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ADAPTAÇÕES CARDIOVASCULARES AO EXERCÍCIO

Cristiano Baldan, Paulo Henrique Pineda e Alessandra Schiavinato Baldan

O aumento da necessidade de oxigênio como uma conseqüência do


exercício, é um dos principais desafios à homeostasia metabólica, uma vez que
a demanda pode ser de quinze a vinte e cinco vezes maior do que em repouso.
Para que esta homeostasia seja mantida, tanto o sistema respiratório quanto o
circulatório devem funcionar em conjunto liberando quantidades suficientes de
oxigênio e removendo produtos do metabolismo de outros tecidos do
organismo.

Estrutura e Função do Sistema Cardiovascular

O sistema cardiovascular apresenta uma grande capacidade de


resposta às diversas alterações impostas ao organismo, sejam metabólicas ou
hidroeletroliticas. E para responder rapidamente à certas necessidades do
organismo, este sistema atua como um circuito fechado transportando sangue
para todos os tecidos do organismo. É formado por três componentes: o
coração, os vasos sanguíneos e o sangue.

O CORAÇÃO

O coração é dividido em quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos.


O lado direito do coração é separado do esquerdo por uma parede muscular
denominada septo interventricular que impede a mistura do sangue dos dois
lados do coração.
O sangue chega aos átrios através das veias, sendo transportado para
os ventrículos, o qual bombeia este sangue para as artérias. Para impedir o
fluxo retrógrado de sangue dos ventrículos para os átrios existem quatro
válvulas unidirecionais que atuam de maneira bastante eficiente: válvula
tricúspide (válvula atrioventricular direita) e válvula mitral (válvula atrioven-
tricular esquerda). O fluxo retrógrado das artérias para o interior dos
ventrículos, ou seja, o retorno de sangue ao coração, é impedido pelas válvulas
semilunar pulmonar (ventrículo direito) e semilunar aórtica (ventrículo
esquerdo).

Miocárdio
A musculatura cardíaca responsável pela sua contração é denominada
miocárdio. As fibras musculares cardíacas são todas interconectadas por discos
intercalares. Essas conexões possuem desmossomos, estruturas que unem as
células impedindo sua separação durante a contração, e além disso, também
existem as junções GAP, as quais permitem a transmissão de uma célula à
outra de impulsos elétricos, fazendo com que as células se contraiam como
uma unidade; daí o nome de sincício ao coração. Para que os átrios se
contraiam separadamente dos ventrículos, as células musculares dos átrios são
separadas das células musculares dos ventrículos por uma camada de tecido
conjuntivo.

Ciclo Cardíaco
O ciclo cardíaco refere-se aos eventos que ocorrem entre um batimento
cardíaco e outro. A fase de contração é denominada sístole e a de relaxamento
diástole. Na diástole as câmaras cardíacas se enchem de sangue e na sístole
elas expelem o sangue. Os átrios direito e esquerdo se contraem ao mesmo
tempo mandando o sangue para os ventrículos, os quais irão se contrair e
liberar o sangue para as circulações pulmonar e sistêmica. A fase diastólica é
mais longa do que a sistólica. Se considerarmos um indivíduo saudável, sua
freqüência cardíaca de repouso será de 75 batimentos por minuto. Isso
significa que o ciclo cardíaco total dura 0,8 segundo, com 0,5 segundo gasto na
diástole e 0,3 segundo gasto na sístole. Com o aumento da freqüência
cardíaca, como por exemplo, durante um exercício intenso, ocorre uma
diminuição do tempo gasto tanto na sístole quanto na diástole. No entanto, o
aumento da freqüência cardíaca acarreta maior redução do tempo da diástole,
o que reduz as diferenças de tempo entre a sístole e a diástole.

Atividade Elétrica do Coração


O músculo cardíaco é o único que possui a capacidade de gerar seu
próprio sinal elétrico – autocondução – que permite uma contração rítmica (70
a 80 batimentos por minuto) sem estimulação neural ou hormonal.
No coração saudável esta autocondução está limitada a uma
região especial localizada no átrio direito. É nesta região, denominada nodo
sinoatrial (nodo SA), que se dá o impulso inicial para a contração cardíaca
através da despolarização atrial, portanto, esta serve como um marcapasso
para o coração. O impulso elétrico gerado no nodo AS é conduzido através dos
átrios atingindo o nodo atrioventricular (nodo AV) localizado na parede atrial
direita.Este nodo conecta os átrios com os ventrículos através de um par de
vias condutoras, chamadas de Ramos de Feixes de His. Ao atingirem os
ventrículos, essas vias se ramificam em fibras menores denominadas Fibras de
Purkinje, as quais disseminam a onda de despolarização pelos ventrículos
fazendo com que estes se contraiam.
As alterações elétricas que ocorrem no miocárdio durante o ciclo
cardíaco pode ser registrado por um eletrocardiograma (ECG). O princípio do
exame leva em consideração que os líquidos corporais são bons condutores
elétricos, assim, os impulsos elétricos gerados no coração são conduzidos
através dos líquidos corporais até a pele onde podem ser detectados e
impressos por um aparelho – o eletrocardiógrafo. A análise do eletro-
cardiograma pelo cardiologista permite uma avaliação da capacidade do
coração em conduzir seus impulsos elétricos. Além disso, a análise do ECG,
realizado durante um exercício físico, é freqüentemente utilizada no
diagnóstico de possíveis cardiopatologias.
Frequência Cardíaca
Apesar do coração possuir seu controle intrínseco, outros fatores podem
regular sua atividade, como por exemplo, o sistema nervoso simpático e o
parassimpático.
As fibras parassimpáticas, que inervam o coração através do nervo
vago, são parte do sistema nervoso autônomo e funcionam como um
desacelerador cardíaco. Estas fibras entram em contado com o nodo SA e com
o nodo AV e, quando estimuladas, suas terminações nervosas liberam
acetilcolina. Como resultado, observamos uma diminuição da atividade do
nodo SA e do nodo AV e, conseqüentemente haverá diminuição da freqüência e
da força de contração cardíaca. Mesmo em repouso, o nervo vago transmite
impulsos aos nodos SA e AV, sendo que esta condição é denominada tônus
parassimpático.
As fibras nervosas simpáticas também fazem parte do sistema nervoso
autônomo e chegam ao coração através dos nervos aceleradores cardíacos,
ligando-se ao nodo SA e aos ventrículos. Uma vez estimuladas, as terminações
nervosas destas fibras liberam noradrenalina, o que resulta num aumento da
freqüência e da força de contração cardíaca.

Volume de Ejeção
O volume de ejeção, volume de sangue que é ejetado do coração num
batimento cardíaco, é determinado por quatro fatores importantes:
1. retorno venoso ao coração
2. volume diastólico final (VDF)
3. capacidade de contração ventricular
4. pressão aórtica
Os fatores 1 e 2 influenciam a quantidade de sangue disponível no
ventrículo, enquanto que os fatores 3 e 4 alteram a capacidade de
esvaziamento do mesmo. São estes os fatores responsáveis pelo controle das
alterações no volume de ejeção durante o exercício.

Débito Cardíaco
Débito cardíaco refere-se ao volume total de sangue bombeado pelo
ventrículo a cada minuto, ou seja:

Débito Cardíaco = FC x VE
Onde: FC = freqüência cardíaca
VE = volume de ejeção (quantidade de sangue bombeado por
batimento cardíaco)

Desta forma, podemos concluir que o débito cardíaco pode ser


aumentado devido a um aumento da freqüência cardíaca ou do volume de
ejeção.
O SISTEMA VASCULAR

O sistema vascular compreende as artérias, as arteríolas, os capilares,


as vênulas e as veias. O sangue sai do coração pelas artérias e retorna através
das veias.

Circulação Pulmonar e Sistêmica


O lado direito do coração bombeia o sangue rico em dióxido de carbono
e pobre em oxigênio, conseqüência da troca gasosa nos vários tecidos do
organismo. Esse sangue é enviado da porção direita do coração para os
pulmões por meio da circulação pulmonar. Nos pulmões, o oxigênio é
adicionado ao sangue e o dióxido de carbono retirado. Esse sangue rico em
oxigênio vai para o lado esquerdo do coração, de onde é bombeado aos vários
tecidos do corpo por meio da circulação sistêmica.

Pressão Arterial
A pressão arterial é a pressão exercida pelo sangue sobre as paredes
vasculares. Esta é determinada pela quantidade de sangue bombeado e pela
resistência ao fluxo sanguíneo. Dois valores indicam a pressão arterial: o valor
mais elevado corresponde a pressão arterial sistólica enquanto que o valor
mais baixo é a pressão arterial diastólica.
A pressão arterial normal de um indivíduo é de 120/80mmHg
(milímetros de mercúrio.
A pressão arterial média (PAM) durante o ciclo cardíaco é a pressão
média exercida pelo sangue enquanto este circula pelos vasos sanguíneos.
Este valor é importante porque determina a taxa do fluxo sanguíneo através da
circulação sistêmica. Sua determinação não se dá pelo simples cálculo de uma
média simples das pressões sistólica e diastólica, uma vez que a diástole dura
mais tempo do que a sístole. A pressão arterial média pode ser estimada da
seguinte maneira:

PAM = PAD + [0,33 x (PAS – PAD)]


Onde: PAD = pressão arterial diastólica
PAS = pressão arterial sistólica

O SANGUE
As principais funções do sangue são: transporte, regulação da
temperatura corporal e equilíbrio ácido-básico.

Características Físicas do Sangue


O sangue é formado pelo plasma (55 a 60%) e pelos elementos
figurados (40 a 45%). Cerca de 90% do volume plasmático são representados
por água, sendo que o restante do volume é completado por íons, proteínas e
hormônios. Os elementos figurados correspondem às células sanguíneas,
conhecidas como eritrócitos (glóbulos vermelhos – hemácias), os leucócitos
(glóbulos brancos) e as plaquetas. Os eritrócitos são responsáveis pelo
transporte de oxigênio, pois são ricos em hemoglobina; os leucócitos são
células de defesa e que são fundamentais na prevenção de infecções; e, as
plaquetas têm um importante papel na coagulação sanguínea.

Alterações Cardiovasculares Durante o Exercício

Durante o exercício intenso há aumento da necessidade de oxigênio


pelos músculos devido à sua alta atividade metabólica. Assim, para que esta
seja suprida, é necessário que hajam alterações cardiovasculares durante o
exercício com o objetivo de garantir o aumento da liberação de oxigênio para o
músculo. Desta forma são necessários dois ajustes no fluxo sanguíneo:
1. o aumento do débito cardíaco
2. a redistribuição do fluxo sanguíneo dos órgãos inativos aos
músculos esqueléticos ativos

ALTERAÇÕES DO DÉBITO CARDÍACO DURANTE O EXERCÍCIO


O aumento do débito cardíaco é proporcional à intensidade do exercício.
As alterações do débito cardíaco são resultantes do aumento da freqüência
cardíaca e do volume de ejeção (débito cardíaco = FC x VE).

Freqüência Cardíaca Durante o Exercício


Quando um indivíduo inicia uma atividade física sua freqüência cardíaca
começa a aumentar. Á medida que a intensidade do exercício aumenta, a
freqüência cardíaca também se eleva até se aproximar de um valor estável – a
freqüência cardíaca máxima (FCmáx). Este valor corresponde ao limite de FC
que este indivíduo pode atingir num esforço físico máximo.
A FCmáx tende a diminuir de forma linear a cada ano. Podemos calcular
a diminuição da freqüência cardíaca máxima com a idade através da seguinte
fórmula:
FCmáx = 220 - idade (anos)

Volume de Ejeção Durante o Exercício


O volume de ejeção aumenta durante o exercício. Este fato é explicado
pela Lei de Frank-Starling: o principal fator de controle do volume de ejeção é a
magnitude da distensão ventricular. Quanto mais o ventrículo se distende
maior será o alongamento das fibras cardíacas aumentando a força de
contração do coração, assim um volume maior de sangue será bombeado por
batimento cardíaco.
O mecanismo de Frank-Starling irá funcionar somente se houver um
aumento da quantidade de sangue que entra no ventrículo. Desta forma, o
retorno venoso ao coração deve ser maior.O aumento do retorno venoso,
durante o exercício, pode ser rapidamente garantido por três mecanismos:
- ativação simpática geral do sistema venoso, resultando na
redistribuição sanguínea;
- aumento da freqüência cardíaca;
- aumento das pressões intratorácica e intra-abdominal, resultando no
aumento da respiração.
Um último fator que pode contribuir para o aumento do volume de
ejeção é a diminuição da resistência periférica total, devido à vasodilatação
dos vasos sanguíneos que alimentam os músculos esqueléticos ativos. Desta
forma, o ventrículo esquerdo deve contrair-se contra uma menor resistência
facilitando o esvaziamento de sangue deste compartimento.
Apesar do volume de ejeção aumentar durante o exercício, nos
indivíduos não-treinados ou moderadamente treinados o volume de ejeção não
aumenta além de uma carga de trabalho de 40% do VO2máx. Assim, em
exercícios com taxas de trabalho superiores a este valor de VO2máx nestes
indivíduos, a elevação do débito cardíaco é obtida somente pelo aumento da
freqüência cardíaca.

REDISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGÜÍNEO DURANTE O EXERCÍCIO

O padrão de distribuição sanguínea durante o repouso é radicalmente


alterado durante o exercício. Com a elevação da demanda de oxigênio pelos
músculos esqueléticos são necessários o aumento do fluxo sanguíneo muscular
e a redução do mesmo para os órgãos menos ativos (fígado, rins e trato
gastrointestinal). Em repouso, aproximadamente 15-20% do débito cardíaco
total é destinado aos músculos esqueléticos. No entanto, durante um exercício
intenso, para suprir as necessidades de oxigênio pelos músculos, este valor
sobe para 80-85% do débito cardíaco total. Ao mesmo tempo, durante o
exercício intenso, a porcentagem do débito cardíaco total que vai para o
cérebro é reduzida em comparação com o repouso, no entanto, devido à
elevação do débito cardíaco, o fluxo sanguíneo total que chega ao cérebro é
ligeiramente maior do que os valores do repouso.
Quando a temperatura corporal começa a se elevar em conseqüência do
exercício, um volume maior de sangue é conduzido para a pele com o objetivo
de dissipar o calor do interior para o meio ambiente. Desta forma, podemos
explicar por que o desempenho atlético de endurance é abaixo da média no
calor, pois se um grande volume de sangue é redirecionado para a pele haverá
menos sangue disponível para os músculos esqueléticos em atividade.

Regulação do Fluxo Sanguíneo Local Durante o Exercício


As arteríolas do músculo esquelético possuem uma alta resistência
vascular devido à estimulação simpática adrenérgica (estimula a contração da
musculatura lisa vascular) resultando em um baixo fluxo sanguíneo para o
músculo em repouso. Com o início do exercício e, conseqüentemente, aumento
das necessidades metabólicas, há uma interrupção do fluxo simpático às
arteríolas dos músculos em atividade, provocando uma vasodilatação. Com a
progressão do exercício, a vasodilatação é mantida e aumentada por um
controle metabólico intrínseco denominado autoregulação. Com a alteração da
homeostasia local (diminuição da tensão de oxigênio, aumento da tensão de
CO2, aumento das concentrações de óxido nítrico, potássio e adenosina e
diminuição do pH) devido a alta taxa metabólica, o mecanismo de
autoregulação é ativado para manutenção da vasodilatação das arteríolas que
alimentam a musculatura esquelética. Portanto, o fluxo sanguíneo nos
músculos é aumentado como conseqüência da redução da resistência vascular
pela vasodilatação.
Paralela à redução da resistência vascular do músculo esquelético
durante o exercício podemos observar o aumento da resistência vascular ao
fluxo nas vísceras. Esta alteração é regulada pelo centro de controle
cardiovascular através do aumento do fluxo simpático adrenérgico para estes
órgãos. Conseqüentemente, com o aumento da resistência vascular, o fluxo
sanguíneo para estes órgãos pode diminuir para somente 20-30% dos valores
de repouso.

Alterações do Conteúdo de O2 no Sangue Durante o Exercício


A diferença arteriovenosa de oxigênio é um valor que representa a
extensão da remoção do oxigênio do sangue quando ele circula pelo corpo. Por
exemplo, em repouso ocorre uma variação de 20 mL de oxigênio por 100 ml de
sangue arterial para 14 mL de oxigênio por 100 mL de sangue venoso. A
diferença entre esses dois valores (20 mL - 14 mL = 6 mL) é denominada
diferença arteriovenosa de oxigênio.
Durante o exercício, a diferença arteriovenosa de oxigênio aumenta
progressivamente, podendo aumentar até três vezes do repouso ao nível
máximo de exercício. Os músculos em atividade requerem mais oxigênio,
desta forma mais oxigênio é captado do sangue, refletindo numa diminuição
do conteúdo de oxigênio venoso. Assim, o conteúdo de oxigênio venoso cai,
mas o conteúdo de oxigênio arterial permanece inalterado.

Transição do Repouso ao Exercício


Imediatamente após o início do exercício ocorre um rápido aumento da
freqüência cardíaca, do volume de ejeção e conseqüentemente do débito
cardíaco. Com a manutenção de uma taxa de trabalho constante e abaixo do
limiar de lactato, a freqüência cardíaca, o volume de ejeção e o débito cardíaco
irão atingir um patamar em dois ou três minutos, permanecendo estáveis até o
final do exercício.
Recuperação do Exercício
A recuperação depende do tipo de exercício realizado. Exercícios de
baixa intensidade e de curta duração têm uma recuperação mais rápida do que
os exercícios de longa duração. Além isso, com exceção da freqüência
cardíaca, indivíduos mais bem condicionados possuem maior poder de
recuperação do que os não-treinados.

Respostas Circulatórias ao Exercício


As alterações cardiovasculares que ocorrem durante o exercício
dependem do tipo e da intensidade do exercício realizado, de sua duração e do
tipo de ambiente em que o mesmo é realizado.

Exercício Progressivo
Durante o exercício progressivo, tanto a freqüência cardíaca quanto o
débito cardíaco aumentam em proporção direta à captação do oxigênio. Desta
forma, o suprimento de oxigênio que chega ao músculo aumenta à medida que
a necessidade de energia para a contração muscular aumenta. No entanto,
quando o exercício atinge 100% do VO2máx, tanto o débito cardíaco quanto a
freqüência cardíaca atingem um platô, sendo que este representa o teto
máximo do transporte de oxigênio aos músculos.
Para garantir o aumento do débito cardíaco durante o exercício
progressivo, além da diminuição da resistência vascular há um aumento da
pressão arterial média. Esta elevação da pressão arterial média durante o
exercício é resultado de um aumento da pressão sistólica, uma vez que a
pressão diastólica não se altera durante o trabalho progressivo.

Exercício lntermitente
A recuperação da freqüência cardíaca e da pressão arterial nos
intervalos de um exercício intermitente depende do nível de condicionamento
do indivíduo, das condições do ambiente (temperatura e umidade), da duração
e da intensidade do exercício. Exercícios de longa duração que são realizados
em ambientes quentes terão uma recuperação mais lenta.

Exercício Prolongado
Durante os exercícios prolongados ocorre o desvio cardiovascular, o
qual consiste no aumento da freqüência cardíaca e a diminuição do volume de
ejeção. Este desvio é conseqüência do aumento da temperatura corporal
resultando na vasodilatação cutânea e na redução do volume plasmático
devido a desidratação

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