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REABILITAÇÃO
PROFISSIONAL
CARACTERÍSTICAS DO
COTO FISIOLÓGICO
Profa. Msc. Daniela S. Wittig
Recursos Terapêuticos Manuais - RTM
DANIELA.WITTIG@UNICESUMAR.EDU.BR
Coto é o nome dado para
a parte do membro que
permaneceu após a
amputação.
COTO FISIOLÓGICO
✔ Levemente cônico com cicatriz terminal, sem excesso
de pele e com pouca flacidez.
CUIDADOS GERAIS
HIGIENE
✔Lavar com água morna e sabão neutro pelo menos uma vez
ao dia.
✔Secar com toalha macia, sem raspar a cicatriz.
✔Hidratar o coto após o banho, evitando ressecamento e
descamação da pele.
✔Evitar lavar o coto com água muito quente ou usar produtos
químicos, principalmente álcool, pois além de deixar a pele
seca atrasam a cicatrização e promovem a fissura da pele.
✔Aqueles que suam bastante devem redobrar a higiene do
coto lavando várias vezes ao dia.
CUIDADOS GERAIS
PELE
✔Banhos de sol diários de 15 à 20 minutos, para que a
pele se fortaleça e também mantenha o osso
calcificado.
✔Massagens para estimular e melhorar a circulação da
área amputada, e massagem específica na cicatriz para
evitar aderências.
CUIDADOS GERAIS
POSICIONAMENTOS
✔Manter sempre o coto em posição funcional, assim
como se faz com o membro completo, para garantir a
mobilidade;
✔Não pendurar o coto para fora da cama e evitar cruzar
sob as pernas;
✔Não usar almofadas e travesseiros sob o coto quando
estiver em repouso;
✔Mudar com frequência a posição do corpo, para
evitar contraturas;
✔Não apoiar o coto na muleta.
CUIDADOS GERAIS
CUIDADOS GERAIS
EXERCÍCIOS
✔Exercícios regulares com pequenos movimentos
rotineiramente para manter uma boa circulação.
✔Fisioterapia direcionada à prevenção de contraturas,
trabalho específico de alongamentos e
fortalecimento, treino de AVD’s, pré-protetização,
treino de marcha ....
CUIDADOS GERAIS
ENFAIXAMENTO
✔proteger com faixas, acompanhadas por meias de
compressão ou ligaduras elásticas;
✔melhora da circulação, diminuição do edema,
proteção do coto, encaixe para prótese, diminuição
da dor fantasma.
SINAIS DE ATENÇÃO
Quando sente calor, coceira ou percebe
vermelhidão no coto;
Ao sentir odor desagradável;
Ao perceber saindo algum tipo de líquido
amarelado pela cicatriz;
Caso a pele do coto esteja cinzenta ou azulada;
Mesmo com o uso de meias perceba o coto frio;
Em caso de apresentar ínguas, próximas do local
amputado.
COMPLICAÇÕES
✔ Hematoma
✔ Infecção
✔ Necrose
✔ Contraturas
✔ Neuromas
DOR
✔ Espículas ósseas
✔ Membro fantasma
✔ Cicatrização
COMPLICAÇÕES
✔ Atrasos de cicatrização
✔ Aderência cicatriciais
✔ Hiperestesia da cicatriz
✔ Áreas menos almofadadas do coto
DOR
COMPLICAÇÕES
DOR
Processos inflamatórios
musculoesqueléticos
relacionados com a prótese e
pontos de pressão:
✔Uso de meias de gel, Liner ou
almofadas distais
✔Ajustes na prótese
✔Modelamento do coto
(enfaixamento)
COMPLICAÇÕES
DOR
✔Osteófitos distais (espículas
ósseas)
▪Proliferação óssea da
extremidade do coto
▪Indicação cirúrgica em espículas
maiores ou prevenção com
cirurgia de ponte óssea.
COMPLICAÇÕES
▪ Cirurgia de ponte óssea
1) criação de uma moldura óssea rígida e estável;
2) restaurar a fisiologia óssea intramedular;
3) aumentar a capacidade da extremidade distal do
coto de suportar o peso do corpo.
COMPLICAÇÕES
✔ Neuroma
Ramos do coto proximal do axônio crescem
desordenadamente
DOR
COMPLICAÇÕES
✔ Neuroma
DOR FANTASMA
✔Percepção de ardor, punhalada, choque, aperto,
compressão ou até mesmo uma dor intensa e
frequente, a dor normalmente está presente na
primeira semana após amputação, mas ela pode
aparecer após meses ou até vários anos, estando
localizada principalmente na parte distal do membro
fantasma (Rohlfs e Zazá, 2000).
COMPLICAÇÕES
DOR FANTASMA - ETIOLOGIA
✔ Periférica: alterações do fluxo sanguíneo, presença de
neuromas, dor no coto, alterações sensitivas no coto;
✔Medula espinhal (ME): lesão do nervo periférico pode
levar a alterações morfológicas, fisiológicas e
neuroquímicas no corno posterior da ME;
✔Mecanismos supra-espinhais: a imagem do membro
fantasma é integrada no cérebro, onde estruturas
talâmicas e corticais possivelmente modulam a dor
fantasma e a sensação do membro fantasma.
COMPLICAÇÕES
DOR FANTASMA
✔Sua incidência varia de 13% a 71% dos amputados,
com dor severa em aproximadamente 5 a 10% dos
casos (SAKAMOTO, 1995).
✔desencadeada facilmente por estimulação do coto
através de percussão ou pressão.
✔Sua evolução é variável e, segundo levantamentos
de Jensen e Rosmussem persistem em mais de 20%
dos pacientes de até 6 meses a 2 anos após a
amputação.
DESSENSIBILIZAÇÃO
previnem e ajudam a definir e suportar
diferentes sensações, auxiliando no
controle da dor e sensações fantasmas.
DESSENSIBILIZAÇÃO
Materiais
✔algodão,
✔esponja de lavar louças,
✔escova de dentes,
✔toalha,
✔Grãos,
✔Bolas de gude,
✔cubos de gelo.....
✔ Coto curto
inclui
enfaixamento
da cintura
REFERÊNCIAS
• Ministério da Saúde. Diretriz de Atenção à Pessoa
Amputada. Brasília – DF. 2012.
• Carvalho JA. Amputações de membros inferiores
em busca da plena reabilitação. 2. ed. Barueri,
SP: Manole, 2003.