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MAPA DO SABER
Reflexos arcaicos;
Simetria de flexão dos MMII e MMSS;
Dedos fechados;
Coluna em extensão;
Reflexo olhos de boneca japonesa no 1º mês;
Primeiro Trimestre: Não possui controle da cabeça;
Assimetria da cabeça;
RTCA
Reflexo de preensão palmar e plantar;
Reflexo de Moro;
Reação cervical de retificação;
Sem reações de equilíbrio;
Reação de Galant;
Reação de fuga-asfixia;
Marcha reflexa.
Rola em bloco;
Diminui flexão dos MMII e MMSS;
Desaparecimento dos reflexos arcaicos;
Reação corporal de retificação no 5º mês;
Segundo Trimestre: Balconeio;
Cabeça na linha média;
Utiliza as mãos para alcançar objetos;
Controle cefálico
Acompanha objetos com os olhos;
Vocalizações;
Senta com apoio das mãos;
Postura simétrica.
1. DESENVOLVIMENTO NEUROPSÍCOMOTOR TÍPICO
Inquieto e curioso;
Terceiro Trimestre: Reconhecimento corporal e atenção para os
pés;
Reação de paraquedismo completa;
Fica em pé com apoio;
MMII estendidos;
Contribui para a manobra de sentar;
Senta sem apoio;
Interesse por objetos grandes;
Engatinha;
Transferi peso;
Pinça inferior.
2. PREMATURIDADE
Pré-termo/prematuro: bebê que nasce com menos de 37 semanas
de gestação (36 semanas e 6 dias);
Teste de apgar: serve para avaliar o estado de sáude geral do
recém-nascido, realizado no 1º e 5º minuto de vida, avalia freqüência
cardíaca, esforço respiratório, tônus muscular, irritabilidade reflexa e
cor da pele;
Fator de risco para paralisia cerebral;
Idade corrigida: idade ajustada ao grau de prematuridade;
Necessário acompanhamento fisioterapêutico no primeiro ano de
vida ou mais do bebê prematuro;
O bebê prematuro pode apresentar atrasos no desenvolvimento
neuropsicomotor típico;
IDADE DESENVOLVIMENTO ALERTA
CORRIGIDA TÍPICO
Causas
Fatores pós-natal:
Infecções (ex: meningite);
Traumas (ex: afogamento).
Tônus
O tônus varia conforme fatores como: estresse, medicamentos, temperatura, esforço,
estado da bexiga urinária, febre e infecção
Espasticidade: é o aumento do tônus causado por lesão neurológica.
GMFCS
É um sistema de classificação da função motora grossa com foco na mobilidade para as AVD's,
descrevendo quais as habilidades e limitações do paciente e a necessidade do uso de
dispositivos auxiliares.
GMFM
É um instrumento de avaliação quantitativa a função motora grossa de crianças com paralisia
cerebral;
Auxilia a definir os objetivos terapêuticos e proporcionar informações sobre os progressos
das crianças em reabilitação;
Possui 88 ou 66 itens
3.2. PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA
Distribuição anatômica
Unilateral:
Hemiplegia: Postura assimétrica,
desenvolvimento desigual dos padrões de
movimentos dos 2 lados; rola somente para o
lado afetado; não engatinha; equilíbrio
comprometido; tendência a cair para o lado
afetado; controle cervical; não abre a mão e não
chuta com a perna afetada.
Sinais
Movimentos e posturas atípicas
Tônus flutuante;
Encefalopatia.
Classificação
1.Distonia
Movimentos rápidos, de
grande amplitude, irregulares;
2. Atetose Abrangem parte proximal dos
membros.
Movimentos lentos, suaves, contínuos
e contorcidos;
Na parte distal dos membros,
Sinais
Causas Tipos
Oculta ou fechada;
Genéticas; Aberta: protusão do tecido do canal
Influência ambiental (exposição a espinal, formando um saco:
fatores teratogênicos, como - meningocele: quando o saco não
farmácos, radiação, infecção viral contém tecido nervosos funcional
e talidomida). - mielomeningocele: quando o saco
contém tecido nervoso danificado
4.1 MIELOMENINGOCELE
Falha no fechamento do tubo neural na coluna vertebral, que ocorre no
3º a 5º semana de gestação;
O saco formado no canal espinhal contém tecido nervoso danificado, seja
medula ou raízes nervosas;
Crianças apresentam um determinado grau de paralisia conforme
localização da lesão;
Nível da lesão
Torácica: raramente continuam deambulando ao final da
adolescência;
L1 - L2: podem continuar deambulando por pequenas
distâncias, com auxílio de órteses longas e em grandes
distâncias poderão precisar do uso de cadeira de rodas;
L3 - L4: os pacientes adultos continuarão deambulando
normalmente, em determinadas circunstâncias poderão
precisar do uso de alguma órtese;
Sacral: quando adultos deambulam independentemente e sem
axúlio.
4.2 HIDROCEFALIA
Dilatação dos ventrículos cerebrais, com aumento do líquor, que ocasiona a obstrução na
circulação do mesmo;
Presente desde o nascimento e se desenvolve na fase pós-natal;
aumento da cabeça
Causas
Tumores;
Inflamação;
Mal formações congênitas;
Resultante em 80-90% das
crianças com espinha bífida;
Sinais clínicos
Aumento do perímetro cefálico;
Alargamento das suturas cranianas;
Fronte abaulada;
Distensão das veias do couro cabeludo;
Sinais de hipertensão intracraniana.
4.3 MICROCEFALIA
Cabeça e cérebro são pequenos de forma anormal;
Má formação cortical;
Devido ao desenvolvimento inadequado de córtex
cerebral.
Causas
Infecções fetais;
Uso excessivo de álcool durante a gestação.
Sinais clínicos
Dificuldades de aprendizado;
Déficits motores.
Tipos:
Microcefalia pós-natal genética: associada a mutações
como a Síndrome de Rett;
Microcefalia Congênita adquirida: causada por
cromossopatias;
Microcefalia Congênita Adquirida: causada por
fatores que influenciam o desenvolvimento do cerébro;
Microcefalia Pós-Natal: causada por fatores genéticos
ou adquiridos (ambientais) após o nascimento.
5. SÍNDROME DE DOWN
É caracterizada por uma alteração cromossômica;
Tem a presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior
parte das células de um indivíduo;
Tipos: Mosaico, Translocação e Trissomia simples (o mais comum).
Diagnóstico
Reconhecimento de características físicas;
Laboratorial pré-natal: análise genética denominada cariótipo;
US de translucência nucal - avalia os riscos/acúmulo de líquido na região da nucal do feto
- realizada entre a 11º e 14º semana de gestação;
Aconselhamento genético
Processo importante para instruir e auxiliar os familiares acerca do diagnóstico de alguma
desordem genética e o entendimento sobre os riscos, ocorrência e recorrências;
Sinais e sintomas
Frouxidão ligamentar
Pregas palpebrais oblíquas para cima
Face aplanada
Epicanto
Prega simiesca (prega palmar única
Base nasal plana
transversa)
Dedos curtos (braquidactilia)
Orelhas pequenas
Hipotonia (flacidez muscular)
Articulação do pescoço instável por
Pé plano
subluxação atlantoaxial.
Alterações associadas
Neurológicas
Hematológicas Cardiopatia congênitas
Ortodônticas Atrasos no desenvolvimento
Oftalmológicas Deficiência intelectual
Auditivas
Do sistema digestório
Endocrinológica
Do aparelho locomotor
Fisioterapia
O tratamento fisioterapêutico deve ser construido de
acordo com a idade e fase da vida do indivíduo;
Tem por objetivo auxiliar na aquisição de marcos
motores, psico e social, promover alinhamento postural
e equilíbrio, reduzir dor cervical e fraqueza muscular,
reduzir hipotonia muscular, profilaxia de lesão cervical;
6. DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE
Diagnóstico Causa
Herança ligada ao cromossomo X;
Pré-natal: biópsia da vilosidade cariônica
Mutação no gene da distrofina;
(11ª e 12ª semana de gestação),
Atinge somente o sexo masculino.
amniocentese (15ª e 18ª semana de
gestação) ou biópsia do músculo fetal;
Sinais e sintomas
Sinal de Gowers; Fraqueza dos músculos abdominais e
Salto da criança anormal; paravertebrais;
Hipertrofia da panturrilha; Quedas frequentes;
Contraturas do tendão do calcâneo; Marcha anserina;
Postura: postura lordótica, com protrusão Fraqueza dos músculos do quadril,
do abdômen, flexão e abdução do quadril, pseudo-hipertrofia da musculatura das
flexão de joelho e flexão plantar. pernas;
Fisioterapia
Exercícios ativos;
Exercícios resistidos são contra indicados (efeito
prejudicial na membrana celular);
Alongamentos: do gastrocnêmio, flexores de quadril e
trato iliotibial
Fisioterapia respiratória
7. LESÃO DO PLEXO BRAQUIAL
Plexo braquial: composto de nervos espinhais do SN periférico;
Lesão que distende ou rompe as raízes nervosas do plexo braquial
durante o trabalho de parto causada pela extrema tração da cabeça
em relação a articulação do ombro durante o nascimento;
Causa uma lesão motora e/ou sensorial;
Prognóstico
Classificação:
75 a 95% das crianças alcançam a
1. Erb-Duchenne: recuperação total;
Há recuperação completa ou quase
Caracterizada pela paralisia da raiz completa se forem realizadas atividades do
nervosa superior; bíceps e do deltóide no final do 1º mês e
Posicionamento: braço mantido em RI contração normal no final do 2º mês;
e pronação, cotovelo em extensão ou Indicação cirúrgica em casos que não há
ligeira flexão, flexão dedos e polegar; recuperação do bíceps até os 3 meses.
Não há mudanças vasomotoras , nem Mau prognóstico quando não há contração
perda de sensibilidade. do deltóide e bíceps por volta do 3º mês;
Fisioterapia
2. Dejerine-Klumpke Movimentos passivos: da mão, punho,
cotovelo, devem ser iniciados logo após o
Paralisia completa;
nascimento;
O braço inteiro fica flácido e mão fechada;
Movimento do ombros após 5 dias de
Problema vasomotores e sensibilidade
idade;
reduzida;
Instruir aos pais quanto aos
Sinal de Homer ( (constrição da pupila,
posicionamentos corretos, alongamento
queda da pálpebra, falta de
para prevenir contraturas e estimulação
transpiração no lado afetado da face e do
tátil.
pescoço)