Você está na página 1de 6

MAPA – Material de Avaliação Prática da Aprendizagem

Acadêmico: Beatriz Lopes Soares R.A. 21118206-5

Curso: Nutrição

Disciplina: Farmacologia e Fitoterapia

Valor da atividade: 4,0 pontos Prazo: 02/12

Instruções para Realização da Atividade

1. Todos os campos acima deverão ser devidamente preenchidos;


2. É obrigatória a utilização deste formulário para a realização do MAPA;
3. Esta é uma atividade individual. Caso identificado cópia de colegas, o
trabalho de ambos sofrerá decréscimo de nota;
4. Utilizando este formulário, realize sua atividade, salve em seu computador,
renomeie e envie em forma de anexo no ambiente Studeo (M.A.P.A);;
5. Formatação exigida para esta as respostas desta atividade: documento
Word ou pdf, Fonte Arial ou Times New Roman tamanho 12, Espaçamento
entre linhas 1,5, texto justificado;
6. Ao utilizar quaisquer materiais de pesquisa referencie conforme as normas da
ABNT; (Existe um material sobre referências e citações conforme a ABNT
disponível em: Arquivos Gerais no ambiente Studeo)
7. Na Sala do Café do ambiente virtual da disciplina você encontrará
orientações importantes para elaboração desta atividade. Confira!
8. Critérios de avaliação: Utilização do template; Atendimento ao Tema;
Constituição dos argumentos e organização das Ideias; Correção Gramatical
e atendimento às normas ABNT.
9. Procure argumentar de forma clara e objetiva, de acordo com o conteúdo da
disciplina.
10. As escritas em vermelho podem ser apagadas, dando lugar às respostas do
Mapa, deixando-as na cor PRETA.
11. O formato da atividade a ser enviada pode ser em pdf ou docx.

Em caso de dúvidas, entre em contato com seu Professor Mediador.

Bons estudos!
DIABETES MELLITUS

Você saberia informar qual papel do nutricionista no controle e acompanhamento do


Diabetes Mellitus evitando assim as complicações da doença?

A Organização Mundial de Saúde apontou que 16 milhões de brasileiros sofrem de


diabetes e a taxa de incidência da doença cresceu 61,8% nos últimos dez anos,
caracterizando a doença como um grave problema de saúde pública, pois suas
complicações são responsáveis por afastamento precoce do trabalho, além de ser
uma das principais causas de morte no país. Fonte:
https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/2635

Um ponto que chama a atenção da Diabetes Mellitus (DM) , está relacionado aos
altos custos que as doenças impõem tanto para o portador quanto para o sistema
de saúde, isso, pode ser observado no artigo:
https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/240388/32886

Neste artigo é abordado que mundialmente nos anos 2000, cerca de 151 milhões de
pessoas diagnosticadas com DM. Divulga-se que, em 2015, o número bruto de
pessoas com a doença alcançou a 415 milhões, correspondendo a uma prevalência
de 8,8%. Cita-se que, no Brasil, exista 14,3 milhões de pessoas com a doença.
Evidencia-se, ainda, que o DM gerou um impacto financeiro superior a R$ 65
milhões aos cofres públicos e o revelou-se, nessa perspectiva, em um estudo que
as internações hospitalares por DM e suas complicações crônicas no Brasil foram
responsáveis, respectivamente, por 6,7% e 51,4% dos gastos anuais no triênio
1999-2001. Acrescenta-se, além disso, que o DM como causa base corresponde a
55% dos custos diretos no continente europeu, 44% nos Estados Unidos da
América e 10% na América latina.20 Aponta-se, não obstante, que o valor médio
das hospitalizações atribuíveis ao DM apresentou valores 36% superiores às
internações não atribuíveis, além de gerar um impacto financeiro governamental de
2,2% dos recursos do Ministério da Saúde.

Além disso, as complicações associadas ao não controle do DM são impactantes na


qualidade de vida do indivíduo, estas complicações foram destacadas no artigo de
Pereira e Col, 2019 entitulado - COMPLICAÇÕES DO DIABETES MELLITUS,
publicado no International Journal of Health Management–Edição nº 1–Ano: 2019.
Neste artigo, a autora aborda que entre as complicações da DM a neuropatia
diabética é a de maior incidência a longo prazo, sendo as alterações sensoriais e
motoras as de maior impacto, pelo fato de levar a manifestação do conhecido Pé
Diabético. Trata-se de uma das mais graves e onerosas complicações do DM, e
uma amputação de extremidades inferior ou parte dela e geralmente consequência
de uma úlcera no pé

https://ijhmreview.emnuvens.com.br/ijhmreview/article/view/149/88

Portanto, o aporte nutricional torna-se fundamental, uma vez que, a alimentação


desregrada e a falta de preocupação em relação ao controle de peso têm
consequências ao longo dos anos e na maioria das vezes quando o indivíduo se dá
conta o diabete já está instalado. Deste modo, o nutricionista pode elaborar
cardápios individualizados auxiliando na manutenção das taxas de glicose em níveis
aceitáveis e proporcionando melhor qualidade de vida aos portadores de diabetes.
Associado a isso, destaca-se que, normalmente o diagnóstico vem acompanhado
de uma forma de medicação e cuidados básicos que devem ser tomados para o
controle da doença. O medicamento tem como objetivo associar a uma boa
alimentação o controle da doença proporcionando melhor qualidade de vida do
paciente.

Neste contexto, coloque-se como um nutricionista que recebe o paciente com


seguinte histórico:
“Homem, 45 anos, refere aumento de ingesta de água, com sede contínua nos
últimos 20 dias. Ao ser examinado, observa-se que indivíduo se apresenta obeso,
com índice de massa corporal em 35,5. Além disso, relata não fazer atividade física
a mais de três anos e com grande frequência, alimenta-se de comidas como fast
foods. O mesmo comenta que os pais são diabéticos e que seus irmãos também
foram diagnosticados a alguns anos, mas que ele nunca vai ao médico porque tem
medo receber o mesmo diagnóstico. Entretanto, são solicitados exames que após
serem realizados, confirmam o diagnóstico de Diabetes Mellitus tipo 2 sendo
recomendado uma dieta equilibrada e uso de Metformina diariamente”.

Após analisar o caso descrito acima, imagine-se como nutricionista deste paciente,
deste modo, você deve orientá-lo da melhor forma possível e acompanhar seu
progresso. Para isso você deve responder às questões abaixo:

1) Faça uma breve explicação sobre o diabetes e ressalte a diferença entre os tipos
de Diabetes Mellitus 1 e 2.
A diabetes é uma doença crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de
açúcar no sangue, que pode provocar danos em vários órgãos.
O diabetes Mellitus é caracterizada pelos aumentos dos níveis de glicose no
sangue, se diferencia em tipo 1 e 2.
Do tipo 1 é quando o corpo começa a atacar as células do pâncreas daí ocorre
redução ou falta de insulina, reduzindo sua produção.
Do tipo 2 é quando os valores de glicose estão elevados no sangue, a doença se
desenvolve pelo comprometimento progressivo da produção de insulina pelas
células pancreáticas tipo beta e pela ação do hormônio em órgãos como fígado e
músculo, por isso o organismo desenvolve resistência ao homônimo.

2) Comente sobre o medicamento Metformina, prescrito para este paciente: explique


a ação deste medicamento, via de administração, local de absorção e forma de
excreção, além de sua contraindicação.
Sua ação se dá ao diminuir a síntese hepática da glicose, por meio da ativação da
enzima regulatória PQAM. Ao ativar essa enzima, o fármaco inibe o processo
conhecido como gliconeogênese, a síntese de ácidos graxos e a produção de
colesterol. Além deste efeito hepático, a metformina também melhora a captação de
glicose no músculo periférico.
Sua via de administração é bem absorvida por via oral, possui meia-vida de 1,5 a
3 horas e não se liga a proteínas séricas e não é biotransformada. A excreção é
pela urina na forma do composto ativo.
Seu efeito adverso mais comum da metformina consiste em leve desconforto
gastrintestinal, habitualmente transitório e que pode ser minimizado por titulação
lenta da dose. Um efeito adverso potencialmente mais grave é a acidose láctica.

3) Descreva qual é a finalidade do tratamento para o Diabetes destacando o


principal objetivo da indicação farmacológica e aponte quais estratégias não
farmacológicas podem ser empregadas para otimizar os resultados terapêuticos.
O objetivo do tratamento para diabetes é aliviar os sintomas relacionados aos
quadros hiperglicêmicos e, consequentemente, suas complicações, uma vez que
não existe cura. A ação do fármaco tem como principal objetivo normalizar os
parâmetros metabólicos, como a glicemia, reduzindo o risco de complicações a
longo prazo.
Estratégias não farmacológicas - O paciente portador de diabetes deve receber
educação nutricional, praticar exercícios e receber instruções sobre os
medicamentos destinados a reduzir o nível plasmá- tico de glicose. No diabetes tipo
1, a correspondência entre o aporte de calorias e a dose de insulina é muito
importante. No diabetes tipo 2, a dieta é direcionada para a perda de peso, a
redução da pressão arterial e o risco de aterosclerose.

5) Cite pelo menos 5 escolhas alimentares e/ou hábitos de vida inteligentes que o
paciente deve aderir para controle da patologia.
1. Aumentar o consumo de fibras, que diminuem a velocidade de absorção dos
carboidratos, ajudando a controlar a glicemia.
2. Moderar o consumo de alimentos fontes de carboidratos: batata, mandioca,
pães, biscoitos, massas, tortas e evite os produtos fabricados com “farinha
branca”.
3. Evite também o consumo de açúcar, mel, doces de modo geral, refrigerantes
e produtos industrializados adoçados como, por exemplo: sucos e iogurtes, o
açúcar de mesa (sacarose) que pode ser facilmente substituído por
adoçantes.
4. Prefira os alimentos fonte de boas gorduras: azeite de oliva, abacate,
castanhas, salmão, justamente por esses pacientes terem risco
cardiovascular aumentado.
5. O consumo diário de frutas é muito importante, mas não exagere nas
quantidades, pois elas possuem “frutose”, uma forma de carboidrato que
também eleva a glicemia. Consuma 3 porções de frutas por dia e em horários
diferentes (fracionadamente).

Você também pode gostar