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036-01
C u r s o d e Té c n i c o
Auxiliar de Reabilitação e Fisioterapia
Módulo III
“Cuidados e Procedimentos durante a prática
clínica em Fisioterapia”
26 de Janeiro de 2023
www.escoladosaber.pt
▪ Conteúdos programáticos
▪ Objetivos
▪ Úlceras de Pressão
▪ Posicionamentos
ÍN DICE ▪ Pegas
▪ Transporte
▪ Transferências
▪ Auxiliares de Marcha
▪ Mecânica Corporal
▪ Vestir e despir o doente
Conteúdos programáticos
1. Posicionamentos
2. Transferências
3. Auxiliares de marcha
Conteúdos Programáticos 02
Objetivo
Objetivo 04
Úlceras de pressão
Úlceras de Pressão
prolongado.
6
Classificação das úlceras de pressão
Classificação das úlceras de pressão
8
Grau I: Eritema não branqueável
9
Grau II: Perda parcial da espessura da pele
10
Grau III: Perda total da espessura da pele
11
Grau IV: Perda total da espessura dos tecidos
12
Úlceras Pressão
- População de risco -
◦ Utentes paralisadas;
extremidades ósseas.
13
Áreas preferenciais para o seu aparecimento:
◦ Região occipital
◦ Região escapular
◦ Olecrâneo
◦ Região sacrococcígea
◦ Região isquiática
◦ Côndilos femurais
19
15
16
Úlceras de Pressão
- Sinais e Sintomas -
◦ Dor
◦ Prurido
◦ Rubor
◦ Desconforto
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Úlceras de Pressão
- Prevenção -
◦ POSICIONAMENTOS;
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Úlceras de Pressão
- Prevenção -
◦ Camas articuladas;
◦ Alimentação adequada;
◦ Higiene adequada;
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Centros Formação Talento - Ft Gisela Araújo
Almofada em espuma viscoelástica
20
Almofadas com células de ar
21
Medidas de Conforto, Higiene e Hidratação Cutânea
20
Medidas de Conforto, Higiene e Hidratação Cutânea
◦ Fazer a limpeza das úlceras de pressão com água morna sem esfregar. Nunca utilizar álcool
21
Posicionamentos
Posicionamentos
24
Posicionamentos
Posicionamentos
25
Posicionamentos
Posicionamento 28
Posicionamentos - Decúbito Dorsal
◦ Deve posicionar-se a pessoa de forma que fique centrada na cama e colocar almofada para apoio da cabeça e da
cintura escapular para apoio de toda a região cervical, evitando tensão e flexão da região cervical.
Membros superiores:
Ou:
◦ Coxofemoral em extensão; poderá ser colocada almofada sob a região trocantérica para prevenir a rotação externa do membro;
◦ Colocação de uma pequena almofada na região poplítea para relaxar os músculos abdominais;
◦ Se necessário, poderão colocar-se pequenas almofadas nas regiões aquilianas de forma que os calcâneos se encontrem elevados e sem pressão;
Membros superiores:
◦ Do lado do decúbito posiciona-se em ligeira abdução e rotação interna da escapulo-umeral, a mão apoiada na cama ou flexão do cotovelo, antebraço em
supinação e mão em extensão apoiada em almofada;
◦ Do lado oposto ao decúbito posiciona-se a escapulo-umeral em ligeira abdução, cotovelo em ligeira flexão, punho em posição neutra, dedos em extensão,
todo o membro apoiado na almofada.
Membros inferiores:
◦ Do lado do decúbito posiciona-se na base da cama, com coxofemoral e joelho em ligeira flexão e tibiotársica em posição neutra;
◦ Do lado contrário ao decúbito, o membro inferior está todo apoiado na almofada. Posiciona-se a coxofemoral e o joelho em extensão ou ligeira flexão
apoiado na almofada; tibiotársica em posição neutra.
◦ Devemos instruir sobre o procedimento e solicitar a colaboração da pessoa de acordo com as suas capacidades.
◦ Se necessário, colocar almofada sob a região abdominal para diminuir a pressão sobre a região mamária e genital (no caso dos homens).
Membros superiores:
◦ Podem ser posicionados em extensão e adução ou com abdução e rotação externa de escapulo-umeral.
Membros inferiores:
◦ Posicionam-se com extensão e ligeira abdução da coxofemoral, flexão do joelho, pés apoiados em almofada, de forma a que os dedos não fiquem a tocar
na base da cama.
◦ Observar o alinhamento de todos os segmentos do corpo e verificar se todas as articulações estão em posição neutra e/ou funcional.
◦ Cabeça rodada para um dos lados (caso não haja orifício para apoio)
◦ Membro superior abduzido entre 30º a 90º com cotovelo em pronação e ligeira flexão
◦ Membro superior contra lateral em extensão e cotovelo em supinação com ligeira flexão
◦ Devemos instruir sobre o procedimento e solicitar a colaboração da pessoa de acordo com as suas capacidades.
Membros superiores:
◦ Do lado do decúbito: extensão da escapulo-umeral, cotovelo, punho e dedos em extensão apoiados na cama;
◦ Do lado contrário ao decúbito: abdução da escapulo-umeral e flexão do cotovelo, extensão do punho e dedos.
Membros inferiores:
◦ Do lado contrário ao decúbito: membro inferior apoiado em almofada com coxofemoral a 45º, flexão do joelho, tibiotársica em posição neutra.
◦ Observar o alinhamento de todos os segmentos do corpo e verificar se todas as articulações estão em posição neutra ou funcional
◦ Devemos instruir sobre o procedimento e solicitar a colaboração da pessoa de acordo com as suas capacidades.
◦ Posicionar a pessoa de forma que fique centrada na cama e posicionar a cabeça sobre a almofada, que deve ter a mesma altura que a distância do ombro
ao pescoço.
Membros superiores:
◦ Antebraço apoiado na cama ou com uma almofada pequena se necessário (evitar a retração da escapulo umeral);
◦ O membro superior do lado contrário ao decúbito: flexão da escapulo-umeral fazendo um ângulo de aproximadamente 90o. Membro apoiado em
almofada com pronação do antebraço, punho e dedos em extensão.
◦ Colocar almofada de comprimento igual ou superior à dimensão da perna do lado para onde se vai virar a pessoa. Verificar se a altura da almofada é
adequada para não colocar o membro em adução ou abdução;
◦ Posicionar o membro inferior do lado contrário ao decúbito sobre almofada; a articulação coxofemoral e joelho formam um ângulo de 90º;
◦ A tibiotársica deve estar em posição neutra, de forma a que o trocânter, joelho e maléolo externo se encontrem no mesmo plano, apoiados em almofada;
◦ O membro inferior do lado do decúbito fica apoiado na cama com ligeira flexão do joelho e a tibiotársica em posição neutra.
◦ Observar o alinhamento de todos os segmentos do corpo e verificar se todas as articulações estão em posição neutra e/ou funcional.
◦ Membro superior(MS) assente em extensão e, entre a 30º e 90º de flexão do cotovelo com o ombro ligeiramente à frente do tronco
◦ MS contra lateral devidamente posicionado em semi-flexão, de forma a não estar em contacto com o outro membro
◦ Membro inferior(MI) assente no colchão, com anca em extensão, Tibiotársica bem posicionada
◦ MI contra lateral com anca fletida, de forma a não entrar em contacto com o outro membro. Joelho ligeiramente fletido e evitar pé pendente
◦ Devemos instruir sobre o procedimento e solicitar a colaboração da pessoa de acordo com as suas capacidades.
◦ Este posicionamento pode ser adaptado a cada pessoa de acordo com a sua condição física (sensibilidade, força e equilíbrio).
P o s i c i o n a m e n t o s : Fo w l e r 49
Posicionamentos
Membros superiores:
◦ Ligeira flexão da escapulo-umeral, flexão do cotovelo, pronação e extensão do punho (a colocação de almofada
nos membros superiores é facultativa).
P o s i c i o n a m e n t o s : Fo w l e r 50
Posicionamentos
Membros inferiores:
◦ Coxofemoral em flexão e ligeira abdução, joelhos em flexão (a colocação da almofada nos joelhos e tibiotársica é facultativa).
◦ Observar o alinhamento de todos os segmentos do corpo e verificar se todas as articulações estão em posição neutra e/ou funcional.
P o s i c i o n a m e n t o s : Fo w l e r 51
Posicionamentos
Posicionamentos
Posicionamentos
◦ Membros superiores suportados pelos braços da cadeira ou antebraços assentes sobre as coxas;
◦ As coxas devem estar em contacto com o assento da cadeira até á região poplítea, exclusive;
Posicionamentos: Sentado 52
Posicionamentos
◦ Encorajar a mobilização do paciente o mais precocemente possível: andar pelo menos 2x/dia e sentar-se numa cadeira/banco 2x/dia.
Posicionamentos: Conclusão 53
Posicionamentos
◦ O que foi exposto anteriormente são linhas de orientação, pois na prática profissional lidamos com pessoas com características únicas e muitas vezes
especiais.
◦ É necessário que adaptar o nosso conhecimento diariamente e a cada pessoa, pois cada uma delas tem necessidades diferentes.
Posicionamento: Conclusão 54
Pegas
Pegas
Tratam-se de um meio de facilitar o profissional de saúde a ajudar/facilitar o doente na realização de algumas atividades simples como:
- Levantar/sentar/ajustar na cadeira
- Transferir peso
- Auxiliar no posicionamento
- Se o objetivo for corrigir a postura de um doente em cadeira de rodas recorre-se á pega axilar. A prega cotovelo/mão pode ser utilizada como auxiliar e
assim manter a posição de pé e até, eventualmente facilitar a marcha
Pegas: Conceito 56
Pegas
-Pega pélvica
-Pega antebraço
-Pega do cotovelo
-Pega cotovelo/mão
-Pega do punho
-Pega de dedos
◦ A pega cotovelo/mão
é utilizada
sobretudo para
o auxilio na marcha
e manter a posição de pé
Pegas: Tipos 59
Transporte
Transportes
◦ Meio através do qual se transporta o doente de um local para outro, como de uma marquesa para outra, para uma cadeira, cama, entre outros.
◦ A escolha e o tipo de técnica a utilizar em cada caso, pressupões conhecimento da pessoa em questão ( historial clinico)
Tr a n s p o r t e s : C o n c e i t o 61
Transportes
Utilizado em situações de grande dependência como LVM ou seja lesões vertebrais medulares, comas, entre outras)
◦ 1º Transportador (chefe equipa): suporte ao nível da região cervical. Uma mão na base do occipital e antebraço a estabilizar omoplatas
◦ 2º Transportador (mais força): suporte ao nível da região pélvica. Uma mão na região lombar e outra no 1/3 proximal das ancas
◦ 3º Transportador: suporte dos Membros inferiores. Uma mão no 1/3 distal da coxa e outra no 1/3 distal da perna
Tr a n s p o r t e c o m 3 o u 4 t r a n s p o r t a d o r e s 62
Transportes
Execução:
Tr a n s p o r t e s : 3 o u 4 t r a n s p o r t a d o r e s 63
Transportes
1) Espaldar
1º Transportador: Suporte ao nível do 1/3 distal das coxas e suporte ao nível das costas do paciente cruzando com o outro transportador
2º Transportador: No lado oposto ao 1º Transportador; suporte ao nível do 1/3 distal das coxas e suporte ao nível das costas do paciente cruzando com o outro
transportador
Nota: A realização da marcha é lateral e a altura dos transportadores deverá ser semelhante
Tr a n s p o r t e s : T i p o “ c a d e i r i n h a ” 64
Transportes
2) Braços
1º Transportador: Suporte ao nível do 1/3 distal das coxas e suporte ao nível do ombro do mesmo lado
2º Transportador: No lado oposto ao 1º Transportador; suporte ao nível do 1/3 distal das coxas e suporte ao nível do ombro do mesmo lado
Nota: A realização da marcha é lateral e a altura dos transportadores deverá ser semelhante.
Tr a n s p o r t e s : T i p o “ c a d e i r i n h a ” 65
Transportes
3) Banco
Os transportadores agarram o seu cotovelo, ficando a outra mão livre que irá agarrar no antebraço do outro transportador, de forma a proporcionar um banco
para o utente.
Tr a n s p o r t e s : T i p o “ c a d e i r i n h a ” 66
Transportes
◦ Transporte efetuado de uma cadeira para outra, da cadeira para a cama, entre outros
◦ Inicialmente tem que se escolher um ângulo e uma distância entre dois planos (diagonal)
◦ Informa-se a pessoa daquilo que se pretende, devendo este ficar o mais próximo do assento
Tr a n s p o r t e s : C o m 1 t r a n s p o r t a d o r 67
Transportes
Procedimento:
2. O transportador está de frente para o doente, com os membros inferiores ligeiramente fletidos, trancando os joelhos do doente (face lateral)
3. O doente coloca a cabeça no ombro contra lateral (ao sentido do transporte) do transportador
4. O transportador realiza uma pega pélvica e transporta o utente para o local desejado
Tr a n s p o r t e s : C o m u m t r a n s p o r t a d o r 68
Transporte
◦ Explicar à vítima o que está a ser feito, para que ela possa cooperar se for necessário
◦ Quando várias pessoas estão a transportar uma vítima, apenas uma delas comanda verbalmente a operação
◦ É fundamental proteger a coluna vertebral ao erguer ou transportar uma vítima, devendo sempre utilizar uma técnica apropriada
Tr a n s p o r t e s : Té c n i c a s e s p e c i a i s 69
Método “Muleta Humana”
Método “Berço”
Método “Carregar nas costas”
Método “Costas”
Transferências
Transferências
◦ Transferência é um padrão de movimento pelo qual se move uma pessoa de uma superfície para outra
◦ A pessoa pode transferir-se, entre outras, da cama para a cadeira, da cadeira para a cama, etc.
◦ As transferências devem ser executadas pelo profissional podendo haver apoio do auxiliar ou outros prestadores de cuidados.
Tr a n s f e r ê n c i a s : C o n c e i t o 71
Transferências
◦ A técnica de transferência deve garantir segurança, tanto do profissional como da pessoa a transferir, pelo que é
fundamental avaliar as necessidades e capacidades da mesma relativa à sua dependência, tamanho e peso,
capacidade em compreender e vontade em colaborar.
◦ A escolha do método de transferência tem ainda que estar de acordo com as suas condições clínicas.
Transferências: Conceito 72
Transferências
O processo de levante deve iniciar-se logo que a situação clínica o permita. O levante tem como objetivos:
Tr a n s f e r ê n c i a s : O b j e c t i v o s 73
Hipotensão Ortostática
Transferências 74
Mobilidade no leito
Transferências
◦ Deve ser feito, preferencialmente, por dois profissionais em movimentos sincronizados e usando,
◦ Este deve ser enrolado junto ao corpo para garantir firmeza na preensão e melhor controlar o movimento (B).
Tr a n s f e r ê n c i a s : M o b i l i d a d e n o l e i t o 75
Transferências
os profissionais devem colocar-se ambos do lado para o qual vai ser mobilizada
a pessoa (C).
Em qualquer das situações, e quando não se usa resguardo, deve fazer-se deslizar o corpo da pessoa sobre o leito, colocando os antebraços sob o corpo nos
seguintes locais:
◦ Cavado poplíteo.
Tr a n s f e r ê n c i a s : M o b i l i d a d e n o l e i t o 77
Transferências
◦ Todos os movimentos devem ser executados em bloco pelo que se exige que os profissionais combinem entre si
quem dá a ordem para o início da execução.
◦ A sincronização de movimentos é essencial, não só para o sucesso da técnica, mas também para a minimização do
esforço e do risco de lesão para os profissionais e para a pessoa.
Tr a n s f e r ê n c i a s : M o b i l i d a d e n o l e i t o 78
Transferências
◦ Quando a técnica for executada apenas por um profissional, este deve utilizar os mesmos princípios já descritos, verificando se a força a exercer é
compatível com a que pode despender.
◦ Após a avaliação ergonómica da técnica, deve proceder deslocando em primeiro lugar a parte superior do corpo (cintura escapular e região dorsal) e, em
seguida, a parte inferior (cintura pélvica e membros inferiores);
Tr a n s f e r ê n c i a s : M o b i l i d a d e n o l e i t o 79
Transferências- Mobilidade no leito
Transferências
◦ A instrução da pessoa relativamente à técnica a utilizar é fundamental para o sucesso da mesma e para a minimização do risco de lesão.
◦ A assistência à pessoa dependerá do grau de dependência mas deverão ser seguidos os seguintes passos na transferência da cama para a cadeira:
Tr a n s f e r ê n c i a s : P e s s o a d e p e n d e n t e d a c a m a p a r a a c a d e i r a 80
Transferências
◦ A. Providenciar o material necessário (ex. cadeira de rodas ou cadeirão, cintos de segurança, tábuas ou outros dispositivos, elevadores mecânicos);
◦ B. Preparar a cadeira de rodas (travar as rodas, elevar ou retirar o apoio de braço mais próximo do leito e afastar os pedais) ou cadeirão e colocar a cadeira
de rodas ou cadeirão paralelo à cama
1) Partindo do decúbito dorsal, a pessoa deve fletir e/ou ser ajudada a fletir os joelhos (1)
2) Colocar uma mão ao nível da região escapulo-umeral e outra nos joelhos e rodar a pessoa (2)
3) Assistir na elevação do tronco com uma mão e simultaneamente fazer pressão nos membros Inferiores na direção do chão, ajudando-a a sentar-se com
um movimento coordenado (3,4)
Tr a n s f e r ê n c i a s : P e s s o a d e p e n d e n t e d a c a m a p a r a a c a d e i r a 82
Transferências
4) Com a pessoa sentada na beira do leito, avaliar sinais e sintomas de hipotensão ortostática (5)
5) Descer a base do leito de forma a que os pés fiquem assentes no chão e assegurar-se de que a pessoa está calçada ou usa meias antiderrapantes (6)
6) Efetuar o transporte tipo com 1 transportador (ver nos tipos de transporte) (6,7,8)
◦ O correto posicionamento na cadeira/cadeirão é fundamental para manter o conforto da pessoa e, principalmente, para a prevenção de quedas.
◦ Para corrigir o posicionamento na cadeira/cadeirão, se a pessoa tem grau de dependência baixo ou moderado, o procedimento pode ser realizado da
seguinte forma:
Tr a n s f e r ê n c i a s : C o r r i g i r p o s i c i o n a m e n t o n a c a d e i r a / c a d e i r ã o 84
Corrigir posicionamento na cadeira/cadeirão
Corrigir posicionamento na cadeira/cadeirão
Corrigir posicionamento na cadeira/cadeirão
A u x i l i a re s d e M a rc h a
Auxiliares de Marcha
◦ A preparação para a marcha e deambulação deve ser efetuada através da manutenção da amplitude de movimentos articulares, posicionamentos
adequados no leito e levante precoce, seguindo todas as indicações descritas anteriormente.
◦ Atividades como virar na cama e outras relacionadas com o desempenho das atividades da vida diária (AVD’s) têm um efeito benéfico na manutenção de
funções que irão posteriormente facilitar a marcha e deambulação.
Alguns conceitos…
◦ Plegia e paralisia são termos sinónimos, ou seja, têm o mesmo sentido. Os dois indicam a ausência do movimento
voluntário. Ou seja, a incapacidade de realizar movimentos em um ou mais membros.
◦ Diplegia: paralisia de dois membros simétricos ( associa-se este termo a paralisias faciais)
◦ Hemiplegia: paralisia dos membros de um lado do corpo (por exemplo, braço e perna do lado direito)
◦ Já paresia é o termo utilizado para indicar a restrição/diminuição do movimento. Nestes casos, não há perda total, mas uma limitação do exercício dos
membros; uma fraqueza muscular; paralisia parcial.
◦ Hemiparesia: paralisia parcial dos membros de um lado do corpo (por exemplo, braço e perna do lado direito).
◦ Existem diversas causas que levam tanto à paresia como à plegia/paralisia, como AVC, infecções, doenças neurológicas, acidentes traumáticos ou uma
doença adquirida no momento do nascimento, por exemplo.
do corpo, pelo que devem ser avaliadas a mobilidade e força muscular da parte
do corpo (tronco e membros superiores) para permitir o uso eficaz e seguro dos
auxiliares de marcha.
◦ Os tipos de auxiliares de marcha, também designados «produtos de apoio», mais comuns são:
◦ bengala,
◦ andarilho
◦ cadeira de rodas.
◦ Nota: ANTES DE INICIAR a deambulação é imprescindível que sejam definidas metas realistas, a segurança do ambiente seja avaliada (eliminando
possíveis obstáculos), definir pontos de repouso, em caso de necessidade.
◦ Se a pessoa usar auxiliares de marcha devemos garantir que as borrachas estão intactas, a pessoa deve usar calçado fechado com bom apoio e solas
antiderrapantes.
◦ Se for necessário, deve ser utilizado cinto de transferência para apoio e maior segurança.
◦ Muletas axilares; Canadianas; Canadianas para artríticos; Bengalas; Tripés; Quadripés e Andarilhos, são exemplos
de auxiliares de marcha.
◦ Tipo de patologia
◦ Grau de dependência
◦ Avaliação da funcionalidade muscular
É importante um bom tónus muscular, pois vai permitir ao utente confiança e destreza no uso dos auxiliares
◦ Os mais utilizados, axilares e canadianas, diferem apenas nos pontos de apoio dos membros superiores e das
mãos, pelo que devem ser utilizadas por pessoas com força suficiente nos membros superiores.
◦ Melhorar o equilíbrio.
◦ Por esta via, obtém-se diminuição da dor e facilitação de processos de cicatrização e consolidação óssea.
◦ As muletas axilares são menos utilizadas do que as canadianas devido ao risco de lesão do nervo radial por compressão prolongada na região axilar.
◦ Podem utilizar-se em casos de fratura, paresia dos membros inferiores, amputação e mesmo paraplegia.
◦ O peso do corpo é transmitido ao chão através do tronco, dos membros superiores e das muletas, dependendo do
tipo de carga no(s) membro(s) inferior(es) que a pessoa pode efetuar.
◦ Carga total – A pessoa pode fazer carga sobre o(s) membro(s) afetado(s);
◦ Carga parcial – A pessoa pode fazer carga parcial do peso do seu corpo sobre o(s) membro(s) afetado(s);
◦ Sem carga ou descarga do membro – A pessoa não pode fazer qualquer carga sobre o membro afetado, com ou sem contacto do pé com o solo.
◦ Para uma correta deambulação com muletas, a pessoa deve partir de uma posição em que tem os pés paralelos e ligeiramente afastados e o apoio das
muletas a cerca de 15cm à frente e ao lado dos pés (posição de tripé).
◦ A postura do utente na posição de tripé é usada antes da marcha e inclui a cabeça e o pescoço eretos alinhados com a coluna vertebral, com a anca e os
joelhos em extensão.
Canadianas
◦ O ajuste das muletas ao tamanho da pessoa é de extrema importância para que o apoio seja efetivo.
◦ Assim, a altura da muleta deve ser ajustada de forma a que, quando a mão segura a pega, o cotovelo efetue 30º
de flexão.
◦ Quando o utente sobe as escadas geralmente usa uma marcha de três pontos modificada.
◦ O utente coloca-se no fim das escadas e transfere o peso do corpo para as muletas.
◦ O doente transfere então o peso das muletas para o membro inferior não afetado. Por fim são alinhadas ambas as muletas no chão.
◦ As muletas são colocadas sobre as escadas e o doente começa a transferir o peso do corpo para as muletas, movimentando o membro inferior afetado
para a frente.
◦ Por fim, o membro inferior não afetado movimenta-se para a escada com as muletas.
◦ Inicialmente o utente posiciona-se no meio, em frente à cadeira com a face posterior dos membros inferiores a tocar na cadeira.
◦ Em seguida o utente segura ambas as muletas com a mão oposta ao membro inferior afetado.
◦ Com ambas as muletas numa mão, o doente suporta o peso do corpo no membro inferior não afetado e nas muletas.
◦ Enquanto as segura, o utente agarra o braço da cadeira com a outra mão e desce o corpo até à cadeira.
◦ Para se por em pé, o processo é realizado ao contrário e o utente quando totalmente ereto deve assumir a posição de tripé antes de iniciar a marcha.
◦ Quando colocar alguma carga no membro afetado utilizam-se igualmente dois auxiliares de marcha, mas desta feita avançam os dois em simultâneo
seguidos do membro afetado e, por último, o membro são.
◦ Sendo possível colocar mais de 50% de carga no membro afetado passa a utilizar-se somente uma canadiana.
◦ O auxiliar de marcha do lado oposto ao membro afetado é utilizado, principalmente, para retirarmos carga do lado afetado quando avança o membro são.
Caso contrário quando se avançasse o lado são toda a carga ficaria do lado afetado.
Este tipo de marcha é muito seguro uma vez que os pés estão sempre em contacto com o solo.
Muitas vezes utiliza-se este tipo de marcha para começar a marcha com canadianas.
Instruções
1. Canadiana/Muletas
2. Pés (arrastar)
Instruções
1. Canadiana/Muletas
Bengala:
Bengalas
◦ A bengala tem por objetivo dar estabilidade ao utente, e aliviar o peso corporal do membro afetado
◦ A pega deve situar-se ao nível do grande trocânter e a bengala tem de ser medida de acordo com o utente
◦ Procedimento: perna lesionada á frente juntamente com a bengala posicionada lateralmente, por último a perna boa
Pirâmide:
Tripés e Quadripés
◦ Este auxiliar é usado pelos utentes que têm maior incapacidade na marcha, nomeadamente os hemiplégicos
A u x i l i a r e s d e M a r c h a : Tr i p é s e q u a d r i p é s 115
Auxiliares de Marcha
Andarilho:
◦ Maior estabilidade
◦ Vários formatos
◦ Utilizado em casos de fraqueza generalizada dos membros superiores e inferiores
Andarilhos
◦ Normalmente têm base de sustentação quadrangular e os seus apoios podem ter rodas e/ou ponteiras de borracha
◦ Procedimento idêntico, ou seja, andarilho á frente, dar um passo com o membro afetado e a seguir outro passo com o membro saudável
◦ Melhorar o equilíbrio;
◦ Reduzir a dor.
◦ A escolha do auxiliar de marcha deve obedecer a critérios clínicos e ao grau de colaboração que a pessoa pode dar.
◦ Devem ser ajustados em altura, de forma a que quando se seguram as pegas os cotovelos façam um ângulo de 25º a 30º de flexão.
◦ Deve haver uma correta instrução e um bom treino da técnica a executar, bem como assistir e supervisionar o procedimento, garantindo a segurança e a
prevenção de acidentes.
◦ Local de uso
◦ Técnicas de condução
◦ Tipo de pneus
◦ Braços da cadeira
◦ Pedais
◦ A cadeira de rodas deve ser selecionada de acordo com as necessidades do utente (incapacidades, arquiteturas, obstáculos, etc).
◦ Como qualquer outro material semelhante devem ser lavadas, lubrificadas e limpas.
◦ No que concerne à composição, esta possui 4 rodas, 2 atrás com cerca de 60cm e 2 à frente com cerca de 20cm de diâmetro.
◦ Os pedais devem ser colocados de forma correta, com intuito de proporcionar uma distribuição uniforme do peso sobre a região lombosagrada e glúteos.
◦ A altura dos braços da cadeira de rodas deve ser calculada para que o utente mantenha o tronco estabilizado e os seus cotovelos fletidos.
◦ Devem existir 2 travões sendo um para cada roda traseira e ser de fácil acesso.
◦ O treino na CR é indicado, sendo possível executar uma panóplia de exercícios, desde treino de equilíbrio, motricidade grossa e fina, transferências a push-
ups (Os push-ups são treinos de força de tronco e membro superior que vão aumentar a mobilidade dos membros superiores para executar transferências
◦ Usar roupa confortável e suficientemente larga para permitir toda a amplitude de movimentos
◦ Usar calçado fechado para diminuir o risco de lesão nas mudanças de direção
◦ Cada profissional não deve levantar mais de 35% do seu peso corporal
◦ Usar roupa confortável e suficientemente larga para permitir toda a amplitude de movimentos
◦ Usar calçado fechado para diminuir o risco de lesão nas mudanças de direção
◦ Existência de um espaço físico suficiente - recomenda-se uma área de 2,5m livres desde o centro da
cama
◦ Piso com condições de segurança - não deve ser escorregadio, desnivelado e com obstáculos
◦ Utilizar equipamento regulável em altura, ajustando-o de acordo com o profissional e o tipo de procedimento
◦ Na execução de esforços, manter a região dorso-lombar direita, fletir os joelhos evitando a inclinação anterior do
tronco a um ângulo superior a 10º e colocar a força nos músculos dos membros inferiores
◦ Evitar movimentos de rotação e flexão da coluna, manter o alinhamento corporal, a postura do tronco e a posição dos
pés na direção do movimento a realizar
• Confortável
• De algodão
• Sem fechos
• Os fatos de treino são uma boa opção visto serem confortáveis, práticos e quentes
• Desapertamos os botões;
• Fletimos as pernas do doente;
• Colocamos um braço por baixo do joelho;
• Elevamos o joelho e com a outra mão puxamos as calças
V e s t i r e d e s p i r o d o e n t e : Té c n i c a 139
VESTIR E DESPIR O DOENTE
• Sempre que o doente apresentar um dos lados paralisado devemos começar a despir pelo membro que ajuda.
V e s t i r e d e s p i r o d o e n t e : Té c n i c a 140
VESTIR E DESPIR O DOENTE
• Se um dos lados do corpo estiver paralisado, devemos começar a vestir pelo membro que não ajuda.
• Só depois se veste o lado são. Verificamos sempre se a roupa fica bem esticada, para evitar originar zonas de
pressão.
• Colocamos a roupa no lado mais afastado da cama com a abertura para cima;
• Vestimos o braço desse lado;
• Colocamos a pessoa de lado, puxando a roupa e enfiando a outra manga;
• Colocamos novamente a pessoa de costas e deixamos as costas livres, para não a marcar
V e s t i r e d e s p i r o d o e n t e : Té c n i c a 142
VESTIR E DESPIR O DOENTE
• Colocamos a roupa no sentido do comprimento no lado mais afastado da cama com a abertura para cima ;
• Vestimos o braço desse lado:
• Colocamos a pessoa em lateral e enrolar a roupa nas costas;
• Voltamos a pessoa de costas para nós , puxamos a roupa e enfiamos a outra manga;
• Colocamos novamente a pessoa de costas , endireitamos a roupa e apertamos.
V e s t i r e d e s p i r o d o e n t e : Té c n i c a 143
VESTIR E DESPIR O DOENTE
• Camisa de dormir - Pede-se ao doente para dobrar os joelhos , levantar as nádegas e sobe-se a saia até á cintura.
• Calças do pijama - Desapertar , pedindo ao doente para dobrar os joelhos e levantar as nádegas enquanto descemos a roupa até
aos joelhos e de seguida é só puxar as calças até baixo e retirar.
V e s t i r e d e s p i r o d o e n t e : Té c n i c a 144
VESTIR E DESPIR O DOENTE
• Meias - Enrolar a perna da meia e calçar primeiro o pé mais afastado e em seguida o mais próximo.
Vestir:
• Vestir-se pode ser uma tarefa complexa e avassaladora devido ao número de etapas envolvidas.
• Ajudar uma pessoa com Demência a vestir-se pode exigir bastante tempo e ser emocionalmente esgotante, sobretudo se a
pessoa não está a cooperar.
• Cada pessoa afectada por Demência reage de maneira diferente, sendo por isso necessária uma abordagem que seja
adequada, tanto para nós como para o doente.
•Uma ajuda cuidadosa e rápida ou lembretes podem ajudar a pessoa a vestir-se com independência;
•Tente dividir a tarefa. Dividir o processo em passos mais pequenos e mais simples e tentar fazer uma etapa de cada vez. Poderemos ter de
relembrar a pessoa a cada passo do que deve fazer ou realizar várias das etapas em lugar da pessoa;
•Confortar a pessoa, fazê-la sentir-se segura e louvores a cada passo bem sucedido tornarão a tarefa mais agradável para ambos;
•Certificarmo-nos de que a divisão está a uma temperatura agradável para a pessoa com Demência;
•Se a pessoa é capaz de desempenhar a maioria das tarefas, é mais adequado dar-lhe liberdade, intervindo apenas quando necessário;
• Simplificar o número de escolhas, disponibilizando no máximo duas opções, por exemplo uma t-shirt azul e outra branca;
• Dispor as peças de roupa em sequência, em cima da cama. As peças devem estar ordenadas de acordo com etapa em que devem ser
vestidas;
• Tentar contrastar roupas de cores ligeiramente vivas colocando-as sobre uma colcha escura. Para alguém com problemas de visão, o
contraste pode ajudar a ver o relevo das cores vivas a partir do fundo escuro;
•A capacidade de distinguir as sensações de calor e frio são seriamente afetadas nas pessoas com Demência. Se o excesso de camadas de
roupa não causa desconforto à pessoa, procure não interferir.
•Manter a individualidade e o estilo de roupa da pessoa é muito importante. Introduzir roupa que seja muito diferente do estilo habitual
pode causar mais problemas do que propriamente resolvê-los;
•Para algumas pessoas, botões, fechos, ganchos e fivelas do cinto podem ser demasiado difíceis de utilizar, pelo que podem ser facilmente
substituídas por fechos de velcro;
•Padrões complexos, confusos ou cores vivas podem causar distração. Escolha roupas com padrões simples e com contrastes acentuados
porque são mais fáceis de discernir para muitas pessoas;
•Colocar sapatos fáceis de ajustar em vez de calçado com muitos atacadores e atilhos. Certificar de que as solas são antiderrapantes
Alguns Conselhos:
• Antigamente, as pessoas não mudavam de roupa tão frequentemente como hoje em dia. É importante não tentar impor a nossa
opinião acerca da frequência da mudança de roupa diária.
• Ser lembrado de que se deve mudar de roupa pode ser uma experiência humilhante e embaraçosa. É importante lembrar-se de
que estes sentimentos podem ocorrer.
Alguns Conselhos:
Todo o tempo gasto na manutenção de independência não é tempo perdido. Ser capaz de se vestir a si próprio ajuda a
pessoa a sentir-se mais independente e sedimenta sentimentos de orgulho e autoestima.
Algumas pessoas com Demência têm tendência a despir-se com frequência e sem motivo aparente. Este
comportamento pode ser embaraçoso, mas lembrem-se que elas já não têm noção daquilo que é apropriado.
• Temos de perceber o motivo desse comportamento (por exemplo: pode estar com calor ou não reconhecer a roupa
que está a vestir como sendo sua), por forma a prevenir situações futuras.
• Os tremores, os movimentos lentos e rígidos, assim como a perda de equilíbrio são sintomas da doença de Parkinson que afetam o
doente em vários aspetos do seu quotidiano, incluindo a hora de vestir.
• É importante manter um doente com Parkinson ativo e autossuficiente na medida do possível, por isso, devemos deixar que a pessoa
se vista sozinha ou pelo menos que faça o máximo que puder sem o auxílio de ninguém.
• Devemos começar apenas por ajudar a pessoa a escolher o que vai vestir, dispondo o vestuário sobre a cama ou próximo do local onde
se veste, colocando-a na ordem em que a pessoa se costuma vestir – manter uma rotina é sempre mais fácil para o doente com
Parkinson.
1.Os doentes com Parkinson demoram muito tempo a executar qualquer tarefa, mesmo aquela que possa parecer a mais simples, por isso,
certifique-se que a pessoa tenha tempo suficiente na hora de se vestir. Apressar uma pessoa com Parkinson vai apenas agitá-la, tornando
os seus movimentos ainda mais rígidos e lentos, o que vai acabar por atrasar todo o processo.
2.Regra geral, é mais fácil vestir um doente com Parkinson se a pessoa estiver sentada, uma vez que os braços e as pernas estão apoiados.
Esta é também uma boa posição para o doente com Parkinson se vestir a si próprio mais facilmente, nomeadamente no caso de apertar os
botões de uma camisa ou casaco.
3.O vestuário de um doente com Parkinson deve ser o mais prático e fácil de vestir possível – vestidos, camisolas sem botões, t-
shirts, calças, calções e saias com cintura elástica.
4.Devem ser evitadas todas as peças de roupa com padrões muito vistosos, uma vez que o doente com Parkinson pode ter uma
dificuldade acrescida na localização dos botões e fechos.
5.Evitar vestuário com fechos e outras aberturas na parte de trás – toda a roupa deve ser possível vestir e despir pela parte da
frente, incluindo os soutiens que devem ter uma abertura frontal.
6. O vestuário não deve ser muito apertado, o que dificulta vestir e despir um doente com Parkinson.
7. As míni-meias, ou seja, aquelas que chegam até ao tornozelo são mais fáceis de calçar do que as meias mais altas.
8.Em termos de calçado, os atacadores devem ser evitados ao máximo; optando-se antes para calçado largo, em que o pé
entra e sai facilmente ou então sapatos com aplicações em velcro.
9.Existem, no mercado, vários objetos que auxiliam o ato de vestir – desde o apertar de botões, ao subir das meias, passando
pela tradicional calçadeira – alguns dos quais podem ser úteis para os doentes com Parkinson.
• Orientar como as atividades diárias podem ser feitas de forma segura e entender como realizá-las é um processo
obrigatório quando lidamos com uma condição de saúde na qual a mobilidade está comprometida.
• A série de imagens abaixo pode ser usada por terapeutas, familiares e acompanhantes que estão a viver este
processo junto a pessoas pós-AVC com hemiplegia (ou hemiparesia – o parético ainda tem certa mobilidade), que
tem a mobilidade de todo um lado do corpo comprometida, ou pessoas com paraplegia, que tem não tem
mobilidade nos membros inferiores.
• O doente com limitações físicas que permaneça muito tempo na mesma posição tem um risco aumentado de feridas e
problemas de circulação.
Mobilização 161
VESTIR E DESPIR O DOENTE
É muito importante:
Mobilização 162
VESTIR E DESPIR O DOENTE
• Quando deslocamos ou levantamos um doente devemos reduzir o esforço exercido sobre as costas dobrando os joelhos para
evitar inclinarmo-nos para a frente ou para trás.
Mobilização 163
VESTIR E DESPIR O DOENTE
Mobilização 164
VESTIR E DESPIR O DOENTE
• Dar indicação para onde se vai mobilizar o doente para que os movimentos sejam iguais;
Mobilização 165
VESTIR E DESPIR O DOENTE
• Ao rodar para fazer a mobilização do doente, rodamos os seus pés ao mesmo tempo que o corpo, de modo a prevenir lesões na coluna
e joelhos;
• Se o doente começar a cair não resista à queda. Acompanhe-o suavemente e proteja-se a si e ao doente para não se magoar. Proteja a
cabeça do doente para que não bata no chão.
Mobilização 166
VESTIR E DESPIR O DOENTE
Os posicionamentos permitem:
Indicações 167
VESTIR E DESPIR O DOENTE
• Aproveitar este momento para observar o estado da pele nas zonas de pressão;
• Fazer massagem, com creme hidratante, para ativar a circulação e prevenir úlceras de pressão;
Nota:
-Dar preferência (quando possível), a roupas largas sem botões, as roupas abertas á frente ou
atrás facilitam o vestir e despir;
-Ao vestir uma peca de roupa começar pelo lado doente e só depois o bom;