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→ Processo inflamatório:
2. Esse conteúdo ativa as pequenas células que se encontram em volta dos vasos sanguíneos
chamados mastócidos possuem grânulos que secretam histamina e mediadores químicos
→ Alterações na microcirculação:
• Pressão osmótica: Com o aumento do calibre dos vasos (capilares – vênulas – veias) a
concentração de proteínas é muito alta fazendo com que o plasma que estava nos
tecidos migre para dentro dos vasos juntamente com os mediadores químicos.
• Os vasos linfáticos tem a função de reabsorver o liquido que sobra nos tecidos.
• Exsudação plasmática
• Aumento da vascularização
→ Com a diminuição do fluxo ocorre uma inversão: os leucócitos (células de defesa) que
estavam localizadas no centro, pois são mais pesados migram para a periferia. Já as hemácias
que estavam na periferia migram para o centro do vaso. Através dos mediadores químicos, os
leucócitos começam a se aderir nos vasos sanguíneos para migrar para o tecido, esse processo
é conhecido como leucodiapedese.
→ Neutrófilos:
• Primeiras células a povoar a região, porque estão em maior quantidade e porque são
células que se movimentam mais rápido
OBSERVAÇÃO: toda vez que os neutrófilos matam ou morrem são liberadas enzimas
neutrofílicas que destroem outras células e gera exsudato purulento
• Dor esta relaciona com a quantidade de mediadores químicos na região que estimulam
as terminações nervosas
• Leucocitose: com a função de atrair mais células de defesa para ajudar no combate
contra a inflamação
• Prostração
1. Resolução:
b) Limpeza da região
b) Inflamação controlada
b) Agressões repetitivas
Exemplo de inflamação pulpar: canal necrosado está contaminado com bactérias que estão
liberando toxinas para o ápice, chegam os neutrófilos para tentar conter o agente agressor
(inflamação aguda), se o processo de inflamação não é solucionado ocorre a cronificação da
inflamação e tem a chegada dos macrófagos na região. O granuloma se forma com o objetivo
de conter o agente agressor caso a inflamação crônica não seja resolvida (inflamação
controlada).
→ Tipos de granuloma:
• Destino e evolução:
• Destino e evolução
ALTERAÇÕES PULPARES:
→ Diagnóstico:
→ Polpa:
→ Agente etiológico:
Fatores físicos:
→ Alterações pulpares:
1. Alterações regressivas:
2. Alterações inflamatórias:
Cárie crônica:
1. Pulpite aguda purulenta parcial: chegada de neutrófilos e acúmulo de pus delimitado por
densa concentração de neutrófilos na região. A evolução da pulpite aguda purulenta parcial
está na dependência de três situações:
b) Necrose da polpa: camada de células mais expostas da polpa não resiste (necrose
gradual e lenta) e ocorre tamponamento (reagudização → pulpite aguda purulenta →
necrose parcial e total)
d) Pulpite crônica hiperplásica (pólipo pulpar): crianças e jovens adultos com boa
resistência orgânica, cavidade cariosa ampla, rizogênese incompleta ou amplo forame
apical, tecido de granulação exuberante juntamente com células inflamatórias,
coloração varia de rosa pálido e vermelho brilhante e o sangramento facilmente se
estabelece
• Clinicamente é preciso atenção para diferenciar: pólipo pulpar, gengival e periodontal
→ Tratamento:
→ Inervação pulpar:
Fibras A delta (azul) localizadas na periferia (sensibilidade ao frio)
Fibras C (verde) localizadas no centro (sensibilidade ao calor)
Utilizamos a dor como diagnóstico, mas clinicamente não temos como saber a extensão do
quadro inflamatório.
→ Conceito:
• Compostos com capacidade de fixar íons metálicos (Ca), ou seja, as hidroxilas do EDTA
se ligam as moléculas de Ca da hidroxiapatita desmineralizando a dentina.
→ Porque utilizar:
A utilização do quelante depois da modelagem tem como principal função amolecer o smear
layer e facilitar a retirada desta camada com as limas sem afetar a estrutura dentinária. Com
a retirada do smear layer todos os túbulos dentinários ficam expostos facilitando a
eliminação de bactérias peritubulares e melhorando o selamento dos túbulos durante a
obturação.
• Selamento dos túbulos: a eliminação do Smear Layer permite que o cimento obturador
entre nos túbulos dentinários originando um selamento hermético do canal radicular.
→ Características do EDTA:
• Características:
Ação autolimitante: as moléculas de hidroxila (OH) do EDTA tem a capacidade de se ligar com
apenas uma molécula de cálcio (Ca) da hidroxiapatita, quando todas as moléculas estão
ligadas o EDTA perde a sua funcionalidade
Biocopatível
Evitar contato com o periápice: o EDTA em contato com o periápice gera hemorragia. Se
acontecer temos que parar de irrigar com esse material imediatamente porque ele sequestra
as moléculas de Ca impedindo a formação do coagulo para estancar o sangramento
(anticoagulante). Irrigar abundantemente com soro
→ Indicações do EDTA:
• Após a realização da modelagem aplicar +-5 mL de EDTA com seringa plástica e uma
agulha calibrada em CTM - 2 mm
• Aspirar EDTA
• Aspiração simultânea
• Secagem
→ Contra-indicações do EDTA:
→ Dentes necrosados:
→ Tratamento: necropulpectomia
• Abertura coronária
Neutralização mediata:
3. Exploração
4. Odontometria
5. Esvaziamento
• IF + 2 instrumentos
6. Modelagem
• Basicamente igual à pulpectomia
OBSERVAÇÃO: se o canal esta muito contaminado temos que ampliar o máximo na modelagem
para retirar o máximo de dentina contaminada.
Patência do forame:
• Instrumento no CD
Irrigação:
• Irrigação abundante com hipoclorito de sódio entre cada etapa da modelagem (ação
bactericida e conteúdo tóxico-séptico-necrótico)
Curativo de demora:
• Tempo: 7 dias sem lesão, 7-15 dias com lesão pequena e 30 dias com lesão média (não
existe tempo limite para a utilização do hidróxido de cálcio se o selamento estiver
íntegro, mas temos que fazer acompanhamento radiográfico para saber se o material
foi reabsorvido e é necessário troca-lo ou não)
7. Obturação
8. Proservação
• Radiografias inicial e final tem que ser feitas com o posicionador para evitar ao
máximo distorções
PERIAPICOPATIAS:
Fatores biológicos:
Aguda Crônica
Tempo ↓ Tempo ↑
Virulência mo ↑ Virulência mo ↓
Defesa orgânica hospedeiro ↓ Defesa orgânica hospedeiro ↑
→ Classificação:
• Granuloma Apical
1. Pericementite apical:
• Envolvimento inflamatório inicial das estruturas imediatamente adjacentes ao
cemento (região apical), em razão da ação de agentes agressores advindos quase
sempre do canal radicular
• Aspectos clínicos:
− A vitalidade pulpar está alterada ou ausente na maioria das vezes, mas não
obrigatoriamente
• Aspectos radiográficos:
• Tratamento:
• Aspecto histológico:
• Evolução:
2. Granuloma apical
2. Abscessos:
• O abscesso periapical se constitui em uma alteração inflamatória associada à coleção
purulenta, marcada pela desintegração tecidual e caracterizada pela presença de
exsudato no interior da lesão
• Inflamação AGUDA PURULENTA LOCALIZADA, está explícito o caráter agudo de sua
ocorrência do ponto de vista microscópico: neutrófilos em abundância, amplas áreas
de destruição tecidual, coleção purulenta e fenômenos vasculares exsudativos
→ Classificação:
• Sintomático = agudo, o adjetivo agudo atribuído a uma determinada corresponde ao
aparecimento súbito de um quadro altamente sintomático e de breve duração
• Assintomático = crônico, o termo crônico traduz quadros clínicos de longa duração com
baixa sintomatologia
• Desta forma, quando o termo agudo ou crônico é adicionado à frente de abscesso
refere-se a estas características clínicas apenas
3. Granuloma periapical:
• Tratamento:
− Falha? Retratamento
4. Cisto periapical:
• Características clínicas:
− Maioria assintomático
• Diagnóstico diferencial:
• Tratamento:
3. Remoção cirúrgica
TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA:
→ Características:
• Medicações que não tem relação com o tratamento odontológico não devem ser
receitados
• Normalmente não receitamos penicilina por ser um medicamento IM, e o paciente tem
preferência por comprimidos
→ Casos clínicos:
1. Paciente GSF compareceu à clínica de odontologia da unisul para tratamento
endodôntico com dor aguda, pulsátil espontânea e sem alivio após a ingestão de
analgésicos convencionais. Através da anamnese, exame clínico e radiográfico foi possível
identificar o dente com a polpa inflamada. O teste térmico acusou vitalidade pulpar com
características de pulpite. Um correto acesso, exploração, odontometria, esvaziamento e
modelagem foram feitos, seguido de curativo de demora com otosporin. Paciente foi
agendado para finalizar o tratamento dentro de 7 dias.
• Administrar via oral – 1 comprimido a cada 4 horas (pode ser de 6/6 ou 8/8)
• Administrar via oral – 1 comprimido a cada 8 horas por 3-5 dias para tratamento da dor
Analgésicos e antipiréticos:
• Administrar vira oral – 1 cápsula a cada 6 horas por 3-5 dias para tratamento da dor
− Características do paracetamol:
• Nome: acetaminofeno
• Administrar vira oral – 1 comprimido a cada 4 horas durante 3-5 dias para tratamento
da dor
− Características da dipirona:
• Derivado da pirazolona
• Proibido nos EUA pelo risco de agrunulocitose (alteração sanguínea, caracterizada pela
falta ou acentuada redução de leucócitos granulócitos, ou seja, neutrófilos, basófilos e
eosinófilos)
1. Se não tem nenhuma alteração sistêmica e é possível realizar a drenagem, não é necessária
prescrição antibiótica.
Antibióticos:
Benzodiazepínicos:
Corticoesteroides:
→ Conceitos:
• Esterilização: destruição de todos os tipos de micro-organismos
• Esterilização:
1. Agentes físicos:
Autoclave:
− Maior poder de penetração por conta do calor e catalisa a termo coagulação das
proteínas bacterianas
Estufa:
2. Agentes químicos:
Glutaraldeído (proibido)
− Desvantagem: cancerígeno
• Desinfecção:
• Observações:
− Álcool 70% no pote dos cursores e na esponja para colocar as limas durante o
procedimento
− Hipoclorito de sódio para irrigação dos canais e desinfecção dos cones de guta percha
→ Etiologia:
→ Ocorrência:
→ Fatores predisponentes:
• Pacientes classe II
• Atividades profissionais
→ Anamnese:
1. Exame inicial:
• Avaliação dos sinais vitais (pulso: 60 à 90 bpm / pressão arterial sistólica: 100 a 140 /
pressão arterial diastólica: 60 à 90 / temperatura: 35 a 36)
2. História do traumatismo:
• Assimetria facial
• Alteração de cor
• Fratura
• Hemorragia
• Edema
• Ulceração
• Contusões
Intra-oral: língua, lábio, palato, freios, tecidos de suporte, fratura de tabua óssea e tecidos
duros
→ Exame radiográfico:
Tratamento:
• Limpeza e antissepsia da região
• Quanto mais complexo for o trauma, maior a chance de a polpa ter sido fragilizada.
Repetimos o teste de vitalidade pulpar após 6-8 semanas do trauma para confirmar
que não houve necrose pulpar. Devemos observar também se a coroa teve alteração de
cor, fístula ou rarefação na radiografia.
• Acúmulo de placa
• Idade do paciente
• Estágio da rizogênese
Tratamento:
• Capeamento pulpar: ideal que seja uma exposição pequena, ou seja, exposições
acidentais assépticas e traumatismo com até 24h de exposição.
Objetivos da pulpotomia:
Prognóstico:
Radical:
Cuidados:
− Falta de resposta inicial: outro teste deverá ser realizado em 4-6 semanas. Na
ausência de outros achados indicando necrose, o dente é testado novamente em 3-4
meses
6. Fratura radicular:
• Diagnóstico: depende do exame radiográfico, pode ser uma fratura no terço apical,
médio ou cervical
• Tratamento:
− Fratura em nível cervical: extração do fragmento coronário e extrusão ortodôntica da
porção radicular
− Contenção rígida até a formação de calo de tecido duro pelo período de até 12 meses
1. Concussão:
Definição:
Exame clínico:
• Dor à percussão, dente normal, sem mobilidade, coroa clínica sem alteração de cor,
pouca ou nenhuma dor à palpação, teste de sensibilidade positivo ou negativo
dependendo da intensidade do trauma
Exame radiográfico:
Tratamento:
• Geralmente não é preciso intervenção, pode ser necessário ajuste oclusal para
diminuir a dor e orientações de higiene oral e mastigação.
Prognóstico:
• Em dentes com raízes já formadas pode ter necrose da polpa em 3% dos casos e
calcificação em 5%
Proservação:
2. Subluxação:
Definição:
Exame clínico:
Exame radiográfico:
Tratamento:
• Geralmente não é preciso intervenção, pode ser necessário ajuste oclusal, orientação
de higiene oral, dieta liquida e pastosa por 2 semanas, uso de contenção semirrígida
por 2 semanas e uso de analgésicos e antiinflamatórios se necessário
Prognóstico:
Proservação:
3. Luxação lateral:
Definição:
• Deslocamento excêntrico do dente para fora da sua posição axial (direção M, D, L/P ou
V) e da linha de oclusão acompanhado por comunicação ou fratura do alvéolo (coroa
deslocada para palatina)
Exame clínico:
Exame radiográfico:
Tratamento
• Anestesia e redução do deslocamento dental com o dedo. Quanto mais tempo mais
difícil o posicionamento, pois começa a formar coágulo na região
• Radiografia
• Orientações ao paciente
Prognóstico:
Proservação:
• Reabsorção radicular externa em 36% dos casos pelo rompimento e esmagamento das
fibras do ligamento periodontal e calcificação da cavidade pulpar em 33% dos casos
4. Luxação extrusiva:
Definição:
• Ocorre quando a força traumática é direcionada axialmente sobre o dente, levando a
um deslocamento parcial para fora do alvéolo, ou seja, é o dente fora do alinhamento
incisal/oclusal extruído no sentido axial
Exame clínico:
• Dente extruído no sentido axial, mobilidade dental pelo rompimento das fibras do
ligamento periodontal, sangramento proveniente do sulco gengival e dor à percussão,
mastigação e palpação
Exame radiográfico:
Tratamento:
Tratamento imediato:
• Sempre tentar reposicionamento dental até 4h após o trauma (varia muito) com
anestesia
Prognóstico:
Proservação:
• Reabsorção em 87% dos casos, calcificação da cavidade pulpar em 60% dos casos e
degeneração apical transitória
• Cuidados com a higiene oral e mastigação
5. Luxação intrusiva:
Definição:
• É muito mais severo que uma luxação extrusiva, pois quando o dente extrui o
ligamento está no alvéolo e na raíz mas quando ocorre a intrusão existe um
esmagamento de todo o ligamento e de todas as células que sustentam o dente e
deixam de existir
Exame clínico:
Exame radiográfico:
Tratamento:
Tratamento imediato:
• Reposicionamento dentário
Extrusão ortodôntica:
• Dentes com rizogênese completa: 3 a 4 semanas até 5mm sem fratura alveolar
Tratamento endodôntico
• Dentes com rizogênese completa: sempre realizar endodôntia assim que possível
Prognóstico:
• Luxação que promove maior dano aos tecidos e estruturas peridentais, necrose da
polpa, prognostico pulpar ruim
Proservação:
6. Avulsão:
Definição:
• Deslocamento total do dente para fora do seu alvéolo, parte do ligamento periodontal
fica no alvéolo e parte fica na raiz
Reimplante:
• Reimplante imediato: ligamento periodontal fica vital e reinserção nas fibras
alveolares
• Sucesso do reimplante:
Cuidados:
• Nunca segurar o dente pela raiz. Sempre segurar pela coroa com uma gaze úmida
• Não colocar em saliva, pois possui bactérias e não deixar o ligamento periodontal seco
pois ele pode morrer
Conduta clínica:
• Fazer radiografia do alvéolo para verificar se não tem nenhum corpo estranho no
interior do alvéolo ou fratura óssea, dentária ou de tecido mole
• Sustentar hemorragias
• Fazer outra radiografia para verificar se o dente voltou a sua posição de origem e
preencheu completamente o alvéolo
Tratamento:
Contenção:
• 2 a 3 semanas
• Mais estética
− Recomendações:
• Alimentação fria ou gelada nos primeiros dias e pastosa por 2 semanas, não mastigar
sobre os dentes envolvidos.
• Anti-inflamatórios e antibióticos
• Controle de placa
Tratamento endodôntico:
• Fazer o acesso aos canais na primeira semana após o reimplante para colocação do
hidróxido de cálcio
• Em que momento tratar? entre o segundo e o sétimo dia, diminui o risco de reabsorção
• Quanto tempo usar o HC? controverso, 6 meses parece ser adequado (controles
mensais)
• Controle mensal, paredes finas e túbulos amplos possuem reabsorção muito rápida
Prognóstico:
• Em ambiente úmido até 1h – 70% das células do ligamento periodontal são viáveis
REVASCULARIZAÇÃO PULPAR:
→ Definição:
• A revascularização pulpar é um procedimento que visa substituir estruturas
danificadas, reestabelecer a vitalidade pulpar, promover o fechamento apical e dar
continuidade ao desenvolvimento radicular
→ Indicação:
→ Contra-indicação:
→ Características:
• O tratamento pode ser realizado em uma ou duas sessões através de uma técnica
bastante simples
→ Protocolo clínico:
• A instrumentação mecânica do canal nesses casos deve ser mínima ou, de preferência
inexistente. O protocolo utilizado, de acordo com a associação americana de
endodontia de 2013, propõe o seguinte:
Primeira sessão:
Ocorre a limpeza dos canais radiculares por meio de irrigação abundante com alguma
substância química auxiliar e em seguida é inserida a medicação intracanal que permanece
aproximadamente 3 semanas dentro do canal
2. Realizar odontometria para saber o quanto deve ser calibrado o instrumento para estimular
o sangramento
Segunda sessão:
→ Soluções irrigadoras
• Deve ser complementada por uma lavagem com solução salina para reduzir a
citotoxicidade na região periapical
Gluconato de clorexidina:
• Alguns estudos relatam que a utilização de clorexidina pode interferir nas células-
tronco
• Não tem ação de dissolução de matéria orgânica, mas possui amplo espectro
antimicrobiano
→ Medicação intracanal:
→ Proservação:
− Tipo II: a continuação do desenvolvimento radicular não foi significante, porém foi
observado fechamento do forame apical
→ Definição:
• É um cimento reparador que foi desenvolvido para selar as vias de comunicação entre
o sistema de canais radiculares e o periodonto, principalmente nos casos de
perfurações e retroobturações
→ Histórico:
→ Composição química:
• MTA branco e cinza (dentsply): 75% cimento portland, 5% sulfato de cálcio diidratado e
20% óxido de bismuto
→ Manipulação:
→ Propriedades físico-químicas:
• Tipo de MTA
• pH do meio
• Temperatura
• Espessura do material
• Tempo de presa
• Radiopacidade
• Selamento
• Biocompatibilidade
• Estabilidade dimensional
• Resistência a compressão
→ Indicações do MTA:
• Apicigênese
• Reabsorções radiculares
→ Desvantagens do MTA:
• Alteração de cor do dente tratado com MTA do tipo cinza
LOCALIZADOR APICAL:
→ Introdução:
→ Funcionamento:
• Funciona como um circuito elétrico como o utilizado para acender uma lâmpada
• Posicionar a lima no canal, colocar a haste em posição e levar a lima em direção apical
em movimento de exploração até encontrar a leitura 0´0
• A região apical mais estreita, onde existe menor espessura de dentina funciona como
uma barreira física que dificulta a passagem de corrente elétrica alternada. É ai que o
localizador começa a apitar
→ Vantagens:
• Maior precisão na mensuração de canais radiculares
• Conforto ao paciente
→ Desvantagens:
→ Localizador apical:
→ Outros usos:
• Auxiliar na detecção de perfurações radiculares
→ Problemas:
OBTURAÇÃO TERMOPLASTIFICADA:
Técnicas termomecânicas
Técnicas termomecânicas:
1. Técnica de McSpadden:
→ Introdução:
• McSpadden em 1980 introduziu a técnica de termocompactação da guta-percha
→ Vantagens:
→ Desvantagens:
→ Introdução:
• Um cone de guta-percha bem adaptado na porção apical evita seu deslocamento, atua
como barreira contra a sobre-obturação e possibilita um preenchimento completo em
todo canal radicular
• Tagger salienta que a técnica não esta indicada para canais curvos
→ Técnica:
→ Introdução:
• A condensação lateral resulta numa melhor distribuição do cimento nos terços médio e
cervical, quando comparada com a compactação vertical com guta-percha aquecida
→ Procedimento:
• Seleção de calcadores que possam ser levados próximos ao terço apical do canal
• Compactação imediata
→ Desvantagens:
• Não haver controle de material empregue dentro do canal, ou seja, pode ocorrer
extravasamento para a zona periapical
2. Sistema Thermafil:
→ Introdução:
• Obturadores Thermafil são hastes plásticas revestidas com uma guta-percha mais
pegajosa e fluída do que a tradicionalmente utilizada, comercializados em diferentes
calibres
• Com a ajuda dos verificadores, o obturador é selecionado de acordo com as dimensões
do canal
→ Procedimento:
• Quando necessário, a obturação dos terços cervical e médio pode ser complementada
com cones acessórios
→ Procedimento:
→ Desvantagens:
• Risco de fratura
→ Vantagens:
• Selamento tridimensional hermético do sistema de canais radiculares
4. Sistema MicroSeal:
→ Procedimento:
1. Obtura II:
→ Introdução:
• A porção apical deverá ser a menor possível para prevenir a extrusão da guta-percha
→ Vantagens:
• Selamento apical
→ Desvantagens:
• Domínio da técnica
2. Gutta-Flow:
→ Introdução:
• Composta por duas partes: uma peça de mão idêntica à do System B e outro peça
chamada Extruder (cânulas que contem em seu interior guta-percha ou Resilon)
ACIDENTES E COMPLICAÇÕES:
→ Causas: erro de diagnóstico. Lesões que envolvem mais de um dente e não é possível
confirmar a qual dente a lesão pertence apenas pela análise radiográfica, por isso devemos
associar a testes clínicos.
Tratamento mal-conduzido:
→ Causas:
→ Prognóstico: bom
Perfuração:
→ Causas:
→ Tratamento:
• Bom se o defeito for coronal à crista óssea e ruim se estiver na altura da crista óssea
→ Causas:
• Presença de calcificações
• Acesso inadequado
→ Detecção:
→ Prognóstico: bom quando for possível localizar e tratar o canal e ruim quando não for
possível
Fratura de broca:
→ Causas:
• Podem ocorrer com as brocas de alta ou baixa rotação, como as: Gates glidden e largo
Brocas de alta rotação Brocas de baixa rotação
Ocorre normalmente quando o acesso já está
Ocorre geralmente no inicio da abertura finalizado e quebram na entrada ou no
interior do canal
Continua-se o acesso evitando a broca e Primeira tentativa é de remover por meio da
trabalhando ao seu redor irrigação
Conforme a abertura é finalizada, a Ultrassom com uma lima acoplada
tendência da broca é deslocar-se para fora
A irrigação pode auxiliar nesta manobra Dependendo do nível, quando não é possível
a remoção, o canal é obturado a esse nível
• Calcificação
Sobre instrumentação:
→ Causas:
→ O que fazer: recuar o CTM e refazer o stop apical, medicação com analgésicos e anti-
inflamatórios
→ Prognóstico: bom
Sub instrumentação:
→ Causas:
• Erro na odontometria
• Falta de irrigação
→ O que fazer:
• Não sendo possível recuperar o CTM, irrigar bem, valorizar o uso de curativos de
demora e fazer controle do caso
Formação de degrau:
→ Definição: perda do trajeto original do canal radicular que impede ou dificulta o avanço do
instrumento em direção apical
→ Causas:
• Cinemática incorreta
• Irrigação inadequada
→ O que fazer:
• Irrigar o canal e tentar ultrapassar o degrau com instrumentos finos, flexíveis e pré-
curvados
• Realizar pequenos movimentos oscilatórios com intuito de desviar do degrau e
encontrar o canal
• Evite o uso de quelantes e realizar radiografias para monitorar, cuidar para não
perfurar a raiz
Perfuração radicular:
→ Causas:
• Nos terços cervical e médio é resultante do uso abusivo de Gates glidden ou largo e
limagem excessiva com instrumentos muito calibrosos
→ Detecção: sangramento direto ou indireto, dor repentina ou tardia, instrumento fica solto
no canal, exame radiográfico
→ O que fazer:
• Nos terços médio e apical da raiz o prognóstico será bom se o canal original for
resgatado e a perfuração selada
Fratura de instrumento:
→ Causas:
• Erro na cinemática
→ Tratamento:
• Se a remoção ou a ultrapassagem não for possível obturar o canal até o limite possível
Compactação de dentina:
→ Causas:
→ O que fazer: irrigação abundante e com instrumento fino tentar ultrapassar o tampão
apical e muito cuidado em canais curvos, pois pode levar à perfuração da raíz
→ Consequências:
→ Consequências:
• Hipoclorito de sódio: trauma físico + destruição tecidual, que gera dor aguda e
prolongada, hemorragia, equimose e edema. Pode causar ainda infecção secundária e
parestesia e indivíduos alérgicos apresentam problemas respiratórios
→ O que fazer:
• A dor deve ser atenuada com anestesia e analgésicos, orientação para o uso de gelo na
área afetada por 24h seguido de bochechos com água morna
Enfisema:
→ Causas:
→ Consequências: dor, edema, eritema, disfagia, dispneia e pode causar infeccão secundária
→ Prevenção: evitar o uso de peróxido de hidrogênio como solução irrigadora, não direcionar
o jato de ar da seringa para a entrada do canal e não direcionar o ar da caneta de alta
rotação diretamente para os tecidos periapicais
Obturação deficiente:
→ Causas:
Sobre obturação:
→ Causas:
• Sobre instrumentação
→ Detecção: radiograficamente
→ Prevenção: determinar e manter o CTM (novo stop apical), selecionar corretamente o cone
principal e manipulação correta do cimento
Sub obturação:
→ Causas:
• Sub instrumentação
→ Prognóstico: bom
Fratura do dente:
→ Causas:
→ O que fazer:
→ Causas:
→ O que fazer: as mesmas orientações dadas quando ocorre perfuração da raiz nos terços
cervical e médio