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Sinop/MT
2021
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Relatório de aulas práticas de hematologia
Sinop - UNIFASIPE
Sinop/MT
2021
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I. DOSAGEM DE HEMOGLOBINA
INTRODUÇÃO
OBJETIVO DA TÉCNICA
IMPORTÂNCIA CLINICA
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A dosagem da A1C tem grande importância na avaliação do nível de controle do
DM, sendo indicada para todos os portadores de diabetes. Importante frisar que ainda
não existem evidências que justifiquem a realização desse exame com finalidade
diagnóstica, mas apenas para acompanhar o tratamento (SUMITA, N. M. &
ANDRIOLO, 2008).
A associação entre a hemoglobina glicada (A1C) e o diabetes mellitus (DM) já é
conhecida desde a década de 1960(9). No entanto, a real utilidade deste parâmetro
laboratorial passou a ser reconhecida após a publicação de dois importantes estudos:
Diabetes Control and Complications Trial (DCCT), de 1993(2), e United Kingdom
Prospective Diabetes Study (UKPDS), de 1998(12). Desde então, os métodos para a
dosagem da A1C evoluíram e o custo da determinação sofreu queda significativa em
razão do uso crescente deste exame no controle do diabetes (SUMITA, N. 2009).
MATERIAL E MÉTODO
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Ao fazer a mistura de reagentes, foi possível notar uma coloração alaranjada por
conta do rompimeento dos eritrócitos, provocado pelo reagente de cor que colore a
hemoglobina.
A leitura da amostra é determinada através da diluição com líquido Drabkin,
feita no espectrofotômetro (535 - 545 m m), apresentando os resultados de: 45% =
15g/dl : 5,0 m m³.
4,5 x 3 = HB x 3 = HT, sendo portanto o resultado final: 13,5 g/dl = 40%.
Os valores de referência são:
Recém-nascido: 18,50 a 21,50 g/dl, 1 a 2 meses : 15,50 a 18,50 g/dl, 2 a 6 meses :
13,00 a 16,50 g/dl, 7 a 23 meses : 10,0 a 14,00 g/dl, 2 a 4 anos : 11,20 a 14,30 g/dl,
5 a 13 anos :12,20 a 15,00 g/dl, Mulheres : 11,50 a 16,00 g/dl, Homens : 13,50 a
18,00 g/dl.
DISCUSSÕES
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CONCLUSÃO
II. MICROHEMATÓCRITO
INTRODUÇÃO
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O microhematócrito é uma técnica manual e complementar ao hemograma que
permite mensurar o volume que os eritrócitos ocupam num determinado volume de
sangue total. Através desta técnica é possível diagnosticar e monitorar prováveis
anemias resultantes da deficiência de ferro ou sangramento recente e também
policitemias resultantes de uma desidratação. (LEAL GALARÇA et al., 2013).
O valor hematócrito, o qual mensura a porcentagem de células sólidas
sangüíneas, está diretamente ligado ao número de elementos figurados sangüíneos,
dentre eles citam-se hemácias, basófilos, eosinófilos, heterófilos, leucócitos, monócitos,
plaquetas. (ROSÁRIO et al ., 2002).
Utilizado em laboratórios sem automação, corresponde ao volume compacto dos
glóbulos vermelhos em relação ao volume total de sangue em um capilar de vidro,
obtido após microcentrifugação de 11.000 rpm por 5 minutos. Embora mais
modernizada, depende de um profissional capacitado e com experiência, principalmente
para leitura do resultado após a centrifugação, que pode ser interpretado de maneira
errônea. Além de a leitura ser um interferente, ainda existem diversos outros, cada um
podendo reduzir ou aumentar o valor do hematócrito. (DE FREITAS, 2012).
OBJETIVO DA TÉCNICA
IMPORTÂNCIA CLINICA
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automatizados, nos quais o volume globular (VG) é calculado a partir do volume e da
população de eritrócitos presente na amostra (DE NICOLA, 2011).
Com a confecção de um capilar de hematócrito, pode-se obter a capa flogística
ou leucocitária, a partir da qual é possível fazer um esfregaço para facilitar a
identificação de hemoparasitos (THRALL et al., 2015). Além disso, a observação
microscópica do referido capilar, na região inicial do plasma, é uma das técnicas
utilizadas na pesquisa de Trypanosoma spp. (Técnica do Microhematócrito ou Técnica
de Woo) (BASTOS et al., 2015)
MATERIAL E MÉTODO
RESULTADOS
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A prática foi muito proveitosa, com a oportunidade de enriquecer um pouco
mais o conhecimento, para aprender a identificar os possíveis erros nas análises
laboratoriais, as quais podem ser decorrentes desde como a troca de amostras ou
interpretação dos resultados.
DISCUSSÕES
CONCLUSÃO
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adequada, ele pode ser um recurso valioso no diagnóstico e tratamento de muitos
distúrbios sanguíneos.
A avaliação microscópica de amostras de sangue, bem como a observação do
microhematócrito, são de extrema importância para uma correta interpretação dos
resultados e para o diagnóstico precoce de doenças, o que muitas vezes não é possível
com exames automatizados, pois os aparatos não têm capacidade de detectar
principalmente alterações morfológicas para reconhecer.
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O esfregaço sanguíneo é feito colocando-se uma pequena quantidade de sangue
sobre a lâmina, formando uma película fina. Essa lâmina deve ser corada e levado ao
microscópio óptico para análise (RONCATI, 2006).
Glóbulos vermelhos, hemácias ou eritrócitos, são os elementos presentes em
maior quantidade no sangue, e possuem a função de transportar oxigênio pelos
diferentes tecidos do corpo humano; Plaquetas, que são fragmentos citoplasmático das
células produzidos na medula óssea, e que participam do processo de coagulação
sanguínea; E leucócitos ou glóbulos brancos, que são produzidos na medula óssea e no
tecido linfático, e têm como função principal atuar na defesa do organismo contra
agentes infecciosos, por meio da produção de anticorpos. Além disso, são divididos em:
Granulócitos (basófilos, neutrófilos e eosinófilos) e Agranulócitos (linfócitos e
monócitos) (HOFFBRAND, 2013).
A técnica laboratorial destinada à visualização de compostos sanguíneos ao
microscópio consiste em uma fina camada de sangue colocada em uma lâmina de vidro
;que foi fixada e corada, chamada de extensão de sanguinea, sendo um teste realizado
em hematologia para a contagem e a identificação de anormalidades nas células do
sangue. "Na porção da lâmina onde normalmente se faz a avaliação qualitativa dos
eritrócitos, na qual se observa confinamento dos mesmos, porém sem sobreposição
celular, tanto as bordas como a porção central desta região foram examinadas (COMAR
SR et al, 2009).
OBJETIVO DA TECNICA
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Geralmente, não se examina o esfregaço para diagnosticar a malária, mas há exceções a
essa regra. O exame do esfregaço é recomendado quando a gota espessa for pequena demais,
houver sido perdida durante a coloração, sofrido autofixação ou se tornado impossível de
examinar por algum outro motivo. Também pode-se usar o esfregaço quando a confirmação da
espécie for difícil ou incerta na gota espessa e quando a parasitemia for muito elevada (OMS,
2010).
O esfregaço sanguíneo pode ser utilizado como meio de diagnóstico de
hemoparasitas. A zona preferível para a sua procura é a cauda do esfregaço. Estes
organismos podem parasitar diferentes células sanguíneas, pelo que podem ser
observadas nos eritrócitos, leucócitos, plaquetas ou livres no fundo do esfregaço."
(HARVEY 2012; VALENCIANO et al. 2014).
MATERIAL E MÉTODO
RESULTADOS
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Foi confeccionado uma lâmina e na observação do esfregaço sanguíneo, através
do microscópio óptico, foi possível identificar a presença de todos os elementos
figurados do sangue. Foi percebido que as células mais frequentes foram os glóbulos
vermelhos (hemácias ou ainda eritrócitos). Além disso, foi perceptível a grande
quantidade de um dos tipos de leucócitos granulócitos, os neutrófilos. Os basófilo,
foram os mais difíceis de serem encontrados, pois representam apenas cerca de 1% do
total de leucócitos existentes no sangue.
DISCUSSÕES
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A metodologia utilizada na confecção de lâminas contendo material sanguíneo é
a técnica esfregaço, que consiste no espalhamento do material sobre a lâmina,e
consequente secagem e coloração. Quanto aos corantes utilizados, um método no qual
uma solução de corantes poderia corar diferentes estruturas a partir da mistura dos
corantes eosina e azul de metileno. Características de um bom esfregaço incluem os
bordos retos, a ocupação de cerca de dois terços da lâmina, o término em franja e a
extensão uniforme, lisa e sem buracos ou ondulações. Na observação ao microscópio as
duas bordas onde são realizadas as contagens devem apresentar os eritrócitos mais
separados e os leucócitos bem distribuídos (CARVALHO DE OLIVEIRA et al, 2019).
CONCLUSÃO
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IX. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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OMS. Bases do diagnóstico microscópico da malária: Parte I: Guia do aluno; Parte II:
Guia do instrutor. Genebra: Organização Mundial da Saúde; 1991.
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