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Guarulhos
2023
Aline Dantas de Oliveira
Bianca Rocha de Santana
Gabriella Ciriaco da Cruz
Debora da Silva Brito
Denise Elias Ferreira
Sabrina França de Oliveira
Guarulhos
2023
SUMÁRIO
2. Angina …………………………………………………………………..……3
7. Miorcadite ......................................................................................................26
8. Endocartite ...........................................................................................29
Levar o gás carbônico e substâncias tóxicas dos tecidos para as partes do corpo onde
serão eliminadas, como pulmões e rins;
Ajudar a levar os glóbulos brancos, que são células de defesa do corpo, até o local
onde estão microrganismos invasores.
1. Coração
• Dois átrios: por onde o sangue chega no coração vindo do pulmão através do
átrio esquerdo ou vindo do corpo através do átrio direito;
Para circular por todo o corpo, o sangue flui dentro de vasos sanguíneos, que podem
ser classificados como:
Veias: transportam o sangue de volta para o coração e geralmente não estão sujeitas
a grandes pressões, não precisando ser tão flexíveis como as artérias.
3. Quando o ventrículo direito fica cheio, ele bombeia o sangue através da válvula
pulmonar até as artérias pulmonares, que vão suprir os pulmões;
5. O sangue rico em oxigênio, flui através das veias pulmonares até o átrio
esquerdo no coração;
8. Depois que o sangue circulou pelos órgãos e tecidos do corpo, retorna para o
coração, dando início a todo o processo novamente.
A parte do sistema cardiovascular que leva o sangue do coração aos pulmões e dos
pulmões de volta ao coração é conhecida como circulação pulmonar ou pequena
circulação.
Bianca Rocha
Definição de angina Pectoris.
Definição de isquemia,
O aporte insuficiente de sangue faz com que as células tenham que mudar do
metabolismo aeróbico para o anaeróbico, o que acarreta em progressivo
comprometimento das funções metabólicas, mecânicas e elétricas do tecido em
sofrimento.
Definição de infarto?
O infarto é uma fase posterior à isquemia. Se a falta de sangue e oxigênio for grave
ou longa demais, as células que estão sofrendo isquemia começam a morrer e o
tecido acometido sofre necrose. A morte celular provocada pela falta de suprimento
sanguíneo é chamada de infarto. O infarto também pode surgir em qualquer parte do
corpo. Quando a morte de tecido ocorre no músculo cardíaco, dizemos que o
paciente sofreu um infarto do miocárdio.
Classificação de acordo com a gravidade:
Classe 1: Atividades físicas comuns e leves, como andar e subir escadas, não
desencadeiam dor. A angina só surge com esforço extenuante, rápido ou prolongado.
Classe 2: Ligeira limitação das atividades normais. A dor no peito pode surgir ao andar
ou subir escadas rapidamente, subir colinas, andar mais de dois quarteirões ou
caminhar ou subir escadas sob condições específicas, como após as refeições,
durante tempo frio ou no vento, sob estresse emocional ou nas primeiras horas da
manhã.
Classe 3: Limitação marcada da atividade física normal. A dor pode surgir ao andar
apenas um quarteirão em terreno plano ou subir um lance de escadas
Como surge:
Como já referido, a isquemia cardíaca surge sempre que há um desequilíbrio entre a
quantidade de sangue que chega ao miocárdio e a demanda do mesmo por oxigênio.
O aporte insuficiente de sangue habitualmente surge em pacientes com
aterosclerose, quando uma ou mais artérias coronárias apresentam obstrução do
fluxo por placas de colesterol, também chamadas de ateromas.
Fatores precipitantes:
Na maioria dos casos, o esforço físico é o gatilho para o surgimento da dor anginosa.
Nos casos mais graves, mesmo esforços mínimos, como tomar banho ou trocar de
roupa, podem ser suficientes para desencadear a dor.
• Hipertireoidismo.
• Arritmias cardíacas, como a fibrilação atrial.
• Febre.
• Dor.
• Estresse emocional.
• Medicamentos.
• Crise hipertensiva.
• Anemia.
A anemia pode desencadear episódios de angina não só porque aumenta o trabalho
cardíaco, mas também devido à redução da oxigenação do sangue pelo menor
número de hemácias circulantes. Angina de Prinzmetal (angina variante)
A angina de Prinzmetal, também chamada de angina variante, é uma forma atípica de
dor no peito que ocorre em cerca de 2% dos pacientes com isquemia cardíaca.
Nesses casos, não há obstrução mecânica das coronárias, mas sim episódios súbitos
de espasmos da artéria, que provocam redução aguda do fluxo sanguíneo para o
miocárdio com duração média de 2 a 5 minutos.
Fatores de risco:
Os fatores de risco para angina são basicamente os mesmos da aterosclerose. Os
principais são:
• Obesidade.
• Diabetes mellitus.
• Colesterol alto.
• Sedentarismo.
• Tabagismo.
• Hipertensão arterial.
• Idade acima de 50 anos.
• História familiar de doença isquêmica cardíaca.
Sintomas:
A angina é tipicamente uma dor na região central ou à esquerda do tórax, que pode
irradiar para as costas, mandíbula ou para o braço esquerdo. A dor costuma ser
descrita como um aperto ou uma sensação de pressão no peito e é tipicamente
desencadeada por esforço ou emoção. Quando o paciente fica em repouso ou faz uso
de nitrato sublingual, a dor desaparece.
Já a angina instável é uma emergência médica, pois, nesse caso, a dor anginosa é
habitualmente indistinguível da dor do infarto agudo do miocárdio. Ela tem as mesmas
características da angina estável, mas é de longa duração, costuma ser mais intensa
e não melhora com repouso. O nitrato sublingual pode causar algum alívio, mas não
elimina a dor totalmente.
Nem todos os pacientes sentem dor durante um episódio de isquemia miocárdica,
especialmente os mais idosos e os diabéticos. Em algum casos, o paciente sente
desconforto, queimação no estômago, mal-estar, falta de ar, palpitação, cansaço
súbito ou sensação de desmaio. Esses sintomas são chamados de equivalentes
anginosos. São apresentações clínicas de isquemia cardíaca sem a dor anginosa
típica.
Também existem os episódios de isquemia miocárdica silenciosa, que ocorrem sem
que o paciente refira qualquer sintoma.
Diagnóstico:
O diagnóstico da angina pode ser feito com base apenas nas características clínicas
da dor e no histórico pessoal do paciente. Estudos mostram que a taxa de acerto é de
93% quando o paciente tem múltiplos fatores de risco e apresenta sintomas típicos da
angina.
Porém, a investigação não acaba no momento do diagnóstico. A angina é um sinal de
isquemia cardíaca, sendo um forte fator de risco para o infarto do miocárdio. Por isso,
todo paciente com angina costuma ser avaliado inicialmente com eletrocardiograma,
prova de esforço e ecocardiograma, que servem para avaliar a gravidade da doença
isquêmica.
Se os testes citados acima sugerirem que o paciente apresenta elevado risco de
evoluir para infarto do miocárdio, ele deve ser submetido a um cateterismo cardíaco,
também chamado de cineangiocoronariografia.
Tratamento:
O tratamento dos pacientes com angina se baseia em um tripé: mudanças de estilo de
vida, medicamentos e procedimentos médicos.
Mudanças de estilo de vida:
O paciente com angina precisa controlar ao máximo os fatores de risco modificáveis.
Isso inclui perder peso, melhorar a dieta, praticar atividade física (com orientação do
cardiologista), controlar a pressão arterial e o diabetes, reduzir o consumo de bebidas
alcoólicas e evitar o estresse.
Parar de fumar é outra medida de suma importância, pois além do tabaco acelerar o
processo de aterosclerose, a nicotina tem ação direta sobre as artérias coronarianas,
induzindo a constrição das mesmas e aumentando o risco de evento isquêmico. Além
disso, o cigarro também reduz a oxigenação do sangue. O resultado é um aumento
de 20 vezes no risco de apresentar um episódio de angina quando comparamos
pacientes fumantes com não fumantes.
Medicação:
O tratamento farmacológico da angina é feito habitualmente com medicamentos
antianginosos, que atuam na prevenção e no controle das crises de dor, e com
inibidores da agregação plaquetária, que reduzem o risco de trombose e de infarto
agudo do miocárdio.
1. Nitratos
Nitratos são medicamentos antianginosos. Os mais utilizados são a nitroglicerina e os
nitratos sublinguais, principalmente o mononitrato de isossorbida e dinitrato de
isossorbida. Os nitratos são frequentemente usados na prevenção da dor e no
tratamento das crises agudas de angina, pois eles relaxam e dilatam os vaso
sanguíneo, permitindo que mais sangue flua para o músculo cardíaco. Já existem
nitratos em forma de adesivo transdérmico, que podem ser utilizados para prevenir as
crises de dor anginosa.
2. Beta-bloqueadores
Os medicamentos da classe dos beta-bloqueadores também devem ser utilizados
pelos pacientes com angina. Os beta-bloqueadores atuam reduzindo a frequência
cardíaca, a contratilidade do coração e a pressão arterial, principalmente durante o
exercício. Todos os tipos de betabloqueadores parecem ser igualmente eficazes no
controle da angina de esforço.
4. Ranolazina
A ranolazina é um antianginoso relativamente novo, que pode ser utilizado em
substituição ou em associação com os beta-bloqueadores.
5. Aspirina ou clopidogrel
A aspirina e o clopidogrel são medicamentos que inibem a agregação das plaquetas.
Esse efeito ajuda a reduzir o risco de infarto agudo do miocárdio, pois a agregação
plaquetária é o primeiro passo na formação de trombos que obstruem por completo a
artérias coronárias e provocam necrose miocárdica.
6. Estatinas
Estatinas são medicamentos que ajudam a reduzir os níveis de colesterol. A longo
prazo, as estatinas previnem e reduzem a aterosclerose, tendo efeito positivo na
prevenção do infarto do miocárdio.
Procedimentos médicos:
Nos pacientes com angina instável ou naqueles com angina estável que não
melhoram com o tratamento farmacológico, o cateterismo cardíaco está indicado. Se
durante o cateterismo o cardiologista identificar alguma artéria coronária gravemente
obstruída, ele pode fazer uma angioplastia, que é uma técnica que restabelece o fluxo
sanguíneo.
Nos pacientes com múltiplas lesões nas artérias coronárias, o tratamento mais
indicado é a cirurgia de revascularização miocárdica, conhecida popularmente como
ponte de safena.
Aline Dantas
Comunicação Interatrial
Descrição
Cardiopatia congênita acianótica caracterizada por abertura entre átrios esquerdo e
direito, possibilitando que o sangue flu do átrio esquerdo para o direito, e resultando
no bombeamento ineficaz do coração, desse modo elevando o risco de insuficiência
cardíaca.
Três tipos:
O defeito do forame interatrial do tipo secundum, o tipo mais comum, ocorre na região
da fossa oval e, ocasionalmente, estende-se inferiormente, próximo à veia cava.
O defeito do seio venoso ocorre na porção súpero-pos-terior do septo interatrial, às
vezes estendendo-se para a veia cava, e quase sempre esta associado a
drenagem anormal das veias pulmonares no átrio direito. O defeito do forame
interatrial do tipo primum ocorre na porção interior do septo, e geralmente está
associa- do a anormalidades da valva atrioventricular (valva mi-tral em fenda) e a
defeitos de condução.
Fisiopatologia
Desvios sanguíneos do átrio esquerdo para o átrio direito porque a pressão atrial
esquerda normalmente é um pouco mais elevada do que a pressão atrial direita.
Essa diferença de pressão força grandes volumes de sangue através de um defeito.
Esse desvio acarreta sobrecarga de volume cardíaco direito, afetando o átrio direito, o
ventrículo direito e as artérias pulmonares.
Por fim, o átrio direito aumenta de tamanho, e o ventrícul direito se dilata para acomodar
o volume sanguíneo aumentado.
Se houver o desenvolvimento de hipertensão pulmonar, sucedem-se aumento da
resistência vascular pulmonar e hipertrofia ventricular direita. A hipertensão pulmonar
irreversível provoca a reversão da direção do desvio em alguns adultos, resultando
em sangue não-oxigenado ganhando a circulação sistêmica e provocando cianose.
Causas
Sem causa conhecida
A anomalia do forame interatrial do tipo primum costuma ocorrer
em clientes portadores da síndrome de Down.
Incidência
Essa anomalia representa cerca de 10% dos defeitos cardíacos congênitos
Ocorre duas vezes mais freqüentemente nas mulheres do que nos homens, com uma
forte tendência familiar.
Em geral constitui uma anomalia benigna durante a lactância e a infância. (O
desenvolvimento tardio de sintomas e complicações torna-o um dos defeitos
cardíacos congênitos mais comuns diagnosticados em adultos.)
Complicações
• Atraso no desenvolvimento físico
• Infecções respiratórias
• Insuficiência cardíaca
• Arritmias atriais
• Prolapso da valva mitral
• Avaliação
Anamnese
• Aumento da fadiga
• Dor torácica
• Dispnéia
• Tosse
• Tontura ou syncope
Achados físicos
• Sopro protossistólico a mesossistólico no segundo ou no
• terceiro espaço intercostal esquerdo
• Sopro diastólico de tom baixo na borda esternal inferior
• esquerda, mais pronunciado durante a inspiração
• Desdobramento amplo e fixo de B,
• Clique sistólico ou sopro telessistólico apical
• Edema periférico
• Cianose
• Veias jugulares distendidas
Resultados de exames
- Técnicas de imagem
A radiografia de tórax revela aumento do átrio direito e do ventrículo direito, artéria
pulmonar proeminente e aumento da trama vascular pulmonar.
Exames diagnósticos.
O ECG pode ser normal, porém com freqüência exibem desvio do eixo elétrico para a
direita, intervalo PR prolongado, graus variáveis de bloqueio de ramo direito,
hipertrofia ventricular direita, fibrilação atrial (particularmente em casos graves em
pacientes de menos de 30 anos) e, no defeito do forame interatrial do tipo primum,
desvio do eixo elétrico para a esquerda.
A ecocardiografia determina o aumento ventricular direito, pode localizar a anomalia e
revela sobrecarga de volume no lado direito do coração. Pode mostrar dilataçao
ventricular direita e da artéria pulmonar. A ecocardiografia bidimensional com fluxo
colorido de Doppler, a ecocardiografia com contraste ou ambas têm suplantado o
cateterismo cardíaco para fins de diagnóstico de comunicação interatrial (CIA). O
cateterismo cardíaco é usado se houver inconsistências nos dados clínicos ou se
houver suspeita de hipertensão pulmonar significativa.
Tratamento
Geral
Atividade, conforme a tolerância.
Dieta com baixo teor de gordura e de colesterol Medicação
• Diuréticos
• Antibióticos
• Analgésicos
Cirurgia
Cirugia cardíaca minimamente invasiva deve ser necessária para o cliente que tem
CIA não complicada e evidências de desvio significativo da esquerda para a direita.
Um defeito grande pode precisar ser fechado cirurgicamente de imediato por meio de
suturas ou de enxerto. Pode ser realizado o fechamento por cateterismo cardiaco,
inserindo-se um enxerto semelhante a um guarda-chuva ou um oclusor septal através
de um cateter cardíaco.
Orientações ao cliente
Aborde os procedimentos, antes e depois dos exames, com a criança e os pais.
(Se possível, utilize desenhos ou outros recursos visuais para explicar o problema à
criança.) Os procedimentos pós-cirúrgicos, tubos, curativos e equipamento de
monitoração profilaxia antibiótica para evitar endocardite infecciosa.
Terminologias Científica.
Defeito do septo atrial.
Bianca Rocha
Infarto do Miocárdio
Descrição
Redução do fluxo sanguíneo ao longo de uma ou mais artérias coronárias, provocando
isquemia e necrose do miocárdio.
Fisiopatologia
Todo IAM apresenta uma área central de necrose circundada por uma área de lesão
hipóxica. Esse tecido lesionado é potencialmente viável e pode ser resgatado se a
circulação for restabelecida, ou pode evoluir para necrose.
Causas
• Aterosclerose;
• Trombose;
• Agregação plaquetária;
• Estenose ou espasmo de artéria coronária;
• Fatores de risco;
• Avançar da idade (40 a 70 anos);
• Diabetes melito;
• Elevação dos níveis séricos de triglicerídeos, lipoproteína de baixa densidade
(LDL) e colesterol, e redução dos níveis séricos de lipoproteína de alta densidade
(HDL);
• Ingestão excessiva de gorduras saturadas, carboidratos ou sal;
• Hipertensão arterial;
• Obesidade;
• História familiar positiva de doença coronariana (coronariopatia);
• Sedentarismo;
• Tabagismo;
• Estresse ou personalidade do tipo A;
• Uso de drogas, tais como anfetaminas ou cocaína.
Incidência
Complicações
• Arritmias;
• Choque cardiogênico;
• Insuficiência cardíaca provocando edema pulmonar (Pericardite);
• Ruptura do septo interatrial ou interventricular, parede ventricular
• Aneurisma ventricular;
• Êmbolos cerebrais ou pulmonares;
• Extensões do infarto original (Insuficiência mitral).
Anamnese
Resultados de exames
Laboratoriais
• Técnicas de imagem
Pode ser realizado cateterismo de artéria pulmonar para detectar insuficiência cardíaca
do lado esquerdo ou do lado direito e para monitorar a resposta ao tratamento.
Procedimentos gerais
Medicação
• Ácido acetilsalicílico;
• Antiarrítmicos, antianginosos;
• Bloqueadores dos canais de cálcio Heparina IV;
• Morfina IV;
• Agentes inotrópicos;
• Bloqueadores beta-adrenérgicos;
• Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA) − Emolientes fecais;
• Oxigênio.
Cirurgia
• Revascularização cirúrgica
• Revascularização percutânea
Considerações de enfermagem
• O cliente deverá:
• Manter débito cardíaco adequado;
• Manter estabilidade hemodinâmica;
• Não desenvolver arritmias;
• Não desenvolver complicações de excesso de volume hídrico;
• Expressar sentimentos de maior conforto e menos dor;
• Exibir habilidades adequadas de enfrentamento da situação. Intervenções de
enfermagem
• Avalie a dor e administre os analgésicos prescritos. Registre a intensidade, a
localização, o tipo e a dor.
• Evite injeções intramusculares.
• Verifique a pressão arterial do cliente antes e após a administração de
nitroglicerina.
• Durante episódios de dor no tórax, faça ECG.
• Organize os cuidados e as atividades do cliente a fim de proporcionar períodos
de repouso sem interrupção.
• Providencie dieta com baixo teor de colesterol e sódio e bebidas sem cafeína.
• Permita ao cliente usar o urinol.
Terminologias Científica.
Infarto Cardíaco.
Debora Silva
Arritmia cardíaca
Denise Elias
Insuficiencia cardíaca.
▸ Gestação
▸ Tireotoxicose
Panorama
Descrip
Acilmato de liquido no coração porque o miocárdio não consegue proporcionar débito
cardiaco suficiente
Em geral ocorre em um ventriculo esquerdo lesionado, mas pode acontecer no
ventriculo direito primariamente, oo secundariamente a insuficiência cardíaca do lado
esquerdo.
Achados fisicos.
Tosse com escarro róseo e espumoso
Cianose dos lábios e do leito das unhas Pele descorada, fria, úmida e pegajosa
Diaforese
Distensão venosa jugular Ascite
Taquicardia .
Pulso alternante se for peso.
Hepatomegalia e possivelmente, esplenomegalia Diminuição da pressão
diferencial
Agentes inotrópicos
Vasodilatadores
Inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) Bloqueadores de
receptores da angiotensina (BRA)
Glicosideos cardíacos
Use abusivo de substâncias (Alcool, drogas ilícitas, tubaco) Diuréticos
Suplementos de potássio
Bloqueadores heta-adrenérgicos
Anticoagulantes
Cirurgia
Para a disfunção valvar com insuficiência cardíaca aguda recorrente, substituição
cirúrgica Transplante de coração.
Dispositivo de suporte ventricular Colocação de stent.
Considerações de enfermagem
Estertores bibasilares úmidos, roncos e sibilos expirató. Desfechos esperados para o
cliente.
O cliente deverá
manter estabilidade hemodinámica. manter débito cardiaco adequado;
Redução da oximetria de pulso
Edema periférico
realizar atividades da vida diária sem fadiga em excesso Redução do débito
urinário ou menos energia:
Laboratoriais
Imunoensaio de peptídio natriurético do tipo B mostra-se Intervenções de
enfermagem clevado.
Coloque o cliente na posição de Fowler, e administre oxigênio suplementar.
Técnicas de imagem
Radiografias de tórax revelam reforço da trama vascular pulmonar, edema
intersticial ou derrame pleural e cardio- megalia.
Proporcione monitoramento cardíaco contínuo durante os estágios agudo e
avançado.
Auxilie o cliente com exercícios de amplitude de movi- mentos. ▸ Aplique meias
antiembolia. Verifique se ocorre dor espontanea
Procedimentos diagnósticos
A eletrocardiografia reflete esforço ou aumento ou isquemia cardíacos. Também pode
revelar aumento atrial, taquicardia, extra-sistoles ou fibrilação atrial. tânea ou à
palpação na panturrilha.
Monitoração
A monitoração da pressão da artéria pulmonar geralmen- ▸ Determinação diária do
peso para pesquisa de edema peri- te mostra elevação da pressão da artéria pulmonar
e da férico e outros sinais e sintomas de sobrecarga de líquido pressão encunhada da
artéria pulmonar, da pressão dias- tólica final ventricular esquerda na insuficiência
cardíaca Balanço hídrico esquerda e elevação da pressão atrial direita ou da pressão
venosa central na insuficiência cardíaca direita.
Tratamento
Alerta. Ausculte para verificar s, existem sons cardíacos e respiratórios anormais,
relatando imediatamente as alte rações. Geral
Meias antiembolia
Elevação das pernas
Dieta com restrição de sódio
Restrição de líquidos
Restrição calórica, se for indicado
Dieta com baixo teor de gordura, se for indicado
Programa de caminhadas
Atividade física, conforme a tolerância
Uréia sanguínea e níveis séricos de creatinina, potássio, sódio, cloreto e
magnésio
Medicação
Diuréticos
Sabrina França
Miocardite
Definição
Inflamação focal ou difusa do miocárdio geralmente não complicada e autolimitante
Pode ser aguda ou crônica
A recuperação em geral é espontânea e sem defeitos residuais
Fisiopatologia
Um microrganismo infeccioso desencadeia uma auto-imune, celular e humoral. A
inflamação pode acarretar hipertrofia, fibrose e altera ções inflamatórias do miocárdio
e do sistema de condução. O músculo cardíaco se enfraquece e a contratilidade
mostra-se reduzida.
Causas
Vírus Bactérias 4
Reações imunológicas de hipersensibilidade, tais como febre reumática aguda 4
Radioterapia
Alcoolismo crônico Infecções parasitárias
Helmintíases, tais como triquinose
Incidência
Pode ocorrer em qualquer idade
Complicações
Insuficiência cardíaca esquerda
Miocardiopatia
Valvulite crônica (quando decorre de febre reumática)
Arritmias
Tromboembolia
Avaliação
Anamnese
Possível infecção recente do trato respiratório superior com febre, faringite viral ou
tonsilite
Sinais e sintomas inespecíficos, tais como fadiga, dispnéia, palpitações, taquicardia
persistente e febre persustente
Leve pressão ou sensibilidade contínua no tórax
hados físicos Galopes com B, e B, Bhipofonética Atrito
pericárdico.
Procedimentos diagnósticos
Pode-se empregar a biopsia endomiocárdica para confirmar um diagnóstico de
miocardite. A eletrocardiografia geralmente revela anormalidades difusas do segmento
ST e da onda T, tais como na pericardite, em defeitos de condução (intervalo PR
prolongado) e nas arritmias ectópicas ventriculares e supra- ventriculares.
Tratamento Geral
Para o cliente que apresenta sinais e sintomas de insuficiên- cia cardíaca,
hospitalização até encontrar-se estabilizado
Oxigenoterapia, se for indicado
Evitar álcool
Dieta hipossódica
Repouso no leito modificado
Atividade conforme a tolerância Medicação
Antiinfecciosos
Antiarritmicos
Anticoagulantes
Agentes antiinflamatórios
Inibidores da enzima conversora da angiotensina
Diuréticos
Agentes inotrópicos
Cirurgia
Implante de marca-passo
Dispositivo de assistência ventricular
Transplante do coração
Considerações de enfermagem
Desfechos esperados para o cliente O cliente deverá:
realizar as atividades da vida diária sem fraqueza nem fadiga;
manter estabilidade hemodinâmica e débito cardíaco ade- quado sem arritmia;
manter ventilação adequada.
Intervenções de enfermagem
Enfatize a importância do repouso no leito. Providencie uma comadre.
Permita ao cliente expressar suas preocupações decorren- tes dos efeitos das
restrições à atividade sobre suas responsabilidades e rotinas.
Administre o oxigênio prescrito.
Administre os fármacos antiinfecciosos por via parenteral e outros
medicamentos prescritos.
Monitoração
Sinais vitais
Estado cardiovascular
Balanço hídrico
Sinais e sintomas de insuficiência cardíaca
De intoxicação por digoxina
Ritmo cardíaco
Níveis da gasometria arterial
Determinação diária do peso
Resposta ao tratamento
Descrição
Infecção do endocárdio, das valvas cardíacas ou de prótese cardíaca
Fisiopatologia
• Fibrina e plaquetas acumulam-se no tecido valvar e fago- citam bactérias ou
fungos circulantes. (Ver Alterações de- generativas na endocardite.)
• Isso leva a formação de vegetação, a qual, por sua vez. pode cobrir as
superfícies valvares, provocando defor- midades e destruição do tecido valvar e
pode se estender para as cordas tendíneas, levando-as ao rompimento, des- se
modo provocando insuficiência valvar.
• A vegetação nas valvas cardíacas, no revestimento endo- cárdico de uma
câmara cardíaca ou no endotelio de um vaso sanguíneo pode formar êmbolos
para o baço, os rins, o sistema nervoso central e os pulmões,
Causas
• Valvopatia cardíaca
• Uso de drogas ilícitas IV
• Doença cardíaca reumática ▸ Próteses valvulares cardíacas
Cardiopatia congênita
• Prolapso de valva mitral ▸ Cardiopatia degenerativa
• Estenose aortica calcificada (em idosos) ▸ Hipertrofia septal assimétrica
Síndrome de Marfan
▸ Valva aórtica sifilítica
Incidência
• ▸ Até 40% dos clientes acometidos não têm cardiopatia sub- jacente.
• Hemodiálise crônica
• Endocardite em valva natural
• Mais comum em homens do que em mulheres A maioria dos clientes tem mais
de 50 anos de idade
• Doença valvar reumática em cerca de 25% de todos os ca SOS
• A valva mitral é a mais acometida
• Usuários de drogas ilícitas que têm endocardite (frequen- temente homens
jovens)
Manifestações clínicas freqüentes
• Sopro cardíaco
• Complicações
• Insuficiência cardíaca esquerda Estenose ou regurgitação valvar
• Erosão miocárdica
• Resquícios embólicos alojados na pequena vasculatura do
• tecido visceral
Avaliação Anamnese
▸ O cliente pode relatar alteração predisponente e queixar- se de sintomas
inespecíficos, tais como fraqueza, fadiga, perda de peso, anorexia, artralgia, suores
noturnos e febre intermitente que pode recorrer durante semanas.
Achados físicos
• Petéquias na pele (especialmente comum na porção súpe ro-anterior do tronco)
e na mucosa bucal, faringea ou con- juntival
• Hemorragias subungueais
• Baqueteamento digital (mãos) nos clientes que têm doen- ça crônica
• Sopro cardíaco em todos os clientes, exceto aqueles que têm endocardite aguda
em fase inicial e usuários de drogas ilícitas IV que apresentam infecção da valva
tricuspide
• Nodos de Osler
• Manchas de Roth
• Lesões de Janeway
• Um sopro que se altera subitamente ou um novo sopro que se desenvolve na
vigência de febre (sinal físico clássico)
• Esplenomegalia na doença crônica ▸ Dispnéia, taquicardia e estertores
bibasilares possíveis na insuficiência cardíaca esquerda
• Alterações degenerativas na endocardite Esta ilustração mostra vegetações
tipicas no endocardio produzidas por depósi Geral tos de fibrina e plaquetas em
locais de infecção
• Terapia imediata que se mantém durante algumas semanas
• Seleção de fármaco antiinfeccioso com base no tratamento microrganismo
infectante e antibiograma
• Se a hemocultura for negativa (10 a 20% dos casos suba- gudos), possível
antibioticoterapia IV (geralmente durante 4 a 6 semanas) contra o provável
microrganismo ofensor
• Ingestão suficiente de líquidos ▸ Repouso no leito
Medicação
Ácido acetilsalicílico (AAS)
Antibióticos
Cirurgia
• Na doença valvar grave, especialmente insuficiència aór- tica ou infecção de
prótese valvar cardíaca, possível cirur gia corretiva se houver o desenvolvimento
de insuficiência cardíaca refratária ou se uma prótese infectada tiver de ser
substituída
• Infarto esplénico causando dor no quadrante superior es- querdo do abdome,
irradiando-se para o ombro esquerdo, e rigidez abdominal
• Infarto renal causando hematuria, piúria, dor no flanco e débito urinário diminuído
• Infarto cerebral causando hemiparesia, afasia e outros déficits neurológicos >
Infarto pulmonar causando tosse, dor pleuritica, atrito
• pleural, dispnéia e hemoptise ▸ Oclusão vascular periférica causando dormência
e formigamento no braço, na perna, no dedo da sinais de gangrena periférica
iminente
Resultados de exames
• Laboratoriais Três hemoculturas ou mais durante 24 a 48 h identificando o
microrganismo causal (em até 90% dos clientes)
• Leucometria total e diferencial normais ou elevadas
• Hemograma completo e marcadores eritrocitários revelan- do anemia
normocítica normocrômica na endocardite in- fecciosa subaguda
• Velocidade de hemossedimentação (VHS) e níveis séricos de creatinina
elevados
• Fator reumatóide sérico positivo em cerca de metade de todos os clientes que
têm endocardite após a doença estar presente durante 6 semanas
• Urinálise revelando proteinuria e micro-hematúria (hema túria microscópica)
-Técnicas de imagem
A ecocardiografia pode identificar lesão valvar em até 80% dos clientes que têm doença
valvar natural.
-Procedimentos diagnósticos OECG pode revelar fibrilação atrial e outras arritmias que
acompanham a valvopatia.
Considerações de enfermagem
• Desfechos esperados para o cliente O cliente deverá:
• realizar atividades da vida diária sem fraqueza nem fadiga: ▸ manter
estabilidade hemodinâmica com débito cardíaco adequado: ▸ não apresentar
arritmias;
• manter ventilação adequada: expressar sentimentos sobre diminuição da
capacidade de realizar atividades habitua: Intervenções de enfermagem Enfatize
a importância do repouso no leito.
• Providencie uma mesa para a cabeceira. Permita que o cliente manifeste suas
preocupações.
• Obtenha um histórico de alergias.
• Administre os antibióticos nas horas certas. Administre oxigênio.
• Alerta. Verifique se ocorrem sinais de embolização, algo fre- - quente durante os
primeiros 3 meses de tratamento. Oriente o cliente a observar se ocorrem esses
sinais e a relatá-los.
• Estado renal
• Avaliação freqüente do estado cardiovascular ▸ Gasometria arterial conforme a
necessidade
Plano de alta
▸ Estimule o acompanhamento com um cardiologista.
Denise Elias
Sinais vitais
FREQUÊNCIA CARDÍACA
Monitorar frequência cardíaca e pulso em pacientes de terapia intensiva de- manda
desde conhecimentos básicos de anatomia e fisiologia até os mais com- plexos,
incluindo o funcionamento dos equipamentos destinados para esse fim e fatores que
podem interferir na adequada verificação. Muito mais do que uma simples aferição, é a
interpretação dos resultados dessa monitoração, pois uma alteração no pulso ou na
frequência cardíaca pode indicar comprometimento cardiovascular, disfunção
orgânica, infecção ou até mesmo dor.
De acordo com a American Heart Association (AHA),¹ o coração de um adulto normal
contrai na frequência de 60 a 100 vezes por minuto. Assim, quando a frequência é
inferior a 60 batimentos por minuto (bpm), considera-se como bradicardia; acima de
100 bpm, taquicardia.
Duas formas complementares e não substitutivas devem ser utilizadas para essa
monitoração cardíaca, a palpação do pulso e o monitoramento eletrocardiográfico. A
primeira pode ser feita em diferentes locais, avaliando o pulso em relação a frequência,
amplitude e ritmo. Conforme dito anteriormente, o pulso pode apresentar-se
bradicárdico, eucárdico (entre 60 e 100 bpm) ou taquicádico. Pode estar cheio, filiforme
ou apresentar-se rítmico ou ar- rítmico. Além de auxiliar na monitoração cardiológica, a
palpação do pode ajudar na detecção de perfusão inadequada dos membros. nectado
ao paciente. O eletrocardiograma (ECG) expresso na monitoração mostra a atividade
elétrica cardíaca que é detectada por eletrodos fixados à pele, os quais transmitem a
energia através de cabos para o monitor. A AHA recomenda a monitoração contínua de
ECG para a detecção de arritmias como sendo de Classe I de intervenção para todos
os pacientes internados na terapia intensiva.2
Como todo sistema de condução elétrica, este pode apresentar artefatos, provocando
falha desde a captação dos sinais pelos eletrodos até a apresentação dos dados no
monitor. Cabe à equipe de enfermagem identificar e eliminar os fatores que contribuem
para interferências nessa monitoração; são eles: dificuldade na aderência dos eletrodos
à pele, por umidade ou excesso de pelos, ou pela qualidade do material do eletrodo;
cabos ou eletrodos fixados em locais errados ou até mesmo desconectados
acidentalmente pela mobilização do paciente; interferên cias de outros equipamentos,
como, por exemplo, máquinas de hemodiálise. Os exemplos de interferências na
monitoração eletrocardiográfica. A monitoração eletrocardiográfica pode ter 3 ou 5
cabos conectados aos eletrodos Cada eletrodo fixado capta a atividade elétrica do
coração, todos combinados auxiliam na leitura adequada da morfologia da onda
eletrocardiográfica. A atividade elétrica no coração e determinada por um sistema
especializa do de excitação e condução cardíaca que controla a frequência da
contração cardíaca.Esse sistema especializado, também chamado de sistema elétrico
do coração. é formado por nó sinoatrial (conhecido como marcapasso natural do
coração); nó atrioventricular, feixe de His, ramos direi- to e esquerdo e fibras de
Purkinje. O nó sinoatrial gera os impulsos elétricos; estes passam pelos átrios
levandoos à contração continuam percorrendo o coração até atingirem o nó
atrioventricular. A partir desse ponto, eles seguem pelos feixe de His até chegarem às
fibras de Purkinje, o que resulta em contração ventricular1,3,
Para que esse impulso elétrico ocorra, as células especializadas passam por ciclos de
despolarização e repolarização contínuos. Células cardíacas em repouso são
consideradas polarizadas, ou seja, não existe qualquer atividade elétrica. Membranas
celulares separam concentrações diferentes de íons sódio e potássio e geram carga
mais negativa no interior da célula. Após um estímulo, os íons atravessam a membrana
celular, ocasionando despolarização celular (potencial de ação).
Diferentemente de outros músculos esqueléticos, o músculo cardíaco tem um potencial
de ação mais demorado. Isso pode ser explicado pela abertura de dois tipos de canais:
os canais rápidos de sódio e os canais lentos de cálcio, também denominados canais
de cálcio-sódio. Durante esse período, grande quantidade de íons sódio e cálcio flui por
esses canais para o interior da fibra muscular cardíaca, e isso mantém a despolarização
por um período prolongado, ocasionando o platô do potencial de ação. Além disso, logo
após o início do potencial de ação, a permeabilidade da membrana do músculo
cardíaco ao potássio diminui cerca de cinco vezes, impedindo a recuperação precoce
da célula. Quando os canais lentos de cálcio-sódio se fecham ao final de 0,2 a 0,3
segundos, is- a permeabilidade da membrana ao potássio aumenta, e a rápida perda
de potássio faz o potencial da membrana retornar a seu nível de repouso, terminando,
assim, pós o potencial de ação. Para que todas as fases do ciclo cardíaco ocorram de
modo adequado, há de se considerar também as concentrações plasmática e celular
dos ions fundamentais para a despolarização celularUma vez identificada a arritmia,
não somente se investigam as falhas mecânicas e de patologias pregressas, mas
também as alterações laboratoriais.
A passagem do impulso elétricos ciclos de contração e relaxamento do co- ração,
determinando o débito cardiaco As fases que compreendem o ciclo cardi aco são: gera
Contração ventricular isovolumé tricaem resposta à despolarização ventricular, a tensão
nos ventriculos aumenta, causando fechamento das válvulas tricuspede e mitral. As
válvulas pulmonar e aortica permanecem fechadas durante toda essa fase.
Ejeção ventricular: quando a pressão ventricular excede a pressão arterial aórtica e
pulmonar, essas válvulas se abrem e possibilitam a ejeção ventricular.
Relaxamento isovolumétrico: quando a pressão ventricular caí a um nivel abaixo da
pressão na aorta e na artéria pulmonar, as válvulas aórtica e pulmonar se fecham; todas
as válvulas estãofechadas durante essa fase. Enchimento ventricular: a pressão atrial
excede a pressão ventricular e causa abertura das válvulas atrioventriculares. O
sangue flui passivamente para o interior dos ventrículos, e cerca de 70% do enchimento
ventricular ocorre durante essa fase. Sistole atrial: coincide com o final da diástole
ventricular e possibilita a ejeção do conteúdo atrial (cerca de 30%) para o ventrículo.
Temperatura
Desde 1638, quando se descobriu que a temperatura corporal passava por variações,
diferentes métodos para sua verificação co- meçaram a ser estudados e utilizados. O
pri- meiro deles, já em 1851 - por Wunderlich - originou o termômetro de coluna de mer-
cúrio, utilizado até hoje.¹
Sabe-se que a temperatura corporal é regulada por termorreceptores no hipo- tálamo,
sendo considerada como normal a temperatura corporal que varia de 36 a 37°C.
Consideram-se como hipotermia temperaturas corporais abaixo de 36°C; estado
subfebril acima de 37 até 37,9°C; e febril acima de 37,9°C.
Na terapia intensiva, a mensuração da temperatura tem fundamental importância o
tratamento do paciente crítico, uma vez que seu aumento ou decréscimo está
associado a diversos estados pato- lógicos do paciente. Em situações de infecção,
inflamação, disfunção do sistema nervoso central e até mesmo toxicidade por drogas,
uma das primeiras alterações que ocorre é a mudança na temperatura corporal.
Termômetros de coluna de mercúrio:
Em geral, são utilizados na UTI, mas muitas vezes refletem uma temperatura incorreta,
frequentemente associada ao tempo de permanência, definido como, no mínimo, três
mi- nutos, para mensuração correta e/ ou hipoperfusão tecidual de alguns pacientes.
Atualmente em desuso. . Os termômetros menos comuns nas terapias intensivas do
Brasil são os adesivos, que contém cristal líquido aplicado em suas tiras. Podem ser
aplicados em qualquer lugar do corpo, mas são comumente fixados à região frontal.
Eles sofrem maior interferência devido à adesão à pele e à hipoperfusão tecidual. .
Os termômetros timpânicos são mais precisos; por meio de emissão de infravermelho,
conseguem captar a temperatura do tímpano, local considerado apropriado para a
medida da temperatura corporal, devido à rica vascularização.
Termômetros com termistores: quando acoplados ao monitor, geralmente refletem
melhor a mensuração da temperatura, além de possibilitar sua medida contínua.
Podem ser utilizados por via axilar, esofágica e retal. Contudo, alguns cuidados devem
ser observados e seguidos pela equipe de enfermagem, para que se possa obter uma
temperatura fidedigna. A introdução de 45 cm para alcançar a posição correta no
esôfago se faz necessária, uma vez que a proximidade do termistor com o esôfago
proximal sofre interferências da temperatura ambiente. Quando utilizado por via retal,
o termômetro deve ser introduzido, no mínimo, 10 cm.
Pressão arterial
A pressão arterial sistêmica é definida como o resultado da pressão exercida sobre a
parede das artérias durante a sístole e a diástole alterar na elasticidade da camada
muscular da parede dos vasos sanguineos interessem diretamente nos valores da
pressão arterial, como observado no estudo de Framingham Heart, que evidenciou ale
ração da pressão sistólica (PS)da pressão diastólica (PD) e da pressão de pulso (PP)
de acordo com o avanço da idade. A pressão arterial diastólica, em grande parte
determinada pela resistência arterial periferica, aumenta com a idade e, depois, tende
a diminuir.
Contrapartida, a pressão arterial sistólica e a pressão de pulso, ambas influenciadas
pela rigidez das grandes artérias, tendem a um aumento crescente com a idade. Ainda
que a pressão diastólica tenha sido tradicionalmente o foco principal no tratamento da
hipertensão arterial mais recentemente, a pressão sistólica passou também a ser
reconhecida como um forte fator de risco cardiovascular em pessoas idosas.?
A pressão arterial sistólica é deter minada pelo volume sistólico proveniente do
ventrículo esquerdo, pela velocidade de ejeção e está intimamente associada com a
complacência da artéria aorta. Já a pressão arterial diastólica coincide com o
relaxamento ventricular e se estabelece pela resistência periférica, enquanto a pressão
arterial média (PAM) corresponde a um terço da pressão sistólica mais duas vezes a
pressão diastólica. A PAM tende a ser utilizada para cálculos das variáveis
hemodinâmica à beira do leito, uma vez que seu valor é essencialmente o mesmo em
toda a árvore arterial. A pressão de pulso e a diferença entre a pressão sistólica e a
diastólica reflete o volume sistólico, a velocidade de ejeção e a resistência vascular
periférica. O valor normal da pressão de pulso encontra-se entre 30 e 40 mmHg. Limites
inferiores a 30 mmHg significam uma redução drástica do débito cardíaco, exigindo
uma avaliação cardiovascular adicional sistólica, diastólica, pressão de pulso e média.
A pressão arterial na UTI pode ser medida de forma invasiva ou não invasiva. Neste
capítulo, será abordada a for- ma não invasiva, que possui como base o principio de
fluxo pulsátil. Os dispositivos mais frequentes encontrados dentro das unidades para
verificação da pressão arterial de forma minimamente invasivas são: o
esfigmomanômetro com cuff inflável e a monitoração automática, que oferece (sem o
auxílio do estetoscópio) as presões istólica, diastólica e média, sendo hoje o segundo
método de escolha para as UTIs, quando devidamente indicado. O esfigmomanômetro
consiste de braçadeira (manguito) inflável e mano- metro de mercúrio ou aneroide, com
o objetivo de visualizar os valores da pressão arterial. Nesse mecanismo, o mangui to
deve ser firmemente enrolado na parte superior do braço, sendo o balão do manguito
centrado sobre a artéria braquial. O estetoscópio precisa ser alocado na área onde
melhor se sente a artéria braquial.10.12 Por sua vez, o manguito então deve ser inflado
até o desaparecimento do pulsoA partir desse momento, pode-se prosseguir a
desinsuflação no intervalo. de 2 a 3 mmHg/s.13 O manômetro deve ser observado com
toda a atenção, sendo que o primeiro som ouvido corresponde à pressão sistólica.
Continuando a desinsuflação do manguito, o som tende a diminuir ou desaparecer,
correspondendo à pressão diastólica. Esse método é denominado de auscultatório.10
Especial atenção deve ser dada ao tamanho do manguito e a seu posiciona.
Frequência respiratória
A respiração constitui o fenômeno fisiológico responsável pela obtenção de energia
para o organismo. Por meio do ciclo de Krebbs, a glicose contida na célula pode ser
oxidada, resultando na produção de trifosfato de adenosina (ATP)com liberação de
dióxido de carbono e água. Para tanto, o oxigênio precisa chegar à célula. Por outro
lado, sabe-se que níveis eleva dos do monóxido de carbono são lesivos à função
celularDiante dessa afirmação, pode-se perceber a existência de uma nepaço morto
anatômico o ar contido nas vias aéreas, mais o volume de ar alveolar que não está
envolvido na troca gasosa (p. ex., alvéolos não perfundidos por embolia pulmonar). O
espaço morto é obtido pela subtração da pressão parcial do dióxido de carbono arterial
(PaCO,) da pressão parcial do dióxido de carbono do ar alve- olar (PACO,),25,26
A ventilação alveolar (VA) compre- ende o volume de ar envolvido na hemato- se e
indica a ventilação efetiva. É calculada subtraindo-se o espaço morto do volume
corrente e multiplicando-se pela frequên- cia respiratória. Cerca de 2.300 mL de ar
(capacidade residual funcional) permane- cem nos pulmões ao final da expiração; e, a
cada nova respiração, são introduzidos aproximadamente 350 ml de ar nos alvéo- los.
Essa taxa de renovação lenta evita os- cilações bruscas nas concentrações de gás nos
alvéolos a cada respiração.2" 25-27
A frequência respiratória é produzi- da pelos movimentos de inspiração e ex- piração,
estando intimamente associada ao processo metabólico de subtituição dos gases.
Durante a inspeção do tórax, o enfermeiro deve ficar atento a amplitude, frequência e
ritmo respiratório. Define-se como eupneico o paciente que apresenta respiração de
ritmo e amplitude normal com frequência de 12 a 20 incursões por minuto.
Gabriella Ciriaco
MONITORIZAÇÃO CARDÍACA: QUAIS OS PROTOCOLOS E
MELHORES PRÁTICAS
O ECG é empregado para monitorar o paciente por reunir uma série de vantagens, a
exemplo de:
• Ser um exame simples, conduzido por médicos, enfermeiros ou técnicos de
enfermagem devidamente treinados
• Ser indolor, rápido, seguro e oferecer pouco incômodo ao doente
• Não ser invasivo
• Ter raras contraindicações, geralmente relacionadas a alergias ou queimaduras
na pele
• Fornecer dados em tempo real sobre a frequência cardíaca e suas variações.
Padrão AHA
Afinal, a equipe de saúde terá de reparar em outros sintomas de que algo está errado,
o que pode levar tempo.
Quando o assunto são doentes críticos, mesmo poucos minutos podem comprometer
seu tratamento e recuperação.
Por isso, é necessário receber treinamento para colocar os eletrodos corretamente.
Cada um deles é responsável pela captação da atividade elétrica de uma parte do
músculo cardíaco, formando as derivações observadas no traçado do ECG. O mais
comum é que o teste compreenda 12 derivações, que precisam de 10 eletrodos para
serem monitoradas.
Eletrodos precordiais
Aline Dantas
Eletrocardiograma
consideraçoes gerais:
definiçao:
objetivos:
materiais:
procedimento:
1. Higienizar as maos.
2. Reunir o material.
cia, do aparelho.
8. Passar algodao umedecido com alcool 70% na pele do paciente, nos locais de
colocaçao das braçadeiras e eletrodos.. 9. Conectar as braçadeiras conforme
indicaçao respectiva:
zontal a V4-
zontal a V4-
rizontal a V4.
13. Retirar e fazer a desinfecçao com alcool 70% nas braçadeiras e eletrodos.
Notas:
Denise Elias
Parada cardiorrespiratória (PCR): o que fazer diante dela?
A parada cardiorrespiratória é um dos eventos que mais culminam em morte no
ambiente de emergência. Por esse motivo, é fundamental que o(a) médico(a) esteja
preparado para manejar da melhor forma possível o paciente em PCR.
Sem dúvidas, reconhecer uma parada cardiorrespiratória é uma das medidas mais
importantes para ajudar a vítima.
Essa segurança deve ser estender à sua equipe. Assim sendo, se o ambiente
ameaçar a sua vida, como em uma cena que envolva fios elétricos desencapados ou
um incêndio, pondere.
Mas quem é a sua equipe? A sua equipe pode ser composta por outros
profissionais de saúde, quando você está a serviço de uma unidade móvel de
atendimento. No entanto, se esse não for o caso, é possível que você não tenha
profissionais de saúde por perto, sendo sua equipe transeuntes ou pessoas nas
proximidades.
Após ter certeza que o local está seguro, deve-se checar a responsividade da vítima.
Para isto, agita-se gentilmente os ombros da vítima e grita-se:
5. Não se apoiar sobre o tórax do paciente, para permitir o retorno do tórax à posição
inicial. Ou seja, no retorno deve-se permitir que o tórax do paciente seja insuflado.
Por outro lado, caso o socorrista escolha ventilar, deve ser feito da seguinte maneira:
Após a chegada do DEA, o ritmo deve ser imediatamente checado para se verificar se
é chocável ou não e, para isso, as pás devem ser colocadas de forma correta como
indicado no equipamento.
A partir desse momento, o DEA fornecerá informações e suas instruções devem ser
seguidas rigorosamente. Como desfibrilador automático, ele é capaz de avaliar o
choque e carrega-lo, sem maiores esforços do socorrista.
suporte básico de vida até este momento e que o paciente apresenta ventilação e
circulação artificial através da massagem cardíaca externa, deve-se seguir o Suporte
Avançado de acordo com o tipo de mecanismo de
Caso não tenha sido feita até então ou em caso de PCR iniciada em ambiente
intrahospitalar o médico (líder) deve solicitar o carrinho de parada, sua equipe e
organizála.
Além disso, a comunicação deve ser feita em cadeia fechada, ou seja, toda vez que
o líder pedir algo, o realizador deve comunicar que foi feito, como o seguinte
exemplo:
Em algum momento da RCP, manter a via aérea aberta, obter uma ventilação
satisfatória e propiciar uma oxigenação adequada são itens fundamentais.
A obtenção de via aérea avançada é muito segura quando realizada por profissionais
treinados e capacitados, mas tem o potencial de causar complicações. Algumas delas
podem ser:
Se o ritmo presente não for uma TV ou FV, não estará indicado o choque,
cabendo ao socorrista manter a massagem cardíaca e as ventilações.
Assim sendo, a análise do ritmo deve ser realizada a cada 2 minutos, pois pode
persistir no mesmo ritmo da última análise ou o ritmo de parada pode mudar. OU seja,
uma FV/TV sem pulso pode passar para AESP/Assistolia ou o inverso.
Em pacientes com ritmo NÃO chocável, a administração da epinefrina deve ser feita da
mesma forma que nos ritmos chocáveis e a amiodarona (antiarrítmico) não deve ser
feita, pois temos um ritmo organizado (AESP) ou não temos atividade elétrica
(assistolia).
Assim, a AESP (atividade elétrica sem pulso) é caracterizada por uma dissociação
entre uma atividade elétrica do miocárdio e contrações efetivas da musculatura que
deveriam ser provenientes dessa atividade.
A importância do Protocolo Linha reta em uma PCR é que até 10% desses ritmos são,
na verdade, uma FV não identificada. Isso acontece por algumas falhas técnicas que
seguem, como:
Por esse motivo, deve-se identificar as possíveis causas da PCR e tratá-las. Dessa
forma, o quadro do seu paciente será mais eficientemente revertido. Para isso, usa-se
o mnemônico 5H’s/5T’s descritos abaixo com seus respectivos tratamentos.
Outro fator que pode legitimar a interrupção das compressões é o seguinte conjunto:
• Paciente com via aérea avançada;
• Ainda assim, não alcança valores acima de 10 mmHg de CO2 ao
capnógrafo;
• Tempo de RCP de 20min.
É evidente que um evento de parada cardiorrespiratória não é simples, uma vez que
representa um grande estresse orgânico. Por isso, nem sempre o paciente retorna à
consciência sem sequelas.
Sabrina França
Diferenças entre problemas vasculares e
cardiovasculares.
patologias vasculares, que são aquelas que se relacionam às veias, artérias e vasos
linfáticos.
Bianca Rocha
Aneurisma de aorta
Descrição
O aneurisma de aorta é a dilatação das paredes da aorta, que é a maior artéria do corpo
humano, que se inicia no coração, passa pelo tórax e termina no abdômen, sendo
responsável por leva o sangue arterial, rico em oxigênio, do coração para todas as
outras partes do corpo.
Exame Diagnóstico
A ultra-sonografia ou a ecocardiografia abdominais deter- minam
o tamanho, a forma e a localização do aneurisma.
› Radiografias ântero-posteriores e laterais do abdome de-
tectam calcificação aórtica, que delineia a massa, pelo me- nos
em 75% das vezes
› A TC possibilita a visualização do efeito do aneurisma so- bre
órgãos próximos.
A ortografia mostra o estado dos vasos proximais e dis- tais
ao aneurisma e a extensão do aneurisma; o diâmetro do
aneurisma pode ser subestimado porque o exame mos- tra
apenas o canal de fluxo, e não o coágulo circundante.
Tratamento
• Se o aneurisma for pequeno e assintomático, a cirurgia
• pode ser postergada
• Controle cuidadoso da hipertensão
• Reposição de líquido e sangue
• Redução do peso, se for adequado
• Dieta com baixo teor de gordura
• Atividade, conforme a tolerância
Medicação
• Bloqueadores beta-adrenérgicos
• Anti-hipertenSiVOS
• Analgésicos
• Antibióticos
Terminologia Científica
Aneurisma da artéria esplênica
Aneurisma cerebral
Bianca Rocha
Trombose venosa profunda
Definição:
a oclusão total ou parcial da veia por trombo, com rea-ção inflamatória da parede
venosa. Manifestações clínicas: As causas que levam à trombose venosa são a lesão
inflamatória ou não do endoté-lio venoso, estase e alteração da crase sangüínea
(alteração da coagulação, anemia etc.).
Exames diagnosticos e tratamento clinico :
Há fatores que predispõem seu aparecimento: varizes, compressão das veias por
tumores ou traumatismos, venóclise nos MMII, obesida-de, doenças cardíacas,
repouso no leito por tempo prolongado, predisposição para fazer coá-gulos e estase
venosa prolon-gada.
A doença classifica-se em: superficial: a flebite superficial decorre após punção
venosa, veia varicosa etc.
-profunda: a tromboflebite (flebotrombose, flebite) acomete principalmente pacientes
obstétricos e cirúrgicos.
O paciente pode apresentar os seguintes sinais e sintomas: -dor: súbita ou
progressi-va, de intensidade variá.
alteração da cor no local afetado: ocorre hipere-mia, que pode evoluir para cianose e
até para gangrena venosa; alteração da temperatura local: em geral está con-servada,
mas pode ini-cialmente estar mais ele-vada devido ao processo inflamatório e, com o
aumento da dor e do espasmo arterial secun-dário, a temperatura lo-cal poderá
diminuir; - edema e dilatação das veias subcutâneas: de-corrente da hipertensão no
sistema venoso; marcha difícil e dolorosa.
Tratamento clinico e medicamentoso:
Diagnostica-se a doença através de exame físico, anam-nese, exame de sangue
(hemo-grama, coagulograma, hemos-sedimentação) e flebografia (radiografia feita
após introdu-ção de contraste na veia, não necessitando, geralmente, de anestesia
geral).
Procedimentos tecnico de enfermagem:
Realiza-se o tratamento clí-nico com a administração de anticoagulantes, analgésicos
e sedativos; para combater a estase venosa recomenda-se repouso no leito em posição
de Trendelemburg, exercício ati-vo dos MMII, uso de meias elásticas e, ao iniciar a
deam-, fazê-lo de forma gra-dativa e sem mancar. Pode-se optar pelo tratamento
cirúrgi-co, indicando-se a trombecto-mia (por meio da flebotomia Introduz-se o cateter
de Fogar-y para retirada do coágulo), ou ligadura venosa acima da rea de trombose.
Terminologias científicas: tromboflebite superficial.
Sabrina França
Veias varicosas
Definição
• Veias dilatadas e tortuosas, ingurgitadas de sangue devido a função inadequada das
valvas venosas
As veias varicosas primárias originam-se em veias superficiais (veias safenas e seus
ramos)
• As veias varicosas secundárias ocorrem nas veias profundas e nas veias perfurantes
Fisiopatologia
• A valva enfraquecida permite o fluxo retrógrado de sangue para a valva anterior em
uma veia.
• Se a valva não conseguir manter o sangue colecionado, torna-se incompetente,
permitindo o fluxo retrógrado de um volume ainda maior de sangue.
À medida que o sangue venoso se acumula, aumenta a pressão na veia e esta se torna
distendida.
• Conforme se estira a veia, perde elasticidade, aumenta e torna-se tortuosa.
• Ocorre aumento da pressão hidrostática, o plasma é forçado para fora do vaso na
direção do tecido circunvizinho, e resulta edema.
Causas
• Fraqueza congênita das valvas ou da parede venosa
• Gestação
•Roupas apertadas
• Profissões que exigem ficar de pé durante período prolongado
Trombose venosa profunda
•Traumatismo Incidência
• Comum na meia-idade
» Veias varicosas primárias: tendência familiar, acomete as duas pernas; é duas vezes
mais comum em mulheres do que em homens.
.Veias varicosas secundárias: em geral ocorrem em apenas Uma
perna.
Manifestações clínicas freqüentes
• Veias dilatadas, de coloração vermelho-arroxeadas e semelhantes a corda
• Edema das panturrilhas e dos tornozelos
•Úlceras por estase venosa
Avaliação Anamnese
• processo pode ser assintomático.
• Sensação de peso nas pernas que se agrava à noite e em tempo quente
• Câimbras nas pernas à noite
• Dor difusa, constante, após permanecer de pé ou andar por tempo prolongado
• Dor nas pernas durante a menstruação
• Fadiga
• Exercícios físicos podem aliviar os sintomas, porque ocorre melhora do retorno
venoso.
Achados físicos
• Veias dilatadas, arroxeadas, semelhantes a corda, especialmente na panturrilha
• Edema ortostático e estase em panturrilhas e tornozelos
• Nódulos ao longo das veias afetadas e incompetência
• Valvar
• No distúrbio crônico, úlceras por estase venosa, que têm de ser diferenciadas
das ulcerações arteriais e diabéticas
• Resultados de exames
• Técnicas de imagem
• Venografia ascendente e descendente revela oclusão venosa e padrões de fluxo
colateral.
1. Procedimentos diagnósticos
Tratamento
• Usar meias elásticas
• Evitar roupas apertadas
• Nas veias varicosas moderadas: usar meias antiembolia ou
• Faixas elásticas
• Nas veias varicosas intensas: meias elásticas, de alta com-pressão, feitas sob
medida e com efeitos diferenciais
• Evitar ficar de pé por tempo prolongado
• Exercícios físicos de rotinaElevação das pernas
Medicação: Escleroterapia
Como prevenir veias varicosas
A prevenção de veias varicosas envolve a identificação de clientes com fatores de risco
altos, tais como profissionais que precisam permanecer de pé por tempo prolongado
ou apoiados sobre os pés (como enfermeiros, cirurgiões, carteiros, cabeleireiros,
professores e garçons). Outros fatores de risco incluem obesidade, levantamento de
objetos pesados e gestação. As pessoas que têm esses fatores de risco devem ser
orientadas a descansar as pernas e elevá-las periodicamente no trabalho, usar meias
elásticas, ingerir 2 a 3 L de líquidos por dia e evitar cruzar as pernas.
Considerações de enfermagem
Desfechos esperados para o cliente O
cliente deverá:
•manifestar compreensão do distúrbio e do tratamento;
• manter circulação distal e colateral adequada;
•manifestar sentimentos de maior conforto e menos dor; »
realizar atividades da vida diária sem fadiga ou desconforto
em excesso.
Intervenções de enfermagem
• Após a excisão e a ligadura ou após injeção de um agente esclerosante, administre
analgésicos, conforme prescrição, para aliviar a dor.
• Com frequência, verifique a circulação nos artelhos e observe as faixas elásticas à
procura de sangramento. Quando prescritas, reaplique as faixas pelo menos uma vez
por plantão, enrolando dos artelhos para a coxa, com a perna elevada.
Debora Silva
Embolia pulmonar
Embolia: s.f. (med). Obliteração súbita de um vaso, especialmente uma artéria, por um
êmbolo
Definição
Obstrução do leito arterial pulmonar que ocorre quando uma massa (tal como um
trombo deslocado) aloja-se na artéria pulmonar principal ou em um de seus ramos,
obstruindo o vaso de modo parcial ou completo. A maioria dos trombos origina-se nas
veias profundas das pernas. Pode ser assintomático, mas às vezes leva rapidamente
à morte devido a infarto pulmonar.
Fisiopatologia
A formação de trombo é decorrente de lesão da parede vascular,
estase venosa ou hipercoagulabilidade do sangue.
Traumatismo, dissolução de coágulo, espasmo muscular súbito, alterações da pressão
intravascular ou alterações do fluxo sanguíneo periférico podem provocar a liberação
do trombo ou fragmentá-lo. O trombo (agora um êmbolo) flutua até o lado direito do
coração e penetra no pulmão pela artéria pulmonar. Aí, o trombo pode sofrer dissolução,
continuar a se fragmentar, ou crescer. Ao ocluir a artéria pulmonar, o êmbolo impede
que os al- véolos produzam surfactante suficiente para manter a integridade alveolar.
Os alvéolos colabam e desenvolve-se atelectasia. Se o trombo aumentar, pode ocluir a
maioria ou todos os vasos pulmonares e provocar a morte.
Causas
Trombose venosa profunda
Trombose de veias pélvica, renal e hepática
Trombo no coração direito
Trombose em membros superiores
Fibrilação atrial
Valvopatia cardíaca
Raramente, outros tipos de êmbolos, tais como os de osso, ar, gordura, líquido
amniótico, células tumorais ou um corpo estranho
Fatores de risco
Diversos distúrbios e tratamento
Incidência
600.000 a 700.000 casos anualmente
Acomete igualmente homens e mulheres
Mais comum com o avançar da idade
Manifestações clínicas frequentes
Taquicardia Ansiedade
Dor pleurítica ou do tipo angina
Complicações
Infarto pulmonar
Hipertensão pulmonar
Extensão embólica
Congestão e necrose hepáticas
Abscesso pulmonar
Choque ‣ Síndrome da angústia respiratória aguda
Atelectasia maciça
Insuficiência cardíaca direita
Desequilíbrio entre ventilação e perfusão
Morte
Avaliação
Anamnese
Fator predisponente
Dispnéia sem motivo aparente
Dor pleurítica ou angina
Achados físicos
Taquicardia
Febre baixa
Pulso rápido e fraco
Hipotensão
Tosse produtiva, possivelmente com escarro tinto de sangue
Calor, sensibilidade e edema na perna
Inquietação
Atrito pleural transitório
Estertores
B, e B, com P, hiperfonético
No caso de êmbolo grande: cianose, síncope, veias do pescoço distendidas.
Resultados de exames
Laboratoriais
A gasometria arterial revela hipoxemia Nível elevado de D-dímero
Técnicas de imagem
A cintilografia de perfusão - ventilação pulmonar revela desequilíbrio entre ventilação e
perfusão. A angiografia pulmonar revela defeito de enchimento em vaso pulmonar ou
interrupção vascular abrupta e mostra a localização e a extensão da embolia pulmonar.
▸ As radiografias de tórax podem mostrar um pequeno infil- trado ou derrame.
Distúrbios predisponentes
Distúrbios pulmonares, especialmente os crônicos
Distúrbios cardíacos
Infecção
Diabetes melito
História pregressa de tromboembolia, tromboflebite ou insuficiência vascular
Doença falciforme
Anemia hemolitica auto-imune
Policitemia
Osteomielite
Fratura de ossos longos
Manipulação ou desconexão de cateteres centrais
Estase venosa
Repouso no leito ou imobilização prolongados
Obesidade
Idade superior a 40 anos
Queimaduras
Parto recente
Aparelhos ortopédicos
Lesão venosa
Cirurgia, particularmente nas pernas, na pelve, no abdome ou no tórax
Fraturas ou lesões na perna ou na pelve
Uso abusivo de drogas ilícitas IV
Terapia IV
Aumento da coagulabilidade sanguínea
Câncer
Uso de anticoncepcionais hormonais com altos teores de estrogênio.
• Procedimentos diagnósticos
O ECG revela desvio do eixo elétrico para a direita e bloqueio do ramo direito (BRD);
também pode evidenciar fibrilação atrial.
Tratamento
Geral
Manutenção da função cardiovascular e pulmonar adequada
Ventilação mecânica, se for indicado
Possível restrição de líquidos
Repouso no leito durante a fase aguda
Medicação
Oxigenoterapia
Trombolíticos
Anticoagulante
Corticosteróides (controverso)
Diuréticos
Antiarrítmicos
Vasopressores (para hipotensão)
Antibióticos (para êmbolo séptico)
Cirurgia
Interrupção da veia cava
Colocação de filtro na veia cava
Embolectomia pulmonar
Considerações de enfermagem
Desfechos esperados para o cliente O cliente deverá:
Manter ventilação adequada; Manter
débito cardíaco adequado;
Manter vias respiratórias desobstruídas.
Verbalizar sentimentos de maior conforto;
Demonstrar mecanismos efetivos de enfrentamento da situação.
Intervenções de enfermagem
Administre os fármacos prescritos.
Evite injeções intramusculares.
Estimule os exercícios de amplitude de movimento ativos e passivos, a menos que haja
contra-indicação.
Evite massagear as pernas.
Aplique meias antiembolia.
Proporcione nutrição adequada.
Auxilie na deambulação tão logo o cliente se encontre es- tável.
Estimule o uso de espirometria de incentivo.
Monitoração
Sinais vitais
Balanço hídrico
Estado respiratório
Oximetria de pulso
Gasometria arterial
Sinais de trombose venosa profunda
Complicações
Coagulograma
Hemorragia anormal
A Pesquisa de sangue oculto nas fezes
Plano de alta
▸ Encaminhe o cliente a um programa de controle do peso, se houver indicação.
Gabriella Ciriaco
Conclusão
Eu concluo que o Sistema Cardiovascular é um conjunto de vasos sanguíneos pelo
qual o sangue circula. E que há três tipos principais: as artérias, que levam sangue do
coração ao corpo; as veias, que o reconduzem ao coração; e os capilares, que ligam
artérias e veias.E que as artérias menores dividem-se numa fina rede de vasos ainda
menores, os chamados capilares. Deste modo, o sangue entra em contato estreito
com os líquidos e os tecidos do organismo. E que as doenças do sistema circulatório
são distúrbios que ocorrem no sistema circulatório, formado por coração e vasos que
transportam o sangue no organismo. As doenças circulatórias podem ser: coronária,
quando compromete as artérias do coração; vascular-cerebral, quando atinge os
vasos do cérebro; ou periférica, quando compromete outros membros. Bianca Rocha
Angina Pectoris
Angina de peito ou Angina Pectoris é a descrição utilizada para caracterizar a dor
torácica causada pela falta de sangue (isquemia) que acomete o músculo cardíaco. A
angina é quase sempre relacionada a doenças que causam obstrução nas artérias
responsáveis por levar sangue ao coração, as coronárias. Aline Dantas
Entenda – se que tanto o infarto do miocárdio e a veias varicosas temos que ter o
procedimento de enfermagem a intervenção, a conduta e os cuidados. Para buscar
prevenir, intervir e resover os problemas do diagnóstico. Debora Silva
endocardite infecciosa (EI) é uma doença grave, potencialmente fatal, que consiste no
acometimento das valvas cardíacas e do endocárdio mural por agentes infecciosos,
mais comumente bactérias. A colonização ou invasão dessas estruturas por
microrganismos pode levar à formação de vegetações, coágulos de plaquetas e fibrina
infectados, contendo ainda leucócitos e hemácias, e à destruição dos tecidos cardíacos
subjacentes. É classificada com base na sua manifestação clínica como aguda ou
subaguda, refletindo a etiologia, gravidade e ritmo da doença. Denise Elias
os sinais vitais são as medidas corporais básicas do corpo humano, como: frequência
cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial e temperatura, essenciais para que
ele funcione corretamente. Essas medidas devem ser aferidas, regularmente, por um
profissional da saúde. Gabriella
Ciriaco
O Aneurisma da aorta e a dilatação das paredes da aorta que é a maior artéria do corpo
humano. As (SS) são assintomáticas até o aneurisma comprimir os tecidos
circundantes. Exames são feitos para pode determina o tamanho a forma e a
localização do aneurisma. Os medicamentos e a orientação técnica de enfermagem
tem que ser feita conforme as recomendações. Bianca Rocha
Conclusão: trombose venosa profunda , conclui sobre essa doença que A trombose
venosa profunda se caracteriza pela formação de coágulos de sangue (trombos) nas
veias profundas, geralmente nas pernas. Coágulos de sangue podem se formar em
veias lesionadas, um distúrbio provoca a coagulação do sangue, ou algo retarda o
retorno do sangue para o coração. Sabrina França
https://www.mdsaude.com/cardiologia/angina/
https://ccr.med.br/tudo-sobre-arritmia-cardiaca/
https://www.iacv.med.br/problemas-vasculares-e-cardiovasculares-conheca-as-
diferencas/
https://www.sanarmed.com/parada-cardiorrespiratoria-pcr-como-voce-deve-agir-
posme