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Guarulhos
2023
Aline Dantas de Oliveira
Bianca Rocha de Santana
Gabriella Ciriaco da Cruz
Debora da Silva Brito
Denise Elias Ferreira
Sabrina França de Oliveira
Guarulhos
2023
SUMÁRIO
2. Angina ………………………………………………………………………12
5. Conclusão ….………………………………………………………………14
6. Biografia ……………………………………………………………………..15
Sistema cardiovascular
O sistema cardiovascular é formado pelo coração e vasos sanguíneos, sendo
responsável por bombear o sangue para o corpo, transportar nutrientes e oxigênio,
ajudar na eliminação de substâncias do metabolismo e transportar hormônios.
Principais funções
Bombear o sangue pelos vasos sanguíneos para todo o corpo;
Levar o gás carbônico e substâncias tóxicas dos tecidos para as partes do corpo onde
serão eliminadas, como pulmões e rins;
Ajudar a levar os glóbulos brancos, que são células de defesa do corpo, até o local
onde estão microrganismos invasores.
1. Coração
• Dois átrios: por onde o sangue chega no coração vindo do pulmão através do
átrio esquerdo ou vindo do corpo através do átrio direito;
2. Artérias e veias
Para circular por todo o corpo, o sangue flui dentro de vasos sanguíneos, que podem
ser classificados como:
3. Quando o ventrículo direito fica cheio, ele bombeia o sangue através da válvula
pulmonar até as artérias pulmonares, que vão suprir os pulmões;
5. O sangue rico em oxigênio, flui através das veias pulmonares até o átrio
esquerdo no coração;
8. Depois que o sangue circulou pelos órgãos e tecidos do corpo, retorna para o
coração, dando início a todo o processo novamente.
Definição de isquemia,
O aporte insuficiente de sangue faz com que as células tenham que mudar do
metabolismo aeróbico para o anaeróbico, o que acarreta em progressivo
comprometimento das funções metabólicas, mecânicas e elétricas do tecido em
sofrimento.
Definição de infarto?
O infarto é uma fase posterior à isquemia. Se a falta de sangue e oxigênio for grave
ou longa demais, as células que estão sofrendo isquemia começam a morrer e o
tecido acometido sofre necrose. A morte celular provocada pela falta de suprimento
sanguíneo é chamada de infarto. O infarto também pode surgir em qualquer parte do
corpo. Quando a morte de tecido ocorre no músculo cardíaco, dizemos que o
paciente sofreu um infarto do miocárdio.
Classe 2: Ligeira limitação das atividades normais. A dor no peito pode surgir ao
andar ou subir escadas rapidamente, subir colinas, andar mais de dois quarteirões ou
caminhar ou subir escadas sob condições específicas, como após as refeições,
durante tempo frio ou no vento, sob estresse emocional ou nas primeiras horas da
manhã.
Classe 3: Limitação marcada da atividade física normal. A dor pode surgir ao andar
apenas um quarteirão em terreno plano ou subir um lance de escadas
Fatores precipitantes:
Na maioria dos casos, o esforço físico é o gatilho para o surgimento da dor anginosa.
Nos casos mais graves, mesmo esforços mínimos, como tomar banho ou trocar de
roupa, podem ser suficientes para desencadear a dor.
• Hipertireoidismo.
• Arritmias cardíacas, como a fibrilação atrial.
• Febre.
• Dor.
• Estresse emocional.
• Medicamentos.
• Crise hipertensiva.
• Anemia.
A anemia pode desencadear episódios de angina não só porque aumenta o trabalho
cardíaco, mas também devido à redução da oxigenação do sangue pelo menor
número de hemácias circulantes.
Angina de Prinzmetal (angina variante)
A angina de Prinzmetal, também chamada de angina variante, é uma forma atípica de
dor no peito que ocorre em cerca de 2% dos pacientes com isquemia cardíaca.
Nesses casos, não há obstrução mecânica das coronárias, mas sim episódios súbitos
de espasmos da artéria, que provocam redução aguda do fluxo sanguíneo para o
miocárdio com duração média de 2 a 5 minutos.
Fatores de risco:
Os fatores de risco para angina são basicamente os mesmos da aterosclerose. Os
principais são:
• Obesidade.
• Diabetes mellitus.
• Colesterol alto.
• Sedentarismo.
• Tabagismo.
• Hipertensão arterial.
• Idade acima de 50 anos.
• História familiar de doença isquêmica cardíaca.
Sintomas:
A angina é tipicamente uma dor na região central ou à esquerda do tórax, que pode
irradiar para as costas, mandíbula ou para o braço esquerdo. A dor costuma ser
descrita como um aperto ou uma sensação de pressão no peito e é tipicamente
desencadeada por esforço ou emoção. Quando o paciente fica em repouso ou faz
uso de nitrato sublingual, a dor desaparece.
Já a angina instável é uma emergência médica, pois, nesse caso, a dor anginosa é
habitualmente indistinguível da dor do infarto agudo do miocárdio. Ela tem as mesmas
características da angina estável, mas é de longa duração, costuma ser mais intensa
e não melhora com repouso. O nitrato sublingual pode causar algum alívio, mas não
elimina a dor totalmente.
Nem todos os pacientes sentem dor durante um episódio de isquemia miocárdica,
especialmente os mais idosos e os diabéticos. Em algum casos, o paciente sente
desconforto, queimação no estômago, mal-estar, falta de ar, palpitação, cansaço
súbito ou sensação de desmaio. Esses sintomas são chamados de equivalentes
anginosos. São apresentações clínicas de isquemia cardíaca sem a dor anginosa
típica.
Também existem os episódios de isquemia miocárdica silenciosa, que ocorrem sem
que o paciente refira qualquer sintoma.
Sintomas da angina estável:
• Dor de curta duração, geralmente menor que 5 minutos.
• Previsível.
• Semelhante a outros episódios de angina estável.
• Desencadeada por esforço e aliviada com repouso ou nitrato sublingual.
Sintomas da angina instável:
• Dor que surge subitamente, mesmo em repouso.
• Imprevisível.
• Duração maior que 20 minutos.
• Diferente das crises anteriores de angina.
• Não desparece com nitratos.
-Apresenta outros sintomas associados, como falta de ar, sudorese e mal-estar.
Diagnóstico:
O diagnóstico da angina pode ser feito com base apenas nas características clínicas
da dor e no histórico pessoal do paciente. Estudos mostram que a taxa de acerto é de
93% quando o paciente tem múltiplos fatores de risco e apresenta sintomas típicos da
angina.
Porém, a investigação não acaba no momento do diagnóstico. A angina é um sinal de
isquemia cardíaca, sendo um forte fator de risco para o infarto do miocárdio. Por isso,
todo paciente com angina costuma ser avaliado inicialmente com eletrocardiograma,
prova de esforço e ecocardiograma, que servem para avaliar a gravidade da doença
isquêmica.
Se os testes citados acima sugerirem que o paciente apresenta elevado risco de
evoluir para infarto do miocárdio, ele deve ser submetido a um cateterismo cardíaco,
também chamado de cineangiocoronariografia.
Diagnóstico da angina instável:
Como já referido, a angina instável deve ser encarada como um infarto. O paciente
precisa ser atendido, de preferência, em um serviço de emergência. O diagnóstico
diferencial é feito através da dosagem das enzimas cardíacas, principalmente da
troponina, que é um marcador de necrose do tecido cardíaco. No caso de infarto, a
troponina costuma estar elevada, enquanto na angina instável ela encontra-se dentro
dos valores de referência.
Tratamento:
O tratamento dos pacientes com angina se baseia em um tripé: mudanças de estilo
de vida, medicamentos e procedimentos médicos.
Mudanças de estilo de vida:
O paciente com angina precisa controlar ao máximo os fatores de risco modificáveis.
Isso inclui perder peso, melhorar a dieta, praticar atividade física (com orientação do
cardiologista), controlar a pressão arterial e o diabetes, reduzir o consumo de bebidas
alcoólicas e evitar o estresse.
Parar de fumar é outra medida de suma importância, pois além do tabaco acelerar o
processo de aterosclerose, a nicotina tem ação direta sobre as artérias coronarianas,
induzindo a constrição das mesmas e aumentando o risco de evento isquêmico. Além
disso, o cigarro também reduz a oxigenação do sangue. O resultado é um aumento
de 20 vezes no risco de apresentar um episódio de angina quando comparamos
pacientes fumantes com não fumantes.
Medicação:
O tratamento farmacológico da angina é feito habitualmente com medicamentos
antianginosos, que atuam na prevenção e no controle das crises de dor, e com
inibidores da agregação plaquetária, que reduzem o risco de trombose e de infarto
agudo do miocárdio.
1. Nitratos
Nitratos são medicamentos antianginosos. Os mais utilizados são a nitroglicerina e os
nitratos sublinguais, principalmente o mononitrato de isossorbida e dinitrato de
isossorbida. Os nitratos são frequentemente usados na prevenção da dor e no
tratamento das crises agudas de angina, pois eles relaxam e dilatam os vasos
sanguíneo, permitindo que mais sangue flua para o músculo cardíaco. Já existem
nitratos em forma de adesivo transdérmico, que podem ser utilizados para prevenir as
crises de dor anginosa.
2. Beta-bloqueadores
Os medicamentos da classe dos beta-bloqueadores também devem ser utilizados
pelos pacientes com angina. Os beta-bloqueadores atuam reduzindo a frequência
cardíaca, a contratilidade do coração e a pressão arterial, principalmente durante o
exercício. Todos os tipos de betabloqueadores parecem ser igualmente eficazes no
controle da angina de esforço.
4. Ranolazina
A ranolazina é um antianginoso relativamente novo, que pode ser utilizado em
substituição ou em associação com os beta-bloqueadores.
5. Aspirina ou clopidogrel
A aspirina e o clopidogrel são medicamentos que inibem a agregação das plaquetas.
Esse efeito ajuda a reduzir o risco de infarto agudo do miocárdio, pois a agregação
plaquetária é o primeiro passo na formação de trombos que obstruem por completo a
artérias coronárias e provocam necrose miocárdica.
6. Estatinas
Estatinas são medicamentos que ajudam a reduzir os níveis de colesterol. A longo
prazo, as estatinas previnem e reduzem a aterosclerose, tendo efeito positivo na
prevenção do infarto do miocárdio.
Procedimentos médicos:
Nos pacientes com angina instável ou naqueles com angina estável que não
melhoram com o tratamento farmacológico, o cateterismo cardíaco está indicado. Se
durante o cateterismo o cardiologista identificar alguma artéria coronária gravemente
obstruída, ele pode fazer uma angioplastia, que é uma técnica que restabelece o fluxo
sanguíneo.
Nos pacientes com múltiplas lesões nas artérias coronárias, o tratamento mais
indicado é a cirurgia de revascularização miocárdica, conhecida popularmente como
ponte de safena.
Cuidados de enfermagem na angina:
Aline Dantas
Comunicação Interatrial
Descrição
Cardiopatia congênita acianótica caracterizada por abertura entre átrios esquerdo e
direito, possibilitando que o sangue flu do átrio esquerdo para o direito, e resultando
no bombeamento ineficaz do coração, desse modo elevando o risco de insuficiência
cardíaca.
Três tipos:
O defeito do forame interatrial do tipo secundum, o tipo mais comum, ocorre na região
da fossa oval e, ocasionalmente, estende-se inferiormente, próximo à veia cava.
O defeito do seio venoso ocorre na porção súpero-pos-terior do septo interatrial, às
vezes estendendo-se para a veia cava, e quase sempre esta associado a drenagem
anormal das veias pulmonares no átrio direito. O defeito do forame interatrial do tipo
primum ocorre na porção interior do septo, e geralmente está associa- do a
anormalidades da valva atrioventricular (valva mi-tral em fenda) e a
defeitos de condução.
Fisiopatologia
Desvios sanguíneos do átrio esquerdo para o átrio direito porque a pressão atrial
esquerda normalmente é um pouco mais elevada do que a pressão atrial direita.
Essa diferença de pressão força grandes volumes de sangue através de um defeito.
Esse desvio acarreta sobrecarga de volume cardíaco direito, afetando o átrio direito, o
ventrículo direito e as artérias pulmonares.
Por fim, o átrio direito aumenta de tamanho, e o ventrícul direito se dilata para
acomodar o volume sanguíneo aumentado.
Se houver o desenvolvimento de hipertensão pulmonar, sucedem-se aumento da
resistência vascular pulmonar e hipertrofia ventricular direita. A hipertensão pulmonar
irreversível provoca a reversão da direção do desvio em alguns adultos, resultando
em sangue não-oxigenado ganhando a circulação sistêmica e provocando cianose.
Causas
Sem causa conhecida
A anomalia do forame interatrial do tipo primum costuma
ocorrer em clientes portadores da síndrome de Down.
Incidência
Essa anomalia representa cerca de 10% dos defeitos cardíacos congênitos
Ocorre duas vezes mais freqüentemente nas mulheres do que nos homens, com uma
forte tendência familiar.
Em geral constitui uma anomalia benigna durante a lactância e a infância. (O
desenvolvimento tardio de sintomas e complicações torna-o um dos defeitos
cardíacos congênitos mais comuns diagnosticados em adultos.)
Manifestações clínicas frequentes
Fadiga após esforço físico.
Sopro protossistólico no início da sístole até mesossistólico no segundo ou no terceiro
espaço intercostal esquerdo.
Sopro diastólico de tom baixo na borda esternal inferior; mais pronunciado durante a
inspiração
Desdobramento amplo e fixo de B, Clique sistólico ou sopro telessistólico apical
Baqueteamento e cianose, se houver desenvolvimento de desvio da direita para a
esquerda D-Alerta. Um lactente pode estar cianótico por ter um distúrbio cardíaco ou
pulmonar. A cianose que se agrava com o choro mais provavelmente tem causa
cardíaca, porque o choro aumenta a resistência pulmonar ao fluxo sanguíneo,
resultando em aumento do desvio da direita para a esquerda. A cianose que melhora
com o choro mais provavelment tem causa pulmonar, porque a respiração profunda
melhorao volume corrente.
Complicações
• Atraso no desenvolvimento físico
• Infecções respiratórias
• Insuficiência cardíaca
• Arritmias atriais
• Prolapso da valva mitral
• Avaliação
Anamnese
• Aumento da fadiga
• Dor torácica
• Dispnéia
• Tosse
• Tontura ou síncope
Achados físicos
• Sopro protossistólico a mesossistólico no segundo ou no
• terceiro espaço intercostal esquerdo
• Sopro diastólico de tom baixo na borda esternal inferior
• esquerda, mais pronunciado durante a inspiração
• Desdobramento amplo e fixo de B,
• Clique sistólico ou sopro telessistólico apical
• Edema periférico
• Cianose
• Veias jugulares distendidas
Resultados de exames
- Técnicas de imagem
A radiografia de tórax revela aumento do átrio direito e do ventrículo direito, artéria
pulmonar proeminente e aumento da trama vascular pulmonar.
Exames diagnósticos.
O ECG pode ser normal, porém com freqüência exibem desvio do eixo elétrico para a
direita, intervalo PR prolongado, graus variáveis de bloqueio de ramo direito,
hipertrofia ventricular direita, fibrilação atrial (particularmente em casos graves em
pacientes de menos de 30 anos) e, no defeito do forame interatrial do tipo primum,
desvio do eixo elétrico para a esquerda.
A ecocardiografia determina o aumento ventricular direito, pode localizar a anomalia e
revela sobrecarga de volume no lado direito do coração. Pode mostrar dilataçao
ventricular direita e da artéria pulmonar. A ecocardiografia bidimensional com fluxo
colorido de Doppler, a ecocardiografia com contraste ou ambas têm suplantado o
cateterismo cardíaco para fins de diagnóstico de comunicação interatrial (CIA). O
cateterismo cardíaco é usado se houver inconsistências nos dados clínicos ou se
houver suspeita de hipertensão pulmonar significativa.
Tratamento
Geral
Atividade, conforme a tolerância.
Dieta com baixo teor de gordura e de colesterol
Medicação
• Diuréticos
• Antibióticos
• Analgésicos
Cirurgia
Cirugia cardíaca minimamente invasiva deve ser necessária para o cliente que tem
CIA não complicada e evidências de desvio significativo da esquerda para a direita.
Um defeito grande pode precisar ser fechado cirurgicamente de imediato por meio de
suturas ou de enxerto. Pode ser realizado o fechamento por cateterismo cardiaco,
inserindo-se um enxerto semelhante a um guarda-chuva ou um oclusor septal através
de um cateter cardíaco.
Procedimentos técnico de enfermagem.
• Desfechos esperados para o cliente.
• cliente deverá manter débito cardíaco ideal:
• manter estabilidade hemodinâmica;
• não apresentar arritmias cardíacas.
Intervenções de enfermagem.
• Estimule a criança a envolver-se em qualquer atividade que ela consiga tolerar.
• Administre os fármacos prescritos.
• Monitoração
• Sinais vitais
• Pressão venosa central e pressão intra-arterial
• Balanço hídrico
• Ritmo cardíaco
• Oxigenação
Orientações ao cliente
Aborde os procedimentos, antes e depois dos exames, com a criança e os pais.
(Se possível, utilize desenhos ou outros recursos visuais para explicar o problema à
criança.) Os procedimentos pós-cirúrgicos, tubos, curativos e equipamento de
monitoração profilaxia antibiótica para evitar endocardite infecciosa.
Terminologias Científica
Defeito do septo atrial.
Bianca Rocha
Biografia