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CÓRNEA

Patologia ocular

Prof. Danilo Viana


Bacharel em optometria
Pós-graduado em neuro-optometria
Pós-graduado em optometria comportamental
Pós-graduado em ortoptica e reabilitação visual
Mestrando em neuroftalmologia
Especialista em iridologia avançada.
CARATERÍSTICAS
• estrutura transparente
• Sua face anterior é elíptica, medindo aproximadamente 12,6 mm no meridiano
horizontal e, 11,7 mm no vertical.
• E mais curva na região central e mais plana na região periférica.

Prof. Danilo Viana – Optometrista


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Alterações congênitas da córnea
DISTROFIAS:
As doenças conhecidas por Distrofias da Córnea
fazem parte de um grupo de alterações genéticas,
geralmente progressivas, onde material opaco se
acumula em camadas da Córnea, reduzindo a sua
transparência e, assim, podendo prejudicar a visão.

CARACTERÍSTICAS:
- Bilateral
- lenta progressão.
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DISTROFIAS DA CÓRNEA
Sintomas:
- Sensação de corpo estranho
- Diminuição de acuidade visual
- Dor de leve a intensa
- Fotofobia

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Distrofias da córnea

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Ectasias corneanas
CERATOCONE:
- Astigmatismo irregular
- Maior parte não é possível
boa compensação com
óculos;
- Recomendado uso de
lentes rígidas
- Pode ocorrer necessidade
de ceratoplastia.

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De causas sistêmicas
AUTOIMUNES
- Antigeno ectodermico ou mesodermico

Stevens Johnson Penfigoide

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OLHO SECO

Disfunções do filme lacrimal:


- Lipídica
- Aquosa
- Mucina
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Olho seco
Testes:
BUT ou TRL (tempo de ruptura da lágrima)

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Olho seco
Teste de Schirmer

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Depósitos e impregnações
- Drogas:
ex: cloroquina e
hidroxicloroquina

- Corpo estranho:
Ex: Acidentes de
trabalho.
Ferro

- Orgânicos
Ex: deposito de
cristais Corpo estranho

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MICROBIANAS
Bacteriana:
• Neisseria gonorrhoeae e H. injluenzae são as
duas bactérias capazes de invadir o epitélio
corneano intacto.

• As demais bactérias só são capazes de


produzir ceratite após o comprometimento da
integridade epitelial,

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MICROBIANAS
Bacteriana

FATORES CAUSAIS:
• Uso de lentes de contato
• Doenças corneanas preexistentes

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CERATITE FÚNGICA
• Apesar de rara, a infecção fúngica (ceratomicose)
pode ter efeitos devastadores.

• Os fungos podem causar intensa necrose estromal


e penetrar na câmara anterior atravessando a
membrana de Descemet intacta.

• Uma vez na câmara anterior, a infecção é de difícil


controle, em parte devido à baixa penetração dos
agentes antimicóticos.
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CERATITE FÚNGICA
• CAUSA:

A ceratite por fungos filamentosos é mais prevalente


em áreas de agricultura e é tipicamente precedida
por trauma ocular envolvendo matéria orgânica
como madeira e plantas.

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Tratamento incorreto

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CERATITE VIRAL
• O vírus herpes simplex (VHS) é um vírus DNA que afeta
somente humanos.

• A infecção é comum; cerca de 90% da população são


soropositivos para anticorpos contra o VHS1, entretanto a
maioria das infecções é subclínica.

• O VHS1 causa predominantemente infecções acima da


cintura (face, lábios e olhos).

• O VHS-2 causa tipicamente infecções venéreas abaixo da


cintura (herpes genital), e raramente é transmitido aos
olhos por meio de secreções genitais infectadas, sendo
com freqüência transmitido sexualmente ou no parto
vaginal.
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CERATITE POR VHS
Sinais
• Vesículas tipicamente acometem as pálpebras e a áreas
Periorbitárias;

• Conjuntivite folicular aguda unilateral associada a


linfadenopatia pré-auricular.

• Obstrução canalicular secundária pode ocorrer.

Tratamento
Está focado na prevenção da ceratite utilizando-se pomada
oftálmica de ciclovir cinco vezes ao dia durante três semanas.
Entretanto, a ceratite é incomum mesmo sem a profilaxia
antiviral.
Prof. Danilo Viana – Optometrista
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