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Material Teórico
Processo Inflamatório
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Processo Inflamatório
• Introdução;
• Células e Mecanismos do Processo Inflamatório;
• Diferenças Entre Inflamação Aguda e Inflamação Crônica.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Caracterizar o processo inflamatório;
• Diferenciar a inflamação aguda da inflamação crônica.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Processo Inflamatório
Introdução
O organismo humano possui um Sistema Imune que o protege contra a ação de
patógenos, agressão por corpos estranhos e presença de substâncias tóxicas.
Um dos mecanismos efetores desse Sistema Imune para deflagar o ataque aos
agentes agressores dos tecidos humanos é o processo inflamatório.
Assim, podemos observar que, para haver inflamação, ocorre a saída de líquidos
e de células do sangue para o interstício.
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• Esclerose múltipla;
• Osteoartrite;
• Lúpus Eritematoso Sistêmico;
• Aterosclerose;
• Dermatite atópica;
• Asma;
• Sarcoidose;
• Diabetes Tipo I;
• Colites;
• Vasculites;
• Doença de Crohn.
Perda de Função
Figura 2 – Sinais Cardinais da Inflamação
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UNIDADE Processo Inflamatório
Células e Mecanismos
do Processo Inflamatório
Os agentes inflamatórios (bactérias, vírus, agentes químicos e físicos, protozoá-
rios etc.) agem sobre o tecido e induzem a liberação de mediadores químicos que,
ao agirem nos receptores existentes nas células da microcirculação e nos leucócitos,
produzem aumento da permeabilidade vascular e exsudação de plasma e células
sanguíneas para o interstício.
Esse processo de passagem das células de defesa (linhagem branca) dos vasos
sanguíneos para os tecidos chama-se diapedese.
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Figura 3 – Visão geral da inflamação
Fonte: ROBBINS, 2013
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UNIDADE Processo Inflamatório
Isso leva a uma diminuição do fluxo sanguíneo. Como houve diminuição de líquido
dentro do vaso, as células aumentam seu contato umas com as outras e com o pró-
prio endotélio vascular, ocorrendo, também, uma concentração maior de leucócitos
no local da inflamação.
A célula retrai e diminui o seu contato com a célula vizinha, formando poros no
endotélio, por onde irão passar as células da linhagem de defesa.
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Para manter esse processo até que todos os agentes agressores sejam fagocita-
dos há necessidade da secreção de outros mediadores químicos da inflamação, visto
que a histamina e o óxido nítrico possuem um tempo de vida muito curta.
Então, mediadores químicos como leucotrienos, prostaglandinas e fator ativador
de plaquetas são sintetizados.
A prostaglandina é um mediador químico que possui uma implicação clínica fun-
damental é ele que causa a febre e a dor presentes nos processos inflamatórios. Por
isso, os Anti-Inflamatórios Não Esteroides (AINES) tiram a dor e são antitérmicos,
pois agem, justamente na prostaglandina, anulando a sua ação.
Dessa maneira, o Processo Inflamatório progride por meio do mediador químico
leucotrieno, que não causa dor e nem febre.
Quando todos os agentes agressores forem fagocitados, a menor quantidade de
interleucina 1 e os mediadores químicos da inflamação no sangue irá proporcio-
nar o final do Processo Inflamatório da seguinte maneira: o hipotálamo percebe a
queda nos níveis de IL-1 e outros mediadores inflamatórios e estimula as glândulas
adrenais a secretarem glicocorticoides que desmontam o aparato inflamatório.
Indivíduos imunodeprimidos e com doenças autoimunes precisam fazer a inges-
tão de corticoides via oral.
Explor
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UNIDADE Processo Inflamatório
Macrófago ativado
Macrófago
M. tuberculosis
Ativo Novos
Macrófagos
Granuloma
Leucócitos
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Nos casos de câncer, é comum a existência de inflamação crônica, visto que o
organismo, diante de uma célula neoplásica, sempre tentará desenvolver uma res-
posta imunológica que combata a lesão ocasionada, porém, como não há sucesso
e o agente agressor consegue manter-se nos tecidos, a resposta inflamatória passa
a ser crônica, conforme o esquema a seguir:
Explor
Em Síntese Importante!
Nesta Unidade, podemos observar, então, que a inflamação é uma resposta de defesa
do organismo contra agentes agressores e que apenas quando essa inflamação perde
o controle e passa a desenvolver uma resposta imunitária exacerbada é que passa a ser
considerada algo prejudicial ao organismo humano.
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UNIDADE Processo Inflamatório
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Leitura
Inflamação em doenças neurodegenerativas
LIMA, R. R. et. al. Inflamação em doenças neurodegenerativas. Revista Paraense de
Medicina, v. 21, n. 2, p. 29-34, 2007.
http://bit.ly/348FEtj
Inflamação Aguda
http://bit.ly/2qF98l8
Processo Inflamatório
BECHARA, G. H.; SZABÓ, M. P. J. Processo Inflamatório. Alterações vasculares e
mediação química. Adams, p. 1-15, 2009.
http://bit.ly/2P8It9P
Células inflamatórias e seus mediadores na patogênese da DPOC
COSTA, C. H. da; RUFINO, R.; LAPA E SILVA, J. R. Células inflamatórias e seus
mediadores na patogênese da DPOC. Rev. Assoc. Med. Bras. (1992), v. 55, n. 3,
p. 347-354, 2009.
http://bit.ly/2LEmAwH
Inflamação Crônica
http://bit.ly/38mlkby
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Referências
MONTENEGRO, M. R.; FRANCO, M. Patologia: processos gerais. 5. ed. São
Paulo: Atheneu, 2010.
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