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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS

THAINÁ ASSIS
152.526

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ANÁLISES CLÍNICAS:


AMBULATÓRIO E PARASITOLOGIA CLÍNICA

Dourados
2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS

THAINÁ ASSIS

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ANÁLISES CLÍNICAS:


BIOQUÍMICA

Trabalho apresentado na Disciplina de Estágio


Supervisionado em Análises Clínicas do 4
ano, Curso de Biomedicina, Faculdade de
Ciências da Saúde.

Prof. Rafael Souza Maris.

Dourados
2023
HEMOGRAMA

O hemograma é o exame laboratorial mais utilizado para avaliar as células


sanguíneas presentes em uma amostra de sangue total. É analisado através de uma amostra
de sangue periférico em um tubo de EDTA e analisado através da citometria de fluxo.
Os principais componentes que são informados no hemograma são:
1. WBC (Leucócitos): Indica o número total de glóbulos brancos no sangue.
2. RBC (Hemácias): Indica a quantidade de glóbulos vermelhos presentes no sangue.
3. HGB (Hemoglobina): Avalia a concentração de hemoglobina, uma proteína encontrada
nos glóbulos vermelhos responsável pelo transporte de oxigênio. É expressa em gramas
por decilitro (g/dL) de sangue.
4. HCT (Hematócrito): Refere-se à porcentagem do volume total de sangue ocupado
pelos glóbulos vermelhos.
5. VCM (Volume Corpuscular Médio): Volume médio do glóbulo vermelho (fL).
6. HCM (Hemoglobina corpuscular média): demonstra a quantidade média de
hemoglobina contida num glóbulo vermelho e é medida em picogramas (pg x 10 elevado a
– 12).
7. CHCM (Concentração de hemoglobina corpuscular média): é a concentração média
de hemoglobina presente nas hemácias (g/dL).
8. PLT (Plaquetas): Indica o número de plaquetas presentes no sangue. As plaquetas são
responsáveis pela coagulação sanguínea e são expressas como o número de células por
microlitro (milímetro cúbico) de sangue.
9. RDW (Amplitude e distribuição dos glóbulos vermelhos): É um índice que indica a
variação de tamanho entre as hemácias, representando a porcentagem da variação entre os
tamanhos obtidos (%).
10. RDW – SD: Amplitude de distribuição dos eritrócitos medido como desvio padrão
(fL).
11. RDW – CV: Amplitude de distribuição de eritrócitos medido como coeficiente de
variação (%).
12. Diferencial de leucócitos: Avalia a proporção e contagem de diferentes tipos de
glóbulos brancos, incluindo neutrófilos (NEUT), linfócitos (LYM), monócitos (MON),
eosinófilos (EOS) e basófilos (BASO).
Os leucócitos são células do sistema imunológico responsáveis pela defesa do
organismo contra infecções, patógenos e substâncias estranhas. Existem diferentes tipos de
leucócitos, e cada um deles desempenha funções específicas na resposta imune. Os
principais tipos de leucócitos são:
1. Neutrófilos: São os mais abundantes e desempenham um papel importante na resposta
imune inicial. Eles são especializados em fagocitar bactérias, fungos e outros
microrganismos invasores.
2. Linfócitos: São responsáveis pela resposta imune adaptativa. Existem dois principais
subtipos de linfócitos: os linfócitos B, que produzem anticorpos para neutralizar patógenos,
e os linfócitos T, que coordenam a resposta imune e podem destruir células infectadas.
3. Monócitos: São células fagocitárias que têm a capacidade de migrar para os tecidos e se
diferenciar em macrófagos. Os macrófagos atuam na fagocitose de microrganismos, na
apresentação de antígenos e na modulação da resposta imune.
4. Eosinófilos: São células envolvidas na resposta a parasitas e também desempenham um
papel na resposta alérgica. Eles liberam substâncias que atacam e matam parasitas, além de
estarem envolvidos em reações de hipersensibilidade.
5. Basófilos: São leucócitos menos comuns, que desempenham um papel na resposta
alérgica. Eles liberam substâncias, como histamina, que estão envolvidas na resposta
inflamatória e no recrutamento de outros leucócitos para o local da infecção.

GLICOSE

Esse exame é comumente utilizado para avaliar o metabolismo da glicose e


diagnosticar ou monitorar condições como diabetes mellitus. A amostra utilizada é o
plasma e a metodologia é automatizada através do aparelho COBAS C111.
Existem diferentes tipos de exames de glicose
1. Glicemia de jejum: Neste exame, o paciente é instruído a não comer ou beber nada
além de água por um período de 8 a 12 horas antes da coleta de sangue. Em seguida, uma
amostra de sangue é retirada para medir o nível de glicose em jejum. Valores normais de
glicemia de jejum em adultos saudáveis geralmente variam entre 70 e 100 mg/dL (3,9 a 5,6
mmol/L).
2. Teste oral de tolerância à glicose (TOTG): Esse exame envolve a medição dos níveis
de glicose em jejum e, em seguida, a administração de uma solução de glicose concentrada
para o paciente. Amostras de sangue são coletadas em intervalos regulares ao longo de
duas horas para avaliar como o organismo processa a glicose. O TOTG é usado
principalmente para o diagnóstico de diabetes gestacional e raramente é usado para o
diagnóstico de diabetes tipo 2.
3. Hemoglobina glicada (A1c): A hemoglobina glicada é uma forma de hemoglobina
encontrada nas células vermelhas do sangue. Ela reflete os níveis médios de glicose no
sangue ao longo de um período de 2 a 3 meses. Esse exame fornece uma medida do
controle glicêmico a longo prazo e é amplamente utilizado para o monitoramento do
diabetes. O valor normal de A1c varia de acordo com as diretrizes clínicas, mas geralmente
é considerado abaixo de 5,7% em indivíduos não diabéticos.

VDRL

O exame VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) é um teste sorológico


utilizado para detectar a presença de anticorpos contra o Treponema pallidum, a bactéria
causadora da sífilis. A sífilis é uma doença sexualmente transmissível que pode ser
transmitida através de relações sexuais desprotegidas, contato com lesões sifilíticas ou da
mãe para o feto durante a gestação.
O teste VDRL é realizado em uma amostra de soro do sangue do paciente. O
objetivo do teste é identificar a presença de anticorpos contra o Treponema pallidum no
soro sanguíneo. O teste é baseado na reação entre os anticorpos presentes no soro do
paciente e um antígeno contendo fragmentos da bactéria.
Os resultados do teste VDRL são expressos em títulos, indicando a diluição do soro
em que ocorre uma reação positiva. Valores não reagentes ou negativos indicam a ausência
de anticorpos detectáveis, o que geralmente significa que o paciente não tem infecção ativa
por sífilis. No entanto, é importante ter em mente que o teste VDRL pode ter resultados
falso-negativos em estágios iniciais da infecção.

TRANSAMINASE OXALACÉTICA - TGO

O exame TGO (transaminase glutâmico-oxalacética), também conhecido como


AST (aspartato aminotransferase), é um teste que avalia a atividade da enzima TGO no
sangue. Essa enzima está presente em diversos tecidos do corpo, incluindo o fígado,
coração, músculos, rins e cérebro. No entanto, a maior parte da TGO no sangue provém do
fígado.
O exame de TGO é geralmente realizado em conjunto com outros testes de função
hepática para avaliar a saúde do fígado, identificar lesões ou distúrbios hepáticos e
monitorar o progresso de doenças hepáticas.
O exame é realizado a partir de uma amostra de soro do sangue do paciente e
analisado através da metodologia automatizada – COBAS C111.

TRANSAMINASE PIRÚVICA - TGP

O exame TGP (transaminase glutâmico-pirúvica), também conhecido como ALT


(alanina aminotransferase), é um teste que avalia a atividade da enzima TGP no sangue.
Essa enzima está presente em vários tecidos do corpo, mas é encontrada principalmente no
fígado.
O exame de TGP é frequentemente realizado em conjunto com outros testes de
função hepática para avaliar a saúde do fígado, identificar lesões ou distúrbios hepáticos e
monitorar o progresso de doenças hepáticas.
O exame é realizado a partir de uma amostra de soro do sangue. Os valores normais
de TGP podem variar dependendo do laboratório e do método de análise utilizado.
Geralmente, os
A TGP é considerada uma enzima específica para o fígado. Portanto, níveis
elevados de TGP são geralmente indicativos de problemas hepáticos. No entanto, em
alguns casos, níveis elevados de TGP podem estar associados a condições não hepáticas,
como lesões musculares, pancreatite aguda, insuficiência cardíaca ou doenças que afetam o
músculo esquelético.

GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE – GAMA GT

O exame de Gama-GT (gama-glutamil transferase) é um teste que avalia a atividade


da enzima Gama-GT no sangue. Essa enzima está presente em várias células do corpo,
principalmente no fígado, ductos biliares, pâncreas e rins.
O exame de Gama-GT é frequentemente solicitado juntamente com outros testes de
função hepática para avaliar a saúde do fígado, identificar lesões hepáticas, monitorar
doenças hepáticas e verificar o consumo excessivo de álcool.
O exame é realizado a partir de uma amostra de soro e o método empregado para
análise é automatizado – cobas c111.
No entanto, é importante ressaltar que o aumento da Gama-GT não é específico
para problemas hepáticos. Níveis elevados de Gama-GT também podem ser observados em
outras condições, como doenças pancreáticas, obesidade, uso de medicamentos
hepatotóxicos, problemas de tireoide, doenças cardíacas e uso de certos medicamentos.

URÉIA

O exame de ureia, também conhecido como dosagem de ureia no sangue, é um teste


que avalia os níveis de ureia presente no soro sanguíneo. A ureia é um produto final do
metabolismo das proteínas no organismo e é filtrada pelos rins, sendo eliminada pela urina.
O exame de ureia é frequentemente utilizado como parte de uma avaliação da
função renal, uma vez que os rins desempenham um papel importante na excreção da ureia.
O teste de ureia também pode ser solicitado para monitorar doenças renais, avaliar a
eficácia do tratamento ou para avaliar a função hepática, uma vez que o fígado é
responsável pela produção de ureia.
O exame é realizado a partir de uma amostra de soro e o método empregado para
análise é automatizado – cobas c111.
Níveis elevados de ureia no sangue podem indicar disfunção renal, como
insuficiência renal aguda ou crônica. Outras condições que podem levar ao aumento da
ureia incluem desidratação, sangramento gastrointestinal, obstrução urinária, infarto do
miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva, choque, entre outras. Além disso, algumas
medicações também podem afetar os níveis de ureia no sangue.

CREATININA

A creatinina é uma substância química produzida a partir da quebra da creatina, um


composto encontrado nos músculos. A creatinina é eliminada do corpo principalmente
pelos rins, tornando-se um marcador importante da função renal. O exame de creatinina é
usado para avaliar a função renal e detectar possíveis problemas nos rins.
Durante o exame de creatinina, uma amostra de sangue é coletada para medir a
concentração de creatinina presente no soro sanguíneo. Os resultados são expressos em
miligramas por decilitro (mg/dL).
A creatinina é eliminada do corpo de forma constante e sua concentração no sangue
é relativamente estável em condições normais.
Valores elevados de creatinina no sangue podem indicar disfunção ou lesão renal.
Isso pode ocorrer em condições como insuficiência renal aguda ou crônica, doença renal
crônica, obstrução do trato urinário, glomerulonefrite, entre outras. A creatinina também
pode ser afetada por fatores como idade, massa muscular, dieta, desidratação e certos
medicamentos.

SÓDIO

O exame de sódio, também conhecido como dosagem de sódio no sangue, é um


teste que mede os níveis de sódio presente no soro sanguíneo. O sódio é um eletrólito
essencial para o bom funcionamento do organismo e desempenha um papel importante na
regulação do equilíbrio hídrico e da pressão osmótica.
O exame de sódio é comumente realizado como parte de um painel de eletrólitos,
que inclui outros eletrólitos como potássio, cálcio e cloro. É um teste utilizado para avaliar
a função renal, o equilíbrio hídrico, o estado de hidratação e diagnosticar condições
médicas relacionadas aos níveis de sódio no organismo.
Níveis baixos de sódio no sangue, chamado de hiponatremia, podem ser causados
por várias condições, incluindo desidratação, uso excessivo de diuréticos, insuficiência
cardíaca, doença renal, síndrome da secreção inapropriada de hormônio antidiurético
(SIADH), entre outras.
Níveis elevados de sódio no sangue, conhecido como hipernatremia, podem ser
causados por desidratação, ingestão excessiva de sódio, perda excessiva de água (por
exemplo, devido à sudorese intensa, diarreia, vômitos), diabetes insipidus, uso de certos
medicamentos, entre outros.
O exame é realizado a partir de uma amostra de soro e o método empregado para
análise é o eletrodo seletivo – automação.
POTÁSSIO

O exame de potássio, também conhecido como dosagem de potássio no sangue, é


um teste que mede os níveis de potássio presente no soro sanguíneo. O potássio é um
eletrólito essencial para diversas funções no organismo, incluindo a função muscular, a
atividade nervosa e a manutenção do equilíbrio hídrico.
O exame de potássio é frequentemente realizado como parte de um painel de
eletrólitos, que inclui outros eletrólitos como sódio, cálcio e cloro. É utilizado para avaliar
a função renal, o equilíbrio eletrolítico, a função cardíaca e diagnosticar condições médicas
relacionadas aos níveis de potássio no organismo.
Níveis baixos de potássio no sangue, chamado de hipocalemia, podem ser causados
por várias condições, incluindo uso excessivo de diuréticos, vômitos, diarreia, doença
renal, hiperaldosteronismo, alcalose metabólica, entre outras.
Níveis elevados de potássio no sangue, conhecido como hipercalemia, podem ser
causados por desidratação, insuficiência renal, uso de medicamentos que afetam o
equilíbrio de potássio, doença de Addison, acidose metabólica, entre outras condições.
O exame é realizado a partir de uma amostra de soro e o método empregado para
análise é o eletrodo seletivo – automação.

COLESTEROL TOTAL E FRAÇÕES

O exame de colesterol total e frações, também conhecido como perfil lipídico ou


perfil de lipoproteínas, é um exame de sangue utilizado para avaliar os níveis de colesterol
no organismo. O colesterol é uma substância lipídica essencial para a função normal do
corpo, mas níveis elevados de colesterol podem aumentar o risco de doenças
cardiovasculares.
O perfil lipídico geralmente inclui as seguintes medições:
Colesterol total: É a soma de todas as formas de colesterol no sangue, incluindo o
colesterol de lipoproteínas de baixa densidade (LDL), lipoproteínas de alta densidade
(HDL) e triglicerídeos.
LDL: É frequentemente chamado de "colesterol ruim", pois níveis elevados de LDL
estão associados a um maior risco de acúmulo de placas nas artérias. A LDL transporta o
colesterol das células do fígado para outras partes do corpo.
HDL: É conhecido como "colesterol bom" porque o HDL ajuda a remover o
excesso de colesterol das artérias e a transportá-lo de volta ao fígado para ser eliminado.
TRIGLICÉRIDES: Os triglicerídeos são um tipo de gordura encontrada no sangue
e nas células do corpo. Eles são uma forma de armazenamento de energia, sendo obtidos
tanto a partir da alimentação quanto produzidos pelo fígado.
Os resultados do perfil lipídico são interpretados em conjunto, levando em
consideração as diferentes frações de colesterol e triglicerídeos, além de outros fatores de
risco cardiovascular, como idade, sexo, histórico familiar, pressão arterial e tabagismo.
O exame é realizado a partir de uma amostra de soro e o método empregado para
análise é o colorimétrico enzimático.

HORMONIO ESTIMULADOR DA TIREÓIDE

O exame de TSH (hormônio estimulante da tireoide) é um teste que mede os níveis


do hormônio TSH no sangue. O TSH é produzido pela glândula pituitária e tem como
função estimular a tireoide a produzir os hormônios tireoidianos T3 (triiodotironina) e T4
(tiroxina).
O exame de TSH é frequentemente solicitado como parte da avaliação da função da
tireoide. Ele é utilizado para diagnosticar e monitorar distúrbios tireoidianos, como
hipotireoidismo (baixa produção de hormônios tireoidianos), hipertireoidismo (produção
excessiva de hormônios tireoidianos) e para monitorar o tratamento de doenças
tireoidianas.
O exame é realizado a partir de uma amostra de soro e o método empregado para
análise é a quimioluminescencia. .

TRIIODOTIRONINA

O exame de T3 (triiodotironina) é um teste que mede os níveis do hormônio T3 no


sangue. O T3 é um dos principais hormônios produzidos pela tireoide e desempenha um
papel importante no metabolismo do corpo, no crescimento e desenvolvimento, na
regulação da temperatura corporal e na função cardiovascular.
O exame de T3 é frequentemente solicitado como parte da avaliação da função da
tireoide, juntamente com outros testes, como o TSH e o T4 livre. Ele é utilizado para
diagnosticar e monitorar distúrbios tireoidianos, como hipertireoidismo (produção
excessiva de hormônios tireoidianos) e hipotireoidismo (baixa produção de hormônios
tireoidianos).
O exame é realizado a partir de uma amostra de soro e o método empregado para
análise é a quimioluminescencia.

TIROXINA
O exame de T4 (tiroxina) é um teste que mede os níveis do hormônio T4 no sangue.
O T4 é um dos principais hormônios produzidos pela tireoide e desempenha um papel
fundamental no controle do metabolismo do corpo, crescimento e desenvolvimento,
regulação da temperatura corporal e função cardiovascular.
O exame de T4 é frequentemente solicitado como parte da avaliação da função da
tireoide, juntamente com outros testes como o TSH (hormônio estimulante da tireoide) e o
T3 (triiodotironina). Ele é utilizado para diagnosticar e monitorar distúrbios tireoidianos,
incluindo hipertireoidismo (produção excessiva de hormônios tireoidianos) e
hipotireoidismo (baixa produção de hormônios tireoidianos).
Existem dois tipos principais de exames de T4: T4 total e T4 livre. O T4 total mede
a quantidade total de tiroxina no sangue, enquanto o T4 livre mede a fração do hormônio
que está disponível e ativa no organismo. O T4 livre é considerado o mais relevante para
avaliar a função da tireoide.
O exame é realizado a partir de uma amostra de soro e o método empregado para
análise é a quimioluminescencia.

TESTOSTERONA
O exame de testosterona é um teste que mede os níveis desse hormônio no sangue.
A testosterona é o principal hormônio sexual masculino e desempenha um papel crucial no
desenvolvimento e funcionamento do sistema reprodutor masculino, na produção de
esperma, na regulação da libido, na formação de músculos e na saúde óssea. O exame de
testosterona pode ser solicitado em várias situações clínicas, incluindo:
Avaliação de sintomas relacionados a baixos níveis de testosterona: Esses sintomas
podem incluir diminuição da libido, disfunção erétil, fadiga, alterações de humor,
diminuição da massa muscular e força, diminuição da densidade óssea e dificuldade de
concentração.
Avaliação de problemas de fertilidade: Baixos níveis de testosterona podem afetar a
produção de esperma, prejudicando a fertilidade masculina.
Avaliação de distúrbios do desenvolvimento sexual: Em casos de ambiguidade
genital ou outros distúrbios do desenvolvimento sexual, a medição dos níveis de
testosterona pode ajudar a determinar a causa subjacente.
Monitoramento de tratamento com reposição de testosterona: Em homens que
recebem terapia de reposição de testosterona, o exame de testosterona é utilizado para
monitorar os níveis hormonais e ajustar a dose do medicamento, se necessário.
Avaliação de distúrbios endócrinos: O exame de testosterona também pode ser
solicitado para investigar distúrbios hormonais, como hipogonadismo, hiperplasia adrenal
congênita, tumores testiculares ou hipotálamo-hipófise.
O exame é realizado a partir de uma amostra de soro e o método empregado para
análise é a quimioluminescencia.

FOSFATASE ALCALINA

O exame de fosfatase alcalina (FA) é um teste que mede a quantidade dessa enzima
no sangue. A fosfatase alcalina é produzida principalmente no fígado, nos ossos, no
intestino e na placenta durante a gravidez. Ela desempenha um papel importante no
metabolismo ósseo e na função hepática.
O exame de fosfatase alcalina é solicitado para avaliar a função hepática,
diagnosticar doenças ósseas e monitorar o progresso de certas condições médicas. Alguns
dos motivos comuns para solicitar o exame de fosfatase alcalina incluem:
Avaliação da função hepática: Níveis elevados de fosfatase alcalina podem indicar
lesão hepática ou obstrução do sistema biliar, como cálculos biliares ou doença hepática
obstrutiva.
Doenças ósseas: A fosfatase alcalina é uma enzima produzida pelos osteoblastos,
células responsáveis pela formação óssea. Níveis elevados de fosfatase alcalina podem
estar associados a doenças ósseas, como osteoporose, doença de Paget, câncer ósseo ou
metástases ósseas.
Monitoramento de doenças hepáticas: O exame de fosfatase alcalina pode ser
utilizado para acompanhar o progresso de doenças hepáticas crônicas, como hepatite ou
cirrose.
Gravidez: Durante a gravidez, a fosfatase alcalina é produzida pela placenta.
Portanto, um aumento nos níveis de fosfatase alcalina pode ocorrer durante a gestação.
O exame é realizado a partir de uma amostra de soro e o método empregado para
análise é o colorimétrico enzimático.

BILIRRUBINA TOTAL

O exame de bilirrubina total é um teste que mede a quantidade total de bilirrubina


no sangue. A bilirrubina é um pigmento amarelado produzido pela degradação da
hemoglobina, que é o componente das células vermelhas do sangue responsável pelo
transporte de oxigênio.
A bilirrubina é formada principalmente no fígado, onde é conjugada com outras
substâncias para facilitar sua excreção na bile. Em condições normais, a bilirrubina é então
eliminada através do trato digestivo, conferindo cor característica às fezes.
O exame de bilirrubina total é utilizado para avaliar a função hepática e para ajudar
no diagnóstico de distúrbios relacionados à produção, transporte ou excreção da
bilirrubina. Alguns dos motivos comuns para solicitar o exame de bilirrubina total incluem:
Avaliação da função hepática: Níveis elevados de bilirrubina total podem indicar
disfunção hepática, como hepatite, cirrose, obstrução do sistema biliar ou doença hepática
alcoólica.
Icterícia: A icterícia é uma condição em que a pele, os olhos e outras mucosas se
tornam amareladas devido ao acúmulo de bilirrubina no organismo. O exame de bilirrubina
total pode ajudar a avaliar a gravidade e a causa da icterícia.
Monitoramento de tratamentos: O exame de bilirrubina total pode ser solicitado
para monitorar a resposta ao tratamento de doenças hepáticas ou obstrutivas.
O exame é realizado a partir de uma amostra de soro e o método empregado para
análise é enzimática.

BILIRRUBINA DIRETA

O exame de bilirrubina direta é um teste que mede a quantidade de bilirrubina


conjugada (direta) no sangue. A bilirrubina direta é a forma da bilirrubina que foi
processada pelo fígado e está pronta para ser excretada na bile.
A bilirrubina direta é produzida quando a bilirrubina indireta (não conjugada) é
processada pelo fígado. A conjugação da bilirrubina ocorre quando ela se liga a uma
substância chamada ácido glicurônico, tornando-se solúvel em água e pronta para ser
eliminada na bile.
O exame de bilirrubina direta é frequentemente solicitado como parte de um perfil
hepático, juntamente com a bilirrubina total, a bilirrubina indireta e outras enzimas
hepáticas. Ele fornece informações importantes sobre a função hepática e o metabolismo
da bilirrubina.

ÁCIDO ÚRICO

O exame de ácido úrico é um teste laboratorial que mede os níveis de ácido úrico
no sangue. O ácido úrico é um produto de coloração das purinas, substâncias encontradas
em alimentos e também produzidas pelo próprio organismo. A maior parte do ácido úrico é
filtrada pelos enxágues e eliminada pela urina. No entanto, quando há um excesso de
produção ou uma redução na eliminação, os níveis de ácido úrico no sangue podem
aumentar, levando a condições como gota ou doença renal.
O método mais comum é a reação da enzima uricase, que converte o ácido úrico em
um produto que pode ser medido espectrofotometricamente. Com base nos resultados do
exame, os médicos podem avaliar os níveis de ácido úrico no sangue e determinar se estão
dentro dos valores normais ou se há alguma alteração que necessite de tratamento ou
acompanhamento.

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