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Imobilizações
MJ De Jones
Cuidados:
● Antes da imobilização, manter a pele limpa,
visto que as regiões geralmente possuem
sujidades.
● Ter cuidados com os pacientes alérgicos ao
esparadrapo.
● Manter a imobilização seca.
● Trocar a imobilização para evitar assaduras da
pele.
● Tração craniana: indicada nas fraturas da
coluna cervical. Confirmar sempre a firmeza
dos parafusos.
● Tração olecraniana: indicadas nas fraturas de
úmero. Passar o fio sempre do lado medial para
o lateral, e ter cuidados com o nervo ulnar.
● Tração digital: indicada em fraturas de falanges
com desvio, ou em casos de fraturas-luxações
interfalângicas.
● Tração supracondílea femoral: fraturas de
A posição ideal para as articulações
fêmur, dos quadris ou da bacia. Deve ser
metacarpofalangeanas é 30º em flexão
passada de medial para lateral. Cuidado com
os nervos femorais posteriores e bolsa
quadricipital anterior.
● Tração tibial: fraturas de fêmur, dos joelhos e
quadris. Deve ser passada de lateral para
medial, no nível da tuberosidade da tíbia.
Cuidado com o nervo ciático poplíteo externo.
● Tração calcaneana: patologias traumáticas dos
joelhos e ossos da perna. Passar o fio no corpo
do calcâneo.
Trações
São imobilizações provisórias, feitas em ambiente
hospitalar. Se utiliza quando tem-se um paciente que
está sendo preparado para um procedimento cirúrgico.
Goteira/Tala Gessada
São imobilizações que vestem metade do membro com
gesso.
● Tala axilopalmar (braquiopalmar): vai da axila
Confecciona a tala para diversas lesões e para pender
até a mão. Indicada para imobilização do
essa tala utiliza-se de enfaixamento em espiral.
cotovelo, antebraço e punho nos casos de
fratura do antebraço, cotovelo e úmero distal.
Deve-se sempre ter o cuidado de todas as vezes que
fizer um enfaixamento de uma extremidade, este
enfaixamento deve sempre começar de distal para
proximal. Dessa forma, de distal para proximal, vem-se
executando uma drenagem venosa (esvaziando as
veias superficiais), permitindo assim que não haja
estase venosa.
Técnica em recém-nascido:
● Coloca o bebê em decúbito ventral e inclinada
de forma que a cabeça fique mais baixa que o
tronco;
● Sentado, apoia a vítima na região da coxa e o
mento entre os dedos
● Com a palma da mão bate entre as escápulas 5
vezes
Se não surtir efeito
● Coloca o bebê em decúbito dorsal
● Faz 5 compressões com o terceiro e quarto
Técnica no adulto desmaiado: dedo na região abdominal
● Deitar a vítima em decúbito dorsal
● Ajoelhar-se na altura das coxas da vítima e Continue esse ciclo até obter sucesso
deixando-a entre as suas pernas
● Sobrepor as mãos abertas e realizar
compressões abdominais
Observações:
● Quantas vezes for necessário, com uma ● Incentivar tosse vigorosa
compressão firme e vigorosa; -> efeito ● Observar atenta e constantemente
mecânico de desobstrução ● Se evoluir para obstrução grave → intervir
- Até a pessoa melhorar
- Até que a pessoa expulse o objeto que OBSTRUÇÃO GRAVE NA CRIANÇA RESPONSIVA
está provocando engasgo Sinais clínicos:
● Caso agrave, a manobra deve ser interrompida ● Não consegue tossir (tosse silenciosa ou
e deve-se iniciar a reanimação inefetiva)
cardiorrespiratória; ● Não emite qualquer som
- Ou a cricotireoidostomia -> pulsão ou ● Início súbito de grave dificuldade respiratória
perfuração da traquéia ● Sinal de angústia (sinal universal da asfixia:
Obstrução das vias aéreas por corpo leva as mãos ao pescoço)
Conduta:
estranho (OVACE)
● Abaixar-se, posicionando-se atrás da criança;
● Fechar uma das mãos em punho e posicioná-la
Definições: no abdome da vítima, na linha média, entre o
● Lactente ou bebê: menor de um ano de idade umbigo e o apêndice xifoide (sem tocá-lo), com
● Criança: de um ano até antes do início da o polegar voltado para o abdome, colocando a
puberdade (detectado na urgência pela outra mão sobre esta;
presença de broto mamário na menina e pelos ● Aplicar compressões rápidas, pressionando
axilares no menino) essa região para dentro e para cima, simulando
● Responsiva: criança alerta ou que apresenta a letra jota;
resposta ao estímulo verbal e tátil ● Realizar as manobras até a saída do objeto ou
● Não responsiva: criança que não apresenta até a criança tornar-se não responsiva;
resposta ao ser estimulada ● Dosar a força aplicada;
Ventilação
● Ventilação boca a boca
● Ventilação boca a nariz
● Ventilação boca a dispositivo de barreira
(máscara de bolsa ou máscara)
● Ventilação com bolsa-válvula-máscara (AMBU)
- Posição C e E das mãos.
Se na cena existem 2 socorristas: ● → Também utilizado "parada cardíaca" ->
paciente não está respirando (ou só com
● Segurança da cena é responsabilidade dos respiração agônica) e não tem pulso palpável.
dois. ● → Respiração agônica: anormal e não deveria
● Socorrista 1 ser interpretada como sinal de respiração
- Líder no atendimento eficaz.
- Checa pulso e pede para chamar o
SAMU e o DEA
- Inicia as compressões contando alto
● Socorrista 2
- Vai ser responsável pelas ventilações
- Depois troca com o 1 nas compressões
para evitar fadiga
● Quando chega o DEA
- 2 sai da ventilação enquanto 1 continua
compressão
- 2 instala as pás e liga o DEA.
● Ritmos chocáveis (aplicando um choque
- Enquanto o DEA está avaliando troca as
elétrico ao coração por meio de um
posições
desfibrilador, há a possibilidade de interrupção
deste ritmo)
Se estiver sozinho:
- Fibrilação ventricular (não há pulso)
● Vai fazendo compressões até chegar o DEA
➔ Sem pulso e sem batimento
● DEA chegou coloca rápido
➔ Coração só tremula
● Se der não chocável retornar as compressões
➔ Irregular (ritmo caótico,
ondulações irregulares)
Se o paciente reagiu, está respirando, tem sinal de
- Taquicardia ventricular (normalmente
retorno, tá até falando, se não tiver suspeita de trauma
tem pulso, mas pode não ter)
coloca em posição de recuperação (decúbito lateral),
● Ritmos não chocáveis
evitar engasgo.
- Assistolia
- Atividade elétrica sem pulso
Parada Respiratória
● Consciência: inconsciente
● Pulso: presente
● Movimentos respiratório: ausentes ou gasping
● Mesmo assim pede SAMU e DEA. Parada
respiratória é risco eminente de parada cardio
● 1 ventilação a cada 5 ou 6 s
● Aqui vai checar o pulso a cada 2 minutos.
● É uma condição de risco iminente de PCR.
Paciente pode evoluir.
● Se perder o pulso muda para as ações de PCR.
Parada Cardiorespiratória
● Ausência de atividade mecânica do coração,
confirmada pela ausência de pulso detectável,
irresponsividade e apneia ou respiração
agônica, ofegante