certos medicamentos, como
dapsona e antirretrovirais, concentrações elevadas de vitamina C e/ou vitamina E podem inibir a
glicação da hemoglobina. (MORALES,2020)
Utilizamos como critério para diagnóstico de anemia os valores de referência de hemoglobina
abaixo de 13 g/dL para homens e 12 g/dL para mulheres, considerando que todos tenham acima de
14 anos de idade (MELO, 2002). Erros na determinação da hemoglobina ocorrem principalmente
devido à turbidez causada pelo alto número de glóbulos brancos ou pela presença de lipídios no
plasma. (VIEIRA, 2002)

-CONCLUSÃO
Considerando os aspectos notados, fica evidente a importância da determinação da
hemoglobina, pois é o principal indicador para avaliar o controle do diabetes mellitus, bem como
para o controle de patologias, perda de hemácias e metabolismo da hemoglobina.
Consequentemente, a metrologia da hemoglobina tem se mostrado eficaz e disponível em
procedimentos laboratoriais. Esta análise não é apenas útil na diagnose de pacientes. Mas também
provê implicações importantes em relação à prognose e informações relevantes para o
tratamento adequado.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

Leles, R. N. Roteiro de Aulas práticas de Métodos Analíticos em Biomedicina,


Goiânia, 2018.

Magno, J. A.; Miguita, K.; Oshiro M. Métodos alternativos para avaliar a


concentração de Hemoglobina livre no plasma. Instituto Adolfo Lutz, 2017.

Santos, V. S. Hemoglobina. Mundo Educação, 2018.

DOLES REAG. EQUIP. PARA LABORATÓRIOS Ltda, Hemoglobina, Revisão: 13


(01/2011).

Pozzobon, Adriane. Biomedicina na prática: da teoria à bancada. Lajeado: Ed. Da Univates,


2017.

Vieira, Denilson A. et al. Correção da interferência dos triglicerídeos na dosagem da


hemoglobina e na determinação dos índices hematimétricos. Revista do Instituto Adolfo Lutz,
2002.
RELATÓRIO 2: MICROHEMATOCRITO

Data : 13/04/2023
- INTRODUÇÃO
Existem duas maneiras principais de medir o hematócrito. Uma delas é usando um tubo de
Wintrobe, onde o tubo é preenchido até uma marca de 100 mm e, em seguida, é centrifugado. A
porcentagem de células vermelhas do sangue (parte mais densa) é lida, o que nos dá o hematócrito.
O outro método é feito usando um pequeno tubo de vidro chamado capilar, que também é
centrifugado, e os valores de porcentagem são lidos usando uma tabela de
referência do hematócrito. (LELES,2018)
O método de microhematócrito é uma abordagem manual complementar ao hemograma,
permitindo a medição do espaço ocupado pelos glóbulos vermelhos em relação ao volume total de
sangue. Essa técnica é útil para diagnosticar e monitorar possíveis anemias decorrentes de
deficiência de ferro ou sangramentos recentes, além de policitemias resultantes de desidratação.
(PAMPA, 2012)
De acordo com o autor Ádamo Porto Gama, essa técnica hematológica avalia a quantidade
de volume ocupado pelas hemácias em uma amostra de 100mL de sangue total. O valor do
hematócrito obtido através dessa técnica indica a porcentagem de células sólidas no sangue,
estando diretamente relacionado ao número de componentes sanguíneos, como hemácias,
basófilos, eosinófilos, leucócitos, monócitos e plaquetas. (LORENZI,1999)

- OBJETIVO DA TÉCNICA
O objetivo dessa técnica é determinar a quantidade de glóbulos vermelhos em relação a uma
pequena amostra de sangue, possibilitando o diagnóstico de diversas anormalidades sanguíneas.
(LIMA,1992)

-IMPORTÂNCIA CLÍNICA
Esse é um dos exames mais relevantes relacionados à série vermelha e é essencial para
identificar condições que afetam a saúde, uma vez que o valor do hematócrito é proporcional à
quantidade de hemoglobina (Hb) presente no sangue. (LELES, 2018)
MATERIAL E MÉTODO
-Microcentrífuga
-Papel
-Régua de leitura de hematócrito
-Descarte para capilar
-Capilar de microhematócrito

O método uitilizado é feito da seguinte maneira:


-Preencha o tubo de microhematócrito com sangue, enchendo-o até cerca de dois terços de
seu volume. No caso de tubos heparinizados, pode-se usar sangue capilar.
-Vede o tubo, girando a extremidade vazia até aproximadamente 5 mm de profundidade.
-Repita o mesmo processo de preenchimento para os outros tubos.
-Coloque-os na microcentrífuga, posicionando-os diametralmente opostos uns aos outros,
com a parte vedada voltada para fora. Certifique-se de observar a numeração dos tubos para evitar
troca de resultados.
-Feche adequadamente a microcentrífuga e ligue-a por cinco minutos. Um tempo maior não
afetará a sedimentação das células sanguíneas.
-Desligue o aparelho, remova os tubos e faça a leitura usando a escala apropriada.
(LELES,2018)

- RESULTADOS

- DISCUSSÕES
Esta prática serve para a determinação do volume ocupado pelas hemácias em um volume de
sangue total. Valor expresso em percentual (POZZOBON, 2017).
Em virtude de situações como estas, que mostram a inexatidão em contagens automatizadas
em relação às realizadas em microscópio, destaca-se a relevância do exame microscópico do
esfregaço sanguíneo e da avaliação do microhematócrito, capazes de detectarem anemias e
classificá-las, de identificarem alterações morfológicas celulares, de reconhecerem inclusões
celulares, de revelarem a presença de hemoparasitos entre outras alterações fundamentais que
devem ser observadas no exame hematológico (BERNARDO ET AL., 2016; CARMO ET AL., 2020).
Equipamentos que utilizam o princípio da impedância podem ser incapazes de distinguir
hemácias pequenas de plaquetas ou, então, macroplaquetas de hemácias, gerando imprecisões na
contagem. Amostras sanguíneas de gatos são mais susceptíveis a esse tipo de erro, visto que suas
plaquetas apresentam maiores variações de tamanho (DE NICOLA, 2011).
O valor do hematócrito pode variar entre os laboratórios e deve ser interpretado juntamente
com os outros parâmetros do hemograma. Mesmo quando há pequena alteração no valor do
hematócrito, não significa necessariamente um problema de saúde e, por isso, o resultado deve ser
interpretado pelo médico que solicitou o exame, de forma a fazer o diagnóstico baseado na análise
do resultado de todos os exames solicitados e sintomas descritos pela pessoa, para que possa
iniciar o tratamento caso seja necessário (LEMOS, 2020).

- CONCLUSÃO
Por todos esses aspectos, O hematócrito visa avaliar a relação entre a quantidade de células
sanguíneas e a quantidade de plasma existente na amostra, é uma técnica manual e complementar
ao hemograma. Sendo considerado um dos mais importantes exames da série vermelha.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

Leles, R. N. Roteiro de Aulas práticas de Métodos Analíticos em Biomedicina,Goiânia, 2018.

Realizando a Técnica de Microhematócrito em Aula Prática, Unipampa, Pampa,2012

LORENZI, Therezinha. Manual de Hematologia: Propedêutica e Clínica. 2 ed. SãoPaulo:


Medsi, 1999.

LIMA; et al. Métodos de Laboratórios Aplicados à Clínica. 7 ed.São Paulo:Guanabara


Koogan, 1992.

LEMOS, Marcela. Hemoglobina alta ou baixa: o que significa e valores de referência. Tua
Saúde, 2020.
Relatório 3: CONFECÇÃO DE EXTENSÃO SANGUÍNEA E MORFOLOGIA
DATA: 18/06/2023

- INTRODUÇÃO
O sangue é uma suspensão de células (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas) em um
líquido complexo, chamado plasma, constituído por água, sais minerais, vitaminas, proteínas,
glicídios e lípídios. O volume de sangue existente no corpo humano é de aproximadamente 7% do
peso corporal do indivíduo. O plasma corresponde a cerca de 55% do volume total do sangue, e os
45% restantes desse volume correspondem aos chamados elementos figurado.
(VERRASTRO, 2005)
Estes elementos de funções, tamanho e formatos diferentes são: glóbulos vermelhos,
hemácias ou eritrócitos, são os elementos presentes em maior quantidade no sangue, e possuem a
função de transportar oxigênio pelos diferentes tecidos do corpo humano; plaquetas, que são
fragmentos citoplasmáticos das células produzidos na medula óssea, e que participam do processo
de coagulação sanguínea; leucócitos que são produzidos na medula óssea e no tecido linfático, e
têm como função principal atuar na defesa do organismo contra agentes infecciosos, por meio da
produção de anticorpos. E são divididos em: Granulócitos (basófilos, neutrófilos e eosinófilos) e
Agranulócitos (linfócitos e monócitos) (HOFFBRAND, 2013).
Essa técnica de laboratório tem por finalidade a observação em microscópio dos compostos
sanguíneos, e que consiste em uma camada fina de sangue disposta sobre uma lâmina que passa
por fixação e coloração, é chamada de esfregaço sanguíneo. A obtenção de um esfregaço de
qualidade requer a realização de três procedimentos essenciais. O primeiro consiste em preparar um
esfregaço adequado, que inclui a presença de uma cabeça, corpo e cauda nas células. O segundo
procedimento é realizar uma coloração eficiente para uma melhor visualização. Por fim, o terceiro
procedimento é avaliar as células sanguíneas. (BERNARD,1986)

- OBJETIVO DA TÉCNICA
Adquirir conhecimentos em técnicas fundamentais de coleta sanguínea e preparação de
esfregaço de sangue é de grande importância. Do ponto de vista clínico, o exame da extensão
sanguínea possui três principais objetivos: 1. Funcionar como um controle de qualidade dos
resultados obtidos por meio da automação; 2. Detectar células atípicas ou anormais; 3. Identificar
alterações morfológicas que não podem ser detectadas pelo equipamento utilizado.
(GULATI et al.,2013)

-IMPORTÂNCIA CLÍNICA
Um esfregaço de sangue pode fornecer informações importantes sobre o paciente, auxiliando
o médico no diagnóstico de doenças relacionadas ao sangue, por exemplo as anemias, e outras
condições médicas, tais como infecções.

-MATERIAL E MÉTODO
-Lâminas
-Lâminas extensoras
-Pipetas automáticas de 5 ou 10ul
-Ponteiras de 0-100ul
-Descarte para ponteiras
-Descarte para lâminas
-Papel higiênico
-Amostra sanguínea

O método de preparação para demonstrar melhor os tipos celulares do sangue periférico é o


esfregaço de sangue. Uma gota de sangue é colocada diretamente sobre uma lâmina de vidro e
espalhada em uma camada fina pela sua superfície. Isso é obtido espalhando-se a gota de sangue
com a borda de uma lâmina histológica ao longo de outra lâmina, com o objetivo de produzir uma
monocamada de células.
Passo a passo para realizar o teste:
1.Apoiar a lâmina de microscopia, já com a identificação do paciente, sobre uma superfície
limpa. Certificar-se de que a lâmina tem boa qualidade e não está suja ou possui vestígios de
gordura, o que pode prejudicar o teste.
2.Colocar uma pequena gota de sangue próxima a uma das extremidades da lâmina.
3.Com o auxílio de outra lâmina, colocar a gota de sangue em contato com sua borda. Para
isso a lâmina extensora deve fazer um movimento para trás tocando a gota com o dorso em um
ângulo 45°.
4. O sangue da gota irá se espalhar pela borda da lâmina extensora por capilaridade.
5.A lâmina deve então deslizar suave e uniformemente sobre a outra, em direção oposta a
extremidade em que está a gota de sangue. O sangue será “puxado” pela lâmina.
6.Depois de completamente estendido, o sangue forma uma película sobre a lâmina de vidro.
7.Deve-se deixar que o esfregaço sem nenhuma interferência, contendo cabeça, corpo e
calda.
8. Seguir para o passo de coloração.
É necessário esfregar uma lâmina sobre a outra rapidamente, antes que o sangue seque ou
coagule. Uma pressão excessiva ou qualquer movimento de parada durante esse processo pode
comprometer o esfregaço. É importante lembrar também que a espessura da película é
determinada, em grande parte, pelo ângulo formado entre as lâminas no momento da extensão da
gota de sangue. Ângulos maiores que 45°, por exemplo, produzem extensões espessas e curtas,
dificultando posteriormente a visualização das células.
Já para a realização da coloração foi utilizado a técnica de esfregaço sanguíneo, utilizada
uma mistura especial de corantes para tingir todas as células sanguíneas. Existem muitas variações
como a coloração de Leishman, Giemsa, Wright ou May-Grünwald. Tratam-se de modificações da
coloração a base de corantes Romanovsky.
A denominação confere ao médico russo Dmitri Leonidovich Romanowsky os créditos pelo
desenvolvimento do método, em 1891. A mistura de corantes inclui um corante básico e um corante
ácido, consistindo basicamente em azul de metileno e eosina Y (ou similar). A afinidade das
estruturas celulares por corantes específicos ou por combinações de corantes dessa mistura
proporciona uma visualização diferenciada das células sanguíneas, ( PIRES,2014)

- RESULTADOS
Após alguns minutos de observação das lâminas do esfregaço sanguíneo (lâminas que nós
preparamos no laboratório) através do microscópio óptico, foi possível identificar a presença de
todos os elementos figurados do sangue. Foi discutido os dados coletados e percebeu que as
células mais frequentes foram os glóbulos vermelhos (hemácias ou ainda eritrócitos) e as plaquetas.
Além disso, foi perceptível a presença de eosinófilos, linfócitos, os neutrófilos segmentado.
Os basófilos, ao contrário, foram os mais difíceis de serem encontrados, pois representam
apenas cerca de 1% do total de leucócitos existentes no sangue.

- DISCUSSÕES
O sangue é formado por plasma (porção acelular) e pelos elementos figurados (parte celular).
Essa última porção é composta por hemácias, plaquetas e leucócitos. Os leucócitos ou glóbulos
brancos, são células incolores que atuam protegendo o corpo contra organismos invasores e
desencadeando respostas imunológicas. A partir da medula óssea onde são produzidos, são
levados através dos vasos sanguíneos para todo o corpo. Eles são divididos em dois grandes
grupos, os granulócitos (que possuem grânulos no citoplasma e núcleo com formato irregular), são
eles: basófilos, neutrófilos e eosinófilos e os agranulócitos (que não possuem grânulos e apresentam
núcleo com formato relativamente regular), são eles:monócitos e linfócitos (LORENZI, 1999).

- CONCLUSÃO
A partir desta prática foi possível perceber a importância da técnica do esfregaço sanguíneo,
da coloração e fixação para a observação detalhada dos componentes do sangue. Deve ser seguida
dentro do padrão pré-estabelecido, preparando a lâmina com bastante precisão para que a
qualidade da amostra seja satisfatória no momento da observação.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

BERNARD, J. Manual de Hematologia. São Paulo: 3 ed. Masson do Brasil,1986.

HOFFBRAND, V.; MOSS, P. Fundamentos em Hematologia. 6 ed. Porto Alegre Artmed,


2013.

VERRASTRO, T. Hematologia e hemoterapia. São Paulo: Editora Atheneu, 2005.

LORENZI, T. Manual de Hematologia: propedêutica e clínica. 2 ed. São Paulo: Medsi,


1999.

PIRES, Carlos Eduardo de Moreira, ALMEIDA, Lara de, COELHO, Alexander Brilhante.
Microscopia: Contexto Histórico, Técnicas e Procedimentos para Observação de Amostras
Biológicas. Érica, 2014.

GULATI, Gene et al. Purpose and criteria for blood smear scan, blood smear examination, and
blood smear review. Annals of laboratory medicine, 2013.
Relatório 4: CONTAGEM DE RETÍCULOCITOS

- INTRODUÇÃO
Os reticulócitos são glóbulos vermelhos jovens e imaturos que contêm material reticular em
seu interior, que não tem afinidade com corantes comuns. Para demonstrar sua presença, é
realizada uma coloração supravital. Os reticulócitos encontrados no sangue retirado do corpo
morrem após um período de tempo, mas são corados antes que sua atividade vital seja extinta. No
sangue periférico, é encontrado um percentual de 0,5 a 1,5% de reticulócitos, que são responsáveis
por substituir os glóbulos vermelhos que são constantemente destruídos devido ao atrito,
fragmentação, fagocitose e outros processos, ao finalizarem seu ciclo biológico. (BAIN, 2007)
No interior, há uma estrutura granulosa ou filamentosa que se torna visível quando corada por
corantes vitais. Quando essa estrutura deixa de ser evidente, indica que o elemento atingiu total
maturação, sendo chamado de eritrócito. Os reticulócitos menos maduros possuem uma quantidade
abundante de substância granulosa e filamentosa, enquanto os mais maduros apresentam um
retículo escasso ou apenas raros grânulos. (NORONHA, 2002)
Com o intuito de avaliar a habilidade da medula óssea em gerar glóbulos vermelhos e
diferenciar entre anemia causada por perda sanguínea ou destruição excessiva de glóbulos
vermelhos, e anemia resultante de uma redução na produção de glóbulos vermelhos, busca-se
monitorar a resposta da medula óssea e a restauração de sua função normal após tratamentos
como quimioterapia, transplante de medula óssea ou terapias para anemias. (PAGANA, 2007)

- OBJETIVO DA TÉCNICA
A contagem de reticulócitos desempenha um papel significativo na classificação
fisiopatológica da anemia e na avaliação da capacidade de eritropoiese da medula óssea. A
diminuição no número de reticulócitos sugere uma produção inadequada de hemácias na medula
óssea, caracterizando uma anemia hipoproliferativa. Por outro lado, o aumento na contagem de
reticulócitos (anemia hiperproliferativa) pode indicar perda de sangue ou destruição excessiva de
hemácias.
Ao utilizar a contagem de reticulócitos, é possível monitorar a resposta do organismo ao
tratamento e determinar se a eritropoiese está retornando aos níveis adequados. Eles fornecem
informações valiosas sobre a produção de células sanguíneas e ajudam a identificar a causa

subjacente da anemia, auxiliando os médicos no estabelecimento de um diagnóstico preciso e no


planejamento do tratamento adequado. (CANÇADO, 2012)

-IMPORTÂNCIA CLÍNICA
A contagem de reticulócitos no sangue periférico desempenha um papel importante no
laboratório de hematologia, pois é um indicador sensível da atividade eritropoética da medula óssea.
Essa análise é valiosa tanto no diagnóstico quanto no acompanhamento de anemias, além de ser
útil no monitoramento de terapias e transplantes de medula óssea. Ao avaliar a contagem de
reticulócitos, é possível obter informações cruciais sobre a atividade da medula óssea na produção
de novas hemácias. Essa avaliação auxilia na identificação de anormalidades na eritropoiese,
indicando se a produção de células sanguíneas está ocorrendo de forma adequada ou se há algum
distúrbio no processo. (SIEKMEIER, 2000)
Além disso, a contagem de reticulócitos é um importante parâmetro para monitorar a eficácia
das terapias utilizadas no tratamento das anemias. Os resultados obtidos permitem avaliar a
resposta do paciente ao tratamento e ajustar a abordagem terapêutica, se necessário. Em resumo, a
contagem de reticulócitos é uma ferramenta valiosa na prática laboratorial de hematologia,
permitindo avaliar a atividade eritropoética da medula óssea, auxiliar no diagnóstico de anemias,
monitorar terapias e acompanhar o progresso após o transplante de medula óssea. (BUTARELLO,
2016)
-MATERIAL E MÉTODO
-Tubo de ensaio
-Pipeta automática
-Ponteiras 0-10ul
-Lâminas
-Lâmina extensoras
-Corante
-Banho –Maria
-Centrifuga
-Microscópio
-Óleo Imersão
-Papel higiênico
-Descarte para tubos
-Descarte para ponteira
O método tradicional de contagem de reticulócitos é o visual, sendo que a avaliação de seus
resultados permite que se façam escolhas adequadas em relação aos exames laboratoriais
específicos para o diagnóstico das anemias em geral.

- RESULTADOS
Para erros entre 5% e 20%, estabeleceu-se o número de células e serem contadas, que deve
aumentar à medida que diminui a concentração de reticulócitos. Em uma amostra com 1% de
reticulócitos, é necessário contar 2.525 eritrócitos para incorrer em uma variação de 20%; e 40.400
eritrócitos, para 5% de variação. (DACIE, 1965)

- DISCUSSÕES
As hemácias normais têm uma vida útil aproximada de 120 dias. O organismo mantém um
número constante de hemácias no sangue, eliminando as hemácias envelhecidas e produzindo
novas na medula óssea. Quando esse equilíbrio é perturbado por um aumento na destruição ou uma
diminuição na produção, pode ocorrer anemia. O aumento na destruição das hemácias pode ser
resultado de sangramento agudo ou crônico (hemorragia) ou hemólise.
Para compensar a perda, o corpo aumenta a produção de hemácias (e a porcentagem de
reticulócitos) até que o equilíbrio seja restabelecido ou até que a capacidade de produção da medula
óssea seja esgotada. Em alguns casos de produção excessivamente acelerada de hemácias, até
mesmo eritroblastos podem ser observados no sangue (PAGANA, 2007)

- CONCLUSÃO
Em resumo, a contagem de reticulócitos é uma ferramenta valiosa na prática laboratorial de
hematologia, permitindo avaliar a atividade eritropoética da medula óssea, auxiliar no diagnóstico de
anemias, monitorar terapias e acompanhar o progresso após o transplante de medula óssea.
-REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
BAIN, J. B. Células sanguíneas: um guia prático. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

NORONHA, J. F. A. Reticulócitos imaturos como preditores precoces dosucesso do


enxertamento no transplante de medula óssea alogênico e autólogo, 2002.

Pagana, Kathleen D. & Pagana, Timothy J. Mosby’s Diagnostic and Laboratory Test
Reference 8th Edition: Mosby, 2007.

Cançado RD. Anemia: winning elbow room in the field of hematology and hemotherapy. Ver
Bras Hematol Hemoter, 2012.

Siekmeier R, Bierlich A, Jaross W. Determination of reticulocytes: three methods compared.


Clin Chem Lab Med, 2000.

Buttarello M. Laboratory diagnosis of anemia: are the old and new red cell parameters useful
in classification and treatment, how? Int J Lab Hematol, 2016.

Dacie SJV, Lewis SM. Haematologia Práctica. 3Ş Ed. Barcelona: Ediciones Toray, 1965.


Relatório 5: COAGULOGRAMA

- INTRODUÇÃO
O coagulograma são vários exames realizados com o objetivo de avaliar a quantidade de
tempo em que o sangue de um paciente irá coagular, geralmente ele é feito antes de um
procedimento cirúrgico. Os testes realizados são tempo de sangramento, coagulação,
tromboplastina parcial, protrombina ativada e prova do laço. (LUISA, 2022)
 O coagulograma serve para avaliar a presença de todos os fatores envolvidos na coagulação
sanguínea, também pode ser solicitado pelo médico para investigar a causa de doenças
hematológicas e verificar o risco de trombose, outrossim, é indicado para pessoas que faz o uso de
anticoagulantes, pois, podem interferir no processo de coagulação. (LEMOS, 2023)
Para a realização do exame é indicado u jejum de 2 a 4 horas, para uma avaliação correta, é
de grande importância que o paciente informe todos os medicamentos que utiliza principalmente se
for anticoagulantes, o (TS) irá observar quanto tempo vai parar de sangrar o antebraço do paciente
com uma pequena picada geralmente leva de 1min até 3min, e o, teste de coagulação utilizará 2ml
de sangue para saber quanto tempo demora para coagular, normalmente esse tempo é estimado de
5 a 12 minutos. (PAEZ, 2018)

- OBJETIVO DA TÉCNICA
Essas técnicas permitem avaliar a cascata de coagulação e identificar se o paciente possui
condição de estancar um sangramento ou se está predisposto a formação de coágulos, utilizado
também para avaliar riscos de sangramento em cirurgias. (SCAPULATEMPO, 2021)

-IMPORTÂNCIA CLÍNICA
Esses testes são de extrema importância para evitar complicações durante a prática clínica,
alterações hemostáticas podem levar a um sangramento excessivo, interpretar o coagulograma de
forma correta, é importante para a identificação de distúrbios hemostáticos. (ACLGC Pereira, et al,
2022).

MATERIAL E MÉTODO
-Esfigmonanômetro
-Estetoscópio
-Algodão
-Álcool 70°GL
-Papel de Filtro
-Lanceta
-Cronômetro
-Seringa
-Agulha
-Tubos de ensaio
-Ponteira
-Banho-Maria
-Tubo-Cônico de Vidro
-Centrifuga
-Papel Higiênico
-Descarte para tubos
-Descarte para ponteira.
O método utilizado no exame de coagulograma são os testes de tempo de sangramento,
tempo de coagulação, tempo de protrombina, tempo de tromboplastina e teste do laço.
(RIZZATTI, 2023)

Teste do laço
Consiste na manutenção, com esfigmoanômetro, de uma pressão arterial média na porção
superior do braço. Essa pressão aumentada nos capilares provoca anóxia e faz surgir, nos casos
positivos, petequias em grande número na face anterior do braço. Verificar a pressão do paciente no
momento e deixar o relógio marcando a pressão média por 5 minutos; Após soltar o manguito,
observar se há presença de petequias.

Tempo de sangramento
É o tempo necessário para cessar a hemorragia de uma ferida de não mais de 4mm de
profundidade. Perfurar os lóbulos da orelha com lanceta descartável; Acionar o cronômetro no
momento exato do início do sangramento e com papel de filtro limpar de 30 em 30 segundos o
lóbulo, tendo o cuidado de nunca arrancar a rede de fibrina e plaquetas que se formam no local.
Tempo de coagulação
É o tempo que leva o sangue para se coagular quando e retirado e colocado em condições
padrão. Na punção venosa acionar o cronômetro no momento exato em que o sangue começar a
entrar na seringa; Distribuir o sangue nos tubos preparados para outros exames ; A seguir levar 1
ml de sangue que sobrou na seringa em 2 tubos previamente colocados em banho-maria a 37°C.
Continuar com o cronômetro funcionando até que o sangue colocado no banho coagule; Também
nesta etapa os tubos devem ser verificados de 30m 30 segundos até o momento da coagulação.

Tempo de tromboplastina parcial ativada e tempo de protombina


O coágulo se retrai até o ponto em que os glóbulos vermelhos envolvidos pela fibrina
permitirem. No momento da coleta deverá ser colocado em tubo cônico graduado sem
anticoagulante 5 ml de sangue total. Levar ao banho –Maria 37°C por 2 horas. Após centrifugar
durante 10 minutos a 2500 rpm observar a quantidade de soro que ficou no sobrenadante.

- RESULTADOS
Prova do laço: valor normal até 10 petequias
Resultado obtido: Negativo
Tempo de sangramento: valor normal de 3 - 4 minutos
Resultado obtido: No lóbulo da orelha demorou apenas 2 minutos e no antebraço durou em
cerca de 3 minutos.
Tempo de coagulação: valor normal de 5 a 10 minutos
Resultado obtido: O resultado deu 9 minutos, resultado satisfatório e positivo dentro dos
parâmetros
TTPA E TP
Resultado obtido: TAP: 100 microlitros – 13, 5 segundos
TTPA: 29,9 segundos

- DISCUSSÕES
Para o tempo de sangramento obtivemos um resultado de 2 minutos, o qual conta com um
valor de referência: 1 a 3 minutos. Foram absorvidas 4 gotas (1 cada 30 segundos) de sangue até
que parasse o sangramento, totalizando o tempo de 2 minutos. Para o tempo de coagulação,
realizou-se a metodologia prescrita, e após 9 minutos e 17 segundos obteve-se a coagulação
total do sangue presente no segundo tubo analisado. Sendo assim, o tempo de coagulação foi
de 9 minutos e 17 segundos. O valor de referência para essa análise é de 5 a 10 minutos. Para o
Tempo de protrombina (TP) e o Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa) manuais,
realizamos as técnicas segundo a metodologia prescrita, e obtivemos os seguintes resultados: Para
o TP: 12 segundos, e TTPa: 29,9 segundos. Os valores de referências para essas análises são de
13, 5 segundos para TP, e 30 a 40 segundos para TTPa

- CONCLUSÃO
O coagulograma é um exame pouco conhecido popularmente. Apesar de alguns
exames que eram realizados dentro do coagulograma como a Retração do coágulo e a Prova do
laço estarem em desuso, este exame de forma geral ainda traz informações muito importante,
principalmente para o médico.
Portanto, foi possível entender que o teste de coagulograma e de grande importância, para
que não ocorra riscos de sangramento em excesso principalmente em cirurgias, sendo importante
para diagnósticos de doenças hematológicas, intoxicação, doenças infecciosas ou em vigência do
uso de medicamentos.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

Luisa, Maria; Para que serve o Exame de Coagulograma?. Dra. Maria Luisa Giannella,
2022.

Lemos, Marcela; Coagulograma: o que é, para que serve e como é feito. Tua saúde,
2023.

Paez, Rodrigo; Qual a importância doo exame de Coagulograma no pré-operatório?. Dr.


Rodrigo Paez, 2018.

Rizzatti, Edgar; Manual de exames; Coagulograma, óptica, sangue total. Fleury medicina
e saúde, 2023.

Scapulatempo, Crsitovam; Coagulograma: o que é e para o que serve. Lamina, 2021

ACLGC Pereira, GCS Bernardes, NA Almeida, MDG Carvalho, MBP Inácio,


CONHECIMENTO DOS CIRURGIÕES DENTISTAS SOBRE COAGULOGRAMA,
Hematology, Transfusion and Cell Therapy,Volume 44, Supplement 2, 2022
FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO RELATÓRIO DE AULA
PRÁTICA
I) Campo de preenchimento do Acadêmico
Acadêmico: Professora:
SILMARA A. BONANI DE OLIVEIRA.
Período a que se refere esta avaliação:
Campo de preenchimento do SUPERVISOR.
AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL 0 à 7 pontos Nota
(0 – 10)
Aspectos Técnicos
1. Conteúdo Técnico do Relatório: o relatório espelha o conhecimento
técnico adquirido no estágio.
2. Compatibilidade da Aula com o Plano Proposto: as tarefas executadas
no estágio correspondem ao Plano de Estágio proposto.
3. Introdução e Referencial Teórico: apresentam revisão da literatura
adequada ao tema do estágio? Apresentam objetividade e sequência lógica?
4. Objetivos: estão claros? Estão de acordo com a introdução e com as
atividades desenvolvidas?
5. Metodologia: as atividades desenvolvidas e/ou os objetos analisados
estão descritos corretamente? A metodologia utilizada pode ser entendida
com clareza? Os procedimentos indicados foram apropriados para alcançar
o(s) objetivo(s) proposto(s)?
6. Resultados obtidos: foram demonstrados com clareza no texto? Os
elementos gráficos (tabelas e figuras) foram utilizados corretamente?
7. Discussão dos Resultados: os dados apresentados foram explorados
apropriadamente? A fundamentação teórica mostrou-se adequada aos
dados obtidos?
8. Conclusões: as conclusões mostraram-se apropriadas em relação aos
objetivos propostos e atividades desenvolvidas, e estão de acordo com os
resultados obtidos?
9. Estrutura Geral: o trabalho apresentou estruturação de forma coerente e
organizada?
10. Bibliografia: o estagiário utilizou bibliografia atualizada de livros e
outros materiais científicos.
11. Organização: o relatório seguiu todos as normas passadas, bem como
manteve um texto organizado e estruturado.
12. Redação: Coerência Textual; Ortografia utilizou as normas da ABNT;
teve a capacidade de redigir o texto como clareza e com nível técnico
esperado, relatório não apresenta plágio (se obtiver plágio o relatório deverá
ser zerado, normas que foram passadas na reunião de estágio/ para
relatório sem referências, o mesmo deverá ser penalizado com relação aos
itens 1/3/5/6/7/10/11 e 12)
NOP = média das notas

Ótimo: 10,0 pontos; Muito Bom: 8,5 pontos; Bom: 7,0 pontos; Regular: 5,0 pontos; Ruim: 3,0 pontos.

Observações Gerais Relatório valendo (0-3,0 pontos) será realizado a conversão com cálculo.
Observações relevantes ao acadêmico:

___/___/___ ____________________________________
PROFESSOR
OBS:

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