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Liberação e Deslizamento

Miofascial

Prof. Allison Gustavo Braz

Universidade Federal de Jataí


Fáscia

PROF. ALLISON GUSTAVO BRAZ


Tensegridade
•Integridade Tensional
• Sistema arquitetônico para a organização estrutural que fornece um
mecanismo para integrar fisicamente a parte ao todo
• Tensão + Integridade
• Tração + Compressão

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Tensegridade

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PROF. ALLISON GUSTAVO BRAZ
Tecido Conjuntivo
➢CARACTERÍSTICAS GERAIS
É contínuo e formado por matriz extracelular abundante e vários tipos celulares
especializados;

➢FUNÇÕES GERAIS DO TECIDO CONJUNTIVO


Suporte estrutural para órgãos (estroma);
Passagem vasos e nervos;
Meio de trocas de nutrientes e metabólitos entre sangue e tecidos;
Atua contra invasão de micro-organismos (órgãos e células linfoides, fagocitose);
Cicatrização de tecidos (tecido de granulação);
Local de armazenamento de gordura.

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Tecido Conjuntivo
Mastócitos Fibroblastos

Fibras elásticas

Fibras reticulares
Macrófagos
Fibras nervosas
Linfócitos

Fibras colágenas
Neutrófilos
Plasmócito
Substância Base
Adipócito Capilar

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Tecido Conjuntivo
➢MATRIZ FIBRILAR
• Fibras do sistema colagenoso;
• Fibras do sistema elástico.

➢MATRIZ NÃO FIBRILAR (SUBST. FUNDAMENTAL)


• Colágenos não fibrilares;
• Glicosaminoglicanos (GAGs) livres – ácido hialurônico;
• Proteoglicanos = Proteína + GAGs;
• Glicoproteínas;
• Fatores solúveis, água, gases, nutrientes;
• Enzimas: Proteases, Glicocinases, Metaloproteinases.

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Tecido Conjuntivo
➢COLÁGENO
• Proteína mais abundante do organismo 25-30%;
• Vários tipos: fibrilares - associados à fibrilas – formam rede – formam fibrilas de
ancoragem;
• Diferença entre as cadeias dá origem aos diferentes tipos de colágeno + de 25 tipos
já descritos.

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Tecido Conjuntivo
Fáscia Superficial
◦ Subcutânea envelopa o corpo todo como uma roupa de mergulho
◦ Rica em vasos linfáticos e periféricos
◦ Estica-se em qualquer direção
◦ Alta % em elastina

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Tecido Conjuntivo
•Fáscia Profunda
• Abaixo da superficial envelopa os músculos, nervos,
vasos e veias
• Desdobra-se fundindo-se com tendões, ligamentos,
ossos, etc.
• Características:
• Tecido conjuntivo denso sem gordura e fibroso irregular
com uma organização multicamadas
• Espessura variável
• Firme e rígida com pouca elasticidade (menos de 1%)
• Ricamente inervada (mecanorreceptores) Hedley,G. 2005

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Síndrome Dolorosa Miofascial
• Dor Miofascial
• Desordem muscular regional caracterizada pela presença de pontos hipersensíveis
(trigger points)
• Localizados em bandas rígidas de músculos esqueléticos
• Doloridos à palpação
• Podem reproduzir dor referida.

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Sistema Colagenoso Multimicrovacuolar de
Absorção Dinâmica
MCDAS

▪O MCDAS permite a mobilidade dos planos teciduais preservando a estabilidade


dos elementos.
▪Este tecido se encontra por todo o corpo.
▪Não existe estrutura orgânica visceral, muscular, nervosa, vascular ou cutânea
que não se encontre envolvida pelo MCDAS

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Sistema Colagenoso Multimicrovacuolar de
Absorção Dinâmica
Dr. Jean Claude Guimberteau MCDAS

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Síndrome Dolorosa Miofascial

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Fisiopatologia
Duas teorias se destacam
1. Teoria dos Botões Sinápticos Disfuncionais
Por algum motivo, os botões sinápticos liberam excessivamente catecolaminas,
despolarizando a membrana pós-sináptica, levando a uma estado se contração local
sustentada.
2. Teoria da Crise Energética
Durante um processo onde se há ruptura do retículo sarcoplasmático, há
também liberação de cálcio que, por sua vez, entra em contato com as proteínas
contráteis levando a um estado de contração local sustentada.

A circulação sanguínea normal é capaz de reverter os dois processos


citados anteriormente, mas numa circulação deficitária, os processos se
intensificam gerando um círculo vicioso.

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Patobiomecânica

• Microtraumatismos;
• Movimentos repetitivos;
• Movimentos rápidos;
• Posições de tensão;
• Macrotraumatismos (overuse).

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Critérios Maiores Critérios Menores
Bandas de tensão muscular Evocação da reação contrátil
visualmente ou à palpação
Dor intensa nos Trigger Reação contrátil ao agulhamento dos
Points em uma banda de Trigger Points
tensão
Reprodução da dor por Demonstração eletromiográfica de
pressão do nódulo doloroso atividade elétrica caracteristicas de
nodulo doloroso em uma banda de tensão
Limitação da ADM decorrente Dor, anormalidade sensitiva na distribuição de
da dor um Trigger Point à compressão correspondente

O diagnóstico é confirmado quando


Semiologia • 4 critérios maiores e
• 1 menor são evidenciados.
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Semiologia
Escala visual
Analógica (EVA)

Diagrama de Maigne
# = Movimento
Intensidade da Dor
Média /
Importante //
Intensa ///
Bloqueio sem dor X

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Sinais e Sintomas
• Dor difusa em um músculo ou grupo de músculos;
• Dor regional em peso, queimação ou latejamento, surtos de dor e referência de dor
à distância; às vezes há queixas de parestesias (sem padrão neuropático);
• Banda muscular tensa palpável contendo Pontos Gatilhos;
• Ausência de padrão de dor radicular ou neuropática;
• Reprodução das queixas ou alterações das sensações durante a compressão do
ponto miálgico.

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Sinais e Sintomas

• Alívio da dor após o estiramento do músculo;


• Possível limitação da amplitude de movimento;
• Encurtamento muscular ao estiramento passivo;
• Possível redução da força muscular ao teste manual.

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• FIBROMIALGIA
• Caracterizada pela ocorrência de dor difusa e migratória, acima
e abaixo da cintura, à direita e à esquerda do corpo, durante
mais de 3 meses, com identificação da dor à palpação em, pelo
menos 11 dos 18 pontos dolorosos (TENDER POINTS)
preconizados pelo Colégio Americano de Reumatologia.
• Associado à fadiga, sono não reparador, síndrome de cólon ou
bexiga irritável, cefaleia, parestesias, síndrome depressiva,
entre outros sintomas.

SDM X Fibromialgia
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SDM X Fibromialgia

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Tratamento Miofascial
➢DIRETRIZES
• Conhecimento de anatomia topográfica;
• Palpação rodada (reproduzir e não causar o sintoma);
• Posicionamento do paciente e do terapeuta (fintas anterior e dupla);
• Execução técnica
• Traço miofascial

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Tratamento Miofascial
➢INDICAÇÕES

• Síndrome Dolorosa Miofascial (SDM);


• Dores musculoesqueléticas de origem posturo-cinéticas;
• Retrações e “encurtamentos” musculares;
• Rigidez corporal (estados degenerativos crônicos);
• Outros.

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Tratamento Miofascial
ØCUIDADOS E CONTRA-INDICAÇÕES

• Estado trófico da pele (fragilidade);


• Lesões e úlceras cutâneas;
• Doenças da pele e do tecido conjuntivo (Síndrome de Ehlers-Danlos);
• Dermatites e irritabilidades de contato;
• Alodinia e alterações de sensibilidade.

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Receptores Capacidade de Resposta à Manipulação Resultados do Estímulo
Órgãos de • Provavelmente apenas responde à • Redução do tônus nas fibras
Golgi contração muscular ou à manipulação motoras estriadas.
muito forte.

Receptores • Apenas responde às técnicas de alta • Aumento da propriocepção


de Pacini velocidade ou vibratórias. local.

Corpúsculos • Responde especialmente ao • Aumento da propriocepção


de Rufini alongamento lateral. local;
• Inibição da atividade
simpática.
Receptores • 50% tem resposta a limiares de alta • Aumento da propriocepção
Intersticiais pressão; local;
• 50% tem resposta a limiares de baixa • Aumento da vasodilatação e
pressão. respiração;
• Estímulos de alta pressão
causam dor e
extravasamento de plasma.

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Tratamento Miofascial
➢TRAÇO MIOFASCIAL (TM) – DIAFRAGMA

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Tratamento Miofascial
➢TRAÇO MIOFASCIAL (TM) – EIXO VERTEBRAL

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Tratamento Miofascial
➢TRAÇO MIOFASCIAL (TM) – FÁSCIA TORACO LOMBAR

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Tratamento Miofascial
➢TRAÇO MIOFASCIAL (TM) – ISQUIOTIBIAIS
➢+ Fasciculação

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Tratamento Miofascial
➢TRAÇO MIOFASCIAL (TM) – TRÍCEPS SURAIS
➢+ Fasciculação

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MUITO OBRIGADO !!
E-mail : allisonbraz@ufj.edu.br
@allisonbraz

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