Você está na página 1de 15

Brazilian Journal of Development 11729

ISSN: 2525-8761

Análise da prevalência de dor lombar associada à atividades


ocupacionais: uma revisão integrativa de literatura

Analysis of the prevalence of lower back pain associated with


occupational activities: an integrative literature review

DOI:10.34117/bjdv7n2-004

Recebimento dos originais: 27/01/2021


Aceitação para publicação: 01/02/2021

Luma Lopes da Silva


Graduanda de Bacharelado em Fisioterapia
Instituição: Centro Universitário Faculdade Guanambi – UNIFG
Endereço: Rua Marcelo Marques, 168, Bairro Cidade Nova, Igaporã-BA, Brasil
E-mail: lumalopes7788@gmail.com

Alzira Alves Prates Neta


Graduanda de Bacharelado em Fisioterapia
Instituição: Centro Universitário Faculdade Guanambi – UNIFG
Endereço: Av. Valdik Soriano, 129, Bairro Ovídeo Teixeira, Caetité-BA, Brasil
E-mail: alziraprates16@gmail.com

Carolayne Fernandes Prates


Graduanda de Bacharelado em Fisioterapia
Instituição: Centro Universitário Faculdade Guanambi – UNIFG
Endereço: Av. Bahia, 129, Bairro Brasília, Guanambi-BA, Brasil
E-mail: carolayne-fernandes@hotmail.com

Juliane Silva Soares


Graduanda de Bacharelado em Fisioterapia
Instituição: Centro Universitário Faculdade Guanambi – UNIFG
Endereço: Travessa Dom Pedro Costa, 3, Bairro São José, Caetité-BA, Brasil
E-mail: juliane.s_silva.123@hotmail.com

Thierry Amorim Araújo


Graduanda de Bacharelado em Fisioterapia
Instituição: Centro Universitário Faculdade Guanambi – UNIFG
Endereço: Rua Pedro Calmon, 236, Bairro Paraíso, Guanambi-BA, Brasil
E-mail: thierry_onon@hotmail.com

Alana Maria Alves Costa


Graduanda de Bacharelado em Fisioterapia
Instituição: Centro Universitário Faculdade Guanambi – UNIFG
Endereço: Rua Agenor Aguiar de Oliveira, 55, Bairro Santa Rita, Caetité-BA, Brasil
E-mail: alana.cte18@gmail.com

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.2, p. 11729-11743 feb. 2021


Brazilian Journal of Development 11730
ISSN: 2525-8761

Tarcísio Viana Cardoso


Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Feira de Santana
Instituição: Centro Universitário Faculdade Guanambi – UNIFG
Endereço: Rua P, 136, Bairro Belo Horizonte, Guanambi-BA, Brasil.
E-mail: tarcisiofisioterapia@hotmail.com

Romeu Costa Moura


Mestre em Terapia Intensiva, especialista em fisioterapia em Terapia Intensiva e
especialista em Saúde Pública
Instituição: Centro Universitário Faculdade Guanambi – UNIFG
Endereço: Rua Ari Barroso, 88, Centro, Guanambi-BA, Brasil
E-mail: romeu.ft@gmail.com

RESUMO
Introdução: De acordo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a lombalgia é uma
condição multifatorial, que pode estar relacionada ao trabalho, fatores organizacionais,
físicos, psicossociais e sociológicos. Objetivos: Analisar a Prevalência de dor lombar
associada à atividades ocupacionais por meio de revisão de Literatura. Metodologia: Foi
realizada uma revisão integrativa de literatura, descritiva e exploratória. A busca de
artigos foi realizada através das bases de dados Scielo e Lilacs, utilizando os seguintes
descritores “dor lombar em trabalhadores” “dor lombar” e “trabalhadores”. Foram
selecionados 67 artigos nos idiomas Inglês e Português. Porém, após a aplicação dos
critérios de inclusão e exclusão, apenas 15 artigos foram inclusos na amostra final. Os
artigos selecionados foram publicados entre os anos de 2006 e 2018.
Resultados/Discussão: Os estudos apontam considerável prevalência de dor lombar em
profissionais de todas as áreas analisadas, o que pode gerar consequências para a vida
pessoal e profissional. Como fatores de risco podem ser ressaltados: desfavorável
ambiente de trabalho e posições estáticas por períodos prolongados. Conclusão: Com base
nos estudos analisados, percebe-se que a dor lombar em profissionais é algo muito
recorrente. Diante disso, nota-se a necessidade de adoção de medidas preventivas em
empresas e instituições. Além disso, é imprescindível a realização de mais pesquisas
voltadas ao diagnóstico cinético-funcional e formas de tratamento focalizadas nesse
público-alvo. Através dessas medidas, torna-se possível alcançar um prognóstico positivo
de prevalência associada a dor lombar em profissionais.

Palavras-chave: Dor, Lombalgia, Ocupação, Epidemiologia.

ABSTRACT
Introduction: According to the World Health Organization (WHO), low back pain is a
multifactorial condition, which can be related with work, organizational, physical,
psychosocial and sociological factors. Objectives: To analyze the prevalence of low back
pain associated with occupational activities through a literature review. Methodology: It
was made an integrative, descriptive and exploratory literature review. The search for
articles was carried out through the Scielo and Lilacs databases, using the following
descriptors “low back pain in workers”, “low back pain” and “workers”. 67 articles were
selected in English and Portuguese. However, after applying the inclusion and exclusion
criteria, only 15 articles were included in the final sample. The selected articles were
published between 2006 and 2018. Results/Discussion: The articles show a considerable

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.2, p. 11729-11743 feb. 2021


Brazilian Journal of Development 11731
ISSN: 2525-8761

prevalence of low back pain in professionals from all areas analyzed, which can have
consequences for personal and professional life. As risk factors can be highlighted:
unfavorable work space and static positions for prolonged periods. Conclusion: Based on
the articles analyzed, it is noticed that low back pain in professionals is something very
recurrent. Therefore, there is a need for adherence preventive methods in companies and
institutions. In addition, it is essential to carry out more research directed to the kinetic-
functional diagnosis and forms of treatment focused on this target audience. Through
these measures, it becomes possible to achieve a positive prognosis of prevalence
associated with low back pain in professionals.

Keywords: Pain ,Backache, Occupation,Epidemiology.

1 INTRODUÇÃO
A dor lombar, é uma condição que pode afetar cerca de 65% da população
anualmente e 84% da população em algum período da vida (WALKER, 2000), sendo
prevalente em 11,9% a nível mundial (HOY et al., 2012). Apesar disso, em 90-95% dos
casos, diagnósticos precisos sobre as possíveis causas não são confirmados (KRISMER;
VAN TULDER, 2007). Contudo, apesar da alta prevalência dessa afecção, menos de 60%
dos indivíduos acometidos procuram tratamento (FERREIRA et al., 2010).
De acordo à Organização Mundial da Saúde (OMS), a lombalgia é uma condição
multifatorial, que pode estar relacionada ao trabalho, fatores organizacionais, físicos,
psicossociais e sociológicos (HOOGENDOORN et al., 2000; TROUP et al., 1987).
A dor lombar é considerada insidiosa, responsável por grandes níveis de
debilidade e absenteísmo, que como consequência, causa prejuízos nas relações em
família, sociedade e no trabalho. Afeta principalmente indivíduos em fase produtiva de
trabalho, acarretando altos custos para empresas, o governo e a sociedade (SHEKELLE;
MARKOVICH; LOUIE, 1995).
A prevalência de dor lombar em países industrializados é elevada, com estimativa
em torno de 70%. Nos Estados Unidos, a dor lombar representa um dos fatores para alto
custo médico e social, sendo ela a responsável por perca de 1.400 dias de trabalho por
ano a cada 100 mil habitantes. Também há impacto na Europa, sendo a causa mais
frequente de debilitação em pessoas abaixo de 45 anos e a segunda maior causa
responsável por procura a atendimento médico (CAVANAUGH; WEINSTEIN, 1994).
Uma das principais justificativas de incapacidade laboral e de afastamento do
trabalho é a dor lombar crônica. Aproximadamente uma terça parte da população já
relatou que as dores prejudicaram suas atividades trabalhistas (TEIXEIRA, 1999).

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.2, p. 11729-11743 feb. 2021


Brazilian Journal of Development 11732
ISSN: 2525-8761

Estão cada vez mais evidentes os fatores de risco presentes no ambiente de


trabalho para o desenvolvimento da dor lombar crônica, sendo os de maior destaque a
postura incorreta, falhas na organização do trabalho, sobrecarga de laboral, mobília e
equipamentos impróprios, ambiente inadequado, levantamento de peso, tensão,
movimentos repetitivos e cobranças de produtividade (SOUZA; COLUCI;
ALEXANDRE, 2009).
A lombalgia tem sido muito pesquisada por conta da sua alta prevalência e
incidência, demostrando ter um impacto cada vez mais crescente nos gastos com a saúde
(YAMADA, 2011). A lombalgia também é uma importante causa de incapacidade, do
uso dos serviços de saúde, ausência no trabalho e aposentadoria precoce (MURTEZANI,
2010).
Portanto, percebe-se que a dor lombar gera um grande impacto sob a vida da
população acometida. Com isso, torna-se necessário analisar a prevalência dessa
patologia em diferentes profissões, quais os fatores de influência ligados ao ambiente de
trabalho e qual o impacto na vida dos indivíduos acometidos.

2 METODOLOGIA
Foi utilizada a revisão de literatura integrativa, descritiva e exploratória como
método para o desenvolvimento do presente estudo. A revisão integrativa é capaz de
sintetizar pesquisas disponíveis, sobre determinado tema, direcionando a prática,
embasada em conhecimentos científicos (SOUZA, SILVA, CARVALHO, 2010).
As questões que nortearam a pesquisa envolveram a prevalência de dor lombar
em trabalhadores de diferentes áreas, quais os fatores de influência na sintomatologia
dolorosa e qual o seu impacto na vida desses indivíduos acometidos.
A busca de artigos foi realizada através das bases de dados SciELO e LILACS. A
seleção dos artigos foi efetuada inicialmente com base na leitura dos títulos. Durante essa
etapa foram selecionados 67 artigos. Posteriormente, foram lidos os resumos para seleção
de quais se enquadravam no tema a ser estudado, e por fim, foi feita a leitura na íntegra
de todo o conteúdo, delimitando 15 artigos para compor a amostra final. Foram utilizados
os seguintes descritores e suas combinações nas línguas portuguesa e inglesa: “dor lombar
em trabalhadores”, “dor lombar” e “trabalhadores”.
Como critérios de inclusão, optou-se pela escolha de estudos que fossem
diretamente ligados ao tema, porém, de distintas profissões. Utilizou-se como critério de

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.2, p. 11729-11743 feb. 2021


Brazilian Journal of Development 11733
ISSN: 2525-8761

exclusão artigos cuja temática não estavam relacionadas com o presente estudo e que não
se encontrassem disponíveis na integra.
Após a seleção dos artigos, elaborou-se um quadro com os resumos dos dados de
cada estudo, contendo como tópicos: título, autor, ano, metodologia, bases de dados, local
de estudo, público-alvo, amostra, objetivo, resultados e conclusão.
Através das informações norteadoras contidas no quadro, os dados foram
analisados e discutidos, com o intuito de um maior entendimento sobre a dor lombar em
trabalhadores.

3 RESULTADOS
Foram encontrados 67 artigos direcionados ao tema nas bases de dados Lilacs e
Scielo. Desses, apenas 15 cumpriram os critérios de inclusão pré-estabelecidos, sendo
definida a amostra final. Esses artigos foram selecionados, pois abarcavam o tema
proposto pelo presente estudo. Os artigos selecionados foram publicados entre os anos de
2006 e 2018.

Título Autor/ Metodologia Bases Local Público-alvo Objetivo Resultados Conclusão


Ano de de
dados estudo

Análise da carga de GUIM - SciEL Recife Analistas Realizar a Foram encontradas Pode-se concluir que a alta
trabalho de ARÃE O -PE de avaliação as prevalências de prevalência de dor
analistas de S et sistemas das dor na coluna lombar musculoesquelética pode ser
sistemas e dos al., condições (71%) e na coluna causada pela presença de
distúrbios 2011 ergonômica cervical (64%) dos mobiliário inadequado, pela
osteomusculares s de entrevistados. adoção de posturas incorretas e
analistas de pela alta exigência mental das
sistema. atividades
desenvolvidas.
Avaliação da dor SILV Estudo SciEL Santa Trabalhad Avaliar a De acordo com a Este estudo mostrou que um
em trabalhadores da A, J. transversal O Cruz - ores de dor, sua avaliação, foi grande número de trabalhadores
indústria F. C.; com RN indústria intensidade possível inferir que tem dor ocupacional. A coluna
têxtil SOUZ abordagem têxtil e região 88 dos indivíduos lombar foi a região com
A, M. qualitativa anatômica apresentaram maior incidência de queixas e a
C., e mais alguma queixa de maior intensidade de dor foi
2016 quantitativ acometida dor. A referida nos ombros.
a. de intensidade da dor
trabalhadore variou de 2 a 8. A
s da região com dor mais
indústria severa foi seguida
têxtil. pela região lombar e
cervical .
Avaliação da LON Transversa LILA Criciú Trabalhad Avaliar a Na média geral, 115 Os achados desvendam a
incapacidade e GEN l e CS ma ores dos qualidade de (60,8%) presença de sintomatologia
qualidade de et al., quantitativ (SC) setores de vida e a responderam que sua dolorosa em percentual superior
vida de 2018 a. produção funcionalida qualidade de vida é ao encontrado para outras
trabalhadores da de duas de de regular. O categorias profissionais.
produção de indústrias trabalhadore segmento que os
indústrias cerâmicas s de trabalhadores mais
cerâmicas indústria se referiram à dor foi
cerâmica. a coluna lombar.

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.2, p. 11729-11743 feb. 2021


Brazilian Journal of Development 11734
ISSN: 2525-8761

Condições de MAG Estudo SciEL Santa Trabalhad Verificar a Entre os Os resultados indicam
trabalho, NAG transversal O Maria- ores de prevalência participantes, 96,3% necessidade de propostas
características O et RS enfermage de sintomas referiram sentir dor participativas para a promoção
sociodemográficas al., m musculoesq em alguma região do da saúde e bem-estar
e distúrbios 2010 ueléticos corpo no último ano, no trabalho de enfermagem,
musculoesquelético entre 73,1 envolvendo tanto gerentes
s em trabalhadores trabalhadore % nos últimos sete hospitalares quanto
de s de dias e 65,8% trabalhadores.
enfermagem enfermagem relataram
de um dificuldade nas
hospital atividades diárias. A
universitário coluna lombar foi a
público do localização
interior do mais frequente
Rio Grande referida pelos
do Sul, e trabalhadores.
identificar Características
variáveis sociodemográficas
sociodemog e laborais
ráficas e estiveram associadas
laborais a dor em várias
associadas a regiões.
esses
sintomas.
Condições de SILV Descritiva LILA Pelota Professore Descrever A As prevalências
trabalho e saúde de A, L. CS s-RS s pré- as condições prevalência de dor encontradas para as exposições
professores pré- G.; escolares de trabalho nas regiões lombar, ocupacionais e as más
escolares SILV da rede e saúde de torácica, pescoço e condições de saúde dos
da rede pública de A, M. municipal professores ombros foi elevada e professores pré-escolares
ensino de Pelotas, C., e estadual pré- 17,8% das são importantes e podem
RS, Brasil 2013 de ensino escolares da entrevistadas interferir na qualidade de vida e
rede pública apresentou de trabalho desses
de ensino da positividade para indivíduos.
cidade de transtornos
Pelotas-RS. psiquiátricos
menores.
Dor lombar, SILV Pesquisa SciEL Santa Trabalhad Investigar a Houve correlação Resultados contraditórios de
flexibilidade A, M. de caráter O Catari ores dor lombar, negativa entre a associação entre a dor lombar e
muscular e relação R.; quantitativ na rurais. flexibilidade EVA flexibilidade demonstram que
com FERR o- muscular e com a FBW, AP e novos estudos
o nível de atividade ETTI, observacio relação com TEPR. A variação da explorem essas variáveis, bem
física de F.; nal, com o o Nível de dor pela EVA foi como a verificação da ADM da
trabalhadores LUTI delineame Atividade alta, e indivíduos coluna vertebral com atividades
rurais. NSKI, nto de um Física sedentários possuem realizadas em
J. A., estudo de (NAF) de menor flexibilidade trabalhadores e a adoção de
2017 corte trabalhadore de programas de exercícios
transversal s rurais. isquiotibiais. educativos e preventivos com
. trabalhadores rurais.
Estudo da AND Análise LILA São Motoristas Investigar a Dos 410 A prevalência de dor lombar em
prevalência e RUSA descritiva CS Paulo de prevalência caminhoneiros motoristas de caminhão foi de
fatores de risco para ITIS, dos dados caminhão de avaliados, 59% 59%. O número de horas
lombalgia em S. F.; e lombalgia apresentaram trabalhadas
caminhoneiros do OLIV regressão em lombalgia, enquanto foi a única variável associada à
estado de São EIRA, logística caminhoneir (41%) não ocorrência de lombalgia, com
Paulo, Brasil R. P.; binária. os e verificar apresentaram. O uma média de cerca de 1 hora a
FILH possíveis único fator mais tempo de
O, T. fatores de correlacionado com trabalho para os motoristas com
E. P. risco a presença de dor lombalgia em comparação aos
B., relacionados lombar foi o número sem ela.
2006 à presença de horas de
de trabalho.
lombalgia.
Fatores associados à CAR Transversa LILA Piauí Odontólog Analisar os A sintomatologia A sintomatologia dolorosa dos
sintomatologia MO et l CS os fatores dolorosa foi relatada odontológos estudados está
dolorosa e al., associados à em 69,7% dos associada ao sexo feminino. A
2011 sintomatolo indivíduos, sendo qualidade de vida em
gia dolorosa observado

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.2, p. 11729-11743 feb. 2021


Brazilian Journal of Development 11735
ISSN: 2525-8761

qualidade de vida e à em 77,3% das odontológos da cidade de


em odontólogos da qualidade de mulheres e 60,3% Teresina-PI parece ser
cidade de vida em dos homens. As influenciada por fatores
Teresina - PI odontológos regiões do corpo relacionados ao domínio físico,
da onde foram mais especialmente a aspectos
cidade de prevalentes a implicados com a
Teresina-PI. presença de sintomatologia dolorosa
dor foram a região do decorrente da prática laboral.
pescoço (69,2%) e
lombar (69,7%). Os
odontológos
apresentaram
elevados níveis de
autopercepção de
satisfação da
qualidade de vida e
saúde.
Lombalgia e nível ARA Quantitati LILA São Diversos Estimar a Observou-se uma Com base em todos os dados
de incapacidade ÚJO, va e CS Luís- profission prevalência maior prevalência de observados, concluiu-se que a
entre S. P.; transversal MA ais da de dor dor lombar (71,4%) atividade laboriosa extenuante
trabalhadores da CAR . construçã lombar e entre os entre a população levou a
construção civil VAL o civil. descrever os trabalhadores da prevalência de dor lombar.
HO, níveis de construção civil,
L. N.; incapacidad especialmente
MAR e entre durante atividades
TINS, trabalhadore laboriosas. O tempo
E. S., s da de trabalho não
2016 construção afetou a prevalência
civil. de lombalgia nem
levou
à incapacidade
funcional dos
trabalhadores.
Prevalência de HAEF Delineame SciEL Pelota Trabalhad Descrever a Foi encontrada uma Conclui-se que
lombalgia e fatores FNER nto de O s-RS ores de prevalência prevalência de há a necessidade da
associados em et al., corte uma e analisar os lombalgia implantação de estratégias que
trabalhadores de 2014 transversal empresa fatores de 59,1% entre os contemplem tanto os fatores
uma . agropecuá associados à participantes da sociodemográficos,
empresa ria do sul lombalgia pesquisa. A psicossociais como da dinâmica
agropecuária do sul do Brasil. relacionada lombalgia foi e condições de trabalho.
do Brasil ao trabalho. associada
principalmente ao
sexo feminino,
índice de massa
corporal
(IMC) baixo e
normal, e as
exposições
ocupacionais.

Principais queixas REIJA Estudo Lilacs Santo Músicos Levantar Foi observado que, Pode-se concluir que as
osteomusculares em NI, observacio André estudantes dados e para todas as regiões das mãos e da coluna
músicos da região N., nal de -SP e analisar famílias de tanto dorsal quanto lombar
do ABC paulista: BENE prevalênci profission quais são as instrumentos, a foram os
um estudo de TTI, a ais principais metade ou mais locais mais afetados pela prática
prevalência F. A., queixas apresentam dor instrumentista independente de
2015 osteomuscul causada a qual família o instrumento
ares dos pela prática pertença.
músicos instrumentista.
devido à
postura
adquirida na
prática
instrumentis
ta.
Sintomas OLIV Estudo LILA Ceará Odontólog Avaliar a Dos entrevistados, Diante
Osteomusculares EIRA, transversal CS os prevalência 83,33% relataram

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.2, p. 11729-11743 feb. 2021


Brazilian Journal of Development 11736
ISSN: 2525-8761

em Cirurgiões- et al., de dos dor nos últimos 12 da gravidade dos sintomas


Dentistas: Um 2018 abordagem sintomas meses; osteomusculares e de suas
Estudo Piloto quantitativ osteomuscul 46,66% relataram consequências sobre a saúde
a. ares alguma dor nos dos cirurgiões-dentistas, torna-
relacionados últimos 7 dias; se fundamental a adoção
à atividade 36,66% alegaram de práticas que objetivem
profissional que a dor foi motivo prevenir o seu aparecimento.
dos de impedimento
cirurgiões para exercer seu
dentistas. trabalho; 53,33%
procuraram algum
profissional de
saúde para consulta
relacionada às dores
nos últimos 12
meses; e 90%
correlacionaram as
dores sentidas
com o trabalho. As
regiões anatômicas
que os profissionais
mais relataram dor
foram a lombar,
pescoço, mãos,
ombros e região
dorsal.
Sintomatologia DORE Estudo LILA Natal- Bailarinos investigar a Observaram-se O presente estudo
dolorosa e fatores , B. analítico CS RN, Profission prevalência níveis elevados de constatou elevada prevalência
associados em F.; de corte Recife ais. e fatores tolerância à dor em de dor em bailarinos
bailarinos GUER transversal -PE e associados à 70,2% dos sujeitos, profissionais atuantes das
profissionais RA, . Salvad sintomatolo em que a intensidade principais capitais do Nordeste.
R. O., or-BA gia dolorosa variou de moderada A
2007 em a intensa. A dor na região mais acometida foi a
bailarinos região lombar, observando grande
profissionai lombar esteve interferência da sintomatologia
s. presente em 85,8% dolorosa em diversas
dos entrevistados. atividades da vida pessoal e
Foram verificadas laboral desse contingente.
correlações positivas
entre o grau de
intensidade de dor
com atividades da
vida diária, sono,
humor e
relacionamento
pessoal.
Ocorrência de SIQU Retrospect LILA Recife Fisioterap Analisar a Durante a realização De acordo com os resultados
lombalgia em EIRA, ivo CS -PE eutas frequência deste trabalho, foi obtidos neste trabalho, é
fisioterapeutas da G. R.; atuantes das verificado um alto necessário o aprofundamento
cidade de Recife, CAH em disfunções índice de distúrbios das
Pernambuco Ú, F. Traumatol na coluna musculoesqueléticos discussões para uma melhor
G. M.; ogia/Orto lombar de localizados na compreensão dos problemas
VIEIR pedia e fisioterapeut coluna lombar dos identificados e atuação em busca
A, R. Neurologi as da cidade pesquisados, com da melhoria da
A. G., a de Recife, 78,58% de queixas. qualidade de vida do
2008 Pernambuco profissional em Fisioterapia, por
, meio de estudos de maior poder
relacionand analítico.
o-as com
tempo de
atuação
profissional,
idade e
jornada de
trabalho.

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.2, p. 11729-11743 feb. 2021


Brazilian Journal of Development 11737
ISSN: 2525-8761

Trabalho físico PATA Estudo SciEL Salvad Trabalhad Descrever a A Concluiu-se que muitos
pesado e lombalgia: RO, S. transversal O or-BA ores de prevalência regressão logística trabalhadores desenvolvem sua
a realidade M. S.; limpeza de múltipla (LR) foi atividade na presença de dor.
na limpeza urbana FERN urbana lombalgia, utilizada para Os resultados enfatizam a
AND característic identificar os fatores necessidade de medidas
ES, R. as associados à preventivas por meio de
C. P. ocupacionai lombalgia, cuja abordagem multifatorial,
F., s e extra- prevalência foi englobando adaptações no
2014 ocupacionai de 37,0%. Entre ambiente físico e mudanças na
s, bem como eles, 62,8% dos organização do trabalho.
fatores trabalhadores Hábitos
associados a sentiram dor nos de vida e trabalho doméstico
esses últimos 7 dias. A foram avaliados.
trabalhadore lombalgia foi
s. associada a maior
tempo de trabalho,
flexão e rotação de
tronco, demandas
psicossociais,
trabalhando
diretamente na
coleta e baixa
escolaridade. O
trabalho dinâmico
(caminhada, corrida)
serviu como fator de
proteção.

4 DISCUSSÃO
A dor lombar gera impactos negativos em toda a população afetada por essa
afecção, principalmente os trabalhadores, que por suas rotinas de trabalho muitas das
vezes exaustivas, acabam ficando mais expostos a fatores de risco para essa condição.
Guimarães et al. (2011) realizaram um estudo em um grupo de 45 analistas de
sistema composto por indivíduos de ambos os sexos em Recife, no Pernambuco. Foi
observada uma prevalência de 71% de dor lombar, além da presença de uma grande
demanda mental. Essa alta prevalência é atribuída ao tempo prolongado na mesma
posição e postura incorreta. Outro fator de interferência é a ergonomia maléfica no
ambiente de trabalho.
Em outro estudo efetuado por Silva e Souza (2016) em 26 trabalhadores de
indústria têxtil da cidade de Santa Cruz, localizada no Rio Grande do Norte, a maior
incidência de queixas foi na coluna lombar. Isso se deve aos movimentos repetitivos, má
postura, posições estáticas por muito tempo e condições inadequadas de trabalho.
Longen et al. (2018) analisaram a funcionalidade e qualidade de vida de 189
trabalhadores de indústrias cerâmicas da cidade de Criciúma, em Santa Catarina, na qual,
observou-se que 36% apresentou dor lombar nos últimos 12 meses de trabalho, e 20,1%
nos últimos sete dias. Quanto à qualidade de vida, 60,8% relatou uma satisfação regular,
sendo que nenhum funcionário referiu qualidade de vida muito boa. Entre os fatores que

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.2, p. 11729-11743 feb. 2021


Brazilian Journal of Development 11738
ISSN: 2525-8761

implicavam na dor, o que mais ressaltou foi o desfavorável ambiente de trabalho.


Portanto, percebe-se que as más condições de trabalho têm uma forte influência na
ocorrência de dor lombar em trabalhadores.
Magnago et al. (2010) investigaram uma população de 491 profissionais de
enfermagem da cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Desse total, 96,3% referiu
sentir algum tipo de dor no último ano e 73,1 nos últimos 7 dias. Dentre essas dores
referidas, a mais frequente foi a dor lombar. Sendo que as principais causas foram
questões laborais e sociodemográficas. Nota-se que há uma associação entre os fatores
externos como, baixa escolaridade, obesidade, tabagismo, filhos pequenos, e os fatores
laborais no nível de dor.
Silva e Silva (2013) analisaram as condições de trabalho e saúde de professores
pré-escolares de Pelotas, no Rio Grande do Sul, em que foram entrevistadas 111 pessoas.
Foi constatada alta prevalência de lombalgia entre as participantes, além da região
torácica, pescoço e ombro. Com isso, observa-se que além da lombar, outras regiões
corporais também são afetadas pelas condições de trabalho. Isso também pode ser
observado nos estudos de Guimarães et al. e Silva e Souza.
Haeffner et al. (2014) observaram a prevalência de dor lombar e fatores associados
em trabalhadores de uma empresa agropecuária também localizada em Pelotas, no Rio
Grande do Sul. Foi encontrada uma prevalência de 59,1% dentre os 273 entrevistados. A
lombalgia foi principalmente associada ao sexo feminino, com Índice de Massa Corporal
(IMC) entre baixo e normal e também questões como carga de trabalho, posição estática,
depressão auto referida, irritação e dificuldades ligadas ao sono. Diante disso, percebe-se
que as individualidades corporais também são questões que influenciam na ocorrência e
no nível de dor lombar, sendo potencializadas quando unidas às más condições laborais.
No estudo de Silva, Ferretti e Lutinski, (2017) que analisou uma população de 184
trabalhadores rurais em Santa Catarina, encontrou-se prevalência de 98% de dor na região
lombar, sendo que 100% das mulheres e 96,1% dos homens expuseram a presença de dor.
Nesse estudo, também foi possível perceber além da alta prevalência, que existem muitos
fatores associados, como o sedentarismo, carga de esforço físico e envelhecimento.
O estudo de Andrusaitis, Oliveira e Filho (2006) buscou analisar a prevalência e
os fatores de risco para lombalgia em caminhoneiros no estado de São Paulo. Dos 410
caminhoneiros analisados, foi encontrada uma prevalência de 59%. Comprovou-se que
apenas o número de horas de trabalho está associada à dor lombar em motoristas de
caminhão, excluindo outros fatores de risco como idade, fatores antropométricos, fatores

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.2, p. 11729-11743 feb. 2021


Brazilian Journal of Development 11739
ISSN: 2525-8761

étnicos, tempo na profissão, natureza do trabalho, horas de sono noturno, tabagismo,


consumo de álcool e prática de atividade física.
Carmo et al. (2011) investigaram 175 odontólogos em Teresina, no Piauí. Dentre
eles, 69,7% relataram sintomatologia dolorosa. Foi encontrada prevalência de 69,7% de
dor lombar, liderando até mesmo em relação a dor na região de pescoço, que teve 69,7%
de prevalência. A única condição que afetava negativamente a qualidade de vida dos
indivíduos era a dor na região lombar da coluna. Similarmente, a lombalgia também foi
uma questão incômoda no estudo de Oliveira et al. (2014), que analisou um grupo de
odontólogos no Ceará. Oliveira et al. (2014) descreveu que as dores que os acometem,
incluindo a dor lombar, é um dos motivos para dificuldades na execução do seu trabalho.
Diante disso, é perceptível que a lombalgia é um agente prejudicial na sua atuação
profissional de forma generalizada.
Araújo, Carvalho e Martins (2016) verificaram profissionais da construção civil
em São Luís, no Maranhão. A amostra foi composta por 84 indivíduos que trabalhavam
na empresa há pelo menos 6 meses. O principal agente causador de dor lombar foi a
exaustiva jornada de trabalho.
O estudo de Reijani e Benetti (2015) retratou a realidade de 80 músicos da região
do ABC paulista. Dentre as queixas de dor relatadas pelos músicos, a dor lombar se
encontra presente, sendo que a maioria dos indivíduos afetados (52,8%) tocavam
instrumentos de cordas.
Dore e Guerra (2007) investigaram um grupo de 141 bailarinos profissionais das
principais capitais do nordeste. A dor lombar esteve presente em 85,8% dos indivíduos.
Observou-se interferência na vida pessoal e profissional por conta da sintomatologia
dolorosa. O principal motivo encontrado causador da dor foi o esforço excessivo.
Siqueira, Cahú e Vieira (2008) analisaram em seu estudo a ocorrência de dor
lombar em 56 fisioterapeutas da cidade de Recife, em Pernambuco. Foi verificado um
percentual de 78,58% de queixas voltadas à dor lombar. Os fisioterapeutas estão entre os
profissionais que mais apresentam queixas voltadas para a essa região da coluna.
Pataro e Fernandes (2014) evidenciaram em seu estudo a relação entre o trabalho
físico pesado e a ocorrência de lombalgia em trabalhadores de limpeza urbana em
Salvador, na Bahia, utilizando uma amostra de 624 indivíduos. Foi encontrada
prevalência de 37% e desses trabalhadores, 62,8% relataram sentir dor nos últimos 7 dias.
Os principais motivos encontrados para a ocorrência de dor lombar foram o tempo de
trabalho, excessivos movimentos de flexão e rotação de tronco, demandas psicossociais,

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.2, p. 11729-11743 feb. 2021


Brazilian Journal of Development 11740
ISSN: 2525-8761

indivíduos que atuam diretamente na coleta e baixa escolaridade. Também foi observado
que muitos desses profissionais mantêm a realização das suas atividades mesmo na
presença de dor.
Com isso, percebe-se que há uma grande associação entre a jornada diária e carga
excessiva com a prevalência de dor lombar em trabalhadores, bem como, essa relação não
se limita à determinada profissão, acometendo diversas ocupações. Outro ponto a ser
ressaltado é que naquelas em que exigem maior tempo em posições estáticas, numerosos
são os relatos de sintomatologia dolorosa na região lombar e prejuízos na qualidade de
vida.

5 CONCLUSÃO
Com base nos estudos analisados, percebe-se que a dor lombar em profissionais é
algo muito recorrente. As principais causas são voltadas para a grande demanda de
atividades e amplo número de horas trabalhadas, porém, a ocorrência de queixas
dolorosas pode também sofrer influência de fatores externos. A alta prevalência de dor
lombar nessa população pode trazer consequências negativas para a qualidade de vida,
funcionalidade e produtividade no trabalho.
Diante disso, percebe-se a necessidade de adoção de medidas preventivas em
empresas e instituições, como a preocupação com a ergonomia e realização de ginásticas
laborais. Também é necessária a realização de mais pesquisas voltadas ao diagnóstico
cinético-funcional e formas de tratamento focalizadas nesse público-alvo. Através dessas
medidas torna-se possível alcançar um prognóstico positivo para a prevalência de dor
lombar em profissionais.

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.2, p. 11729-11743 feb. 2021


Brazilian Journal of Development 11741
ISSN: 2525-8761

REFERÊNCIAS

WALKER, B. F. The prevalence of low back pain: a systematic review of the literature
from 1966 to 1998. J Spinal Disord, v. 13, n. 3. p. 205-17, june/2000. Disponível em: <
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10872758>.

HOY D. et al. A systematic review of the global prevalence of low back pain. Arthritis
Rheum, v. 64 n. 6, p. 2028-37, june/2012. Disponível em: <
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22231424>.

FERREIRA M. L. et al. Factors defining careseeking in low back pain: a meta-analysis


of population based surveys. Eur J Pain, v. 14, n. 7, p. 747, august/2010. Disponível
em:<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20036168>.

KRISMER, M.; VAN TULDER, M. Low back pain (non-specific). Best Pract Res Clin
Rheumatol, v. 21, p. 77-91, 2007.

HOOGENDOORN W. E. et al. Revisão sistemática de fatores psicossociais no


trabalho e na vida privada como fatores de risco para dor nas costas. Spine, v. 25, n. 16,
p. 2114-25, 2000.

TROUP, J. D. A percepção da dor nas costas e o papel dos testes psicofísicos de


capacidade de elevação. Spine, v. 12, n. 7, p. 645-57, 1987.

SHEKELLE, P. G.; MARKOVICH, M., LOUIE R. An epidemiologic study of eisodes of


back pain care. Spine, v. 20, n. 15, p. 1668-73, august/1995. Disponível em:
<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7482015>.

CAVANAUGH, J. M.; WEINSTEIN, J. N. Low back pain: epidemiology, anatomy and


neurophysiology. Textbook of pain, New York, 1994.

TEIXEIRA, M. J. Epidemiologia clínica da dor. Rev. Med., v. 78, n. 1, p. 36-42, janeiro-


março/1999.

SOUZA, A. C.; Coluci, M. Z. O.; Alexandre, N. M. C. Sintomas osteomusculares em


trabalhadores da Enfermagem: uma revisão integrativa. CiencCuid Saúde v. 8, n. 4, p.
683-90, 2009. Disponível em: <
http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/9707>.

YAMADA, K. A. et al. Escala de Confiança de Baixa Atividade (LoBACS): validade


preliminar e confiabilidade. Phys Ther, v. 91, n. 11, p. 1592-603, 2011.

MURTEZANI, A. et al. A dor lombar prediz ausência de doença entre trabalhadores de


usinas de energia. Indian J Occup Environ Med., v. 14, n. 2, p. 49-53, 2010.

SOUZA, M. T., SILVA, M. D., CARVALHO, R. Revisão integrativa: O que é e como


fazer. Einstein, v. 8, n. 1, p. 102-106, São Paulo, 2010. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1679-
45082010000100102&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>.

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.2, p. 11729-11743 feb. 2021


Brazilian Journal of Development 11742
ISSN: 2525-8761

GUIMARÃES, B. M. et al. Análise da carga de trabalho de analistas de sistemas e dos


distúrbios osteomusculares. Fisioter. mov., v.24, n.1, Curitiba, Janeiro-Março/2011.
Disponível em < http://www.scielo.br/pdf/fm/v24n1/v24n1a13>.

SILVA, J. F. C.; SOUZA, M. C. Avaliação da dor em trabalhadores da indústria


têxtil. Rev. Dor, v. 17, n.4, São Paulo, Outubro-Dezembro/2016. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806-
00132016000400254&script=sci_abstract&tlng=pt>.

LONGEN, W. C. et al. Avaliação da incapacidade e qualidade de vida de trabalhadores


da produção de indústrias cerâmicas. Revista Brasileira de Medicina do Trabalho,
2018. Disponível em: < http://www.rbmt.org.br/details/288/pt-BR/avaliacao-da-
incapacidade-e-qualidade-de-vida-de-trabalhadores-da-producao-de-industrias-
ceramicas>.

MAGNAGO, T. S. B.S. Condições de trabalho, características sociodemográficas e


distúrbios musculoesqueléticos em trabalhadores de enfermagem. Acta paul. enferm.,
v.23, n.2, São Paulo, Março-Abril/2010. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/ape/v23n2/06.pdf>.

SILVA, L. G.; SILVA, M. C. Condições de trabalho e saúde de professores pré-escolares


da rede pública de ensino de Pelotas, RS, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de
Janeiro, 2013. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232013001100004>.

SILVA, M. R.; FERRETTI, F; LUTINSKI, J. A. Dor lombar, flexibilidade muscular e


relação como nível de atividade física de trabalhadores rurais. Saúde debate, v.41, n.112,
Rio de Janeiro Janeiro-Março/2017. Disponível em: <
https://www.scielosp.org/pdf/sdeb/2017.v41n112/183-194/pt>.

ANDRUSAITIS, S. F.; OLIVEIRA, R. P.; FILHO, T. E. P. B. Estudo da prevalência e


fatores de risco para lombalgia em caminhoneiros do estado de São Paulo, Brasil.
Clínicas. v. 61, n.6, São Paulo, 2006. Disponível em: <
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1807-
59322006000600003&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>.

CARMO, I. C. et al. Fatores associados à sintomatologia dolorosa e qualidade de vida em


odontólogos da cidade de Teresina – PI. Rev. bras. epidemiol., v.14, n.1, São Paulo,
Março/2011. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rbepid/v14n1/13.pdf>.

ARAÚJO, S. P., CARVALHO, L. N., MARTINS, E. S. Lower back pain and level of
disability amongst construction workers. Fisioter. mov. v.29, n.4, Curitiba, Outubro-
Dezembro/2016. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/fm/v29n4/1980-5918-fm-
29-04-00751.pdf>.

HAEFFNER, R. Prevalência de lombalgia e fatores associados em trabalhadores de uma


empresa agropecuária do sul do Brasil. Rev Bras Med Trab., v. 13, n. 1, p.35-42, 2015.
Disponível em: < http://files.bvs.br/upload/S/1679-4435/2015/v13n1/a5335.pdf>.

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.2, p. 11729-11743 feb. 2021


Brazilian Journal of Development 11743
ISSN: 2525-8761

REIJANI, N.; BENETTI, F. A. Principais queixas osteomusculares em músicos da região


do ABC paulista: um estudo de prevalência. ABCS Health Sci., v. 41, n. 1, p. 40-45,
2016.

DORE, B. F.; GUERRA, R. O. Sintomatologia dolorosa e fatores associados em


bailarinos profissionais. Rev Bras Med Esporte, v.13, n.2, Niterói, Março-Abril/2007.
Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-
86922007000200002>.

SIQUEIRA, G. R.; CAHÚ, F. G. M.; VIEIRA, R. A. G. Ocorrência de lombalgia em


fisioterapeutas da cidade de Recife, Pernambuco. Rev. bras. fisioter., v.12, n.3, São
Carlos, Maio-Junho, 2008. Disponível em: <
http://www.scielo.br/pdf/rbfis/v12n3/a10v12n3>.

PATARO, S. M. S.; FERNANDES, R. C. P. Trabalho físico pesado e lombalgia: a


realidade na limpeza urbana. Rev. bras. Epidemiol., v.17, n.1, São Paulo, Janeiro-
Março/2014. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-
790X2014000100017&script=sci_arttext&tlng=pt>.

OLIVEIRA, A. H. A. et al. Sintomas Osteomusculares em Cirurgiões-Dentistas: Um


Estudo Piloto, J Health Sci, v. 20, n. 2, p. 106-11, 2018. Disponível em: <
https://revista.pgsskroton.com/index.php/JHealthSci/article/view/6083/4177>.

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.2, p. 11729-11743 feb. 2021

Você também pode gostar