Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ISSN: 2595-6825
RESUMO
Introdução: O voleibol é um popular esporte praticado mundialmente que proporciona ao
jogador enormes ganhos físicos, sociais e de bem-estar geral. Apesar disso, a prática do esporte,
sobretudo em níveis profissionais, constitui um fator de risco para lesões. Mais comum a esse
esporte são os entorses, as tendinopatias e as distensões, que atingem principalmente os
membros superiores e inferiores. Objetivos: Analisar as principais lesões musculoesqueléticas
relacionadas à prática do voleibol, em seus diversos aspectos. Métodos: Foi feita uma busca
sistemática nas bases de dados SciELO e PubMed, no idioma inglês, em que foram selecionados
estudos relacionados às principais lesões que acometem jogadores de voleibol. Resultados e
discussão: Após a busca com descritores, foram selecionados 49 artigos que abordam aspectos
de etiologia, diagnóstico, fatores de risco e métodos de prevenção das lesões nos sítios
anatômicos mais comuns: ombros, cotovelos, mãos, lombar, tornozelos e joelhos. Conclusão:
As lesões, em sua maioria, possuem como etiologia a sobrecarga de treinamento e os traumas
relacionados ao impacto do salto, que é inerente ao voleibol. Programas de treinamento que
envolvem o fortalecimento muscular e períodos de recuperação são chave para prevenir lesões
no voleibol.
ABSTRACT
Introduction: Volleyball is a popular sport played worldwide that provides players with
enormous physical, social and general well-being gains. Nevertheless, the practice of this sport,
especially at professional levels, constitutes a risk factor for injuries. More common to this sport
are sprains, tendinopathies and strains, which mainly affect the upper and lower limbs.
Objectives: To analyze the main musculoskeletal injuries related to the practice of volleyball,
in its various aspects. Methods: A systematic search was carried out in the SciELO and PubMed
databases, in English, in which studies related to the main injuries that affect volleyball players
were selected. Results and discussion: After searching with descriptors, 49 articles were
selected that address aspects of etiology, diagnosis, risk factors and methods of preventing
injuries in the most common anatomical sites: shoulders, elbows, hands, lumbar, ankles and
knees. Conclusion: The etiology of most injuries is training overload and trauma related to the
impact of jumping, which is inherent to volleyball. Training programs involving muscle
strengthening and recovery periods are key to preventing volleyball injuries.
1 INTRODUÇÃO
O voleibol é um dos cinco grandes esportes internacionais praticados atualmente, com
uma estimativa de 800 milhões de jogadores que praticam-no pelo menos uma vez por semana,
em uma média global aproximada (GOUTTEBARGE et al., 2017). Este esporte conta com
participação variada, de times de clubes juvenis a ligas profissionais. Enquanto o voleibol é
considerado um esporte "sem contato" e os jogadores são separados por uma rede, os
participantes que competem em níveis superiores correm o risco de sofrer lesões traumáticas e
de uso excessivo (REESER et al., 2006; BAUGH et al., 2018 ).
Tarefas específicas do vôlei como pular, aterrissar, bloquear e cravar a bola, precisam
ser combinadas com movimentos rápidos, que exigem muito do sistema musculoesquelético
(KILIC et al., 2017). Embora seja indubitável o benefício para o bem-estar físico, mental e
social, tal esporte está associado ao risco de lesões musculoesqueléticas que variam de 1,7 a
10,7 lesões por 1000 horas de jogo (GOUTTEBARGE et al., 2017; KILIC et al., 2017).
Maiores volumes de balanço e cargas de trabalho examinados entre os jogadores foram
relacionados ao risco aumentado de traumas e indicam ainda que a frequência e a intensidade
da carga de trabalho são considerações críticas para a prevenção de lesões na prática
(CHANDRAN et al., 2021; TIMOTEO et al., 2021). Os danos físicos ocorrem principalmente
nos dedos/mãos/punhos, tornozelos, ombros, cotovelos e joelhos, além de poder afetar a coluna
lombar.
De maneira geral, a literatura aponta que as lesões articulares em atletas ocorrem com
maior frequência durante a competição do que durante os treinos, já que eles tendem a
performar de forma mais extenuante, ativa (LESMAN et al., 2020; VANDERLEI et al., 2013).
Um atleta profissional de alto nível pode estar envolvido em uma rotina mais exigente em
relação à média de treinos e competições, o que também pode favorecer a ocorrência de injúrias
musculares (GOUTTEBARGE et al., 2017; MORÉ-PACHECO et al., 2019).
As lesões de joelho e tornozelo representam a maior proporção de todas as lesões
relatadas, a maioria delas foi atribuída aos mecanismos de uso excessivo - relacionado ao
acúmulo crônico de carga de trabalho concentrada - ou sem contato, e classificam-se como
entorses, distensões (músculo/tendão) e condições inflamatórias, ocorrendo geralmente durante
ações de bloqueio e ataque (GONZÁLEZ; ZUGASTI; FERNÁNDEZ, 2019). Rupturas do
complexo ligamentar lateral do tornozelo e concussões foram as lesões específicas mais
comumente relatadas (CHANDRAN et al., 2021). Ademais, maiores valores de idade, peso,
altura, índice de massa corporal e duração do treinamento foram associados à ocorrência de
o caso (GOUTTEBARGE et al., 2017; KILIC et al., 2017; REESER et al., 2006; MORÉ-
PACHECO et al., 2019).
A prática clínica em medicina esportiva cresceu para implementar baterias de avaliações
multifacetadas (isto é, sintomas, equilíbrio e testes neurocognitivos) com mais frequência do
que nunca antes, resultando em melhor sensibilidade diagnóstica para os pacientes atletas
lesionados. (CHANDRAN et al., 2021).
2 OBJETIVOS
Esta revisão tem como objetivo analisar estudos que abordam as principais lesões
musculoesqueléticas que acometem atletas de vôlei. Desta forma, são abordados aspectos
epidemiológicos e etiológicos, além de fatores de risco, métodos diagnósticos e de tratamento
em geral e específicos das lesões mais prevalentes, que usualmente envolvem as articulações
do ombro, cotovelo, punho e dedos, joelho, tornozelo e a coluna lombar.
3 MÉTODOS
Trata-se de um estudo descritivo realizado através de revisão de literatura, na qual foram
selecionados trabalhos com temas relacionados à etiologia, epidemiologia, fatores de risco,
diagnóstico e tratamento das principais lesões musculoesqueléticas que acometem atletas de
vôlei. Foram selecionados 49 artigos a partir das bases de dados PubMed e SciELO, em idioma
inglês, que se mostraram pertinentes à discussão.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 LESÕES NO OMBRO
Lesões de ombro têm alta prevalência em atletas que praticam esportes aéreos com uso
excessivo dos membros superiores, como por exemplo o vôlei. Em vista disso, estudos foram
realizados a fim de identificar fatores de risco intrínsecos e extrínsecos para essa lesão. Os
fatores intrínsecos identificados foram o histórico de dor no ombro, com ou sem lesão, a
sobrecarga crônica de movimentos de extrema amplitude, flexibilidade excessiva do ombro e
fraqueza muscular e como fatores extrínsecos foram observados a posição no campo, o tipo de
jogo e a frequência deles. No vôlei, especialmente o ombro possui alto risco de lesão, já que os
jogadores enfrentam constantemente altas cargas e forças durante os movimentos de saque e
ataque. Desse modo, a grande quantidade de problemas nessa estrutura anatômica demonstra a
importância de estratégias de prevenção de lesões nos atletas. (COOLS, 2015; TOOTH et al.,
2020)
No vôlei as lesões por uso excessivo do ombro representam cerca de 19,1% do total das
lesões, sendo que o impacto subacromial/manguito rotador é uma das lesões por superuso de
ombro mais frequente nos jogadores, já que ocorre a cada vez que o braço é elevado acima do
nível do ombro. A irritação dessa região pouco vascularizada pode levar a uma resposta
inflamatória, que por sua vez pode causar tendinite e dor na maioria dos casos, além do inchaço
e a piora da movimentação do ombro. Como exame de imagem, a ressonância magnética (RM)
é o melhor método para o diagnóstico da lesão do manguito rotador em indivíduos sintomáticos
e assintomáticos, a ultrassonografia também é eficaz no diagnóstico, porém possui uma
acurácia inferior à RM, já que depende da experiência do examinador. (SEMINATI; MINETTI,
2013).
Outras alterações no ombro frequentes no vôlei são a deficiência de rotação interna
glenoumeral (GIRD) em que ocorre a diminuição de rotação interna e o aumento de rotação
externa, comparando com o membro dominante e não dominante. Na investigação da GIRD o
clínico deve colocar o paciente em decúbito dorsal com o ombro no plano frontal e o cotovelo
fletido a 90° para que a amplitude de rotação do ombro possa ser analisada com goniômetro ou
inclinômetro. Já na discinesia escapular ocorre a disfunção da musculatura para-escapular, o
que altera o movimento da escápula ao levantar o braço, o diagnóstico é clínico e realizado pela
observação visual do examinador, entretanto algum grau de discinesia escapular em atletas de
vôlei pode ser considerado normal, devido a adaptação anatômica desenvolvida pelo próprio
esporte. (COOLS, 2015; SEMINATI; MINETTI, 2013).
Por último, na neuropatia supraescapular ocorre a compressão do nervo supraescapular
em razão da contração excêntrica máxima do músculo infraespinhal que ocorre durante o
movimento de saque no vôlei e, com o aprisionamento desse nervo provoca a atrofia acentuada
dos músculos supraespinhoso e infraespinhoso. A clínica geralmente é relatada com fraqueza
indolor do movimento de rotação externa do ombro (MAZZA et al., 2021). É uma lesão de
difícil diagnóstico, portanto, não é possível identificar a lesão apenas com exame clínico. Desse
modo, é necessário exames complementares, tendo como exame padrão-ouro os estudos de
eletromiografia e velocidade de condução nervosa que mostraram eficácia no diagnóstico em
mais de 90% dos indivíduos lesionados. Entretanto, estudos mais recentes mostraram que a
ressonância magnética também permite o diagnóstico sem necessidade complementar com
eletrodiagnósticos, já que consegue mostrar os achados indiretos de encarceramento do nervo
e o local exato da lesão. (MAZZA et al., 2021; SEMINATI; MINETTI, 2013)
A fim de estabelecer métodos de prevenção de lesões recorrentes no ombro em atletas
de vôlei é preciso que seja identificado os fatores de risco de maneira individualizada de cada
impactam na performance dos jogadores, como o tempo de prática e lesões prévias. Este foi
realizado por meio de um questionário respondido por 123 jogadores de times de elite de
escolas públicas japonesas.Nas respostas dos 48% dos atletas que relataram sentir dores na
região lombar foi encontrada uma relação significativa entre lesões no tornozelo ou joelho
no ano anterior e o surgimento destas dores .(MIZOGUCHI et al., 2019). A lombalgia nestes
atletas, portanto, pode ser compreendida um indicativo do seu estado sistêmico o que
demonstra a pertinência da ampliação de estudos que se aprofundem nos fatores que as
predispõem.
mas possuem um valor diagnóstico limitado e são consideradas obsoletas nos casos de lesões
ligamentares (VUURBERG et al., 2018).
O tratamento conservador da entorse aguda consiste no método PRICE, que integra
proteção, descanso, gelo, compressão e elevação, apesar de sua eficácia de forma isolada não
ter sido completamente comprovada cientificamente (BLEAKLEY et al., 2010). Anti-
inflamatórios não esteroidais (AINEs) e paracetamol podem ser usados para analgesia e redução
do inchaço (VUURBERG et al., 2018).
Quanto à entorse lateral aguda, as evidências apontam que o suporte funcional, como o
uso de órtese e fisioterapia, se apresenta mais eficaz que a imobilização. Além disso, a terapia
de exercícios deve ser iniciada após a lesão, a fim de acelerar a recuperação da funcionalidade
articular (VUURBERG et al., 2018). A mobilização com movimento (MWM) na dor,
mobilidade e função do tornozelo por inversão aguda e subaguda de graus I e II foi investigado
no estudo de Gogate et al., em que os pacientes (n=32; P value <0,05) foram analisados por um
período de 2 semanas, sendo que o grupo submetido à MWM associado à fita e ao exercício
obteve melhorias significativamente maiores em relação à dor, dorsiflexão funcional na
amplitude do movimento, pontuação FADI (Índice de Incapacidade do Pé e Tornozelo) e
equilíbrio dinâmico em comparação com o grupo que recebeu MWM simulado, fita simulada
e exercício. A intervenção cirúrgica pode ser aplicada em alguns casos de ruptura completa do
ligamento lateral ou após lesões de origem crônica, mas o tratamento funcional ainda é o mais
indicado (VUURBERG et al., 2018).
5 CONCLUSÃO
Com esta revisão, percebe-se que, apesar da variação entre os sítios anatômicos das
lesões e da fisiopatologia distintas das lesões discutidas, há relativa convergência entre os
fatores de risco, diagnóstico e métodos de prevenção. Nota-se que a maioria das lesões ocorre
devido à sobrecarga de treinamento, já que a exaustão dos grupamentos musculares influencia
negativamente na estabilidade articular, ou à traumas associados aos saltos ou impactos contra
a bola, que são inerentes ao esporte. Quanto ao diagnóstico, percebe-se também que a maioria
envolve um exame clínico bem feito em associação com algum método de imagem. Por fim,
entende-se que grande parte das lesões discutidas neste trabalho podem ser evitadas a partir de
um programa de treinamento equilibrado e individualizado, associado a exercícios de
fortalecimento muscular intercalados com períodos de recuperação adequados.
REFERÊNCIAS
ALAWNA M, Mohamed AA. Short-term and long-term effects of ankle joint taping and bandaging
on balance, proprioception and vertical jump among volleyball players with chronic ankle
instability. Phys Ther Sport. 2020 Nov;46:145-154. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32937273/>.
ALLISON SJ, Nazarian LN. Musculoskeletal ultrasound: evaluation of ankle tendons and
ligaments. AJR Am J Roentgenol. 2010 Jun;194(6):W514. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/20489070/>.
ANDERSON, Mark W.; ALFORD, Bennett A. Overhead throwing injuries of the shoulder and
elbow. Radiologic Clinics, v. 48, n. 6, p. 1137-1154, 2010. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21094403/>.
ASKER, Martin et al. Risk factors for, and prevention of, shoulder injuries in overhead sports: a
systematic review with best-evidence synthesis. British journal of sports medicine, v. 52, n. 20,
p. 1312-1319, 2018. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29581141/>.
BLEAKLEY CM, O'Connor SR, Tully MA, Rocke LG, Macauley DC, Bradbury I, Keegan S,
McDonough SM. Effect of accelerated rehabilitation on function after ankle sprain: randomised
controlled trial. BMJ. 2010 May 10;340:c1964. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/20457737/>.
CAIN JR, E. Lyle et al. Elbow injuries in throwing athletes: a current concepts review. The
American journal of sports medicine, v. 31, n. 4, p. 621-635, 2003. Disponível em:
<https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/03635465030310042601?journalCode=ajsb>.
FETT, Daniela; TROMPETER, Katharina; PLATEN, Petra. Prevalence of back pain in a group of
elite athletes exposed to repetitive overhead activity. PloS one, v. 14, n. 1, p. e0210429, 2019.
Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30677044/>.
FETT, Daniela; TROMPETER, Katharina; PLATEN, Petra. Prevalence of back pain in a group of
elite athletes exposed to repetitive overhead activity. PloS one, v. 14, n. 1, p. e0210429, 2019.
Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30677044/>.
FREIBERG, Arnis et al. Management of proximal interphalangeal joint injuries. Hand clinics, v.
22, n. 3, p. 235-242, 2006. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16843790/>.
GOGATE N, Satpute K, Hall T. The effectiveness of mobilization with movement on pain, balance
and function following acute and sub acute inversion ankle sprain - A randomized, placebo
controlled trial. Phys Ther Sport. 2021 Mar;48:91-10. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33401232/>.
GOMES YE, Chau M, Banwell HA, Causby RS. Diagnostic accuracy of the Ottawa ankle rule to
exclude fractures in acute ankle injuries in adults: a systematic review and meta-analysis. BMC
Musculoskelet Disord. 2022. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36151550/>.
GOUTTEBARGE, Vincent et al. The prevention of musculoskeletal injuries in volleyball: the
systematic development of an intervention and its feasibility. Injury epidemiology, v. 4, n. 1, p. 1-
7, 2017. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28782096/>.
JOYCE, Kenneth Michael et al. Proximal interphalangeal joint dislocations and treatment: an
evolutionary process. Archives of plastic surgery, v. 41, n. 04, p. 394-397, 2014. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25075363/>.
LEGGIT, Jeffrey C.; MEKO, Christian J. Acute finger injuries: part I. Tendons and ligaments.
American family physician, v. 73, n. 5, p. 810-816, 2006. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16529088/>.
LESMAN, J. et al. Sport injuries in professional volleyball players. J Biol Regul Homeost Agents,
v. 34, p. 163-170, 2020. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33261271/>.
LI, Wei Han et al. Analysis of Research Trends on Elbow Pain in Overhead Sports: A Bibliometric
Study Based on Web of Science Database and VOSviewer. In: Healthcare. MDPI, 2022. p. 2242.
Disponível em: <https://www.mdpi.com/2227-9032/10/11/2242>.
MACDONALD, Kerry et al. Jumper's knee: a prospective evaluation of risk factors in volleyball
players using a novel measure of injury. Clinical Journal of Sport Medicine, v. 30, n. 5, p. 489-
494, 2020. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30346313/>.
MAZZA, Daniele et al. Did the prevalence of suprascapular neuropathy in professional volleyball
players decrease with the changes occurred in serving technique?. The Physician and
sportsmedicine, v. 49, n. 1, p. 57-63, 2021. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32372683/>.
MCGUINE, Timothy A. et al. The incidence and risk factors for injuries in girls volleyball: a
prospective study of 2072 players. Journal of athletic training, 2020. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33150377/>.
MENDONÇA, Luciana D. et al. Association of hip and Foot Factors with Patellar Tendinopathy
(Jumper's knee) in athletes. journal of orthopaedic & sports physical therapy, v. 48, n. 9, p. 676-
684, 2018. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29792104/>.
MIZOGUCHI, Yasuaki et al. Factors associated with low back pain in elite high school volleyball
players. Journal of Physical Therapy Science, v. 31, n. 8, p. 675-681, 2019. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31528008/>.
MIZOGUCHI, Yasuaki et al. Physical function characteristics in Japanese high school volleyball
players with low back pain: a case-controlled study. Medicine, v. 99, n. 46, 2020. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33181694/>.
MORÉ-PACHECO, Adriana et al. Ankle sprain risk factors: a 5-month follow-up study in volley
and basketball athletes. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 25, p. 220-225, 2019.
Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rbme/a/ThPzfsnXhSxr65krXDxzvFz/?lang=en>.
NIKKEN JJ, Oei EH, Ginai AZ, Krestin GP, Verhaar JA, van Vugt AB, Hunink MG. Acute ankle
trauma: value of a short dedicated extremity MR imaging examination in prediction of need for
treatment. Radiology. 2005 Jan;234(1):134-42. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/15618381/> .
PATEL, Ronak M. et al. The thrower’s elbow. Orthopedic Clinics, v. 45, n. 3, p. 355-376, 2014.
Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24975763/>.
POZZI, Federico et al. Preseason shoulder range of motion screening and in-season risk of shoulder
and elbow injuries in overhead athletes: systematic review and meta-analysis. British journal of
sports medicine, v. 54, n. 17, p. 1019-1027, 2020. Disponível
em:<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31937577/>.
REESER, Jonathan C. et al. Strategies for the prevention of volleyball related injuries. British
journal of sports medicine, v. 40, n. 7, p. 594-600, 2006. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16799111/>.
RENSTRÖM, P. A. F. H., & Lynch, S. A.. (1999). Lesões ligamentares do tornozelo. Revista
Brasileira De Medicina Do Esporte, 5(Rev Bras Med Esporte, 1999 5(1)). Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/rbme/a/5njGcFPSW996ZwxJjCmxbCB/?lang=pt#ModalHowcite> .
RICHMAN, Evan H. et al. Lower Back Injuries in NCAA Female Volleyball Athletes: A 5-Year
Epidemiologic Characterization. Orthopaedic Journal of Sports Medicine, v. 9, n. 11, p.
23259671211050893, 2021. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34778479/>.
RIO, Ebonie et al. Isometric exercise induces analgesia and reduces inhibition in patellar
tendinopathy. British journal of sports medicine, v. 49, n. 19, p. 1277-1283, 2015. Disponível
em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25979840/>.
RODRIGUES, F. L., & Waisberg, G.. (2009). Entorse de tornozelo. Revista Da Associação Médica
Brasileira, 55(Rev. Assoc. Med. Bras., 2009 55(5)). Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/ramb/a/SkwSMjsw7f5fHQXBZqmcLFc/?lang=pt#ModalHowcite>.
SANTANA, Javier A. et al. Jumpers knee. In: StatPearls [Internet]. StatPearls Publishing, 2021.
Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30422564/>.
SPONBECK, J. K. et al. Multifidus muscle cross-sectional area adaptations over two volleyball
seasons and one off-season in athletes with and without low back pain. Journal of Back and
Musculoskeletal Rehabilitation, n. Preprint, p. 1-8, 2022. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35342078/>.
TOOTH, Camille et al. Risk factors of overuse shoulder injuries in overhead athletes: a systematic
review. Sports health, v. 12, n. 5, p. 478-487, 2020. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32758080/>.
TIMOTEO, Thiago Ferreira et al. Influence of workload and recovery on injuries in elite male
volleyball players. The Journal of Strength & Conditioning Research, v. 35, n. 3, p. 791-796,
2021. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30113918/>.
VANDERLEI, Franciele Marques et al. Characteristics and contributing factors related to sports
injuries in young volleyball players. BMC research notes, v. 6, n. 1, p. 1-7, 2013. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24124803/>.
VUURBERG, Gwendolyn et al. Diagnosis, treatment and prevention of ankle sprains: update of an
evidence-based clinical guideline. British journal of sports medicine, v. 52, n. 15, p. 956-956,
2018. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29514819/>.
WANG, Quincy C; JOHNSON, Brett A. Fingertip injuries. American family physician, v. 63, n.
10, p. 1961, 2001. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/11388710/>.
YABE, Yutaka et al. Association between lower back pain and lower extremity pain among young
volleyball players: a cross-sectional study. Physical Therapy in Sport, v. 43, p. 65-69, 2020.
Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32092669/>.