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DISFUNÇÕES MUSCULARES E

ORTOPÉDICAS
Profa Janara Cristina O Soares
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

 Afeta de 3 a 8% da população mundial;


 Provocam importantes quadros de incapacidades;
 Pode afetar todas as idades;
 Características mais recorrentes:
❑ Sem etiologia definida;
❑ Comprometimentos localizados ou generalizados;
❑ Não possuem cura, apenas controle;
❑ Prognóstico incerto.
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

 Educação do paciente com doenças reumáticas:

➢Adoção de atitudes benéficas relacionadas à doença;


➢ Maior adesão ao tratamento;
➢ Maior confiança na sua habilidade de enfrentar a doença;
➢ Redução dos custos do sistema de saúde.
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

 Reabilitação em Reumatologia:

➢ Prevenção da disfunção;

➢Restauração ou manutenção da função;

➢ ↓ da dor ou incapacidade
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

 Reabilitação em Reumatologia – Conceitos fundamentais:

➢ Proteção articular e adaptações;


➢Conservação de energia;
➢Órteses;
➢Repouso e exercícios;
➢ Meios físicos.
REUMATISMO DOS TECIDOS
MOLES
TENDINOPATIAS

Tendinites
Tendinoses
TENDINOPATIAS

 Tendinite: degeneração + presença de infiltrado inflamatório no tendão;

 Tendinose: degeneração do colágeno (perda da orientação normal e do diâmetro de


suas fibras); ausência de células inflamatórias.

O mesmo tratamento surtirá efeito nas duas patologias?


TENDINOPATIAS

 Etiologia:

❖Intrínseca: doenças do colágeno;


❖ Extrínseca: “overuse”
❖Um esforço de intensidade elevada;
❖Vários esforços repetitivos de baixa intensidade;
❖ Alterações biomecânicas.
TENDINOPATIAS

 Histopatologia:

Rupturas na arquitetura normal das fibras colágenas.

Crescimento de fibroblastos

Hiperplasia angiofibroblastica (neovascularização)


TENDINOPATIAS

 Quadro clínico:
 Dor crônica;
 Edema regional;
 Hiperemia;
 Crepitação;
 Perda de força;
TENDINOPATIAS: COMO TRATAR?

Condutas comumente empregadas Visão atual:

▪ Medicamentos: anti- inflamatórios; ▪ Exercícios (isométricos/ excêntricos);


▪ Repouso; ▪ Mobilizações articulares;
▪ Fisioterapia - meios físicos anti- ▪ US- efeitos não térmicos;
inflamatórios. ▪ Laser cicatrizante.
PRINCIPAIS TENDINOPATIAS

❖Síndrome do Impacto;
❖ Epicondilites medial e lateral;
❖“Tendinite” patelar;
❖“Tendinite” calcânea.
BURSITES

 Bursas:
 Funções
 Localização
BURSITES

➢Desenvolve-se a partir da compressão excessiva da bursa:


➢ Alterações anatômicas;

➢Desequilíbrios biomecânicos;

➢Esforços repetitivos.
BURSITES

➢Quadro Clínico:
➢ Sinais inflamatórios (dor, edema, limitação de função);
➢A dor aparece ao repouso e ao movimento e se intensifica
durante a compressão articular;
BURSITES

Tratamento:

➢Medidas analgésicas e anti-inflamatórias;


➢ Trações articulares;
➢Alongamentos;
➢Fortalecimento e estabilização articular.
COMO DIFERENCIAR BURSITES DE
TENDINOPATIAS?
 Testes de distração e compressão:

➢ Se a dor ↑ na tração e ↓ na compressão lesão tendinosa;

➢ Se a dor ↓ na tração e ↑ na compressão lesão na bursa.


CAPSULITE ADESIVA DO OMBRO: OMBRO
CONGELADO

 Dor progressiva + restrição de todos os movimentos da articulação glenoumeral;


 Formação de aderências e espessamento capsular.
 Doença auto-limitada, entretanto as sequelas podem permanecer.
CAPSULITE ADESIVA DO OMBRO: OMBRO
CONGELADO
 Etiologia:
 Imobilização prolongada;
 Tração;
 Microtrauma;
 Distúrbio circulatório;
 Distúrbio de tônus muscular local;
 Fatores metabólicos e psicológicos.
CAPSULITE ADESIVA DO OMBRO: OMBRO
CONGELADO
Estágios: (Neviaser, 1987)
1. Estágio de Pré-adesão: mínima perda de movimento local; reação inflamatória
sinovial;
2. Estágio de Sinovite Adesiva Aguda: sinovite proliferativa e formação de
aderências;
3. Estágio de Maturação: redução da sinovite; perda da prega axilar;
4. Estágio Crônico: aderências totalmente estabelecidas e muito restritivas.
CAPSULITE ADESIVA DO OMBRO: OMBRO
CONGELADO
 Tratamento:
Objetivos:
❖Alívio da dor;
❖Restauração da ADM.

❖ Medicamentoso : analgésicos e antiinflamatórios; infiltrações de corticosteróides;

❖ Manipulação sob anestesia;

❖ Capsulotomia Artroscópica;

❖ Fisioterapia.
FIBRIOMIALGIA

 Síndrome dolorosa não-inflamatória;


 Dor generalizada;
 Fadiga;
 Sono não reparador;
 Não é progressiva nem degenerativa;
 Afeta predominantemente mulheres entre 40 e 60 anos.
FIBRIOMIALGIA

 Etiologia:
➢ Desconhecida
➢Anormalidades musculares;
➢ Alterações no sistema imunológico;
➢ Distúrbios do padrão do sono;
➢Fatores psicológicos
FIBRIOMIALGIA

 Diagnóstico:

➢-Presença de 11 dos 18 pontos dolorosos;


➢-Fadiga generalizada;
➢-Alterações do sono e do humor.
FIBRIOMIALGIA

Tratamento:
Objetivos:

➢Controle da dor;
➢Manutenção ou melhora das habilidades funcionais do paciente.

➢Devem-se utilizar alongamentos e exercícios aeróbicos de baixa intensidade.


SÍNDROME DOLOROSA MIOFASCIAL

 Desordem regional neuromuscular;


 Presença de locais sensíveis nas bandas musculares
 Pontos gatilhos ou “trigger points”
SÍNDROME DOLOROSA MIOFASCIAL

Etiologia:
 Processos degenerativos, metabólicos, infecciosos, neoplásicos, macro ou
microtraumatismos de diversas estruturas;
 Problemas posturais;
 Agressões repetitivas;
 Fatores nutricionais;
 Problemas psicológicos;
 Disfunções viscerais.
SÍNDROME DOLOROSA MIOFASCIAL

 Pontos Gatilhos – Repercussões:

Cumprimento
Fraqueza muscular Dor referida
muscular

Fenômenos
Reposta de Autônomos
sobressalto
(náuseas, sudoreses)
SÍNDROME DOLOROSA MIOFASCIAL

Ponto Gatilho – Achados Clínicos:


 Faixas tensas no músculo;
 Nódulos sensíveis e dolorosos;
 Reconhecimento da dor pelo paciente à compressão do nódulo;
 Resposta de espasmo local;
 Limitação de AM;
 Fraqueza muscular;
 Piora da sintomatologia com o alongamento.
SÍNDROME DOLOROSA MIOFASCIAL

Tratamento:
Objetivos:
❑ Liberação dos pontos de ❑ Técnicas de Energia
contratura: Muscular;

❑ Técnica de Jones; ❑ Crioterapia (sprays)

❑ Técnica de Liberação
Posicional;
SÍNDROME DOLOROSA
FIBROMIALGIA
MIOFASCIAL
FASCITE PLANTAR

 Qualquer distúrbio doloroso que acomete a fáscia plantar.


FASCITE PLANTAR

Etiologia:

➢ Excesso de carga (sobrepeso);

➢Degeneração;

➢Alterações biomecânicas:
➢Encurtamento de tríceps sural e musculatura plantar.
FASCITE PLANTAR

 Áreas mais frequentes de ocorrência de dor:


FASCITE PLANTAR

 Tratamento:
Objetivos:
➢Alívio da dor;
➢Diminuir a tensão sobre a fáscia plantar.

➢Recursos analgésicos e antiinflamatórios;


➢ Liberação da fáscia plantar;
➢ Alongamentos de tríceps sural.

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