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Universidade Veiga de Almeida

Curso de Nutrição
Fundamentos de Química e Bioquímica

Fatores de risco para o desenvolvimento da diabetes


Consumo de carboidratos

Professor: Gustavo Chicaybam


Componentes do Grupo:
Bruna ...
Heloisa Alves Barreto – 20172102473
Larissa Silva Fernandes - 20172103702
Luciana Neves Gonçalves - 20172103678
Magda Josiane ....
Mariana Elena de Oliveira Vicente – 20172102952
Mayra Pecly Constantino – 20172103153
Michele ...
Thayane de Jesus Rolim - 20172102197

Rio de Janeiro
Junho/2018
Agradecimento

O grupo agradece aos alunos da professora Luciana


Neves, que gentilmente nos cederam seu tempo e
disponibilizaram seus dados pessoais para a realização
deste trabalho.
Sumário

1. INTRODUÇÃO 4
2. OBJETIVO 6
3. SUJEITOS E MÉTODOS 6
4. RESULTADOS 7
5. CONCLUSÕES 16
6. REFERÊNCIAS 16
ANEXO I – Questionário 17
1. INTRODUÇÃO

A prevalência global de diabetes tipo 2 está aumentando rapidamente, paralelamente


ao aumento da obesidade, à redução da atividade física / adoção de um estilo de vida
sedentário e às mudanças na dieta em relação a comportamentos alimentares não
saudáveis. Estima-se que 642 milhões de pessoas terão diabetes tipo 2 em 2040
(Schwingshackl et al., 2017). Nos países em desenvolvimento há uma tendência de
aumento na frequência em todas as faixas etárias, especialmente nas mais jovens, cujo
impacto negativo sobre a qualidade de vida e a carga da doença aos sistemas de saúde é
imensurável (Sartorelli e Cardoso, 2006).
A Organização Mundial de Saúde (OMS), em relatório de 2017, Global Reports on
Diabetes, enumera os fatos relevantes sobre a diabetes no mundo:
● O número de pessoas com diabetes aumentou de 108 milhões em 1980 para 422 milhões
em 2014.
● A prevalência global de diabetes entre adultos com mais de 18 anos subiu de 4,7% em
1980 para 8,5% em 2014.
● A prevalência de diabetes tem aumentado mais rapidamente em países de renda média e
baixa.
● Diabetes é uma das principais causas de cegueira, insuficiência renal, ataques cardíacos,
derrame e amputação de membros inferiores.
● Em 2015, estima-se que 1,6 milhões de mortes foram diretamente causadas pelo diabetes.
Outras 2,2 milhões de mortes foram atribuídas à glicemia elevada em 2012.
● Quase metade de todas as mortes atribuídas à glicose alta ocorrem antes dos 70 anos de
idade. A OMS projeta que o diabetes será a sétima principal causa de morte em 2030.
● Dieta saudável, atividade física regular, manter um peso corporal normal e evitar o uso do
tabaco são formas de prevenir ou retardar o aparecimento do diabetes tipo 2.
● O diabetes pode ser tratado e suas consequências evitadas ou retardadas com dieta,
atividade física, medicação e rastreamento regular e tratamento para complicações.
A dieta ocidental habitual vem sendo considerada determinante na formação deste
quadro alarmante, e é encarada como o principal fator passível de modificação na
prevenção de doenças crônicas não-transmissíveis. Diversos estudos epidemiológicos vêm
sendo conduzidos no sentido de colher evidências da associação entre a qualidade dos

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carboidratos da dieta habitual e risco de diabetes em adultos. Embora alguns estudos
indiquem um efeito de risco de dietas com elevados teores de índice glicêmico e pobre em
fibras para o diabetes, os resultados são controversos e há indícios de um efeito mediado
pelo magnésio contido na casca dos grãos, enfatizando-se a relevância da análise do
consumo de alimentos em detrimento de nutrientes isoladamente em investigações sobre
dieta e risco para doenças crônicas não transmissíveis.
A velocidade de absorção dos carboidratos é diretamente influenciada por outros
componentes da dieta, como o teor de lipídeos, proteínas e fibras. O teor de lipídeos dos
alimentos retarda o esvaziamento gástrico e a velocidade de liberação dos nutrientes para
a corrente sanguínea, reduzindo o pico hiperglicêmico que ocorre após as refeições.
Vários fatores influenciam a digestão e absorção dos carboidratos - composição
química, o tamanho das partículas, tempo de mastigação, forma de cocção, quantidade de
água, entre outros.
No Brasil, o envelhecimento populacional associado ao aumento da frequência do
excesso de peso, estilo de vida sedentário e modificações no padrão alimentar, como o
aumento do consumo de açúcares e refrigerantes em detrimento das frutas, verduras e
legumes, têm sido apontados como possíveis fatores envolvidos no incremento da
ocorrência do diabetes nos últimos anos (Sartorelli e Cardoso, 2006).
Um ensaio clínico aleatorizado conduzido em adultos com sobrepeso em unidade
básica de saúde no Brasil verificou que 3 consultas individualizadas com o nutricionista
— constando do incentivo ao consumo de cereais integrais, frutas, verduras, legumes,
azeite de oliva e peixes em detrimento das carnes e cereais refinados — resultou em uma
redução de 3,5% do peso corporal, 15% do LDL-colesterol e manutenção dos níveis de
HDL-colesterol no grupo intervenção após 6 e 12 meses de seguimento, sugerindo que a
alteração da qualidade dos carboidratos e lipídeos da dieta associada à prática de
atividades físicas pode repercutir em um importante impacto no controle de fatores de
risco potenciais para o diabetes tipo 2 (Sartorelli e Cardoso, 2006).
Presentemente, vários estudos apontam para as vantagens de uma abordagem
multidisciplinar no tratamento do diabetes tipo 2, além de sugerir que estratégias
educativas relacionadas a estilo de vida, tais como exercício físico regular, alimentação
menos industrializada e controle de stress, alcançam resultados superiores aos alcançados
apenas com intervenção medicamentosa.

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2. OBJETIVO
O presente trabalho tem como objetivo realizar levantamento simplificado do que
atualmente os estudos apontam como fatores de risco para o desenvolvimento da diabetes
tipo 2, tais como alimentação, condição de saúde e estilo de vida, em uma determinada
população.

3. SUJEITOS E MÉTODOS
O levantamento foi realizado em quatro etapas:
● Avaliação de literatura para definição dos itens constantes do questionário para
posterior correlação dos resultados e conclusões.
● Elaboração de questionário a ser aplicado aos entrevistados.
● Definição do grupo a ser entrevistado e posterior realização das entrevistas.
● Tabulação dos resultados das entrevistas.

3.1. Avaliação de literatura


Foram consultadas bases de artigos científicos online e sites de institutos de pesquisa.

Bases de artigos científicos:


● PubMed Central (PMC) - https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/.
● Rede Scielo - http://www.scielo.org/php/index.php.
● Summon Search - https://library.ptsem.edu.
Instituições relacionadas ao tema:
● American Diabetes Association
● Sociedade Brasileira de Diabetes
● CDC – Centers for Disease Control and Prevention – EUA - https://www.cdc.gov.

Na pesquisa realizada, foram utilizados os termos “diabetes tipo 2” e “type 2 diabetes”


associados às palavras ou expressões “epidemiologia”, “epidemiology”, “fisiologia”,
“physiology”, “doença”, “disease”, “tratamento”, “treatment”, “exercício”, “exercise”,
“health habits”, “hábitos”, “carboidrato”, “carbohydrate”, “control”, “genética”,

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“genetics”, de forma combinada ou individualmente. Como resultado, foram selecionados
quatro textos para referência.

3.2. Elaboração de questionário


O grupo elaborou questionário de frequência alimentar e estilo de vida, voltado para
identificação dos fatores de risco específicos, identificados na literatura analisada. Em
função do tempo exíguo para aplicação dos questionários, da pequena quantidade de
indivíduos da amostra, e da falta de oportunidade para acompanhamento dos indivíduos
entrevistados, decidiu-se incluir no questionário de frequência alimentar apenas os
alimentos mais comuns, com foco em consumo de carboidratos, do ambiente urbano da
região Sudeste. O questionário está registrado no Anexo I.

3.3. Definição do grupo alvo e realização de entrevistas


Foram entrevistados 20 indivíduos, de ambos os sexos e diferentes faixas etárias,
praticantes de atividade física com suporte de uma personal trainer. As entrevistas
ocorreram ao longo dos meses de abril e maio de 2018. A amostra foi composta de 11
indivíduos do sexo masculino e 9 do sexo feminino.

3.4. Tabulação dos resultados


Os dados recolhidos foram digitados e o grupo elaborou vários tipos de gráficos para
avaliação da correlação dos fatores de risco. A tabulação e os gráficos foram elaborados
no Microsoft Excel para Mac, versão 16.10.

4. RESULTADOS
4.1. Perfil dos participantes
Nas figuras abaixo podemos ver a composição do grupo sob vários aspectos. A idade
média do grupo é 47 anos. O IMC1 médio do grupo é de 22,8 para mulheres e 27,0 para
homens. No grupo, 10 indivíduos detêm IMC considerado normal, e 10 estavam acima do
peso, sendo 3 destes obesos (figura 1).
Foi utilizado, para definição de categoria de IMC, o seguinte padrão:
● Abaixo do peso: IMC < 18,5

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O IMC (Índice de Massa Corporal) é um valor padrão utilizado mundialmente para avaliar o peso de um
indivíduo em relação à sua altura. O cálculo é realizado dividindo-se o peso em kg pelo quadrado da altura, em
metros, com precisão de uma casa decimal.
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● Peso ideal: IMC entre 18,5 e 24,9
● Sobrepeso: IMC 25 e 29,9
● Obesidade: IMC acima de 30.

Figura 1: distribuição dos participantes do estudo com relação ao IMC.

A distribuição do IMC por indivíduo está detalhada na figura 2. A maioria das


mulheres do estudo encontra-se na faixa de peso ideal (78%), enquanto no caso dos
homens apenas 27% se encaixa nesta condição. Do total da amostra, duas mulheres e
cinco homens apresentam sobrepeso e três homens podem ser considerados obesos.

Figura 2: Distribuição de IMC dos vinte indivíduos do estudo.


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4.2. Detalhamento dos parâmetros pesquisados
A figura 3 exibe a distribuição da frequência e tipo de atividade física, praticada. Na
entrevista, consideramos "exercício" os exercícios de força e os exercícios aeróbicos
praticados em academia. As figuras 4, 5, 6 e 7 estão relacionadas ao perfil de sono,
tabagismo, condição de saúde e uso de medicamento.

Figura 3: Perfil de prática de atividade física (frequência semanal).

Figura 4: Distribuição da amostra por horas de sono.

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Figura 5: Fumantes e não fumantes no grupo de estudo.

Figura 6: Distribuição de doenças crônicas entre os participantes.

Figura 7: Uso de vitaminas e suplementos.

Por fim, para analisar o padrão de consumo relacionado a alimentos ricos em


carboidratos, o grupo classificou, de forma simplificada, a lista de alimentos. Dado que os
alimentos selecionados pertencem ao grupo de consumo rotineiro do brasileiro médio, no
ambiente urbano da região sudeste, e a pesquisa se baseou no recordatório alimentar
bastante resumido, sem fornecimento ou avaliação prévia dos alimentos. Não foi possível
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classificar, de forma acurada, os aspectos quantitativo e qualitativo.
Desta forma, os alimentos foram classificados em quatro grupos:
● Algum teor de fibra – alimentos que contém fibras na sua apresentação natural, tais
como frutas e granola, ou sejam elaborados com farinhas integrais em alguma
proporção.
● Refinados – alimentos contendo alto teor de farinha refinada ou similar, além de
açúcar e gorduras, mas com pouco ou nenhum acréscimo de ingredientes para
consumo final, tais como arroz branco e macarrão.
● Altamente processados – alimentos ricos em açúcar e componentes
industrializados, tais como cereais matinais.
● Junk food - alimentos destituídos de nutrientes e ricos em substâncias danosas ao
ser humano a médio e longo, tais como açúcares refinados, gordura saturada e
álcool.

Nesta ótica, observamos abaixo a distribuição por grupo (figuras 8 a 11), classificadas
por frequência de ingestão, e a figura 12 exibe a comparação entre eles:

Figura 8: Média de consumo de alimentos com algum teor de fibras.

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Figura 9: Média de consumo de alimentos baseados em insumos refinados.

Figura 10: Média de consumo de alimentos altamente processados.

Figura 11: Média de consumo de alimentos altamente processados.

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Figura 12: Comparativo de consumo médio por tipo de alimento.

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4.3. Avaliação levando-se em conta o IMC
Nesta comparação, os indivíduos foram separados em dois grupos: com IMC até 25 e
com IMC maior que 25.

Figura 13: Comparativo de consumo médio por tipo de alimento, por grupo de IMC.

14
Figura 14: Comparativo de condição de saúde, por grupo de IMC.

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Figura 15: Comparativo de prática de atividade física, por grupo de IMC.

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5. CONCLUSÕES
Na avaliação, apesar da reduzida quantidade de participantes, foi possível observar
achados interessantes, especialmente quando se divide o grupo por IMC. Os indivíduos
com sobrepeso ou obesos relatam maior consumo de junk food e alimentos altamente
processados, quando comparados com o grupo com peso considerado normal. O achado
mais interessante, entretanto, refere-se ao relato de condição de saúde – todas as condições
de saúde pesquisadas estão representadas na amostra com IMC maior ou igual a 25, o que
sugere uma relação entre peso, consumo de alimentos industrializados e processados e
doenças crônicas não transmissíveis.
O tempo e amostra reduzidos podem ter influenciado o resultado final. O grupo
acredita que, com mais tempo para seleção e estudo de material de referência, bem como
um questionário de frequência alimentar melhor calibrado, os resultados poderiam ser
mais reveladores.
Com base no material de referência avaliado, concluímos que as evidências sugerem
que uma dieta rica em cereais integrais e vegetais, em detrimento do consumo de cereais
refinados e açúcares, possa exercer um papel protetor para o diabetes. Entretanto, com
base na literatura disponível, conclui-se que um maior número de ensaios clínicos
aleatorizados são necessários para o estabelecimento das hipóteses causais e seus efeitos a
médio e longo prazo.

6. REFERÊNCIAS

1. Organização Mundial de Saúde (2017). Global report on diabetes.

2. Sartorelli, D., Cardoso, M. (2006). Associação ntre carboidratos da dieta habitual e


diabetes mellitus tipo 2: evidências epidemiológicas. Arquivos Brasileiros de
Endocrinologia & Metabologia, 50(3), pp.415-426.

3. Schwingshackl, L., Hoffmann, G., Lampousi, A., Knüppel, S., Iqbal, K.,
Schwedhelm, C., Bechthold, A., Schlesinger, S., Boeing, H. (2017). Food groups and
risk of type 2 diabetes mellitus: a systematic review and meta-analysis of prospective
studies. European Journal of Epidemiology, 32(5), pp.363-375.

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4. World Health Organization. (2018). Diabetes. [online] Disponível em:
http://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/diabetes [Acesso em 12/05/2018].

ANEXO I – Questionário
Questionário de frequência alimentar - foco: mapear consumo de
carboidratos

Nome:

Sexo:

Idade:

Peso:

Altura:

Profissão:

Nunca ou 1 a 5x 6 a 13x 14x ou +


Alimentos / Frequência alimentar até 3x mês semana semana semana
Achocolatado (caseiro ou caixinha) ( ) ( ) ( ) ( )
Sucrilhos, fruit loops e assemelhados ( ) ( ) ( ) ( )
Granola adoçada ( ) ( ) ( ) ( )
Suco natural ( ) ( ) ( ) ( )
Suco em caixinha ( ) ( ) ( ) ( )
Pão branco ( ) ( ) ( ) ( )
Pão integral ( ) ( ) ( ) ( )
Nutella, manteiga de amendoim ( ) ( ) ( ) ( )
Bolo ( ) ( ) ( ) ( )
Bala / bombom / chocolate ( ) ( ) ( ) ( )
Sorvete / milk shake ( ) ( ) ( ) ( )
Biscoito comum ( ) ( ) ( ) ( )
Biscoito integral ( ) ( ) ( ) ( )
Sobremesas como pudim, flan, pavê, torta ( ) ( ) ( ) ( )
Doce de leite, doce em compota ( ) ( ) ( ) ( )
Fruta in natura, geleia ou doce sem açúcar ( ) ( ) ( ) ( )
Vinho, vodka, uísque ( ) ( ) ( ) ( )
Cerveja, chopp ( ) ( ) ( ) ( )
Macarrão, lasanha, massas em geral ( ) ( ) ( ) ( )
Arroz ( ) ( ) ( ) ( )
Batatas cozidas ( ) ( ) ( ) ( )
Batatas fritas ( ) ( ) ( ) ( )
Sanduíche de pão branco ( ) ( ) ( ) ( )
Sanduíche de pão integral ( ) ( ) ( ) ( )
Pizza ( ) ( ) ( ) ( )
Salgadinho de pacote ( ) ( ) ( ) ( )
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Salgadinhos / petiscos fritos ( ) ( ) ( ) ( )
Empadão ou quiche ( ) ( ) ( ) ( )
Fast food (Mac Donald’s, KFC, Bob’s, etc.) ( ) ( ) ( ) ( )

Hábitos / estilo de vida Frequência semanal / horas


Exercícios ( ) Não faz ( ) 1x ( ) 2-3 x ( ) 4-5x
Caminhada / corrida ( ) Não faz ( ) 1x ( ) 2-3 x ( ) 4-5x
Tabagismo ( ) Não ( ) Sim
Sono ()<6h ( ) 6-8 h ( ) > 8 h
( ) Outros ______________________________ ( ) 1x ( ) 2-3 x ( ) 4-5x ( ) 6-7x

Condição de saúde Toma medicamento?


( ) Hipertensão ( ) Não ( ) Sim
( ) Diabetes tipo 1 ( ) Não ( ) Sim
( ) Diabetes tipo 2 ( ) Não ( ) Sim
( ) Hipercolesteremia ( ) Não ( ) Sim
( ) Hipertireoidismo ( ) Não ( ) Sim
( ) Hipotireoidismo ( ) Não ( ) Sim
( ) Doença renal ( ) Não ( ) Sim
( ) Depressão ( ) Não ( ) Sim
( ) Outras _____________________________ ( ) Não ( ) Sim

Medicamentos / suplementos
( ) Vitamina D
( ) Vitamina B12
( ) Suplemento proteico
( ) Ômega 3
( ) Outros ___________________________

Restrição / opção alimentar diferenciada?


( ) Celíaco(a)
( ) Intolerante a lactose
( ) Vegetariano(a)
( ) Vegano(a)
( ) Outras ___________________________

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