Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
prática clínica
• Há necessidade de fluidoterapia?
• Qual tipo de fluido utilizar?
• Qual volume de fluido administrar?
• Qual a velocidade de administração?
• Qual via utilizar?
• Quais suplementos e medicamentos podem ser
adicionados ao fluido ou administrados
juntamente com o fluido?
• Quando suspender a fluidoterapia?
Fisiologia de água e eletrólitos corporais
Água corporal
Água corporal
Água corporal
Fonte: http://not1.xpg.uol.com.br/histologia-tecido-epitelial-resumo-completo-de-biologia/
Fisiologia de água e eletrólitos corporais
Fonte:http://www.genomasur.com/BCH/BCH_libro/capitulo_05.htm
Fisiologia de água e eletrólitos corporais
Eletrólitos
Eletrólitos
Fonte: http://estudosmedicina.blogspot.com.br/2012/05/compartimentos-corporais.html
Fisiologia de água e eletrólitos corporais
Fonte: http://fisioanimall.blogspot.com.br/2014/08/fluidos-corporais.html
Fisiologia de água e eletrólitos corporais
- Perdas patológicas:
Privação de água (animais presos), anorexia,
calor ou exercício intenso, salivação excessiva,
convulsões, febre intensa, urina excessiva,
vomitos, diarreia, hemorragia, feridas cutâneas,
queimaduras, drenos
Desidratação, distúrbios eletrolíticos e ácido-
bases
Desidratação
= Perda de solvente (água) sem perda de soluto
(sais, pequenas moléculas, proteínas). Ex:
perspiração e insolação.
Na clínica: distúrbios clínicos descritos como
desidratação envolvem perdas combinadas de
água e eletrólito.
- Diagnóstico clínico:
Pele, mucosas, orbita ocular, peso, PA (gatos +
difícil), TPC, FC, pulso, temperatura de
extremidades, produção de urina, estado mental
4 a 5% - sinais discretos
6 a 8% - sinais moderados
10 a 12% - sinais intensos, graves
> 12% - choque, morte iminente
Desidratação, distúrbios eletrolíticos e ácido-
bases
Desidratação
- Diagnóstico laboratorial:
VG ou HT ↑: cuidado anemia
PPT ↑: cuidado hipoproteinemia
Densidade urinária: gatos: 1,020-1,030-1,060
cães: 1,015-1,025-1,045
Desidratação, desequelíbrio eletrolítico e
ácido-base
Distúrbios eletrolíticos e ácido-bases
- Na
↑: na desidratação hipertônica, ICC
↓: insuf adrenocortical, uso excessivo de diuréticos
- K
↑: IRA, azotemia pós-renal (obstrução uretral)
↓: anorexia, fluido com ↓K, vômitos, diarreia, IRC,
Diabetes mellitus (diurese osmótica), tto insulina,
infusões glicose 5%, hepatopatia
Desidratação, desequelíbrio eletrolítico e
ácido-base
Distúrbios eletrolíticos e ácido-bases
- Ca
↓: hiperfosfatemia, fase final da gestação, lactação
- P
↑: diminuição da taxa de filtração glomerular
(azotemia)
↓: cetoacidose diabética
Desidratação, desequelíbrio eletrolítico e
ácido-base
Distúrbios eletrolíticos e ácido-bases
- Mg
↓: anorexia, quando K está diminuído
- Diagnóstico
Diagnostico clínico: anamnese, sinais, doença, tipo
de desidratação
- Soluções cristaloides:
Líquidos com eletrólitos (maioria íons) ou glicose,
capazes de entrar em todos os compartimentos
corporais (membrana semipermeável e endotélio
vascular)
Fonte: http://estudosmedicina.blogspot.com.br/2012/05/compartimentos-corporais.html
Tipos de fluidos e suplementos/aditivos
Classificação do fluidos
- Suplementos: dependendo das necessidades do
paciente.
Cloreto de potássio 10%; 15%; 19,1% - K
Bicarbonato de sódio 5%; 8,4%; 10% - HCO3
Sulfato de magnésio 10%; 50% - Mg
Gluconato ou Cloreto de cálcio a 10% - Ca
Solução de glicose 25%; 50% - glicose
Cloreto de sódio 10%; 20% - Na
Fosfato de potássio - P
Vitaminas hidrossolúveis: vit. C e B
Tipos de fluidos e suplementos/aditivos
Classificação do fluidos
- Suplementos: dependendo das necessidades do
paciente.
Cloreto de potássio 10%; 15%; 19,1%
Quando concentração sérica < 3,5 mEq/L
20-30 mEq/L adicionado ao líquido de manutenção
Velocidade: 6 mL/kg/h
Bicarbonato de sódio
Diagnóstico clínico, de acordo com a gravidade da
acidose: 3-9 mEq/kg de HCO3 em 24 hs
Tipos de fluidos e suplementos/aditivos
Classificação do fluidos
- Suplementos: dependendo das necessidades do
paciente.
Sulfato de magnésio 10%; 50%
2,5-5 mg/kg/h
Fonte: www.universodegatos.com/fluidoterapia-
subcutanea-para-gatos-com-insuficiencia-rena Fonte: www.imgrum.org/tag/bombadeinfusao
Vias de administração
Fonte:
http://enfermagembio.blogspot.com.br/2015/01/materia
is-para-administracao-de.html
Fonte:
http://www.safety-bbraun.com.br/cps/rde/xchg/hc-safety-
pt-br/hs.xsl/7243.html
Vias de administração
Intraóssea: filhotinhos em situações de
emergência, transfusão, medula óssea de fêmur,
tíbia ou úmero, agulha espinhal ou de medula e
fixa no local
- Cristalóide isotônico
Cão: 80-90 mL/kg Gato: 40-60 mL/kg
Administrar o volume em bolus – 1/3 a ½ do
volume total em 10 a 30 min. e avaliar o paciente.
Repetir o bolus, se necessário, até normalizar
frequência cardíaca, PA, TPC.
Volume e velocidade de infusão
Animal em Choque
- NaCl 7,5%
Cães 4-7 mL/kg Gatos: 2-4 mL/kg
Administrar em bolus 5-10 min.
Ideal quando há necessidade de grande volume de
solução isotônica mas é difícil administrar esse
volume rapidamente.
Volume e velocidade de infusão
Animal em Choque
- Colóide
Cão: 10-20 mL/kg Gato: 5-10 mL/kg
Administrar o volume em bolus
Gatos velocidade de infusão mais lenta.
BATEMAN SW; CHEW, DJ. Fluidoterapia para cães e gatos. In: BIRCHARD, S.J.;
SHERDING, R.G. Manual saunders - Clínica de pequenos animais. 3ª ed. São
Paulo:Roca. 2008. p. 83-100.
MANCITRINE, DK; DROBATZ, KJ; HASKINS, SC; SAXON, WD. Emergência e cuidados
intensivos em pequenos animais. Barueri, SP:Manole. 2007. p. 57-73.
COELHO, BMP; KOGIKA, MM; SPINOSA, HS. Conduta de urgência nas intoxicações. In:
SPINOSA, HS; GÓRNIAK, SL; PALERMO-NETO, J. Toxicologia aplicada à Medicina
Veterinária. Barueri, SP:Manole, 2008. p. 90-116.
HOSKINS, J.D. Fluid therapy: Finding the best options for perfusion, oxygen supply. 2008.
Disponível em http://veterinarynews.dvm360.com/fluid-therapy-finding-best-options-
perfusion-oxygen-supply?id=&pageID=1&sk=&date=
TERRY, B. Fluid therapy: Calculating the rate and choosing the correct solution. 2010.
Disponível em http://veterinaryteam.dvm360.com/fluid-therapy-calculating-rate-and-
choosing-correct-solution