Você está na página 1de 17

BÔNUS | Oftalmologia 1

OFTALMOLOGIA
Oftalmologia

Como a Oftalmologia é cobrada na prova de


è
residência da USP:

2017 Retinopatia diabética – endocrinologia (94)


2018 Glaucoma (5)
2019 Uveíte retinopatia (21)
2020 Uveíte – reumatologia (32) +
Retinopatia diabética (33)
2021 Estrabismo – neonatologia (65)
2022 Retinopatia diabética – endocrinologia (1) +
Conjuntivite – neonatologia (56) +
Motilidade ocular extrínseca (multimídia)
2023 ?

o Observado a partir de 2017, em média cai uma


questão por ano, porém caiu mais em 2022. Vale
ressaltar também que as questões geralmente
caem de forma contextualizada, cobrando o Biomicroscopia: Avaliação do segmento anterior
conhecimento interdisciplinar. com lâmpada de fenda: Avaliamos o segmento
o Onde focar? anterior do olho com o auxílio do feixe de luz:
§ Fundo de olho, pois tem aparecido de forma
relevante:
• Normal, DM e HAS.
Introdução:
è
o Anatomia e exame físico do olho para o não
oftalmologista;


o Temos também a oftalmoscopia direta, que
usamos o oftalmoscópio direto, ele não tem
auxilio luminoso, apenas chegamos próximo do
paciente. É mais usado na neurologia.

medvideossu
2 BÔNUS | Oftalmologia

o Temos também a oftalmoscopia indireta, que § Se alterado: encaminhas ao oftalmologista!


dispõe do uso de uma lenta auxiliar.


§ Exemplo de olho normal.


§ Exemplo de leucocoria a esquerda.


o Fundo de olho:
§ Na oftalmoscopia não vemos essa imagem
completa, vemos partes dela e montamos a
imagem completa em nossa mente.
§ Essa imagem que cai na prova é de um exame
chamado retinografia.
§ Neste caso, é do olho esquerdo, pois o nervo
óptico está à esquerda.
§ As estruturas devem ser transparentes à
passagem de luz. Quando essa luz incide e
volta, ela refletirá a cor vermelha, da retina.
o Alteração de transparência em qualquer estrutura
do olho refletirá em alteração no exame, pois
alterará o reflexo vermelho normal.


Pediatria:
è § Possíveis diagnósticos:
o Teste do olhinho (ROV): • Catarata congênita;
§ Exame obrigatório no berçário; • Alterações retinianas;
§ Realizado pelo pediatra; • Opacidades corneanas;
§ Oftalmoscópio direto; • Retinoblastoma;
§ Objetivo: triagem para diversas patologias • Erro refrativo;
oculares; • Estrabismo.

medvideossu
BÔNUS | Oftalmologia 3

o B. Retinoblastoma: • Doença ocular: Retinite (80% dos casos


não tratados), coroidite, vitreíte e uveíte
anterior ao nascimento: lesão cicatrizada,
geralmente bilateral e macular.

§ Tumor intraocular maligno mais frequente na


infância;
§ Leucocoria (60%);
§ Estrabismo (20%);
§ Inflamação orbitária mimetizando celulite
orbitária ou pré-septal;
§ Tratamento: QT, RT, crioterapia, § Rubéola;
fotocoagulação, enucleação. § Citomegalovirose;
o Não confundir o fundo de olho do § Herpes;
Retinoblastoma com o da Toxoplasmose: § Sífilis.
o D. Retinopatia da Prematuridade:
§ Pacientes prematuros nascem com a
vascularização retiniana incompleta,
ocasionando formação de neovasos, que
podem se romper e causar descolamento de
retina;
§ Fatores de risco:
• Baixa idade gestacional (<35sem);
• Baixo peso (<1500g);
• Oxigenioterapia em UTI Neonatal

o C. Infecções oculares congênitas:


§ Espectro clínico amplo;
§ Mais comuns: TORCHES;
§ Toxoplasmose:
• Comprometimento variado:
Coriorretinite, hepatoesplenomegalia, • Dilatação e tortuosidade vascular;
calcificações intracranianas, microcefalia e • Neovascularização;
atraso no DNPM; • Descolamento de Retina.

medvideossu
4 BÔNUS | Oftalmologia

o E. Conjuntivites neonatais:

o F. Celulites pré e pós septal:

o G. Shaken Baby Syndrome:

§ Imagem de uma celulite pós septal por


rinosinusite:

medvideossu
BÔNUS | Oftalmologia 5

Clínica Médica:
è
o Oftalmologia e Neurologia:
o A. Inervação da musculatura ocular extrínseca:
§ Suspeita de Shaken baby  pedir exame de
fundo de olho.

o H. Estrabismo:

medvideossu
6 BÔNUS | Oftalmologia

• Músculo Reto Lateral afetado  paralisia


do VI nervo craniano (abducente).
• As causas podem ser:
o Congênito;
o Trauma;
o Infecção;
o Hipertensão intracraniana.

§ Vamos começar pela posição primária do


olhar, vemos que o olho direito está mais alto,
vemos que o olho esquerdo abaixa um pouco
ais que o direito e consegue olhar um pouco
mais pra fora.
§ Neste caso, é uma paralisia do IV nervo
craniano (QUA-TROclear);
§ Afeta o músculo oblíquos superior, que
movimenta o olho pra baixo e pra fora. O
paciente pode assumir posição compensatória.

• Nessa imagem é possível ver que quando


o paciente olha na linha do horizonte, seu
olho esquerdo apresenta leve estrabismo
convergente, sem alterações ao olhar para a
direita e quando olhava para a esquerda, o
olho esquerdo não acompanhava.

medvideossu
BÔNUS | Oftalmologia 7

§ A causas podem ser: • Alteração MOE (exotropia), NÃO faz


• Congênito; elevação, depressão e adução.
• Trauma; • Reflexo pupilar (sugestivo de causa
• Vasculopatia; compressiva se estiver acometido).
• Idiopático. § Resumo:

§ Aqui há mais alterações, tem ptose no olho


esquerdo, não consegue elevar muito bem o
olho esquerdo, não consegue abaixar bem o
olho esquerdo e não consegue fechar o olho
esquerdo.
§ Paralisia do III nervo (oculomotor): o B. Edema de papila ou papiledema?
• Causas: § Nervo com edema de papila e nervo com as
o Congênito, vascular, trauma, infecção, bordas bem delimitadas, respectivamente:
infiltração, tumor, cirurgia.
• FR:
o HAS, DM, arteriosclerose, idosos.
• Causas traumáticas envolvem pupila 
fibras pupilares são mais periféricas.

§ Causas além da hipertensão intracraniana


incluem:
• Neurite;
• Neuropatia óptica isquêmica aguda
(NOIA);
• Emergência hipertensiva / HAS maligna;
§ Quadro clínico: • Oclusão de Veia Central da Retina.
• Ptose;

medvideossu
8 BÔNUS | Oftalmologia

o C. Pseudotumor cerebral: § Simplificando a imagem ao máximo:


§ Causa mais comum: Idiopática (HIC • A retina nasal vê o campo temporal e a
Idiopática); retina temporal vê o campo nasal.
§ Outras causas: Obstrução do Seio Venoso o Oftalmologia e Endocrinologia:
Cerebral, Medicamentosa (tetraciclina, ACO, § A. Retinopatia Diabética:
corticoide, amiodarona);
§ Mulher obesa;
§ Sintomas: Cefaleia pulsátil, escurecimento
transitório da visão, diplopia;
§ Sinais: Papiledema!
§ Conduta:
• Solicitar TC e RNM crânio (exames
de neuroimagem normais: sem
ventriculomegalia ou massas
intracranianas);
• Solicitar liquor com pressão de abertura
(pressão liquórica aumentada > 20 mm
H20 em decúbito lateral e composição § Retinopatia Diabética leve:
liquórica normal);
• Aval Neuro / NC (excluir todas causas de
HIC);
• Orientar perda de peso;
• Acetazolamina VO.

o D. Distúrbios das vias ópticas:

• Microaneurisma vem primeiro.

§ Retinopatia Diabética moderada:

medvideossu
BÔNUS | Oftalmologia 9

• No exame de Fundo de olho:


o Neovasos:

§ Retinopatia Diabética Grave:

• Tratamento:
o Controle rigoroso do diabetes;
o Panfotocoagulação;

§ Retinopatia Diabética Proliferativa:


o Vitrectomia;
o Anti-VEGF.
• Prevenção:
o DM 1: até 5 anos após o diagnóstico.

medvideossu
10 BÔNUS | Oftalmologia

o DM 2: no momento do diagnóstico. § Fenômenos imunológicos (um dos critérios


o Exames periódicos de fundo de olho após o menores de Duke):
primeiro exame, dependendo do estágio. • F ator reumatoide
• R oth
o B. Retinopatia Hipertensiva: • O sler
§ Estreitamento arteriolar (fio de cobre, fio de • G lomerulonefrite
prata) = sinal mais precoce!
§ Cruzamento AV patológico;
§ Hemorragias;
§ Exsudatos algodonosos;
§ Emergência hipertensiva: edema de papila!

o D. Orbitopatia de Graves / Doença ocular


tireoidiana:

o C. Endocardite:
§ Mancha de Roth:

§ 50% dos pacientes com Graves terão


acometimento ocular. Hipotireoidismo
também pode ocasionar doença ocular;
§ AutoAC atacam fibroblastos, acometendo
músculos extraoculares e gordura orbitária;
§ Mais comum em mulheres jovens;
§ Mais grave em homens idosos;
§ Tabagismo é o principal fator de risco;
§ Curso clínico da doença independe da doença
sistêmica.
§ Quadro clínico:
• 1 – Retração palpebral – 90%;
• 2 – Proptose / exoftalmia – 60%;
• 3 – Miopatia restritiva (diplopia,
estrabismo);

medvideossu
BÔNUS | Oftalmologia 11

• 4 – Neuropatia óptica compressiva. Oftalmologia – o que o médico generalista


è
§ Diagnóstico (2 de 3): precisa saber:
• Clínica + exames laboratoriais + imagem o A. Cegueira:
sugestiva. § A OMS publicou um relatório em outubro
§ Imagens de paciente normal (2 acima) e de 2021, informando que há 2,2 bilhões de
imagens de paciente com Doença ocular pessoas no mundo com deficiência visual;
tireoidiana: § 1 bilhão poderia ter sido prevenido ou é
tratável.
§ Causas de baixa de visão passíveis de
prevenção:
• 1. Catarata (94 milhões);
• 2. Erro refracional (88 milhões);
• 3. Glaucoma (7 milhões);
• 4. Opacidade corneana (4,2 milhoes);
• 5. Retinopatia diabética (3,9 milhoes).

o B. Catarata:


o Oftalmologia e Reumatologia:
§ Maculopatia por Cloroquina:

§ Principal causa de cegueira no mundo;


§ Reversível – Tratamento cirúrgico;
§ Não prevenível – Faz parte do processo de
envelhecimento (algumas patologias aceleram
sua formação);
§ Opacidade do cristalino.

medvideossu
12 BÔNUS | Oftalmologia

o C. Glaucoma:

§ Etiologia: Infecciosa, alérgica, etc.


§ Conjuntivite viral (maior parte dos casos):
• Resolução espontânea;
• Altamente contagioso;
• Higiene;
§ Segunda causa de cegueira no mundo; • Sintomáticos: lubrificante e compressa fria.
§ Irreversível e prevenível; § Viral: folículos.
§ Glaucoma agudo: § Bacteriana: papilas.
§ Fatores de riso:
• Mulheres, asiáticas, 50-60 anos,
o E. Hiposfagma (Hemorragia subconjuntival):
ângulo oclusível, câmara rasa, pequeno
comprimento axial, diâmetro corneano
diminuído, hipermetropia.
§ Sintomas:
• Dor, BAV, visão de halos, náuseas e
vômitos.
§ Sinais:
• PIO elevada, pupila média-midríase,
hiperemia conjuntival, edema corneano,
edema de disco óptico, congestão venosa. § Causas:
• Espontâneo, trauma mecânico, Valsalva,
o D. Conjuntivite: pico hipertensivo, discrasia sanguínea.
§ Tratamento: expectante.

o F. Queimadura ocular:

medvideossu
BÔNUS | Oftalmologia 13

• A cor do olho na foto se dá pelo corante Questões


fluoresceína + luz azul. A partes não
lesionadas ficam azuis, as lesionadas ficam 1) (FMUSP – 2021) Homem de 65 anos de idade
verdes. desenvolveu subitamente amaurose no ohlo
§ Queimadura = trauma! esquerdo. O sintoma foi revertido em poucos
§ Bases mais graves que ácidos. minutos, mas voltou a recorrer algumas horas
§ Tratamento: depois, e na segunda oportunidade durou 2 horas.
• Descartar perfuração. Tem doença arterial periférica e faz tratamento com
• Irrigação copiosa com Ringer Lactato antiagregantes plaquetários e estatinas. Foi realizada
por 30-60 min (mínimo 2L) até pH ultrassonografia com doppler colorido que mostrou
normalizar – Ringer > SF > água de estenose carotídea maior que 50% bilateralmente.
torneira. A conduta que mais diminui o rico de acidente
• Anestésico tópico e limpar bem os vascular cerebral neste caso é:
fórnices. A- Angioplastia com Stent em carótida direita.
B- Angioplastia com Stent em carótida esquerda.
o G. Trauma ocular: C- Endarterectomia de carótida direita.
D- Endarterectomia de carótida esquerda.

2) (FMUSP - 2017) Mulher de 52 anos de idade,


diabética há 5 anos controlado com metformina,
gliclazida e dieta. Foi a consulta no oftalmologista e
o fundo do olho está mostrado a seguir.

§ Condutas:
• TC de órbitas – excluir corpo estranho
intraocular;
• Internação hospitalar e jejum;
• Curativo oclusivo não compressivo –
“copinho”;
• Vacina antitetânica;
• Analgesia e antieméticos para prevenir É possível observar no fundo do olho:
Valsalva; A- Papiledema e neovascularização.
• Antibiótico profilático sistêmico (não pode B- Papila com limites nítidos e mácula sem vasos.
ser tópico). C- Hemorragia retiniana e exsudado algodonoso.
D- Exsudato duro e cruzamento AV patológico.

medvideossu
14 BÔNUS | Oftalmologia

3) (FMUSP- 2022) Recém-nascido, sexo masculino, foi solicitada. Qual das imagens abaixo é a
19 dias de vida, está em consulta ambulatorial. mais compatível com o quadro?
Trata-se de recém-nascido de termo, parto vaginal
hospitalar, mãe com 28 anos de idade, sem
seguimento adequado no pré-natal. Nota-se edema
palpebral bilateral, conjuntivas hiperemiadas e
secreção ocular purulenta há um dia. Sem alterações
significativas ao exame clínico.

5) (FMUSP – 2021) Menina, 3 meses de idade, está


em consulta de puericultura. No exame clínico, foi
suspeitado da presença de estrabismo. Colocado um
feixe de luz na frente dos olhos, observa-se o reflexo
luminoso como demonstrado a figura abaixo. Frente
a este achado, qual é o diagnóstico e a conduta
adequada?

Qual é o diagnóstico mais provável?


A- Conjuntivite por clamídia.
B- Conjuntivite química por nitrato de prata.
C- Conjuntivite gonocócica.
D- Obstrução de ducto lacrimal.

4) Menino, 10 meses de idade, é trazido ao serviço de A- Estrabismo transitório, encaminhar ao


emergência pela mãe devido quadro de sonolência oftalmologista se persistir aos 12 meses de
há um dia e crises convulsivas. Mãe refere que o vida.
menino caiu do berço há alguns dias (altura de B- Pseudoestrabismo devido a epicanto, sem
cerca de 90 cm) e machucou o pescoço, as costas e a conduta específica.
barriga (imagens 1, 2, 3, respectivamente).
C- Estrabismo convergente, encaminhar
imediatamente para avaliação com
oftalmologista.
D- Estrabismo verdadeiro, solicitar tomografia
computadorizada de crânio.

6) (FMUSP – 2022) Homem de 66 anos de idade


chega à consulta referindo perda visual progressiva e
indolor de olho há 06 meses. É hipertenso, diabético
Questionada sobre antecedentes pessoais, mãe e dislipidêmico de longa data, com controle irregular
refere história de episódios prolongados de das comorbidades. Realiza o seguinte exame.
choro e irritabilidade desde o nascimento.
Ainda não senta sem apoio e não balbucia.
Não faz seguimento pediátrico. Após
estabilização inicial, uma tomografia de crânio

medvideossu
BÔNUS | Oftalmologia 15

Correlacione os casos apresentados com os exames


de fundo de olho fornecidos:

Paciente 1: Homem de 65 anos, obeso, com


hipertensão arterial há 10 anos. Em uso de
clortalidona 25 mg, amlodipina 5 mg 12/12
h, losartana 50 mg 12/12 h e atenolol 50 mg/
dia. Devido ao não controle foi internado e
sua pressão não abaixou de 160x90 mmHg.
Exames: creatina: 1,4 mg/dL, K: 3,6 mEqg/L,
glicemia de jejum: 96 mg/dL, HbA1C: 5,5%.
Selecione a alternativa com os achados deste exame: USG: rins de 12 cm cada.
A- Microhemorragias e exsudatos duros.
B- Edema de papila e descolamento de retina Paciente 2: Homem de 60 anos, diabético há
regmatogênico. 12 anos. Inicialmente usou metformina até
C- Microcalcificações e mácula em cereja. a dose de 850 mg 3 vezes ao dia, tendo sido
D- Palidez de papila e exsudados algodonosos. acrescentada glimenpirida até 12 mg/dia.
Atualmente em insulinoterapia com bom
controle. PA: 120x80 mmHg.
7) (FMUSP – 2020) Dentre as alternativas abaixo,
quais as alterações mais precoces encontradas na
Paciente 3: Homem de 55 anos, hipertenso leve há
retinopatia diabética?
três anos. Há dois dias confusão mental, mal
A- Ingurgitamento venoso. estar, sem febre. PA: 190x120 mmHg. Sem
B- Exsudatos duros. sinais meníngeos.
C- Micro-hemorragias.
D- Microaneurismas. Associe cada paciente com o fundo de olho mais
provável:
8) A questão a seguir refere-se ao caso abaixo:
9) (FMUSP – 2019) Homem, 29 anos de idade,
motorista, com história de lombalgia há cinco anos,
refere dificuldade para realização de suas atividades
no período da manhã, mas com melhora após o
almoço. Nota melhora da lombalgia com uso de
naproxeno. Há 2 semanas vem observando olho
vermelho, com dor e embaçamento visual à direita.
Exame clínico apresenta hiperemia difusa de olho
direito, ausência de dor ou edema em articulações
periféricas. Discreta limitação para flexão de coluna
lombar (teste de Schober = 3,5 cm). O restante
do exame clínico está normal. Considerando que
o diagnóstico mais provável foi confirmado, qual
alternativa abaixo traz as características clássicas de)
uveíte aguda associada a essa condição?
A- Anterior e episódio isolado.
B- Posterior e recorrente.

medvideossu
16 BÔNUS | Oftalmologia

C- Posterior e episódios isolado.


D- Anterior e recorrente.

10) (FMUSP – 2020) Homem de 2 anos de idade


apresenta quadro de Artropatia inflamatória de
membros inferiores, associada às alterações de exame
Qual alternativa apresenta uma característica clínica e
clínico mostradas a seguir:
um fator de risco associados à principal hipótese
diagnóstica para o caso?
A- Edema de córnea e idade maior de 60 anos.
B- Ausência de midríase fixa e uso de
antidepressivo tricíclico.
C- Tensão óculo digital normal e sexo feminino.
D- Hipermetropia e hipertensão.

Gabarito

1- D
Justificativa:
A artéria oftálmica é um ramo da artéria carótida
interna.
Considerando a principal hipótese diagnóstica, qual é a
manifestação ocular mais comum?
A- Conjuntivite
B- Irite.
C- Ceratite.
D- Neurite.

11) (FMUSP – 2018) Mulher de 68 anos de idade


chega ao pronto socorro com dor insuportável em
olho direito e náuseas. Refere que a dor teve início
Saber disso já ajudaria você a excluir as letras A e
de forma súbita há 3 horas, sendo acompanhada
C. Isso aumentaria sua chance de acerto, caso
por baixa de acuidade visual e olho vermelho. Nega
você não tivesse conhecimento sobre cirurgia
doenças oculares prévias, além de hipermetropia.
vascular e soubesse que o procedimento
Refere ser diabética e hipertensa com controle
que reduz o risco de acidente vascular é a
irregular, e que iniciou recentemente tratamento
Endarterectomia
para depressão com nortriptilina. À inspeção,
observa-se o quadro a seguir:
2- B

medvideossu
BÔNUS | Oftalmologia 17

3- A
4- B
5- B
Justificativa:
Diferenciação de Estrabismo e Epicanto:

Estrabismo

Epicanto

6- A
7- D
8- 1 D, 2 A, 3 C.
9- D
10- A
11- A

medvideossu

Você também pode gostar