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1ª pessoa - Giselly

Introdução

A pele e a mucosa epitelial que revestem as vias aéreas e o intestino são as primeiras
defesas contra os patógenos invasores, formando uma barreira química e física contra a
infecção. Os microrganismos que rompem essas defesas encontram células e moléculas que
imediatamente desenvolvem uma resposta imune inata.

Os macrófagos que residem nos tecidos, por exemplo, podem reconhecer as bactérias
por meio de receptores que se ligam aos constituintes comuns de muitas superfícies
bacterianas. O comprometimento desses receptores ativa o macrófago a engolfar a bactéria e
degradá-la internamente, e a secretar proteínas chamadas de citocinas e quimiocinas, que
transmitem importantes sinais para outras células imunes. Respostas similares ocorrem contra
vírus, fungos e parasitos.

2ª pessoa - Juliana

Citocina é o nome geral dado a qualquer proteína que é secretada por células e que
afeta o comportamento das células vizinhas portadoras de receptores adequados. As
quimiocinas são proteínas secretadas que atuam como quimioatraentes (daí o nome
"quimiocina"), atraindo as células portadoras de receptores de quimiocinas, como neutrófilos
e monócitos, da corrente sanguínea para o tecido infectado.

As citocinas e as quimiocinas liberadas pelos macrófagos ativados iniciam o processo


conhecido como inflamação. A inflamação é benéfica para combater a infecção, recrutando
células e proteínas do sangue para os tecidos infectados que auxiliam diretamente na
destruição dos patógenos.

3ª pessoa - Michele

Macrófagos e Monócitos

Os macrófagos originam-se dos monócitos (células sanguíneas formadas na medula


óssea). Eles circulam pela corrente sanguínea até chegar aos locais de destino, onde sofrem
diferenciação e passam a desempenhar funções específicas.

Ou seja, o monócito está presente na corrente sanguínea, e dentro do nosso


organismo as células percebem uma sinalização, os monócitos saem da nossa corrente
sanguínea para atuar no tecido que sofreu algum dano, mas ao sair para atuar no tecido
conjuntivo, ele é denominado macrófago. A principal diferença ocorrida na transformação do
monócito para macrófago é o aumento no número de lisossomos. A maior quantidade de
lisossomos aumenta a capacidade de realizar fagocitose.

4ª pessoa - Karine

Mediadores que afetam macrófagos e monócitos

Um efeito importante da interação entre patógenos e macrófagos dos tecidos é a


ativação de macrófagos e outras células imunes para liberar pequenas proteínas denominadas
citocinas e quimiocinas (produzidas por várias células presentes na área infectada, como
células endoteliais e macrófagos residentes.) e outros mediadores químicos que estabelecem
estado de inflamação no tecido, atrair monócitos e neutrófilos para o local da infecção e
permitir que proteínas plasmáticas entrem no tecido pelo sangue.
Uma resposta inflamatória é geralmente iniciada dentro de horas após a infecção ou
ferimento. Os macrófagos são estimulados a secretar citocinas e quimiocinas pró-inflamatórias
por meio de interações entre micróbios e produtos microbianos e receptores específicos
expressos pelos macrófagos. Os neutrófilos e macrófagos circulantes (monócitos) são atraídos
para o sítio por uma gradiente crescente de quimiocinas, quando então se ligam às selectinas
da superfície de células endoteliais.

5ª pessoa - Victor

As quimiocinas também ativam integrinas da superfície de neutrófilos e macrófagos, as


quais se ligam às proteínas ICAM presentes na superfície de células endoteliais. A interação de
integrinas e ICAM facilita o deslocamento de leucócitos para o interior do tecido, a fim de
alcançarem a área infectada. A interação da quimiocina com seu receptor resulta em
modificações nas proteínas de superfície que permitem à célula aderir e migrar através do
endotélio, para o sítio de infecção.

Após o início da inflamação, os primeiros leucócitos atraídos para o local da infecção


são os neutrófilos. Estes são seguidos por monócitos, que se diferenciam em macrófagos no
tecido. Os monócitos também são capazes de originar células dendríticas nos tecidos,
dependendo dos sinais precisos que recebem de seu ambiente: por exemplo, o fator
estimulante de colônias granulocíticas e macrofágicas, junto com a interleucina (IL)-4, induzirá
os monócitos a se diferenciarem em células dendríticas, enquanto o fator estimulante de
colônias macrofágicas induz a diferenciação em macrófagos. Nos estágios tardios da
inflamação, outros leucócitos, como eosinófilos e linfócitos, também entram no local
infectado.

6ª pessoa - Natalia

Cerca de 50 quimiocinas foram identificadas: consistem em pequenos polipeptídeos,


com tamanhos que variam de 68 a 120 aminoácidos. As quimiocinas alfa possuem duas
cisteínas adjacentes, separadas por um aminoácido (quiuq), enquanto as quimiocinas beta
possuem duas cisteínas adjacentes (Cys-Cys). As quimiocinas alfa atraem neutrófilos e são
produzidas por células mononucleares ativadas. IL-8 é um membro muito importante deste
grupo. As quimiocinas beta atraem macrófagos e monócitos, sendo produzidas por células T
ativadas. RANTES e MCAF são importantes quimiocinas beta.

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