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INSTITUIÇÃO IESM

PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO (LPP) E


CUIDADOS COM OS CURATIVOS

DISCIPLINA: BIOSEGURANÇA
PROF º: MARCOS DAVI
TÉC. EM ENFERMAGEM
COMPONENTES
• Antônia Cássia
• Luzinetty
• Rosanira
• Samila Caroline
• Wilma
O QUE É LPP ?
• As escaras, conhecidas como lesões por pressão, úlceras de pressão ou úlceras de
decúbito, surgem quando uma área do corpo é submetida a uma pressão
constante, resultando em ferimentos na pele e nos tecidos subjacentes.
COMO AS LPP SURGEM ?
• A formação da escara é influenciada por diversos fatores. Não se limita apenas à
pressão contínua em uma área específica do corpo, mas também é afetada por
variáveis individuais, como a idade, condições médicas pré-existentes e o estado
nutricional da pessoa, entre outros.

• Quando há uma pressão excessiva sobre a pele, ocorre uma compressão dos vasos
sanguíneos da região, levando à diminuição do fluxo sanguíneo para essa área.
Isso resulta na redução da oxigenação e da nutrição dos tecidos locais.
Fatores de risco
Os fatores de risco considerados mais significativos para o desenvolvimento de
escaras são:
• Imobilidade transitória (cirurgia prolongada com anestesia geral, por exemplo) ou
permanente.
• Desnutrição.
• Perda de sensibilidade na pele (comum em diabéticos ou pessoas com lesão
neurológica).
• Redução da circulação sanguínea.
• Idade avançada.
Sintomas e características clínicas

• As manifestações clínicas das úlceras de pressão variam de acordo com a extensão


do dano à pele e aos tecidos circundantes, e também podem ser influenciadas pela
presença simultânea de necrose ou infecção.

• Existem alguns sistemas de classificação para estadiamento das escaras,


conforme o nível de lesão. A descrição inicial da lesão, incluindo a largura, o
comprimento e a profundidade, é importante para poder ser feita uma
comparação evolutiva.
Classificação das escaras

• Estágio 1: a pele está íntegra, com uma área avermelhada fixa, ou seja, a região
não fica mais clara quando comprimida com o dedo.
Classificação das escaras

• Estágio 2: já existe rotura da pele, com erosão, bolha ou úlcera, mas que não
atinge o tecido subcutâneo. Quando existe úlcera, esta é rasa e com fundo rosado
ou avermelhado, úmido, sem necrose ou crostas.
Classificação das escaras

• Estágio 3: presença de úlceras com perda total da espessura da pele, mas sem
chegar ao músculo ou osso. O tecido adiposo (gordura) pode ser visível, e o fundo
da úlcera tem tecido de granulação.
Classificação das escaras
• Estágio 4: existe perda total da espessura da pele, chegando até às estruturas de
suporte como músculo, tendão, ligamento, cartilagem e osso. Pode haver
necrose.
Classificação das escaras
• Não classificável: lesões em que há perda de toda a espessura da pele, mas que
não é possível avaliar a total extensão sem que antes seja realizado
desbridamento da lesão.
Tratamento

Cuidado geral
• Controlar a dor provocada pela ferida.
• Tratar possíveis infecções da escara com antibióticos apropriados.
• Melhorar o estado nutricional do paciente, de preferência com profissional
experiente.
• Melhorar o estado de hidratação do paciente.
• Garantir o posicionamento adequado do paciente.
CURATIVOS
• Os curativos são classificados em: curativos passivos, curativos com princípios
ativos, curativos inteligentes e curativos biológicos.
• Coberturas (curativos passivos): Curativo aderente, Filme transparente.
• Curativos passivos : Hidrocolóide, Hidrogel, Alginato de cálcio.
• Curativos com princípio ativo: Papaína, Colagenase.
• Curativos inteligentes: Carvão ativado com prata, Espuma com prata, Placa de
prata.
• Curativos biológicos: Matriz de colágeno, Matriz de celulose, Pele alógena.
Complicações

• A complicação mais comum das escaras é a infecção bacteriana, que


habitualmente envolve bactérias aeróbias e anaeróbias. Isso significa que o
tratamento requer uso de antibióticos de largo espectro.
Prevenção

• As duas principais vertentes da prevenção do surgimento de úlceras de pressão


são a redistribuição de pressão e as medidas de apoio

• Redistribuição da pressão
-Usar espumas ou almofadas entre os joelhos e os tornozelos.
-Usar uma almofada na parte final das pernas para elevar os calcanhares, ou utilizar protetores de
calcanhares.
-Não elevar a cabeceira da cama mais do que 30 graus para evitar deslizamento e fricção.
-Quando o paciente estiver deitado de lado a inclinação da cama não deve ultrapassar os 30 graus.
Medidas de apoio

• Uma série de atitudes podem ser benéficas, além das descritas acima. Quanto
maior for o grau de imobilidade da pessoa, mais elevado será o risco de
aparecimento de escaras. A utilização criteriosa de medicamentos sedativos, o
início precoce de fisioterapia e reabilitação motora e o uso de terapêutica
específica para reduzir a rigidez do paciente contribuem para este fim.
• Outra medida preventiva importante é manter a pressão arterial, função cardíaca
e vascularização dos tecidos apropriada, para não ocorrer redução do suprimento
sanguíneo dos tecidos sob pressão e aumento da chance de aparecimento de
feridas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• https://www.mdsaude.com/dermatologia/escaras/
• https://monografias.brasilescola.uol.com.br/enfermagem/tipos-curativos-
utilizados-pacientes-acometidos-por-lesao-por-pressao.htm

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