CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU - UNINASSAU

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

DISCIPLINA: BIOQUÍMICA CLÍNICA
1ª AVALIAÇÃO

ALUNO MATRÍCULA

DISCIPLINA Bioquímica clínica DATA DA PROVA

PROFESSOR Dr. Wêndeo Costa TIPO DE PROVA

CÓDIGO DA
TURMA 7 MA NOTA
TURMA
CCG-MDL-10 Versão 01

ATENÇÃO:

- A avaliação somente poderá ser entregue depois de decorridos 50 min de seu início.

- Caneta esferográfica azul ou preta. Provas entregues escritas a lápis NÃO serão corrigidas.

- Será atribuída nota zero a aluno que devolver sua prova em branco, independentemente de ter assinado a Ata de Prova.

- Ao aluno flagrado utilizando meios ilícitos ou não autorizados pelo professor para responder a avaliação será
atribuída nota zero e, mediante representação do professor, responderá a Procedimento Administrativo Disciplinar, com base
no Código de Ética.

1. Os exames laboratoriais têm três fases: pré-analítica,
analítica e pós-analítica. Cada uma delas tem suas
particularidades e processos específicos para garantir que
os exames sejam feitos de maneira correta e evitar não
conformidades que podem prejudicar os resultados. Sobre
as fases do exame laboratorial assinale a alternativa
incorreta:
a. A fase pré-clínica corresponde à maior parte dos erros
que afetam a qualidade dos exames.
b. O acondicionamento de reagentes faz parte da fase
pós-analítica.
c. A fase analítica é a fase em que os exames são
realizados/analisados.
d. A fase pós-analítica consiste em analisar a consistência
dos resultados obtidos e liberar o laudo do exame do
paciente.
e. Falhas em equipamentos envolvendo falta de
calibrações são erros comuns na fase analítica.
2. Quando não se respeita a sequência dos tubos no
momento da coleta por algum motivo, ocorrendo a
contaminação cruzada poderá interferir nos resultados
dos fatores de coagulação do paciente. Diante disso,
assinale a alternativa que apresenta a ordem dos tubos
correta.
a. Citrato de sódio, soro, heparina, EDTA, fluoreto e
hemocultura
b. Soro, hemocultura, fluoreto, EDTA, heparina e citrato
de sódio
c. Fluoreto, EDTA, heparina, soro, citrato de sódio e
hemocultura
d. Hemocultura, citrato de sódio, soro, heparina, EDTA e
fluoreto
e. Hemocultura, soro, citrato de sódio, heparina, EDTA e
fluoreto
3. A Diabetes mellitus (DM) é uma doença que apresenta
alteração no metabolismo de carboidratos. A insulina
é um hormônio que tem a função de quebrar as
moléculas de glicose(açúcar) transformando-a em
energia para manutenção das células do nosso
organismo. O diabetes pode causar o aumento da
glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no
coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos.
Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes,
existem atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de
pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9%
da população nacional. Dentre os tipos de DM, o mais
prevalente na população é o DM tipo 2, que consiste
em:
a. Resistência à insulina e hipoglicemia por compensação
renal.
b. Resistência à insulina somente nas células beta-
pancreáticas.
c. Redução na produção de insulina ocasionada pela lesão
dos adipócitos.
d. Aumento na produção de insulina, resistência à insulina
e hiperglicemia.
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e. Redução da produção de insulina por autoanticorpos
contra as células beta-pancreáticas.
4. A Diabetes mellitus (DM) é uma doença que apresenta
alteração no metabolismo de carboidratos. Durante a
gravidez, para permitir o desenvolvimento do bebê, a
mulher passa por mudanças em seu equilíbrio
hormonal. Em algumas mulheres, entretanto, este
processo não ocorre e elas desenvolvem um quadro de
diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do
nível de glicose no sangue. Quais fatores contribuem
para o surgimento da DM durante a gestação?
a. Quanto mais nova for a mãe, maior o risco de
desenvolver DMG.
b. Somente os hormônios da mãe, visto que a placenta
produz hormônios que baixam a glicemia e, por isso, é
protetora da mãe contra a DMG.
c. Não há fatores de risco para o DMG, ela simplesmente
pode aparecer na paciente sem correlação prévia
alguma.
d. A gordura visceral e sobrepeso não influenciam no
aparecimento do DMG, mas o baixo teor de gorduras
sim.
e. Hormônios produzidos pela placenta, idade materna
avançada, gordura visceral, baixa estatura e síndrome
dos ovários policísticos.
5. A taxa de filtração glomerular (TFG) é um indicador
importante para detecção, avaliação e tratamento da
doença renal crônica (DRC) e, na prática clínica, a
investigação de rotina por meio de equações utiliza as
concentrações de creatinina sérica e da cistatina C.
Assinale a alternativa com base a informação
complementar.
a. É a análise de metabólitos não reabsorvidos após a
filtração renal, pois permite avaliar danos nos
glomérulos.
b. É a quantidade de sangue filtrado por hora pelo rim.
c. É a quantidade de urina produzida por hora pelo rim.
d. É a quantidade de proteínas excretadas pelos rins, uma
vez que elas cruzam facilmente a parede dos capilares
fenestrados.
e. É a análise da glicose na urina para avaliar possíveis
danos glomerulares.
6. A nefropatia diabética corresponde a esclerose e
fibrose glomerulares causadas por alterações
metabólicas e hemodinâmicas do diabetes mellitus.
Manifesta-se como albuminúria lentamente
progressiva com agravamento da insuficiência renal e
hipertensão. A nefropatia diabética pode ser
investigada por depuração de
a. Ureia e creatinina.
b. Creatinina e teste oral de tolerância à glicose.
c. Ácido úrico e teste oral de tolerância à glicose.
d. Ácido úrico e microalbuminúria.
e. Creatinina e microalbuminúria.
7. A hemoglobina glicada é um exame capaz de medir o
índice glicêmico no organismo, ou seja, os níveis de
açúcar presentes no sangue. O exame serve para
controlar o diabetes já existente e para diagnosticar a
pré-diabetes e diabetes de pacientes que ainda não
sabem que têm a doença. Para a realização desse
exame é necessário:
a. Sangue total com EDTA, e o resultado reflete os níveis
glicêmicos médios das últimas 8 a 12 semanas.
b. Plasma fluoretado, e o resultado reflete os níveis
glicêmicos médios das últimas 8 a 12 semanas.
c. Sangue total com EDTA, e o resultado reflete os níveis
glicêmicos médios das últimas 3 a 4 semanas.
d. Plasma fluoretado, e o resultado reflete os níveis
glicêmicos médios das últimas 3 a 4 semanas.
e. Soro, e o resultado reflete os níveis glicêmicos médios
das últimas 3 a 4 semanas.
8. De forma geral, os métodos para dosagens bioquímicas
exigem condições pré-analíticas adequadas para evitar
interferências na etapa analítica e, consequentemente,
erro na interpretação dos resultados dos pacientes.
Assim, três das condições pré-analíticas que podem
determinar tais interferências são:
a. O jejum, o uso de medicamentos e a atividade física.
b. O jejum, o uso de medicamentos e de soro controle.
c. A atividade física, o comprimento de onda de leitura e
o uso de soro controle.
d. O comprimento de onda de leitura, o uso de
medicamentos e de soro controle.
e. O uso de medicamentos e a temperatura ambiente.
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9. O resultado das dosagens bioquímicas do

lipidograma de um paciente foi: colesterol
total = 250 mg/dL, HDL-colesterol = 54
mg/dL e triglicerídeos = 160 mg/dL. Se for
utilizada a fórmula de Friedewald, encontrar-
se-á o seguinte resultado de LDL colesterol:
a) 36 mg/dL.
b) 143 mg/dL.
c) 164 mg/dL.
d) 228 mg/dL.
e) 334 mg/dL.

10. Segundo a Atualização da Diretriz Brasileira

de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose
– 2017, quando os níveis de triglicérides estão
acima de 400 mg/dL, inviabilizando o cálculo
do LDL colesterol, deve-se determinar o:
a) Não-HDL colesterol.
b) VLDL colesterol.
c) HDL colesterol.
d) IDL colesterol.
e) Triglicerídeos.