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DESEQUILIBRIO GLICEMICO EM PACIENTE NAS UNIDADES DE TERAPIA

INTENSIVA

Anelise Sarso Pinhel 1


1 - Universidade Nove de Julho – UNINOVE – Unidade Osasco – São Paulo

Introdução: O Diabete Mellitus é uma das patologias que ocorre à falência ou


diminuição de insulina que é produzido no pâncreas ocorrendo assim um aumento
elevado do nível de açúcar ou glicose no sangue. A Sociedade Brasileira de Diabetes o
número de diabéticos está cada vez mais elevado, decorrente ao crescimento e
envelhecimento da população devido ao aumento da urbanização, a prevalência da
obesidade a falta de atividades físicas. Estudos mostram que o Diabetes Mellitus (DM)
é um importante e crescente problema de saúde para todos os países,
independentemente do seu grau de desenvolvimento. Em 2015, a Federação
Internacional de Diabetes estimou que 8,8% da população mundial com 20 a 79 anos
de idade vivem com diabetes. Se as tendências atuais persistirem, o número de
pessoas com diabetes foi projetado para ser superior a 642 milhões em 2040. Neste
contexto, o papel do médico no controle glicêmico em pacientes críticos é primordial,
porque possui várias atribuições que lhes são confiadas em relação à execução de
suas atividades. Objetivo: identificar as condutas primordiais da equipe médica no
controle glicêmico aos pacientes críticos nas Unidades de Terapia Intensiva. Método:
Trata-se de um estudo realizado através da pesquisa bibliográfica de caráter
exploratório e descritivo. Foram consultadas as bases de dados informatizadas da BVS
no período de 2011 a 2021. Resultado: As informações foram processadas e os dados
interpretados. A pesquisa foi realizada no período de 2011 a 2021 nas bases de dados
citadas, no quais foram encontrados 65 artigos, selecionados para literatura do resumo
30 e incluídos para este trabalho 11 estudos que atenderam os objetivos aqui
discernidos. Os estudos apontaram que o controle glicêmico se tornou um cuidado
implementado e priorizado no atendimento de pacientes críticos internados na UTI,
onde a condutas primordiais a serem tomadas pela equipe médica consiste encontrar
estratégia ideal para o controle glicêmico, sem colocar em risco a segurança do
paciente, pois uma vez que ao controlar a hiperglicemia, é necessário evitar os riscos
de hipoglicemia. Entretanto, é relevante que médico tenha conhecimento em programar
corretamente a velocidade de infusão, mediante protocolo e ajustar a velocidade de
infusão conforme os valores glicêmicos; estar atento a sinais de hipoglicemia e de
hiperglicemia. Conclusão: Conclui-se os resultados evidenciaram que há pouca menção
nas literaturas e sugerem novas atualizações e mais estudos direcionados a esta
temática sejam realizadas e publicadas para obtenção de mais informações neste
segmento qual for a método da pesquisa, para poder dar continuidade, porque houve
limitações durante a busca sobre a temática.

Palavras-chave: Hiperglicemia, Cuidados Críticos, Unidade de Terapia Intensiva.

Referências

1- SBD. Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes da Sociedade Brasileira de


Diabetes 2017-2018. São Paulo: Editora Clannad, 2017.

2- Pitrowsky M. Controle glicêmico em terapia intensiva: sem sustos e sem surpresas.


Rev. Bras. Ter. Intensiva. 2019; 21(3):310-314.

3- Carlson AL, Mullen DM, Bergenstal RM. Uso clínico de monitorização contínua da
glicose em adultos com diabetes tipo 2. Diabetes Technol Ther.2017; 19(2):4-11.
Introdução: Diabetes Mellitus é um grupo de distúrbios metabólicos caracterizados
por hiperglicemia resultante de defeitos na secreção de insulina, ação da insulina, ou
ambos. A hiperglicemia crônica do diabetes está associada a complicações a longo
prazo, incluindo danos, disfunção e falência de vários órgãos, especialmente os
olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos. É uma condição de saúde
categorizada entre as doenças crônicas não transmissíveis e muito comum em todo
o mundo. Estimativas da FID (federação internacional de diabetes, demonstram que,
em 2019, cerca de 463 milhões de adultos (20 a 79 anos) tinham diabetes –
aproximadamente 9,3% da população global. Além disso, a prevalência tem
aumentado significativamente, decorrente do envelhecimento populacional,
urbanização, adoção de estilos de vida sedentários, mudanças na dieta e obesidade.
Se as tendências atuais persistirem, o número de pessoas com diabetes deve
ultrapassar 642 milhões em 2040. Dado isso, é essencial o domínio do rastreio,
manejo e controle glicêmico dos pacientes, visto que as complicações a longo prazo
são fatídicas.

Objetivo: Identificar as condutas primordiais da equipe médica no controle glicêmico


de pacientes críticos nas Unidades de Terapia Intensiva.

Método: Este estudo foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica de natureza
exploratória e descritiva. Foram consultadas as bases de dados informatizadas da
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) no período de 2011 a 2021.

Resultado: As informações foram processadas e os dados foram interpretados. A


pesquisa foi realizada no período de 2011 a 2021 nas bases de dados mencionadas,
e foram encontrados 65 artigos. Após a análise dos resumos, 30 foram selecionados
como relevantes para a literatura, e destes, 11 estudos foram incluídos neste
trabalho, por atenderem aos objetivos estabelecidos. Os estudos apontaram que o
controle glicêmico tornou-se uma medida implementada e priorizada no atendimento
de pacientes críticos internados na UTI visto que pacientes com índices glicêmicos
controlados possuem melhores desfechos clínicos (reduz mortalidade, morbidade,
tempo de internação, índices de infecção por germes hospitalares). As condutas
primordiais a serem adotadas pela equipe médica consistem em encontrar a
estratégia ideal para o controle glicêmico, sem comprometer a segurança do
paciente. É importante controlar a hiperglicemia e, ao mesmo tempo, evitar os riscos
de hipoglicemia, usando de artefatos como controle de glicemia capilar de horário e
atentando-se aos sinais clínicos de hipoglicemia (tremores, sudorese fria, palidez
cutânea, confusão mental, ansiedade). É obrigatório que o médico tenha domínio de
protocolos de controle glicêmico – e saiba individualizar as condutas de acordo com
o contexto clínico de cada paciente a fim de obter valores mais próximos da
euglicemia, reduzindo, portanto, desfechos desfavoráveis e iatrogenias.

Conclusão: Os resultados obtidos evidenciaram a escassez de referências na


literatura e sugerem a necessidade de novas atualizações e estudos adicionais
direcionados a essa temática, bem como a falta de protocolos para o controle
glicêmico em ambiente hospitalar. Dado que todas as evidencias existentes até o
momento indicam benefícios nos resultados clínicos do controle glicêmico, faz-se
necessária a obtenção de evidências mais robustas para estabelecimento de
protocolos que uniformizem o cuidado do paciente crítico. É fundamental que as
pesquisas avancem nesse campo para garantir uma abordagem consistente e
efetiva.

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