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Brazilian Journal of Development 49746

ISSN: 2525-8761

Eficácia do tratamento Fisioterapêutico na Síndrome do impacto do


ombro: Estudo de caso

Effectiveness of Physical Therapy Treatment in Shoulder Impingement


Syndrome: A Case Study
DOI:10.34117/bjdv7n5-394

Recebimento dos originais: 07/04/2021


Aceitação para publicação: 18/05/2021

Andressa Kerssy Silva Barroso Rodrigues


Especialista em Fisioterapia Traumato-Ortopédica com Ênfase em Terapia Manual e
Especialista em Fisioterapia Esportiva
Instituição: Instituto de Consultoria e Educação – ÍCONE e Instituto Brasileiro de
Formação
Endereço: Rua Gonçalves Moreira, São João dos Patos – MA, Brasil
E-mail: andressakerssyfisio@hotmail.com

Dennyse de Oliveira Lima


Fisioterapeuta
Instituição: Faculdade Santa Teresinha-CEST
Endereço: Rua Hermes da Fonseca, São João dos Patos – MA, Brasil
E-mail: dennysefisio@gmail.com

Maria Franciélica da Costa Cruz


Fisioterapeuta
Instituição: Faculdade de Floriano - FAESF
Endereço: Rua Principal Chapadinha –MA, Brasil
E-mail: francielica_01cruz@hotmail.com

Mônica Alessandra Soares de Souza


Pós-Graduanda em Fisioterapia Traumato-Ortopédica e Esportiva com Ênfase em
Terapia Manual
Instituição: APRIMORE
Endereço: Rua Pedro Coelho, São João dos Patos – MA, Brasil
E-mail: monica_20101929@hotmail.com

Nivaldo Perpétuo Lustosa Macedo


Especialista em Saúde da Família e Comunidade
Instituição: Universidade Federal do Piauí - UFPI
Endereço: Rua Treze de Maio, Monte Alegre do Piauí – PI, Brasil
E-mail: nyvaldymperpeto@yahoo.com.br

Renan Moraes Praça de Sousa


Pós-Graduando em Coluna Vertebral - Fisioterapia nas Disfunções Biomecânicas e
Posturais
Instituição: APRIMORE
Endereço: Travessa Furtuoso Pacheco, Floriano – PI
E-mail: renanpraca@hotmail.com

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Virlene Messias da Fonseca


Especialista em Fisioterapia Respiratória
Instituição: Centro de Ensino Unificado de Teresina
Endereço: Rua Mário Andreazza, São João dos Patos – MA, Brasil
E-mail: vi.messias@hotmail.com

RESUMO
A síndrome do impacto do ombro é uma afecção comum do ombro, que se manifesta
devido à dor e inflamação, principalmente quando são realizados movimentos acima da
cabeça. O objetivo principal é observar a eficácia do tratamento fisioterapêutico em um
paciente com bursite e tendinite. Trata-se de um relado de caso de uma paciente do sexo
feminino, professora, 38 anos, que em Julho começou a sentir dor no ombro direito,
limitando de realizar alguns movimentos e logo após, procurou um médico e após a
realização dos exames foi diagnosticada tendinopatia do supraespinhal e do infraespinhal
e bursite e foi encaminhada a fisioterapia. Na avaliação fisioterapêutica, foi possível
observar dor constante, pouco edema, limitação de movimento e fraqueza muscular.
Diante os resultados obtidos neste estudo mostrou a redução da dor de 10 para 0 (de
acordo com a escala de EVA), o ganho da amplitude articular em todos os movimentos
do ombro, e melhora da força muscular (de grau 2 para o 5). Diante os resultados obtidos
neste estudo e levando em consideração a literatura descrita, fica evidente que a conduta
fisioterapêutica citado em relato alcançou o resultado esperado em 20 atendimentos. Na
2ª avaliação, observou-se diminuição da dor e ganho na amplitude de movimento, na 3ª,
ausência da dor e ganho de força muscular e na última avaliação, já havia restaurado a
amplitude de todos os movimentos, continuava sem dor e com uma boa força muscular.
Portanto, sugere realização de novos estudos de caso com um número maior de pacientes,
com isso, torna-se mais possível comprar com os dados que foram adquiridos no estudo.

Palavras chaves: Síndrome do Impacto do Ombro, Reabilitação, Fisioterapia.

ABSTRACT
Shoulder impingement syndrome is a common condition of the shoulder, which manifests
itself due to pain and inflammation, especially when movements are performed above the
head. The main objective is to observe the effectiveness of physical therapy treatment in
a patient with bursitis and tendonitis. It is a case report of a female patient, teacher, 38
years old, who in July started to feel pain in her right shoulder, limiting herself to perform
some movements and soon after, she went to a doctor and after the exams she was
supraspinatus and infraspinatus tendinopathy and bursitis were diagnosed and referred to
physiotherapy. In the physiotherapeutic evaluation, it was possible to observe constant
pain, little edema, limited movement and muscle weakness. In view of the results obtained
in this study, it showed a reduction in pain from 10 to 0 (according to the VAS scale), a
gain in joint amplitude in all shoulder movements, and an improvement in muscle strength
(from grade 2 to grade 5) . In view of the results obtained in this study and taking into
account the described literature, it is evident that the physical therapy conduct mentioned
in the report achieved the expected result in 20 visits. In the 2nd assessment, there was a
decrease in pain and gain in range of motion, in the 3rd, absence of pain and gain in
muscle strength and in the last assessment, it had already restored the range of all
movements, remained painless and with good muscle strength. Therefore, it suggests
carrying out new case studies with a larger number of patients, with that, it becomes more
possible to buy with the data that were acquired in the study.

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Keywords: Shoulder Impact Syndrome, Rehabilitation, Physiotherapy.

1 INTRODUÇÃO
Conforme ressalta Nordin et al (2003) o complexo do ombro é composta por 4
articulações, sendo elas: articulação glenoumeral, acromioclavicular, esternoclavicular e
escapulotorácica. O conjunto dos movimentos que são formados por essas articulações e
as estruturas musculares que atuam sobre elas, faz com que o ombro seja a articulação
mais móvel do corpo humano, permitindo a mão posicionar no espaço para ter uma boa
função. Com isso, mostra que quanto maior a mobilidade maior será a instabilidade,
Segundo Germain (2002) o complexo articular do ombro é composto por
músculos, ossos, tendões e ligamentos que ligam o membro superior ao tórax e tem como
função de mobilidade do braço com uma amplitude enorme, permitindo boa estabilidade,
além de necessitar de força para executar suas atividades do dia-a-dia, como por exemplo,
mover objetos pesados.
A articulação do ombro realiza movimentos de abdução, adução, flexão, extensão,
rotação interna, rotação externa e circundução, quanto maior a mobilidade, mais alto será
o grau de instabilidade desse membro. O ombro é uma região muito importante por unir
diversas articulações, além de ser susceptível a diversos traumas (SOUZA, 2001).
Hall (2005), diz que diversas estruturas compõe o complexo do ombro, contudo,
quando estão relacionadas a Síndrome do Impacto do Ombro (SIO), algumas merecem
destaque: as articulações escapuloumeral e acromioclavicular, as bursas subacromial e
subdeltoidea, o arco acromioclavicular, os ligamentos glenoumerais e coracoumeral, os
tendões dos músculo bíceps braquial e do manguito rotador e o músculo deltoide.
Andrews (2000) relata que as duas bursas subdeltoidea e subacromial estão
localizadas acima da articulação glenoumeral de forma de evitar o atrito entre os tecidos
moles e as partes ósseas. Essas bolsas são relevantes nos deslizamentos dos tendões dos
músculos da cabeça longa do bíceps braquial e supraespinhoso que ocorrem abaixo do
acrômio. Essas bursas fornecem nutrientes aos músculos do manguito rotador.
O manguito rotador é composto pelos tendões dos músculos supraespinhal,
infraespinhal, subescapular e redondo menor, tem múltiplas funções, sendo sua principal,
estabilizar o ombro, na qual mantém o úmero centralizado na cavidade glenóide durante
os movimentos de elevação anterior (MOREIRA et al., 1998).
Oliveira (2010) relata que o supraespinhoso, é o músculo do ombro que mais
sobrecarrega pelo fato de estar localizado entre o acrômio e a cabeça do úmero, com isso,

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durante os movimentos de abdução e flexão pode haver compressão nessa região com
cargas continuas que resultam em uma inflamação, fraqueza muscular, calcificação,
degeneração, falta de flexibilidade e ruptura do tendão. Pacheco (2010) diz que o músculo
infraespinhoso tem origm na fossa infraespinhal da escápula e se insere no tubérculo
maior do úmero.
A síndrome do impacto do ombro é uma afecção comum do ombro, que se
manifesta devido à dor e inflamação, principalmente quando são realizados movimentos
acima da cabeça. As causas mais comuns são bursite subacromial, tendinite nos músculos
do manguito rotador e tenossinovite, na qual quando não são tratadas a tempo, podem
modificar as estruturas envolvidas (WILDE et al., 2003).
Souza (2001) diz que a fisioterapia tem grande importância na reabiliatação da
síndrome do impacto do ombro (SIO), diminuindo a dor, inflamação e estimulando a
funcionalidade e independência do indivíduo. A reabilitação do complexo do ombro pode
ser dividida em 4 fases, sendo elas: fase I - no controle da dor e inflamação, II -
restauração da amplitude, III – fortalecimento da muscultatura e IV – propriocepção do
membro superior e da cintura escapular. Diante disso, o fisioterapeuta analisa quais as
técnicas que são mais adequadas à condição do paciente.
Diante disso, o trabalho tende a responder a seguinte pergunta: o tratamento
fisioterapêutico tem eficácia na melhora do quadro da dor, inflamação e limitação de
movimento do ombro?
O presente trabalho justifica-se de mostrar a importância do tratamento
fisioterapêutico na melhora da dor no ombro. Optou-se pelo tema, através de um
atendimento com o paciente diagnosticado com bursite e tendinopatia do supraespinhoso
e infraespinhoso.
Sendo assim, esse estudo teve como objetivo principal observar a eficácia do
tratamento fisioterapêutico em um paciente com bursite e tendinite, e seus específicos
como descrever a avaliação e o protocolo de tratamento fisioterapêutico e avaliar a
evolução do paciente durante o tratamento.

2 MATERIAIS E MÉTODOS
O presente trabalho trata-se de um relado de caso de uma paciente L.F.S. do sexo
feminino, professora, 38 anos, que após ficar afastada da escola devido à pandemia, em
Julho começou a sentir dor no ombro direito e limitando de realizar alguns movimentos,
devido a isso, procurou o médico onde o mesmo fez alguns testes ortopédicos e solicitou

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uma ultrassonografia para um melhor diagnóstico. Após ter feito o exame, retornou ao
médico no dia 11/08/2020, onde foi diagnosticada com tendinopatia do supraespinhal e
infraespinhal e bursite e foi encaminhada para a fisioterapia.
Mesmo com a dor e limitação de movimento, a paciente só iniciou o tratamento
fisioterapêutico em 01/09/2020, mais de 2 meses após os primeiros sintomas.
No primeiro atendimento foi realizada a avaliação fisioterapêutica com a ficha de
anamnese, onde a paciente relata hábitos de vida, história da doença atual e pregressa,
sinais vitais e foi possível aplicar alguns testes ortopédicos: Neer, Jobe, Yerganson e Palm
Up.
Foram realizadas 4 avaliações: a primeira foi no dia 01/09/2020, primeiro dia de
fisioterapia, a segunda avaliação dia 08/09/2020 no 7º dia do tratamento, a 3º avaliação,
dia 15/09/2020 com 14 dias de fisioterapia e a última avaliação, dia 21/09/2020, no final
da fisioterapia.
Na avaliação fisioterapêutica, L.F.S. relatou como queixa principal dor constante
e limitação de movimento. Durante a inspeção e palpação foi possível verificar a presença
de pouco edema na região do ombro e dor ao toque.
No quadro álgico, foi utilizado a Escala Visual Analógica (EVA) da dor, sendo
que a paciente graduava sua dor numa escala numérica de 1 a 10. Na qual 0 significa sem
dor e 10 muita dor. No 1º dia, a mesma relatou sentir dor intensa, no 2º dia de avaliação,
a mesma relatou dor moderada apenas ao movimento de abdução e rotação externa, na 3º
avaliação, a mesma não relatava dor, apenas uma tensão muscular durante a extensão do
cotovelo e na 4º avaliação a mesma continuava sem dor e melhora da tensão.

Figura 1: a Escala Visual Analógica - EVA

Após a anamnese, iniciou-se uma avaliação da paciente baseando-se na sua queixa


principal. Na avaliação físico funcional, foi realizado o seguinte teste: aplicação de
goniometria ativa no membro superior esquerdo e no direito para quantificar o grau de
amplitude de movimento da paciente e comparar o lado afetado com o saudável, conforme
o quadro I.

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Na avaliação, através do goniômetro, observou-se limitação em todos os


movimentos do ombro: flexão, extensão, abdução, adução, rotação externa e interna
diminuindo a amplitude de movimento (ADM) do ombro. Para realizar a goniometria no
movimento de flexão, extensão e abdução do ombro, a paciente ficou em posição
ortostática, para o movimento de adução, manteve sentada, e para o movimento de rotação
interna e externa, a paciente ficou em decúbito dorsal. No movimento de flexão e
abdução, o eixo do goniômetro foi colocado próximo ao acrômio, em extensão, sobre o
eixo látero-lateral da articulação glenoumeral próximo ao acrômio, em adução sobre o
eixo ântero-posterior da articulação glenoumeral e para os movimentos de rotação interna
e externa o eixo foi posicionado paralelo ao olecrano.

Quadro 1: Goniometria Ativa de Membro Superior


MOVIMENTO MSD MSD MSD MSD MEMBRO
01/09/2020 08/09/2020 15/09/2020 21/09/2020 SAUDÁVEL
Flexão 62° 90° 180º 180º 180º

Extensão 20º 35º 45º 45º 45º

Abdução 40º 90º 180º 180º 180º

Adução 20º 30º 40º 40ª 40º


Rotação Interna 60º 80º 90º 90º 90º

Rotação Externa 30º 45º 80º 90º 90º

Para avaliar o grau de força muscular do músculo supraespinhal, responsável pela


abdução do ombro, foi realizado o teste de força manual, que segundo Cutter et al (2000),
é utilizado para graduar a força muscular e é avaliada com base na tabela abaixo:

Quadro 1: Graduação da Força Muscular


GRAU DA FORÇA MUSCULAR
0 Ausência de ação muscular palpável
1 Contração muscular palpável
2 Move o membro, mas com amplitude de movimento incompleta
3 Move o membro com amplitude completa de movimento contra a gravidade
4 Amplitude completa e força muscular contra alguma resistência

5 Amplitude completa e força muscular contra resistência total

A partir desta 1ª avaliação, foi elaborado diagnóstico fisioterapêutico, objetivos e


condutas referentes aos déficits encontrados na avaliação.

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As condutas fisioterapêuticas realizadas foram:


 Crioterapia: 3 vezes ao dia por 20 minutos;
 Eletroterapia - TENS convencional: 25 a 30 minutos;
 Alongamento passivo dos músculos peitorais maior e menor, latíssimo do
dorso, redondo menor, subescapular e levantador da escápula
 Ultrassom - modo pulsátil nos primeiros atendimentos e posteriormente, o
modo contínuo, com o tempo de 5 minutos nas regiões com dor com frequência de 1MHZ;
 Ventosaterapia: 5 minutos;
 Dry Needling: 10 minutos;
 Liberação miofascial manual e instrumental da musculatura do bíceps e do
manguito rotador;
 Kinesio Taping (KT);
 Mobilização articular do ombro;
 Exercício de energia muscular;
 Desativação dos pontos gatilhos;
 Cinesioterapia – exercícios para o fortalecimento do membro superior,
com ênfase para fortalecimento do ombro, respeitando a ADM segura (inicialmente com
carga de 1 kg)
 Exercícios pendulares de Codmann - 5 minutos.
 Exercícios Isométricos leves em diversos ângulos: protração/retração,
elevação/depressão;
 Exercícios isométricos para fortalecimento de extensores de ombro
(deltoide posterior, redondo maior, latíssimo do dorso), e flexores de ombro (deltoide
anterior, peitoral maior, coracobraquial), com o paciente em ortostase, flexão de 90º de
cotovelo: para extensores, o paciente faz força para realizar a extensão e o terapeuta atrás
do paciente resiste ao movimento, e para flexores, o paciente faz força para realizar flexão
de ombro e o terapeuta posicionado a sua frente resiste ao movimento.
 Exercícios passivos progredindo para exercícios ativo-assistido e
posteriormente ativo;
 Exercícios em cadeia cinética fechada, com as mãos do paciente fixadas
contra a parede;
 Exercícios de cadeia cinética aberta com auxílio do bastão e halter.

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 Exercícios isotônico para o complexo do ombro com o auxílio de faixa


elástica e peso.
 Trabalho proprioceptivo na da cintura escapular e do membro superior
com o auxílio da bola suíça.
O atendimento fisioterapêutico foi realizado em sessões de cerca de 50 minutos a
1 hora, que ocorreram 5 dias na semana, por um período de 20 dias, totalizando 20
atendimentos.

Fonte: KISNER e COLBY, 2009

Figura 1 – exercícios pendulares. Para separação suave, não se usa peso

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3 RESULTADOS
Quadro Álgico
Utilizou-se a Escala Analógica Visual (EVA) para mensurar a dor. Na primeira
avaliação realizada, a paciente graduou sua dor intensa, em 10,0, a mesma estava fazendo
o consumo de anti-inflamatório e analgésico. Na 2º avaliação, com dor moderada com
nota 5,0, na 3º avaliação a paciente relatou 0,0, ou seja, não estava sentindo dor, mantendo
esta nota até a última avaliação.

Gráfico 1: Escala Visual de Dor

Amplitude de Movimento
Observou-se ganho de ADM em todos os movimentos do ombro nesses 20 dias
de Fisioterapia. A partir da 2ª semana de tratamento, a paciente conseguiu a amplitude
completa nos movimentos de flexão, extensão, abdução, adução e rotação interna, devido
a um incômodo, a rotação externa estava limitada, só a partir da 3ª semana, que observou
uma melhora, alcançando assim, sua amplitude completa.

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Gráfico 3: Goniometria.

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Força Muscular do Músculo Supraespinhal


Na início da avaliação, a paciente apresentava grau de força muscular 2 no
membro (avaliado conforme a Graduação de Força de Cutter, 2000). Na 2ª avaliação, a
mesma ainda encontrava-se com amplitude de movimento incompleta, na 3º, tinha o
movimento completo contra a gravidade, totalizando com grau 3, última avaliação,
apresentou grau 5.

Gráfico 4: Força Muscular

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4 DISCUSSÃO
Cardozo et al (2003), ressalta que a fisioterapia é bastante utilizada no tratamento
da síndrome do impacto do ombro, com diversas modalidades, tais como a eletroterapia
(tens, ultrassom, laser), termoterapia, terapia manual e exercícios terapêuticos. Magee et
al (2013) diz que a terapia manual, incluindo a mobilização e manipulação, também são
utilizadas neste tratamento.
O presente artigo mostrou que a paciente apresentava pouco edema na região,
porém, encontrava-se com muita dor, inflamação, limitação na amplitude de movimento
e fraqueza muscular.
Para a redução da dor, edema e inflamação, utilizou-se recursos como Ultrassom
(US), TENS convencional, dry needling, técnica de ventosateriapa, kinesio taping, terapia
manual e o uso da crioterapia. Rocha (2003), diz que o ultrassom é um recurso eletro-
físico mais utilizado no tratamento para tratar a dor, a inflamação, danos
musculoesqueléticos e promove a cicatrização dos tecidos superficiais. A maioria destes
aparelhos utilizam frequência de 1 ou 3MHz, a frequência de 1 MHz é recomendado nas
lesões profundas, em tecidos com profundidade de 3 a 5 cm, já a frequência de 3 MHz é
indicado nas lesões mais superficiais, com profundidade de 1 a 2 cm.
Conforme ressalta Morgan et al (2011), a eletroterapia tem efeitos fisiológicos no
sistema músculo-esquelético e neural, tais como: aumento do calibre do vaso, estimulação
do músculo, redução de edema, analgesia, diminuição da inibição reflexa, fortalecimento
e facilita a cicatrização de lesões nos tecidos moles.
De acordo com Butts et al (2016), a técnica de agulhamento à seco (AS) ou dry
needling, é utilizado no tratamento da dor miosfacial, embora seja confundidad com
acupuntura, é uma técnica ocidental que é baseada em diversos princípios
neurofisiológicos.
Cao et al (2014) ressalta que a ventosaterapia é uma técnica tradicional da
medicina chinesa (MTC), na qual é indicada para a redução da dor. Essa técnica, consiste
na aplicação de copos (existem vários materiais), em um acuponto ou pode até mesmo
aplicar na área da dor.
Segundo Chang et al (2015), a Kinesio Taping (KT), é muito utilizada como
recurso para auxiliar na diminuição do edema e dor, melhorar a estabilidade da
articulação, porém, este recurso não limita os movimentos funcionais do ombro.
De acordo com Dutton (2010), as técnicas de terapia manual são diversas e o
fisioterapeuta deve determinar qual abordagem deve aplicar de acordo com a necessidade

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do paciente, observando a intensidade, duração e compatibilidade com a estrutura em


tratamento. Alguns estudos concordam que a abordagem mais eficaz é a associação de
técnicas manuais com outras intervenções, como os exercícios progressivos
anteriormente citados, o uso de modalidades terapêuticas e a instrução do paciente sobre
a mecânica, as posições e as posturas corporais adequadas.
A crioterapia, segundo Kninght (2000), é um tratamento com frio, onde é usado
na fase aguda, com benefício no processo inflamatório no pós operatório. A crioterapia
promove uma vasoconstricção, diminuindo assim o fluxo do sangue no local da aplicação,
com isso, diminuindo todos os componentes do processo inflamatório e a dor.
Após o controle da dor, edema e inflamação, teve como objetivo, no ganho de
amplitude de movimento, de acordo com Souza (2001), deve ser iniciado o mais precoce
possível, porém, de acordo com a evolução do paciente, a restauração das amplitudes
articulares do ombro, evitando assim o surgimento de encurtamentos musculares,
retrações e aderências dos tecidos. Essas complicações comprometem a artocinemática
normal do ombro e torna mais suscetíveis a lesões por sobrecarga. Para o ganho de ADM,
realizou-se exercícios pendulares de Codmann, alongamentos, liberação miofascial,
técnica de energia muscular e mobilização da articulação.
O’Sullivan et al (2010), ressalta que a princípio é indicada a realização de
exercícios pendulares de Codmann, na qual auxiliam no relaxamento do espasmos
muscular, decoaptação, preservação da amplitude articular mínima e redução da dor.
Kisner et al (2009), afirmam que podem realizar movimentos de abdução, adução, flexão,
extensão e circundação, aumentando o arco de movimento de acordo com a tolerância do
paciente, pois o mesmo, não pode sentir dor ao executá-los.
Kisner et al (2009) ressalta que os alongamentos são realizados para o ganho de
amplitude de movimento de músculos ou de uma articulação provocados pelo
encurtamento e lesões, fazendo com que os movimentos sejam mais eficientes. O tempo
de duração e a intensidade variam em cada caso, no início, deve ser leve e com poucas
repetições e será aumentada de acordo com a evolução do tratamento.
A liberação miofascial, é uma técnica que atua mobilizando a fáscia, podendo ser
manual ou instrumental, com o objetivo de aliviar a dor, restaurar a mobilidade e função
e corrigir as sequelas de traumas emocionais e físicos. Ela ajuda a restaurar livre e
desimpedidamente o movimento de todos os tecidos moles, a ajustar o alinhamento
muscular, e restabelecer a textura, resistência e função dos tecidos moles (ARRUDA,
2010).

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Segundo Alter (1999) a técnica de energia muscular (TEM), constitui-se de um


método da terapia manual desenvolvida por Fred Mitchel, também conhecida como
músculo-energia. É uma técnica manipulativa na qual o sujeito utiliza ativamente seus
músculos a partir de uma posição controlada em uma direção específica contra uma força
contrária. Podendo ser aplicada para alongar músculos encurtados, fortalecer músculos
enfraquecidos e mobilizar articulações com mobilidade restrita.
Prentice (2003) diz que a mobilização articular é uma técnica da terapia manual
que abrange movimentos lentos e passivos das articulações. É utilizada com diversas
finalidades, como aumento de amplitude de movimento, redução de dor, realinhamento e
reposicionamento da articulação, restauração da artrocinemática, e redefinição da
distribuição de forças de maneira invariável ao redor da articulação. A união de todos
esses fatores fará com que tenha uma melhora da função articular, fazendo com que as
estruturas que compõem a articulação trabalhem de maneira harmônica.
Em relação a força muscular, o paciente conseguiu grau 5 no musculo avaliado.
Para o fortalecimento, utilizou-se recurso da cinesioterapia. De acordo com Hall (2001),
a cinesioterapia é um recurso muito importante na maioria dos tratamentos,
principalmente nas disfunções musculoesqueléticas, auxiliando a reduzir e eliminar a
limitação funcional e a incapacidade, além de auxiliar a reduzir a progressão da patologia
e na prevenção de ocorrências secundárias e reincidentes. Além disso, a cinesioterapia
faz com que o paciente se torne participante no tratamento, gerando a independência
funcional.
De acordo com Kisner (2005), existem vários tipos de exercícios agregam a
cinesioterapia dentre eles os exercícios para amplitude de movimento. São eles: passivos
(que são produzidos pelo terapeuta, exigindo pouca ou nenhuma contração da
musculatura responsável pelo movimento), ativos (que são produzidos através da ação
dos músculos responsáveis pelo movimento) e ativos assistidos (que são realizados a
partir da associação do movimento ativo até o nível onde é possível ir e obter ajuda de
uma força externa para chegar até o nível normal do movimento).
O mesmo autor ainda ressalta que ainda na cinesioterapia encontramos os
exercícios para fortalecimento muscular dentre eles os exercícios resistidos que são
divididos em: isométricos (onde a musculatura contrai, mas não há diminuição do seu
comprimento e nem movimentação da articulação), concêntricos (na qual há
encurtamento físico da musculatura, tensão muscular e uma resistência é vencida) e

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excêntricos (causa um alongamento, ou seja, aumento do comprimento da musculatura,


produz força a medida que tenta controlar a força contrária).
Já os exercícios isotônicos, de acordo com Biasoli et al (2003), alteram seu
movimento articular, sendo eficaz no ganho de massa muscular e melhora na resistência.
Tria (2002), diz que esses exercícios proporcionam vários graus de resistência em toda
sua amplitude de movimento (ADM), ocasionando mais força, o que é bastante útil
durante o tratamento pós-operatório.
No final do tratamento, foi incluso o treino de propriocepção da cintura escapular
e do membro superior. Na qual, segundo Souza (2001), trata-se de um programa de
estabilização dinâmica do complexo do ombro que deve ser adotado visando a restauração
da consciência corporal e dos padrões normais de movimento. O programa de reabilitação
nesta fase pode incluir o uso de bases instáveis, como bolas suíças. Os exercícios podem
ser iniciados em cadeia cinética fechada, progredindo para cadeia cinética aberta, tendo
em vista a especificidade de ação predominante do membro superior.

5 CONCLUSÃO
Este estudo de caso limitou-se a uma única paciente com tendinite do
supraespinhoso e infraespinhoso e bursite. Assim, o tratamento utilizado neste estudo
apresentou um resultado positivo na paciente analisada, considerando-se as condições
experimentais descritas, no que diz respeito à melhora funcional, a dor e a amplitude de
movimento em pacientes com disfunções do ombro decorrentes das tendinopatias do
manguito rotador.
Diante os resultados obtidos neste estudo e levando em consideração a literatura
descrita, fica evidente que a conduta fisioterapêutica citado em relato alcançou o resultado
esperado em 20 atendimentos. Na 2ª avaliação, observou-se diminuição da dor e ganho
na amplitude de movimento, na 3ª avaliação, observou-se ausência da dor e ganho de
força muscular e na última avaliação, já havia restaurado a amplitude de todos os
movimento, continuava sem dor e uma boa força muscular.
Portanto, sugere realização de novos estudos de caso com um número maior de
pacientes, com isso, torna-se mais possível comprar com os dados que foram adquiridos
no estudo.

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ANEXO

FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA

I - DADOS PESSOAIS
NOME: _____________________________________________ DN:
__________________
IDADE: ___________ SEXO: M( ) F( ) ESTADO
CIVIL:________________________
PESO:_______ ALTURA:_______ PROFISSÃO:
_________________________________
DATA DE AVALIAÇÃO: ____/____/____ TELEFONE:
____________________________

II - ANAMNESE
DIAGNÓSTICO CLÍNICO:
____________________________________________________
QUEIXA PRINCIPAL:
________________________________________________________
H.D.A.
_____________________________________________________________________
MEDICAMENTOS EM USO:
__________________________________________________
SINAIS VITAIS: PA: ______________ FC: ____________ FR:
_____________
PRATICA ATIVIDADE FÍSICA: SIM ( ) NÃO ( )
 Que tipo de atividade:
___________________________________________________
 Quantas vezes na semana:
________________________________________________
 Duração:
_____________________________________________________________

III - EXAME FÍSICO:


 Inspeção:
_____________________________________________________________
 Palpação:_________________________________________________________
____
 Mensuração:______________________________________________________
_____
 Teste
Ortopédico:_______________________________________________________

IV - ESCALA VISUAL ANALÓGICA (EVA)

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Nota _______________________

V – AMPLITUDES DE MOVIMENTO
MEMBRO DIREITO MEMBRO ESQUERDO
FLEXÃO
EXTENSÃO
ABDUÇÃO
ADUÇÃO
ROTAÇÃO INTERNA
ROTAÇÃO EXTERNA

VI - FORÇA MUSCULAR
CLASSIFICAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR
0 Ausente Ausência de ação muscular palpável
1 Mínima Contração muscular palpável.
2 Fraca Move o membro, mas com amplitude de movimento incompleta.
3 Regular Move o membro com amplitude completa de movimento contra a
gravidade.
4 Boa Amplitude completa e força muscular contra alguma resistência.
5 Normal Amplitude completa e força muscular contra resistência total.

Grau _______________________

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