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Curso: Nutrição
Bons estudos!
DIABETES MELLITUS
Um ponto que chama a atenção da Diabetes Mellitus (DM) , está relacionado aos
altos custos que as doenças impõem tanto para o portador quanto para o sistema
de saúde, isso, pode ser observado no artigo:
https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/240388/32886
Neste artigo é abordado que mundialmente nos anos 2000, cerca de 151 milhões de
pessoas diagnosticadas com DM. Divulga-se que, em 2015, o número bruto de
pessoas com a doença alcançou a 415 milhões, correspondendo a uma prevalência
de 8,8%. Cita-se que, no Brasil, exista 14,3 milhões de pessoas com a doença.
Evidencia-se, ainda, que o DM gerou um impacto financeiro superior a R$ 65
milhões aos cofres públicos e o revelou-se, nessa perspectiva, em um estudo que
as internações hospitalares por DM e suas complicações crônicas no Brasil foram
responsáveis, respectivamente, por 6,7% e 51,4% dos gastos anuais no triênio
1999-2001. Acrescenta-se, além disso, que o DM como causa base corresponde a
55% dos custos diretos no continente europeu, 44% nos Estados Unidos da
América e 10% na América latina.20 Aponta-se, não obstante, que o valor médio
das hospitalizações atribuíveis ao DM apresentou valores 36% superiores às
internações não atribuíveis, além de gerar um impacto financeiro governamental de
2,2% dos recursos do Ministério da Saúde.
https://ijhmreview.emnuvens.com.br/ijhmreview/article/view/149/88
Após analisar o caso descrito acima, imagine-se como nutricionista deste paciente,
deste modo, você deve orientá-lo da melhor forma possível e acompanhar seu
progresso. Para isso você deve responder às questões abaixo:
1) Faça uma breve explicação sobre o diabetes e ressalte a diferença entre os tipos
de Diabetes Mellitus 1 e 2.
A diabetes é uma doença crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de
açúcar no sangue, que pode provocar danos em vários órgãos.
O diabetes Mellitus é caracterizada pelos aumentos dos níveis de glicose no
sangue, se diferencia em tipo 1 e 2.
Do tipo 1 é quando o corpo começa a atacar as células do pâncreas daí ocorre
redução ou falta de insulina, reduzindo sua produção.
Do tipo 2 é quando os valores de glicose estão elevados no sangue, a doença se
desenvolve pelo comprometimento progressivo da produção de insulina pelas
células pancreáticas tipo beta e pela ação do hormônio em órgãos como fígado e
músculo, por isso o organismo desenvolve resistência ao homônimo.
5) Cite pelo menos 5 escolhas alimentares e/ou hábitos de vida inteligentes que o
paciente deve aderir para controle da patologia.
1. Aumentar o consumo de fibras, que diminuem a velocidade de absorção dos
carboidratos, ajudando a controlar a glicemia.
2. Moderar o consumo de alimentos fontes de carboidratos: batata, mandioca,
pães, biscoitos, massas, tortas e evite os produtos fabricados com “farinha
branca”.
3. Evite também o consumo de açúcar, mel, doces de modo geral, refrigerantes
e produtos industrializados adoçados como, por exemplo: sucos e iogurtes, o
açúcar de mesa (sacarose) que pode ser facilmente substituído por
adoçantes.
4. Prefira os alimentos fonte de boas gorduras: azeite de oliva, abacate,
castanhas, salmão, justamente por esses pacientes terem risco
cardiovascular aumentado.
5. O consumo diário de frutas é muito importante, mas não exagere nas
quantidades, pois elas possuem “frutose”, uma forma de carboidrato que
também eleva a glicemia. Consuma 3 porções de frutas por dia e em horários
diferentes (fracionadamente).