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Rafaela Arruda

OLIMPIO MAGALHÃES

PRÁTICO ECG
ROTEIRO PRÁTICO ECG BAV 2 Mobitz II (ocorre mais de uma onda p
para que enfim venha um QRS, podendo ser
IDENTIFICAÇÃO 2:1 ou 3:1)
SEXO: IDADE: ALTURA: PESO: BAV 3 ou Total (não há correlação entre
onda p e complexo QRS)
PADRONIZAÇÃO Extrassístole atrial (ondas p isoladas e de
o RETÂNGULO: ( ) SIM ( ) NÃO características não sinusais; QRS geralmente
o VEL P: ( ) SIM ( ) NÃO estreito)
o VOL: ( ) N ( ) 2N ( ) N/2 Extrassístole ventricular (batimentos
N – normal; 2N - 1:2, quando o QRS é muito aberrantes com morfologia, duração e eixo
pequeno; N/2 - 2:1, voltagem muito grande diferentes dos batimentos sinusais; o QRS e
GERAL onda T geralmente são alargados e com
polaridades opostas entre si)
o EIXO:______ FC:_______
Taquicardia sinusal (ritmo sinusal com FC >
o RITMO SINUSAL: ( ) SIM ( ) NÃO | SE NÃO, 100; intervalo regular entre complexos QRS;
QUAL?________________________________ início e término gradual)
o Onda p positiva em D1 e aVF Taquicardia paroxística por reentrada nodal
o Ondas p de mesma morfologia (p retrógrada ou ausência de p, que pode
estar dentro do complexo QRS; RP<PR e < 70
o Proporção P-QRS 1:1
ms; relação AV 1:1; QRS estreito; FC entre
o FC 50-100 150 a 250)
ONDA P Taquicardia por reentrada atrioventricular (p
o Isodifásica em V1 retrógrada; RP<PR e >70 ms; relação AV 1:1;
o Até 2,5q de amplitude + que isso = SAD não admite BAV; alternância elétrica)
o Até 2,75q de duração + que isso = SAE
Taquicardia juncional automática (QRS com
morfologia sinual; início e término gradativo;
INTERVALO PR onda p pode coincidir com QRS ou ocorrer
o De 3-5q de duração + 5 = BAV após ele, sendo comumente negativa em DII,
COMPLEXO QRS DIII e aVF)
o Positivo em D1 e D2 Taquicardia atrial (FC entre 150 e 200; onda
p precedendo o QRS; onda p com morfologia
o Negativo em V1 e cresce em amplitude até V6
diferente da sinusal; onda p positiva ou
(com ápice em V5-V6) bifásica em aVL indica origem no AD; onda p
o Amplitude Normal: ( ) SIM ( ) NÃO positiva em V1 indica origem no AE)
o Sokolow-Lyon : ( ) SIM ( ) NÃO Flutter atrial tipo I (ondas F com aspecto de
▪ (onda R de V5-V6 + onda S de V1 > dentes de serra, negativas em DII, DIII e aVF,
35mm) e positivas em V1; normalmente de baixa
o Cornell: ( ) SIM ( ) NÃO voltagem em DI e aVL)
▪ (onda R de aVL + onda S de V3 > 28mm Flutter atrial tipo II (ritmo instável; padrão
em homens e >20mm em mulheres)
ondulado)
Fibrilação atrial (linha de base com
o Até 3q de duração
irregularidades finas, grosseiras ou ambas;
SEGMENTO ST ondas F com frequência de 450 a 600)
o Na linha de base (ou até 0,5q para cima ou para Flutter ventricular (FC >220; onda sinuosa;
baixo) sem evidência clara de onda R ou T; QRS
o Supradesnivelamento bastante largo; monomórfica; atividade
atrial dificilmente visualizada)
o Infradesnivelamento
Torsades de Pointes (polimórfica; intervalo
ONDA T QT longo; QRS irregulares rápidos que
o Negativa em aVR (pode ser negativa em D3, aVL e V1) parecem estar se contorcendo em torno da
linha de base)
ALTERAÇÃO DE RITMO PRESENTE Fibrilação ventricular (sinal elétrico de alta
Bradicardia sinusal (ritmo sinusal com FC < frequência totalmente irregular; sem ondas
50) R e T)
Parada Sinusal (longos períodos sem onda p,
que não são múltiplos do intervalo RR)
BAV 1 (aumento do intervalo PR)
BAV 2 Mobitz I ou Wenckbach (aumento
progressivo o intervalo PR até que não
ocorra QRS)
OLIMPIO MAGALHÃES
ALTERAÇÃO DA CONDUÇÃO PRESENTE SOBRECARGA DE CÂMARAS PRESENTE
Bloqueio Divisional Anterossuperior Sobrecarga Atrial Direita – SAD (onda p >2,5
Esquerdo – BDASE (critérios obrigratórios: mm em D2 e V1; onda p apiculada em
eixo QRS para esquerda, além de -45°; e muitas derivações)
padrão rS em D2, D3 e aVF, com S de D3>D2
e QRS com duração < 120ms | critérios não Sobrecarga Atrial Esquerda – SAE (onda p
obrigatórios: padrão qR em D1 ou aVL com durando mais que 0,1s; corcunda de
tempo de ativação ventricular >50 ms ou camelo; fase negativa de onda P em V1 >
qRs com “s” mínima em D1; padrão qR em 0,03 mm/s, índice de Morris)
aVL com R empastado; progressão lenta da
onda r de V1 a V3; presença de S de V4 a Sobrecarga Biatrial
V6) Sobrecarga Ventricular Direita – SVD (desvio
Bloqueio Divisional Póstero Inferior do eixo para a direita, entre +90° e +180°;
Esquerdo – BDPIE (critérios obrigatórios: onda R maior que a S em V1; onda S maior
eixo QRS para a direita, acima de +90°; que R em V6; relação R/S em V1>1;
padrão qR em D2, D3 e aVF, com R de morfologia qR em V1; padrão rS de V1 a V6;
D3>D2 e tempo de ativação ventricular >50
onda S em V5/V6 >/= 7mm)
ms | critérios não obrigatórios: ondas R em
D3 >15mm; tempo de ativação ventricular Sobrecarga Ventricular Esquerda - SVE
maior ou igual a 50 ms em aVF, V5-V6;
padrão rS em D1 com QRS < 120 ms,
podendo ocorrer progressão lenta da onda r DISTÚRBIOS METABÓLICOS PRESENTE
de V1 a V3; presença de ondas S de V2 a V6) Hipercalemia (onda T simétrica, apiculada e
Bloqueio Divisional Ântero-Medial – BDAME com base larga, em formato de tenda;
(TODOS ESSES CRITÉRIOS SÃO redução do intervalo QTc e aumento na
CONSIDERADOS NA AUSÊNCIA DE SVD, duração do QRS; onda S profunda; fusão da
HIPERTROFIA SEPTAL OU INFARTO LATERAL: onda S com a onda T; diminuição da
ausência de desvio do eixo; onda R >/= amplitude da onda P; ritmo idioventricular;
15mm em V2 e V3 ou desde V1, crescendo assistolia)
para as derivações precordiais Hipocalemia (onda U patológica de
intermediárias e diminuindo de V5 para V6; amplitude aumentada; diminuição da
salto de crescimento súbito da onda R de V1 amplitude da onda T; inversão da onda T;
para V2; duração do QRS <120ms; ondas T, infra de ST; onda p apiculada; intervalo QT
em geral negativas nas derivações longo predispondo torsades de pointes)
periféricas direitas; morfologia qR em V1 a Hipercalcemia (diminuição ou
V4) desaparecimento do segmento ST; intervalo
Bloqueio de Ramo Direito – BRD (critério QTc curto)
obrigatório: QRS alargados com duração Hipocalcemia (prolongamento do segmento
>/= 120 ms | critérios não obrigatórios: ST e do intervalo QT)
ondas S empastadas em D1, aVL, V5 e V6; Hipermagnesemia (aumento do intervalo
ondas qR em aVR com R empastada; rSR’ ou PQ; alargamento do QRS; aumento da
rsR’ em V1 com R’ empastado, no padrão amplitude da onda T)
orelha de coelho; eixo elétrico de QRS Hipomagnesemia (depressão do segmento
variável, tendendo para a direita; onda T ST; diminuição da amplitude da onda T;
assimétrica, strain, em oposição ao retardo prolongamento do intervalo QTc)
final de QRS) Hipotermia (aparição de ondas J de
Bloqueio de Ramo Esquerdo – BRE (critério
Osborne; prolongamento dos intervalos PR,
obrigatório: QRS alargados com duração
QRS e QT)
>/= 120 ms | critérios não obrigatórios:
eixo QRS entre -30° e +60° ausência de q em
D1, aVL, V5 e V6; ondas R alargadas e com
entalhes e/ou empastamentos médio-
terminais em D1, aVL, V5 e V6; ondas r com
crescimento lento de V1 a V3, podendo
ocorrer QS; ondas S alargadas com
espessamentos e/ou entalhes em V1 e V2;
depressão de ST e T assimétrica em
oposição ao retardo médio-terminal).

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