Você está na página 1de 22

AVALIAÇÃO DA HEMOGLOBINA GLICADA (HBA1C) PARA CONTROLE GLICÊMICO E DIAGNÓSTICO DA DIABETES

Alunos: GISELLE MAGALHÃES BATISTA


MARIANA SENA LÉLIS DE LIMA
RITA DE CÁSSIA DE OLIVEIRA SILVA

Orientador: PROF. TALLIS MARTINS CAFIEIRO.

http://faculdadeguanambi.edu.br/
INTRODUÇÃO

• O Diabetes Mellitus (DM) é uma junção de alterações do metabolismo que


apresentam em comum à hiperglicemia. Assim, gera elevadas taxas de
morbidade e mortalidade quando a hiperglicemia é caracterizada como
persistente (MARQUES et al., 2018).

http://faculdadeguanambi.edu.br/
INTRODUÇÃO

• O descontrole glicêmico pode ocasionar danos irreversíveis induzindo a


disfunção e falência de vários órgãos, especialmente nos rins, nervos,
sistema cardiovascular, vasos sanguíneos, bem como danos oftálmicos
(SANTOS et al., 2015).

• A manutenção do nível de HbA1c abaixo de 7%, reduz o risco para o


desenvolvimento de complicações (SUMITA et al., 2012).

http://faculdadeguanambi.edu.br/
INTRODUÇÃO

• O teste de HbA1c é comumente aplicado no diagnóstico, tornando-


se uma ferramenta eficiente para identificação e monitoramento da
hiperglicemia em portadores de diabetes mellitus (SUMITA et al.,
2012).

• A dosagem da HbA1c passou a ser empregada também para


avaliação do impacto do controle glicêmico sobre as complicações
crônicas do diabetes, funcionando como marcador de possíveis
complicações (FERNANDEZ et al., 2016).

http://faculdadeguanambi.edu.br/
OBJETIVO

• O presente estudo teve como objetivo demonstrar a importância da


HbA1c, com ênfase no controle glicêmico e diagnóstico do Diabetes
Mellitus.

http://faculdadeguanambi.edu.br/
METODOLOGIA

• Trata-se de uma revisão de literatura, com abordagem qualitativa e


descritiva.

• Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde


(LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO),
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), National Libary of Medicine
(MEDLINE) e Índice Bibiográfico Español en Ciencias (IBECS).

http://faculdadeguanambi.edu.br/
METODOLOGIA

QUADRO 1. Total de artigos encontrados com os descritores: Diabetes Mellitus; Hemoglobinas


Glicadas; Índice Glicêmico.

DESCRITORES BASE DE DADOS NÚMERO DE


ARTIGOS

Diabetes Mellitus; Hemoglobinas Glicadas; Índice Glicêmico.


MEDLINE 1
Diabetes Mellitus; Hemoglobinas Glicadas; Índice Glicêmico.
LILACS 25
Diabetes Mellitus; Hemoglobinas Glicadas; Índice Glicêmico.
IBECS 2
TOTAL DOS TEXTOS 28

http://faculdadeguanambi.edu.br/
METODOLOGIA

CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

• Utilizado os DESC (Descritores em Saúde).


• Busca de 2 e 3 DECS: Diabetes Mellitus; Hemoglobinas Glicadas;
Índice Glicêmico.
• Período de 2011 a 2023.
• Idiomas Português, Inglês e Espanhol.

http://faculdadeguanambi.edu.br/
METODOLOGIA

CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO

• Descartados os textos cuja temática não abrangesse o objetivo da


pesquisa.

• Excluído os artigos publicados fora do intervalo de tempo


mencionado.
METODOLOGIA

• Busca DECS
11 Artigos • Atendiam a
• Base de Dados • Critérios de Exclusão: temático
• Critérios de inclusão • Fora da data • Dentro da data
• Não atendiam a temática

28 Artigos 17 Artigos
RESULTADOS E DISCUSSÃO

• Para realizar a análise dos artigos selecionados para a nossa revisão,


foi elaborado o (Quadro 2) com a organização e exposição das
principais informações das publicações: título, objetivos,
periódico/ano, método e resultados.

http://faculdadeguanambi.edu.br/
RESULTADOS E DISCUSSÃO

Consideraram HbA1c ideal para Controle Verificaram eficácia da HbA1c para o diagnóstico
Glicêmico em Diabéticos do Diabetes Mellitus e suas complicações

Sumita e colaboradores (2012). TAVARES e colaboradores (2019).


Fiuza e colaboradores (2020). Bassoto e colaboradores (2020).
Marques e colaboradores (2018). Luongo e colaboradores (2013).
Freitas e colaboradores (2019). Lopes e colaboradores (2013).
Xavier e colaboradores (2014). Xavier e colaboradores (2014).
Morais e colaboradores (2020). Bonamichi e colaboradores (2015).
Durruty e colaboradores (2011). Palasson e colaboradores (2021).
Fiuza e colaboradores (2020). Calixto e colaboradores (2020).

http://faculdadeguanambi.edu.br/
RESULTADOS E DISCUSSÃO

• O DM é um problema de saúde pública, que acomete cerca de 3% da


população mundial (MUZY et al., 2021).
• Segundo Xavier e colaboradores (2014), o diagnóstico laboratorial do
DM é efetuado com base nos níveis de glicose plasmática, através de
exames como o teste de HbA1c.
• A elevação da HbA1c em portadores de DM, aumenta em consonância
ao nível de glicose (TAVARES et al., 2019).

http://faculdadeguanambi.edu.br/
RESULTADOS E DISCUSSÃO

• Níveis glicêmicos persistentemente elevados tornam-se


prejudiciais ao organismo e a sua desordem prolongada resulta
em complicações, incluindo, a falência de vários órgãos
(MORAIS et al., 2020).
• Para o acompanhamento de portadores de DM o controle intenso
da hiperglicemia é primordial.
• Sendo assim, a quantificação da HbA1c, firmou-se como método para
avaliação do índice glicêmico (FIUZA et al., 2020).

http://faculdadeguanambi.edu.br/
RESULTADOS E DISCUSSÃO

• A manutenção do nível de HbA1c abaixo de 7%, no paciente


diabético, é o aconselhado (SUMITA et al., 2012).
• Estudos descrevem que o monitoramento adequado propicia, muitas
das vezes, uma possível abordagem para rever o quadro clínico,
garantindo a regressão das complicações em momento oportuno
(DURRUTY, 2011; MALTA, 2019).

http://faculdadeguanambi.edu.br/
RESULTADOS E DISCUSSÃO

• Os estudos de Bassoto (2020) e Luongo (2013) revelam que com a


dosagem da hemoglobina glicada é possível fazer o prognóstico de
doenças crônicas ocasionadas pela presença do diabetes, como
doenças cardiovasculares, retinopatias e nefropatia diabética.
• Xavier e colaboradores (2014) elucidaram a relevância dos fatores de
risco do DM como qualquer condição que aumente a chance de
ocorrer uma doença ou agravo à saúde.

http://faculdadeguanambi.edu.br/
RESULTADOS E DISCUSSÃO

• Uma das complicações do Diabetes é a nefropatia, que altera os vasos


sanguíneos dos rins devido a hiperglicemia, incidindo a perda de
albumina pela urina, causando problemas renais (BASSOTO et al.,
2018).
• Através de um estudo foi possível avaliar a conexão entre os níveis de
hemoglobina glicada e os valores de microalbuminúria (indicador
precoce de alteração renal) como parâmetro auxiliar no diagnóstico
precoce de falência dos rins. ( BASSOTO et al., 2020)

http://faculdadeguanambi.edu.br/
RESULTADOS E DISCUSSÃO

• Das 743 entrevistas realizadas por Luongo e colaboradores (2013),


com profissionais médicos 67,1% consideraram a HbA1c valiosa para
avaliar o risco cardiovascular e 32,9% não a consideraram adequada
para o diagnóstico (LUONGO et al., 2013).

• A justificativa concedida aos 32,9% tem relação com a existência de


patologias que alteram o tempo de sobrevida das hemácias.

• É importante alertar a comunidade médica para que nessas situações


optem por um exame alternativo (LUONGO et al., 2013).
http://faculdadeguanambi.edu.br/
CONCLUSÃO

• O presente trabalho confirmou que a HbA1c é um teste respaldado


cientificamente trazendo resultados sólidos. Nosso estudo concluiu
que a HbA1c revelou imprescindível tanto para o diagnóstico como
para o acompanhamento dos níveis glicêmicos em indivíduos
diabéticos, de forma a evitar as complicações oriundas desta doença.
Corroborou com o grande valor deste exame, como aliado ao
tratamento e marcador prognóstico e preditivo importante em
pacientes com hiperglicemia.

http://faculdadeguanambi.edu.br/
REFERÊNCIAS
• MARQUES, I. Diabetes mellitus: principais aspectos e diagnostico através da dosagem de hemoglobina glicada. 2018. 48
f. TCC (Graduação) - Curso de Farmácia, Ufop, Ouro Preto, 2018.
• SANTOS, A. L. CECÍLIO, H. P. TESTON, E. Complicações microvasculares em diabéticos tipo fatores associados: inquérito
telefônico de morbidade autorreferida. Cien Saude Colet, v, 20, n. 76 p. 14-23, 2015.
• SUMITA, M. As interferências e as limitações metodológicas na dosagem da hemoglobina glicada (A1C). Jornal. Bras. Patol.
Med. Lab, v. 48, n. 5, out, 2012.
• FERNANDEZ, N. CAZELLI, C. TEIXEIRA, R. Gerenciamento do controle glicêmico do Diabetes Melittus tipo 2 na estratégia
de saúde da família. Revista HUPE, vol. 15, n.3, p.218-226, 2016.
• MUZY, J. CAMPOS, M. EMMERICK, I. Prevalência de diabetes mellitus e suas complicações e caracterização das lacunas na
atenção à saúde a partir da triangulação de pesquisas. Cad. Saúde Pública, v. 37, n.5, p.: 76-84, 2021.
• TAVARES, I. RIBEIRO, L. MELLO, O. A importância da hemoglobina glicada no controle diabético e seu comparativo com a
glicemia de jejum em pacientes de Itanhandu, MG. Rev. Soc. Bras. Clín. Méd , v.13, n.2, p.12-23, 2019.
• XAVIER, N, L. GAOI, J. et al.Hemoglobina glicada no diagnóstico precoce de diabetes em amostra populacional de XangriLá.
Clin. biomed. Res, v. 2, n. 32, p.52-54, 2014.
• MORAES, H, A, B. MENGUE, S, et al. Fatores associados ao controle glicêmico em amostra de indivíduos com diabetes
mellitus do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto, Brasil, 2008 a 2010. Epidemiol. Serv. saúde , v.3, n. 29, p. 20-26, 2020.
• FIUZA, M. SCHUCH, N. BERNDT, A. Perfil bioquímico de pacientes diabéticos de um laboratório privado da região sul do
Brasil. Rev. Inst. Adolfo Lutz v.2, n.79, p. 1-7, mar, 2020.

http://faculdadeguanambi.edu.br/
REFERÊNCIAS
• DURRUTY, A. PILAR, S. GABRIELA, M.V Hemoglobina glicosilada A1c como critério de diagnóstico de diabetes e pré-diabetes /
Glicosilada como critério de diagnóstico para diabetes e pré-diabetes. Rev. criança. endocrinol. diabetes , v.4, n.1, p. 38-43, 2011.
• MALTA, D. DUNCAN, B. SCHMIDR, M. Prevalência de diabetes mellitus determinada pela hemoglobina glicada na população adulta
brasileira, Pesquisa Nacional de Saúde. Rev. bras. epidemiol, v. 1, n.21, 2019.
• LUONGO, A. MIRALD, S. et al. La Hemoglobina A1c es útil para el diagnóstico y seguimiento de la diabetes mellitus tipo 2?.Revista. Soc.
Argent. Diabetes, v. 47, n.3, p. 81-86, 2013.
• BONAMICHI, B. SALLES, J. FERRAZ, C. Aplicabilidade clínica da hemoglobina glicada na evolução do paciente com hiperglicemia
hospitalar. Rev. Soc. Bras. Clín. Méd , v.13, n.2, p.12-23, jun, 2015.
• BASSOTO, H. LOCATELLI. Avaliação da correlação diagnóstica dos níveis de HbA1c e microalbuminúria em pacientes com Diabetes
mellitus tipo 2 como marcador de prevenção de complicações renais. Rev. bras. anal. clin v. 52, n.4, p. 359-365, 2020.
• CALIXTO, A. Controle glicêmico de pessoas com diabetes mellitus na atenção primária à saúde em Ribeirão Preto. 2020. 85f.
Dissertação (Mestrado) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2020.
• PALASSON, R. PAZ, E, P. MARINHO, G. Internações hospitalares por Diabetes Mellitus e características dos locais de moradia. Acta Paul
Enferm. Rio de Janeiro, 2021.
• VELASQUEZ, P. GURGEL, A. et al. Hemoglobina Glicada como ferramenta na avaliação do controle glicêmico de pacientes.
Revista. bras. anal. Clin, v.1, n.43, p.21-25, 2011.

http://faculdadeguanambi.edu.br/
AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, colegas de curso, amigos e familiares.

Ao professor Tallis Cafieiro, pelas correções e ensinamentos que


muito contribuíram para a realização deste trabalho.

A todos aqueles que cooperaram, de alguma forma, para a conclusão


deste trabalho.

Você também pode gostar