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TALAS/ BANDAGENS E IMOBILIZACAO POS

CIRURGICAS

 Redução do edema e hemorragia


 Absorção de exsudatos
 Controle do meio interno e proteção contra contaminação
 Diminui espaço morto
 Utilizar antibiótico tópico!!!
 Cuidado quando animal está em colchão termino e bandagem- pode queimar a
bandagem e o animal
 Higienização do paciente periodicamente
 Usar tapetes absorventes e sondas uretrais no sistema de coleta
 Ambiente limpo, risco baixo de contaminação
 Minimizar o estresse no momento da troca de curativo (se preciso pode sedar o
paciente), pois quanto menos estresse, melhor a cicatrização.
 Imobilização dos músculos
 Conforto do paciente pré-operatório
 Diminuir danos aos tecidos moles
 Transmissão de forças compressoras as estruturas ósseas
 Distribuição uniforme dessas forças
MATERIAIS:

 Algodão ortopédico/hidrofóbico

 Ataduras

 Atadura elástica (Vetrap®)

 Esparadrapo, gaze
 CUIDADO COM PRESENÇA DE FERIDAS!!
 Produtos específicos tratamento ferida
 Canaleta, PVC

 Muletas / talas / moldes

 COLAR ELIZABETANO!!!

INDICAÇÃO

 Fraturas incompletas
 Luxações recentes e estáveis
 Fraturas expostas
 Lesões de tecidos moles
 Contenção de soroterapia
 Fraturas completas com pequeno deslocamento e estáveis, em animais jovens
 Fraturas com grande deslocamento e instáveis, para aguardar cirurgia e/oupós-
operatório
FUNÇÕES

 Diminuir a dor
 Absorção de exsudato
 Debridamento químico(material interno)
 Prevenção de infecção
 Prevenir contato com meio externo
 Estabilização
 “Estética”

*Deve-se fazer 3 camadas de proteção da ferida*

REDUÇÃO FECHADA

 Sedação ou anestesia + Tração + Manipulação + Contra-tração + Imobilização


 Complicação: dermatite úmida, excesso de compressão
 Diculdade: reduzir de forma alinhada

PROBLEMAS DAS BANDAGENS/talas:


 Garrotear o membro
 Aumentar inchaço
 Dermatite/ ulcera de pele
 Osteoporose
 Infeccao
LUXAÇÃO:
 Animal com luxação deve-se imobilizar ate 24horas, se caso estiver mais de 1 dia fora a
bandagem não vai mudar mais nada
TALAS:
 Indicações: Suporte adicional a fixação interna; Único método em casos especiais;
 Imobilização: cotovelo/radio-ulna/carpo; joelho/tíbia/tarso.
BANDAGEM PARA MEMBROS- REGIOES ABAIXO DE OMBRO E QUADRIL
ROBERT JOHNES MODIFICADA

 Preparada a base de material macio


 Podem servir como apoio para alguns tipos de tala
 Proteção e compressão dos tecidos moles
 Absorção de material drenado
 Estabilização temporária
 Usar no máximo 72 horas(3 DIAS), pois o algodão afrouxa
 Quando se faz a bandagem com atadura (faixa), passa levemente e depois
traciona para forçar. Lembrar de que deve ir com a faixa de baixo para cima, e
depois descer (de cima para baixo)*
 Se colocar tala, deve tentar usa-la caudalmente*

1-Colocar esparadrapo na ponta e faz eversao (torce de dentro pra fora o membro)

2-Protege os dedos do inchaço

3-Mensurar o comprimento da malha ortopédica e colocar a mesma


OU cobre o membro com algodão ortopedico
4- Colocar a atadura gaze (faixa)

5-Colocacao em seguida de V-trap ou esparadrapo


OBS: SE CASO INCHAR- CORTAR DE BAIXO PARA CIMA
OBS: Pode ser colocado tala antes da faixa gaze para imobilizar o membro.
TALAS DE THOMAS:
 Moleta para imobilizar o membro- fraturas de fêmur, tíbia, fíbula, ulna, radio.
 Menor comprimento possível
 Cuidado com Osteoporose por desuso e Assaduras
TALA DE SPOON- ESPUMA

 Indicações: Suporte adicional a fixação interna;


 Único método em alguns casos
 Imobilização: Rádio-ulna, carpo, metacarpoe falanges; Tarso, metatarsoe falanges
 Cuidado: Recobrir membro com malha tubular(com a parte dura), ter cuidado com
excesso de compressão, ter acolchoamento adequado do membro; confecção das
bordas do cotovelo e distal
BANDAGEM EM SPICA

 Indicação: Imobilização do ombro e escápula; Imobilização


do quadril
 Cuidados: Machos com a bandagem no membro posterior
garrotear o pênis e cuidados com lesões de pele
 Importante: ter bom acolchoamento no cotovelo.

(passa ao redor do pescoço e já enrola na pata)


(puxa abaixo do peito)

BANDAGEM ESPARAGRAFADA
]
 Impedir aducao e abdução do membro.
 Usada em região de quadril, escapula.

TIPOIA DE VELPEAU

 Imobiliza membro anterior, e é indicado em fratura da escápula, luxação escapulo-


umeral e fraturas e luxações do cotovelo
 Cuidado: osteoporose por desuso
 Há 2 tipos de Velpeau:
o Membro torácico com a pata flexionada para tras
o Membro torácico com a pata flexionada para frente
1- colocar algodão ortopédico na
articulação carpo metacarpo.

2- passa faixa na região da mesma


articulação

3- coloca a pata para tras


4- enrola na região torácica
com a pata flexionada para tras.

5- passa faixa na região torácica com a escapula


TIPOIA DE ELMER

 Imobilização do membro posterior, indicado para luxação coxo-femoral, fraturas do


fêmur e lesões do joelho.
 Cuidado com edema, reluxação, osteoporose por desuso
MODIFICADA-
 Prende o membro pra frente em caso de fratura de fêmur
BANDAGEM PARA OTOHEMATOMA
 Dica: muira bandagem, passa na frente e atrás da orelha, e no final passar a vtrap ou
esparadrapo bem firme

BANDAGEM DE TÓRAX
BANDAGEM DE TIE-OVER

 Indicado para feridas abertas

BANDAGEM PARA COLUNA E PELVE:


BANDAGEM DE PELVE
BANDAGEM CAVIDADE ORAL/ FOCINHEIRA
 Indicada após cirurgia de fratura de mandíbula
 Pos operatório com alimentação pastosa pra casa (a bandagem deve permitir o animal
colocar a língua para fora para comer)

COLETE CERVICAL
 Animais pequenos pode usar a tala com a capa do soro, forrando ela bem e fazendo
um colar para o animal

BANDAGEM COM ROSCA DE COTOVELO

 Coloca a rosca no cotovelo para evitar que a ferida do cotovelo entre em contato com
o chão.
 Coloca a rosca e enfaixa

BANDAGEM PARA PECTUS EXCAVATUM- PEITO ESCAVADO


 Comum em filhotes
 Uma deformidade que ocorre na parede do tórax devido ao crescimento anormal das
cartilagens das costelas
 Mais comum em braquicefalicos- uma ma formação
 Afeccao que gera compressão dorso-ventral e um aumento da largura torácica
 Pode acometer a funcionalidade dos sistema cardiovascular e pulmonar
 Clinica:aumento o comprimento torácico (normalmente o esterno encosta no coração)
SINDROME DO CAO NADADOR:

 Causa de uma hipoplasia miofibrilar que afeta o desenvolvimento motor do cao


 Mais comum em cães de pata curta (buldog)
 Clinica: hiperextensão das articulações coxofemoral
 Pode estar associado a: pectus excavatum, luxação patelar e sopro.
 Fator predisposição: muita proteína na alimentação, genética, piso liso
DRENOS

 Não pode colocar o dreno na borda da ferida e sim abrir outro local
 Presença de espaço morto não redutível
 Quando infecção for esperada
 Quando houver danos severos aos tecidos
 Devem ser mantidos em ambiente estéril
 Nunca coloca dos sob a sutura. Devem ter um orifício de saída próprio. Em porção
mais ventral do ferimento
 Devem ser suturados na parte proximal e distal

TIPOS:

 Passivos x ativos
 Gaze
 Drenos tubulares
 Drenos tubulares com sucção
 Drenos de Penrose
SONDAS

PUNÇÃO CRICOIDEA
TRAQUEOSTOMIA

ESOFAGOSTOMIA
MIÍASE:
Dematobia hominis- Berne- tecidos íntegros
Cochliomyia  hominivorax- larvas de bicheira- tecido morto

 Capstar (Nytenpyram) por 24 horas em cães e 48 horas em gatos- 1mg/kg ou 11,4mg


para cães até 11kg, e 57mg para cães acima de 11kg e 11,4mg por gato
 Lavar + tricotomia
 Debridar o tecido necrosado
 Antibiotico local ou sistêmico (
 Sulfa de prata + alginato (a cada 12 horas)

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