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SINAIS CLÍNICOS

A toxina causa contrações espasmódicas e tônicas dos músculos voluntários.

Os sinais clínicos de equinos apresentando tétano são: rigidez muscular


acompanhada por tremor, trismo mandibular, prolapso da terceira pálpebra, cauda
rígida e afastada do corpo, especialmente quando o animal recua ou se vira,
dificuldade de apreensão de alimentos.

Além dos sinais descritos, ainda é possível observar posicionamento ereto das
orelhas, retração das pálpebras e dilatação das narinas, bem com hiperestesia
sonora e visual. O animal pode apresentar também postura de “cavalete”,
locomoção comprometida, membros esticados e abertos para manter apoio.

A morte dos animais pode ocorrer entre 5 a 1 dias após a aparição dos sintomas, e
sua causa principal é quando ocorre a paralisia dos músculos respiratórios,
matando o animal por asfixia. A falta de alimentação e água, também deprime o
estado do animal, causando enfim uma acidose (THOMASSIAN, 2005).

Alguns sinais clínicos apresentados por animal acometido por C. tetani

http://aete.ubm.br:8081/repositorio/bitstream/handle/123456789/172/Tcc%20Reginaldo
%20Magno.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Animal com tétano apresentando posição de “cavalete” e orelhas eretas

http://aete.ubm.br:8081/repositorio/bitstream/handle/123456789/172/Tcc%20Reginaldo
%20Magno.pdf?sequence=1&isAllowed=y
DIAGNÓSTICO

O diagnóstico para tétano é extremamente simples e se tem como base nos sinais
clínicos e dados epidemiológicos. Geralmente a doença se apresenta após algum
evento traumático ou cirúrgico, fato que deve ser questionado durante a anamnese
do animal.

O C. tetani é um microrganismo de identificação fácil em virtude da aparência de


seus esporos. A confirmação pode ser feita através de esfregaço direto corado pelo
Gram ou cultura anaeróbia de material da ferida e baço (SILVA et. Al., 2010).

Os testes de PCR para a detecção da toxina tetânica em feridas têm sido utilizados,
no entanto, o seu valor como ferramenta de diagnóstico não foi estabelecido (TONI
et. al.,2010).

Pode-se tentar a determinação dos anticorpos séricos antitetânicos e ainda


determinar a presença da toxina tetânica no soro proveniente do animal infectado.

Os estágios iniciais da doença podem ser confundidos com outras comorbidades,


sendo elas: laminite aguda, envenenamento por estricnina, tetania hipocalcêmica.

http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/1Da0q0dvIQULGxg_2013-8-13-
18-32-14.pdf:

SILVA, A. A. et. al. Uso De Antitoxina Tetânica Por Via Intratecal E Endovenosa No Tratamento
De Tétano Acidental Em Equino: Relato De Caso. Revista Científica Eletrônica De Medicina
Veterinária, Ano VIII, n. 14, Janeiro De 2010, Periódicos Semestral. Disponível em:
http://www.revista.inf.br/veterinaria14/relatos/RCEMVAnoVIII-Edic14-RC01.pdf. Acesso em
23 maio 2013.

TONI, L. et al. Avaliação Comparativa De Espécimes Para Diagnóstico Biológico De Tétano. In:
CIC, XIX, 2010. Anais Eletrônicos ... 2010. Disponível em:
http://www.ufpel.edu.br/cic/2010/cd/pdf/CA/CA_00894.pdf. Acesso em 23 maio 2013.

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