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Grávidez;
Crianças dos 6-12 meses em condições socioeconómicas desfavorecidas;
Admissão hospitalar: internamento ou urgência;
Idosos institucionalizados;
Pré-operatório.
Valores de referência no hemograma
Os valores de referência englobam fatores como o sexo e a idade do doente, a saber:
Valores de referência nas mulheres:
Hematócrito (%) – 35 a 47
Eritrócitos (milhões/mm^3) – 4,0 a 5,6
Hemoglobina (g/100ml) – 12 a 16,5
Volume corpuscular médio / VGM (µ^3) – 81 a 101
Hemoglobina corpuscular média / HbCM (pg) – 27 a 34
Valores de referência nos homens:
Hematócrito (%) – 40 a 54
Eritrócitos (milhões/mm^3) – 4,5 a 6,5
Hemoglobina (g/100ml) – 13,5 a 18
Volume corpuscular médio / VGM (µ^3) – 82 a 101
Hemoglobina corpuscular média / HbCM (pg) – 27 a 34
Valores de referência na gravidez:
Hematócrito (%) – 34 a 47
Eritrócitos (milhões/mm^3) – 3,9 a 5,6
Hemoglobina (g/100ml) – 11,5 a 16,0
Valores de referência nos recém-nascidos:
Hematócrito (%) – 44 a 62
Eritrócitos (milhões/mm^3) – 4,0 a 5,6
Hemoglobina (g/100ml) – 13,5 a 19,6
Valores de referência nos bebés até 1 ano:
Hematócrito (%) – 36 a 44
Eritrócitos (milhões/mm^3) – 4,0 a 4,7
Hemoglobina (g/100ml) – 11 a 13
Volume corpuscular médio / VGM (µ^3) – 77 a 101
Hemoglobina corpuscular média / HbCM (pg) – 23 a 31
Valores de referência nas crianças a partir dos 10 anos:
Hematócrito (%) – 37 a 44
Eritrócitos (milhões/mm^3) – 4,5 a 4,7
Hemoglobina (g/100ml) – 11,5 a 14,8
Volume corpuscular médio / VCM (µ^3) – 77 a 95
Hemoglobina corpuscular média / HbCM (pg) – 24 a 30
Os valores de referência das plaquetas (trombócitos) e glóbulos brancos
(leucócitos) totais podem ser generalizados e concentram-se nos seguintes
valores:
Plaquetas (µl) – 150.000 a 400.000
Leucócitos total (mm^3) – 4.000 a 10.000
- Triglicerídeos:
O que é uma análise dos triglicerídeos?
Uma análise dos triglicerídeos ou triglicéridos mede os níveis desta gordura no
sangue, de modo a determinar alterações que são nefastas para o organismo,
nomeadamente as potenciadoras de doenças cardiovasculares. Geralmente, esta
análise é feita em conjunto com uma análise ao colesterol para determinar a
concentração geral de gordura no sangue. Níveis de triglicerídeos elevados podem
aumentar o risco de desenvolvimento de várias patologias (doenças).
O que são triglicerídeos?
Os triglicerídeos são um tipo de gorduras ou lipídeos ingerido nas refeições e que se
acumula nas células do organismo. Quando o corpo precisa de energia, os
triglicerídeos são libertados e transportados na corrente sanguínea através de
lipoproteínas VLDL.
Tal como o colesterol, quando os níveis de triglicerídeos estão altos, significa que
existe uma acumulação de gordura nos vasos sanguíneos podendo gerar
complicações graves, como a aterosclerose (acumulação de gordura nas artérias).
Veja mais informação em “Riscos dos triglicerídeos elevados”.
Porque se faz a análise dos triglicerídeos?
As análises dos triglicerídeos são, habitualmente, realizadas em conjunto com a
medição do colesterol e servem para determinar a existência ou o risco de
desenvolvimento de doenças cardiovasculares ou inflamação no pâncreas
(pancreatite). Em casos de pessoas com diabetes, estas análises são efetuadas
regularmente para controlar os níveis de gordura no sangue ou monitorizar a eficácia
de tratamentos prescritos para a mesma. Crianças (maiores de 2 anos de idade) com
alto risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares ou diabetes também
devem realizar este tipo de análises frequentemente.
As análises também são recomendadas a pessoas que reúnem um ou mais fatores de
risco, a saber:
Hepatites agudas A ou B;
Medicamentos;
Fígado gorduroso (esteatose);
Diabete;
Obesidade;
Hepatite C.
- Glicemia Jejum:
O que é e para que serve o exame de glicemia em jejum?
O exame de glicemia em jejum serve para medir o nível da glicose na circulação
sanguínea do paciente. É necessário estar de 8 a 12 horas de jejum, sem consumir
nenhum tipo de alimento ou bebidas, apenas água é permitido. O exame é utilizado
para investigar possíveis casos de diabetes e para controle da doença.
Em novas recomendações médicas, no lugar da glicemia de jejum, usa=se a
hemoglobina glicada (HbA1c), que não é necessário o jejum. Além disso, a HbA1c,
pode dar ao médico uma visão mais profunda sobre como a glicemia se comporta.
Quando fazer o exame de glicemia?
A glicemia em jejum deve ser feita para acompanhamento de rotina. O exame é
recomendado anualmente para todas as pessoas com mais de 45 anos, porém pode
ser realizado em pessoas de qualquer faixa etária e em curtos períodos, caso haja
risco de diabetes ou a doença em si.
Qual é o valor normal da glicemia em jejum?
O valor normal da glicemia em jejum é inferior a 99 mg/dL.
Qual o nível de glicemia é considerado diabetes?
Quando o nível de glicemia está igual ou superior a 126 mg/dL indica diabetes, porém,
é necessário realizar novamente o exame para que seja possível confirmar o
diagnóstico. O médico também poderá solicitar outros exames para investigação.
Glicemia de jejum em gestantes:
Durante a gravidez o exame de glicemia em jejum faz parte da rotina pré-natal e pode
ser realizado em qualquer trimestre da gestação. Os valores de referência são
diferentes durante esse período e quando o resultado é maior de 92 mg/dL, pode
indicar de um quadro de diabetes gestacional.
- Ureia:
O que é a ureia e para que serve o exame?
A ureia é um composto químico formado no corpo como resultado do metabolismo
(quebra) das proteínas. Ela é produzida principalmente no fígado a partir da quebra de
aminoácidos, que são os “blocos de construção” das proteínas presentes na nossa
alimentação. A ureia é um resíduo nitrogenado, contém moléculas de nitrogênio, um
elemento essencial para a construção de proteínas e outros compostos biológicos,
mas que, em excesso, pode ser tóxico para as células do corpo. Por isso, após sua
produção no fígado, a ureia é transportada pelo sangue até os rins, onde é filtrada e
excretada na urina, impedindo seu acúmulo no organismo.
Dosar a quantidade de ureia no organismo, portanto, auxilia a avaliação da função
renal, já que, quando há algum problema nos rins, a eliminação desse composto é
comprometida e os níveis dele no sangue aumentam.
Ureia alta - Possíveis causas:
Níveis elevados de ureia podem indicar, principalmente, doenças e disfunções nos
rins, como a infecção urinária. Outros problemas que o exame pode indicar:
Insuficiência cardíaca;
Desidratação;
Alta ingestão de proteínas;
Uso de certos medicamentos;
Sepse;
Queimaduras graves.
Ureia baixa - Possíveis causas:
Maior que 5,00 - resultado positivo ou reagente: significa que a pessoa esteve
em contato e se contaminou com o vírus HIV;
Entre 1,00 e 5,00 - resultado indeterminado: nesse caso, é preciso repetir o
teste porque a amostra não foi clara o suficiente. Algumas situações que levam
a este tipo de resultado são a gravidez e vacinação recente;
Menor que 1,00 - resultado negativo ou não reagente: significa que a pessoa
não está contaminada com o vírus HIV.
Teste rápido do HIV
Os testes rápidos para HIV avaliam a presença ou ausência de anticorpos produzidos
contra do vírus e é feito por meio de uma pequena amostra de saliva ou pequena gota
de sangue para identificar o vírus. O resultado do teste rápido é liberado entre 15 e 30
minutos e também são de confiança, sendo os possíveis resultados:
Positivo: Indica que a pessoa tem anticorpos contra o vírus HIV, o que é
indicativo de infecção. No entanto, é recomendado que seja feito o exame de
sangue ELISA para confirmar o resultado;
Negativo: Indica que a pessoa não tem anticorpos contra o vírus, de forma que
é considerado que a pessoa não está contaminada pelo HIV.
O que é o exame de carga viral?
O exame de carga viral é um exame que tem como objetivo monitorar a evolução da
doença e verificar se o tratamento está sendo eficaz por meio da verificação da
quantidade de cópias do vírus presentes no sangue no momento da coleta.
Esse exame é caro, já que é feito por meio de técnicas moleculares que necessitam
de equipamentos e reagentes especiais, e, por isso, não é solicitado para fins
diagnósticos. Assim, o exame de carga viral só é realizado quando há diagnóstico da
infecção pelo HIV com o objetivo de monitorar e acompanhar o paciente, sendo
solicitado pelo médico 2 a 8 semanas após o diagnóstico ou início do tratamento e
repetição a cada 3 meses.
De forma geral, os valores normais do exame de carga viral são:
Entre 100.000 e 1 milhão de cópias: indica um resultado alto, representando uma alta
taxa de transmissão do vírus e maior chance de desenvolver AIDS;
Até 10.000 cópias: é indicativo de estabilidade, em que, apesar de haver chance de
transmissão do vírus, há menor risco de desenvolver AIDS;
Até 50 cópias: é considerado um resultado "indetectável", podendo variar de acordo
com o laboratório.
O resultado de carga viral indeterminado não significa que não há mais infecção, mas
sim que o vírus se encontra em baixas concentrações no sangue, indicando que o
tratamento está sendo eficaz. É consenso na comunidade científica que quando o
exame de carga viral é indetectável, há baixo risco de transmissão do vírus por via
sexual, no entanto é importante mesmo assim fazer uso do preservativo na relação
sexual.
- Hepatite:
O que é e quais são os tipos de hepatite?
A hepatite é uma inflamação do fígado bastante comum. Ela pode ser aguda (quando
começa subitamente e tem curta duração) ou crônica (quando presente há mais de
seis meses). Os casos de hepatite aguda (A, B, C, D e E) costumam ter origem viral e
se resolver espontaneamente. Porém, alguns evoluem para quadros de hepatite
crônica (B ou C).
Qual exame detecta hepatite?
Para diagnosticar a doença, o médico (gastroenterologista ou hepatologista) considera
o histórico clínico e os sintomas apresentados pelo paciente. Além disso, realiza
exames físicos e solicita exames sorológicos, os quais permitem identificar o vírus
responsável pela inflamação. Por exemplo:
Exame parasitológico
A partir dessa análise é possível verificar se existem protozoários ou parasitas,
também conhecidos como vermes, que possam estar causando os sintomas
desagradáveis no paciente. Doenças como a isosporíase e a cistoisosporíase,
provocadas pelo protozoário coccídio isospora belli, são detectadas nesse teste.
Coprocultura
Esse procedimento investiga a presença de bactérias que causam a gastroenterite
adulta.
Pesquisa de gordura
A amostra é analisada para identificar, especificamente, se a quantidade de gordura
no organismo está fora do normal, indicando que a absorção dela pode estar
ocorrendo de forma inadequada devido a algum quadro de saúde.
Outras doenças que podem ser detectadas pelo exame de fezes
O exame ainda poderá detectar outros tipos de vermes, como o enterobius
vermicularis e a enterobíase, a presença do rotavírus, além de doenças como linfoma,
doença de Crohn, dentre outras.
Como são os resultados de um exame de fezes normal?
Se no resultado dos exames a flora intestinal estiver saudável, com uma concentração
de 30% a 50% de bactérias Gram-positivas e entre 50% e 70% de bactérias Gram-
negativas, sem a presença de glóbulos brancos ou vermelhos, o exame pode ser
considerado normal.
- Urina:
Tipos de coleta de exame de urina
A maior parte dos exames de urina é feita em amostra isolada, ou seja, uma única
amostra de urina é coletada em um único momento.
Os exames feitos em amostra isolada geralmente utilizam o primeiro jato de urina ou o
jato médio:
Amostra isolada
Nas crianças que ainda não apresentam controle da micção, a amostra é coletada
através da colocação de um saquinho coletor na área genital, após limpeza rigorosa.
Análise Física
A urina pode ser avaliada pela aparência física (cor, turbidez, odor e volume),
chamada também de análise macroscópica. A urina pode variar na cor de amarelo
pálido (quase incolor) até amarelo escuro, vermelho, verde ou azul. Algumas
medicações também podem alterar a sua coloração, assim como corantes naturais
presentes nos alimentos, tais como cenoura e beterraba.
Levemente amarelada: normal
Amarelo escuro: baixa ingestão de água, também pode indicar a presença de
bilirrubina (responsável pela coloração característica de problemas hepáticos).
Esbranquiçada: piúria, pode ser um sinal de uma infecção bacteriana ou fúngica do
trato urinário.
Laranja: ingestão de alimentos ricos em betacaroteno (como cenoura), pode indicar
doenças no fígado e também uso de certos medicamentos.
Vermelha/marrom: indica a presença de sangue, hemácias, hemoglobina, mioglobina,
porfirinas, excesso de bilirrubinas. Pode estar relacionada a infecção urinária,
problemas renais e também no fígado.
Verde/azul: corantes, medicamentos e contraste utilizados em exames de diagnóstico.
Análise Bioquímica
Esta etapa avalia as propriedades químicas da urina, identificando a ausência ou
presença de determinadas substâncias, pH e também densidade. Os mais comumente
avaliados são:
pH: a capacidade ou incapacidade dos rins de secretar ou reabsorver ácidos ou bases.
Valores altos ou baixos podem indicar cálculos renais e presença de microrganismos.
Densidade: capacidade de concentração de substâncias sólidas diluídas na urina.
Baixa, pode representar uso excessivo de líquido, até diabetes e hipertensão. Já alta
densidade pode ser indicativo de desidratação, insuficiência cardíaca etc.
Bilirrubina: característico de doenças hepáticas e biliares.
Urobilinogênio: indica danos ao fígado e distúrbios hemolíticos.
Corpos cetônicos (cetona): produtos da metabolização das gorduras, comum durante
jejum prolongado e pacientes diabéticos.
Glicose: detecção e monitoramento de diabetes.
Proteína: relacionada a doenças do trato urinário e renal.
Sangue: indica hemorragia que atinge o sistema urinário (infecção, cálculo renal etc).
Nitrito: infecção bacteriana nos rins ou do trato urinário.
Leucócitos (glóbulos brancos): doença do trato urinário e inflamação renal.
Análise Microscópica
O exame microscópico do sedimento urinário pode revelar a presença de células,
cristais minerais e agentes patogênicos, como bactérias ou fungos.
Leucócitos (glóbulos brancos): indica doença do trato urinário e inflamação renal.
Hemácias (glóbulos vermelhos): infecções, pedras nos rins e doenças renais graves.
Células epiteliais: pode estar relacionada a algum problema renal grave, como
síndrome nefrótica.
Cristais: podem indicar cálculos renais.
Parasitas: infecção por cândida ou protozoários.
Bactérias ou leveduras: infecção urinária.
- Herpes:
O que é Herpes Simples?
Também chamada de (herpes simplex), é uma infecção viral comum e contagiosa,
geralmente percebida por feridas na boca ou na região genital (como pênis e vagina).
Porém, também pode ser assintomática e atingir bebês.
Herpes tipo 1 (HSV-1)
É transmitido principalmente por contato oral, ocasionando feridas e pequenas bolhas
ao redor dos lábios ou na cavidade interna da boca.
Herpes tipo 2 (HSV-2)
É uma infecção sexualmente transmissível que ocasiona feridas e bolhas na região
genital.
Taxonomia: Família Herpesviridae, Subfamília Alphaherpesvirinae, Gênero
Simplexvirus,
Espécie Human herpesvirus 1 (Virus simplex).
DNAvirus com envelope.
O HSV-1, particularmente virulento para as células da mucosa oral, tem genoma de
DNA
bicatenar (dupla hélice) que se multiplica no núcleo da célula hospedeira, produzindo,
em
grande quantidade, cerca de 90 proteínas virais. Tem nucleocapsídeo de simetria
icosaédrica e
envelope bilipídico. Infecta alguns tipos de células de forma lítica (destrutiva) e outros
de forma
latente (hibernante). O HSV-1 é lítico nas células epiteliais e nos fibroblastos, e é
latente nos
neurônios, onde é reativado durante déficit imunitário do indivíduo, induzido por
estresse,
febre, irradiação solar excessiva, trauma, mudança de estação ou corticoterapia. A
produção de
proteínas virais pelas células infectadas tem três fases: primeiro são produzidas as
proteínas
promotoras da replicação. Depois há produção de proteínas reguladoras virais que
aceleram o
metabolismo da célula para maximizar o número de virions produtíveis e, finalmente,
há
produção das proteínas do nucleocapsídeo para a construção das novas unidades
virais, que
leva ao esgotamento e à destruição da célula infectada.
Obs.: o HSV-1 também pode causar herpes genital e o HSV-2 herpes bucal.
Material Biológico:
Soro.
Coleta:
1,0 ml de soro.
Armazenamento:
À temperatura ambiente por até 24 horas.
Refrigerar entre +2 a +8ºC para até 3 dias.
Para prazos maiores, congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
Citologia.
Método:
ELISA
Interferentes: Descongelamento repetido. Envio em temperatura acima de -20ºC
Hemólise, icterícia e lipemia.
Interpretação:
Diagnóstico de primoinfecção pelo Vírus do Herpes Simples I. Às vezes, para verificar
a
soroconversão é necessário testar duas amostras de soro coletadas com 14 a 21 dias
de
intervalo. A terapia com antivirais costuma disfarçar a soroconversão.
Obs.: soro procedido durante a fase aguda da primoinfecção, enquanto apenas há a
presença
de IgM, pode ainda ser Não reagente para IgG.
Sugere-se, então, repetir o procedimento após 14 ou mais dias para rastrear a IgG.
Quando o resultado é “Borderline” ainda se pode fazer a seguinte conjetura:
- Secreção Vaginal:
Exame laboratorial que auxilia na detecção de processos infecciosos vaginais, sendo
um auxílio ao diagnóstico de vaginites e vaginoses.
A coloração de Gram permite subdividir as bactérias em dois grandes grupos: as
designadas Gram+ (positivas), que têm a capacidade de reter o primeiro corante
usado (cristal violeta), e as Gram- (negativas) que não conseguindo reter o primeiro
corante, adquirem a cor do segundo, após a lavagem com o solvente orgânico. Este
fato se deve à diferença na espessura da camada de peptidoglicano existente na
parede bacteriana. Assim, a camada espessa das Gram+, depois de colapsar sob o
efeito desidratante do etanol, não permite a saída do corante, um complexo formado
pelo cristal violeta e pelo iodo; contrariamente, a camada fina das Gram- mesmo
colapsada não evita a saída do corante ficando a célula incolor, e por isso a
necessidade de usar um segundo corante contrastante – a safranina ou a fucsina.
Flora vaginal:
Secreção vaginal.
Coleta:
Lactobacilos de Döderlein,
Bacilos Gram positivos difteróides,
Bacilos Gram negativos,
Bacilos Gram negativos fusiformes (sugestivos de Mobiluncus spp.),
Cocos Gram positivos,
Cocobacilos Gram lábeis (sugestivos de Gardnerella spp.),
Diplococos Gram negativos intracelulares,
Índice de Nugent.
Interpretação:
Varia conforme os resultados obtidos. Os resultados Gram+ ou Gram- precisam ser
coerentes com a(s) bactéria(s) eventualmente isolada(s) das culturas. O conhecimento
prévio da característica tintorial da bactéria permite escolher um antibiótico mais
adequado para a terapêutica preliminar da infecção. Após o resultado da cultura e do
antibiograma pode-se decidir, conforme a suscetibilidade, continuar ou mudar o
antibiótico.
ÍNDICE DE NUGENT
Este índice é destinado a classificar, a partir da pesquisa semi-quantitativa de
Lactobacillus spp., Gardnerella spp. e Mobiluncus spp., a possibilidade de vaginose.
Primeiro classificam-se cada uma das três bactérias em “cruzes” e atribuem-se
“pontos” conforme o seguinte critério:
Depois atribui-se uma “Nota” a cada uma das três bactérias conforme as seguintes
tabelas:
Finalmente, somam-se as “Notas” obtidas com cada uma das bactérias e interpreta-se
conforme abaixo:
- Colesterol Total/Fações:
O exame de colesterol total e frações realiza uma medição dos valores dos três tipos
de colesterol presentes no corpo e analisa as quantias que circulam na corrente
sanguínea. O colesterol é um tipo de gordura que é produzida por no organismo e
possui funções variadas no corpo humano, que vão desde auxiliar na produção de
hormônios a até mesmo dar apoio à manutenção das membranas celulares. No
entanto, hábitos alimentares e estilo de vida podem contribuir para o aumento do
colesterol, que acarreta diversos problemas de saúde.
Ao todo, existem três tipos de colesterol que são avaliados no exame de colesterol
total e frações:
Colesterol LDL: O LDL, sigla para Low Density Lipoproteins, é considerado pelos
médicos como “colesterol ruim”. Isso porque quando seus níveis estão elevados na
corrente sanguínea do paciente, ele se deposita na parede das artérias e veias do
corpo, causando entupimentos e obstruções que podem levar o paciente a ter um
infarto do miocárdio ou mesmo um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Colesterol HDL: O colesterol HDL, sigla para High Density Lipoprotein, é bem visto
pelos médicos e considerado como “colesterol bom”. Isso porque ele ajuda o
organismo a manter os níveis de colesterol LDL sob controle, evitando que o paciente
adoeça, além de auxiliar o corpo humano.
Colesterol VLDL: O colesterol VLDL, sigla para Very Low Density Lipoprotein,
também é mensurado nos exames e, quando está presente em níveis elevados, é mau
visto pelos médicos, porque também pode causar problemas de saúde variados.
Colesterol total