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Liberação

Miofascial
DR. ELNATÃ LIMA
• Fisioteurapeuta / Pós-graduando em
Terapia manual.
• Outras especialidades:
• RPG
• Terapia manual (disfunções articulares em
MMSS/MMII e vertebral)
• Disfunções em ATM / Cefaleia tensional /
• Liberação miofascial /
• Drenagem linfática /
• Massagem modeladora /
• Ventosaterapia /
• Aplicação de kinesio taping /
• Aplicação de dry needling /
• Tratamento facial (limpeza de pele, esfoliação
e clareamento)
• Terapias naturais
Liberação do
eu sem luz
O que é
Liberação
Miofascial
A liberação miofascial consiste em uma técnica preventiva de lesões
e alívio de dores musculares, que aplica pressão em alguns pontos do
corpo a fim de liberar a fáscia (tecido fibroso que recobre os músculos
do corpo) do músculo.
Esta terapia manual foi desenvolvida
pela PH. D em Química biológica e
Matemática Ida Rolf, que em meados
de 1940 até a década de 70, estudando
sobre o tecido conjuntivo, criou uma
terapia para deixar nosso corpo melhor,
mais harmônico e em uma
verticalidade (posição em pé) mais
saudável, evitando, assim, os
desconfortos musculares e articulares e
os graves problemas posturais que
tanto maltratam nossa geração.
Neurociência da dor
Ademais, a dor é percebida no cérebro em grande parte pelas mesmas
áreas que processam as emoções, ou seja, as mesmas áreas que nos
fazem sentir tristeza, medo e sensação de ameaça. Ela está intimamente
ligada à depressão, sendo causa e consequência da mesma.
Educação em dor
Tecido Miofascial
Miofascial: mio = musculo + fáscia = tecido conectivo.

A fáscia é uma lâmina de tecido conjuntivo


que envolve cada músculo, protegendo e
evitando o atrito e coordenando seus
movimentos, forma assim uma bainha de
contenção. Também auxilia no
deslizamento dos músculos entre si, em
certos locais, a fáscia pode se encontrar
mais espessa e dela partem prolongamentos
que vão se fixar aos ossos, denominadas de
septos intermusculares, com função de
separar grupos musculares em
compartimentos.
Fáscia muscular
Envolve cada musculo;
Sua espessura varia de musculo
para musculo, dependendo da sua
função;
Para uma contração muscular
eficiente é necessário a bainha
elástica de contenção a fáscia;
Também permite o fácil deslizante
dos músculos entre si.
Histologia da fáscia
O colágeno

O colágeno, uma glicoproteína de hélice tripla, é a


principal fibra estrutural que confere ao tecido conjuntivo
sua capacidade de resistir à tensão. Há vários tipos de
colágeno, embora o colágeno tipo I seja cerca de 90% do
colágeno do corpo humano.

A fáscia contém uma variedade de combinações de tipos


de colágeno, incluindo, entre outros, tipos I, III, IV, V, VI,
XI, XII, XIV, XXI. Note que é o colágeno que fornece
resistência à tensão e ao alongamento, que geralmente
ocorrem nos tecidos fasciais, como ligamentos, tendões,
bainhas, fáscia muscular e subcamadas fasciais mais
profundas.
Fibrose
O tecido conjuntivo frouxo tem essa definição por ser
extremamente hidratado e móvel, possui grande quantidade de
acido hialurônico, o que permite que os tecidos ligados a ele,
mesmo sendo mais densos, possam deslizar e transmitir a tensão
gerada em uma região da fascia para outra.

Já o tecido conjuntivo denso é composto de menos substancias


deslizantes mas apresenta o colágeno em abundancia que dá a
capacidade de armazenar e liberar energia. Este tecido está
numa localização mais profunda envolvendo o musculo e por
isso as contrações gerada pelas fibras musculares são
armazenadas e liberadas com capacidade de remodelar o tecido
de acordo com a direção do estímulo.
Já a fibrose é difícil de reparar, pois há
um aumento do depósito de colágeno
no tecido conjuntivo denso, de forma
irregular, modificando a dinâmica das
tensões armazenadas e liberadas,
provocando dor e limitações. A
normalização deste tecido se dará
através de estímulos produzidos por
exercícios que destruam o colágeno
patológico e estimulem a produção de
novas fibras de colágeno, mais
organizadas e seguindo a orientação
das fibras do tecido.
Músculo
Características do tecido
muscular
O tecido muscular é caracterizado
pela presença de células alongadas,
denominadas fibras musculares ou
miócitos, com um citoplasma rico
em filamentos proteicos,
principalmente actina e miosina.
A actina é uma fibra proteica do
citoesqueleto e, junto a
outras proteínas, forma os
chamados filamentos finos.
A miosina é uma proteína
associada ao citoesqueleto e forma
os filamentos espessos.
Síndrome dolorosa miofascial

Sabe aquele paciente que vem


repetidas vezes ao consultório com
queixa de dores em determinada
região do corpo, que não melhoram
com medicação e os exames, na
maioria das vezes, estão normais?
Eles podem estar sofrendo com a
síndrome dolorosa miofascial.
Os PGs consistem em uma disfunção focal dentro do
músculo, onde a fibra muscular está contraída ao máximo
(“nó de contração”).
Os fatores que desencadeiam os PGs são a sobrecarga e
fadiga muscular, devido excesso de trabalho e traumas locais.
Com isso, é gerado um processo anormal de liberação de
acetilcolina na placa mioneural, com despolarização
sustentada e consequentemente encurtamento dos sarcômeros.
Esse fato aumenta a demanda de energia local, e ao mesmo
tempo, comprime os vasos sanguíneos locais, reduzindo os
suprimentos de oxigênio e nutrientes, além de liberar
substâncias nociceptivas, as quais contribuem para a liberação
de mais acetilcolina no terminal nervoso.
Chamamos isso de crise energética local, que consiste em um
ciclo vicioso autossustentado.
Palpação x dor referida PG

Ecom, escaleno, elevador da escapula, trapézio fibras superiores,


occipital, spleniur, temporal, frontal, piramidal, zigomático,
masseter.
Palpação x dor referida PG

Trapézio fibras medias e inferiores, grande dorsal,


romboides menor e maior, redondo maior e
menor, infra espinhal, quadrado lombar.
Palpação x dor referida PG

Glúteo máximo e médio, piriforme.


Palpação x dor referida PG
Palpação x dor referida PG
Palpação x dor referida PG
Palpação x dor referida
PG

Reto abdominal, psoas, diafragma.


Palpação x dor referida PG

Peitoral maior e menor, serratil anterior.


Palpação x dor referida PG
Indicações
• Melhoria nas tensões e dores crônicas nos
músculos;
• Flexibilização dos movimentos das
articulações;
• Melhoria na flexibilidade;
• Ajuda na redistribuição da massa
muscular;
• Melhorias na circulação e respiração;
• Maior mobilidade e amplitude para
movimentação;
• Conscientização corporal; e
redução na rigidez das artérias.
Contraindicações
• inchaços ou problemas de circulação
sanguínea;
hipersensibilidade à dores;
• lesões diagnosticadas nos músculos ou ossos;
• eventual consumo de anticoagulantes;
• feridas ou hematomas em alguma região do
corpo;
• e gestação, especialmente no primeiro
trimestre.
Cuidados dos materiais para a
Liberação Miofascial
Técnicas manuais

• Deslizamento;
• Pontual;
• Alternada.
Técnicas instrumentais
• Guaxa ;
• Ventosa;
• Bambu;
• Pistola
“As mãos que leva o toque da
massagem alcança mais do que o
corpo, elas alcançam a alma”.
Obrigado!

@elnatan_lima

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