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OFTALMOLÓGICAS
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DOR OCULAR
2. Dor intraocular
§ Dor em peso ou latejante ou no fundo do olho, podendo estar associado a fotofobia,
dor à movimentação ocular e/ou baixa visão
§ Possíveis causas: esclerite/episclerite, uveíte, glaucoma agudo
u Dor palpebral
§ Dor à palpação, hiperemia local, possível edema
§ Possíveis causas: hordéolo, dacrioadenite, dacriocistite, blefarite, trauma, celulite
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BAIXA ACUIDADE VISUAL SÚBITA
u Possíveis causas:
§ Neuropatias ópticas
§ Lesões retinianas
§ Infecções/inflamações intraoculares
§ AVC
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PERDA SÚBITA DE CAMPO VISUAL
u Possíveis causas
§ Lesões da retina (descolamento, lesões vasculares)
§ Neuropatias ópticas
§ AVC
u CONDUTA:
1. Campo Visual de Confrontação
2. Avaliar possibilidade de AVC
3. Encaminhar oftalmologista
Perda súbita de campo visual nos dois olhos geralmente tem causa neurológica.
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DIPLOPIA SÚBITA
u Causas Centrais
§ AVC
u Causas metabólicas
§ DM2 à paralisia do VI NC à restrição de abdução
u CONDUTA
§ Sem órbita aguda à Avaliação neurológica
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DESCOLAMENTO DE RETINA
u Causas:
u Rasgo retiniano Espontâneo ou por trauma
u Doenças sistêmicas (ex.: DM2) e oculares
u Sintomas
§ Prévios: Moscas volantes e fotopsias (flash)
§ Perda de campo visual progressiva, correspondente à area descolada
§ Diminuição da acuidade visual se atingir mácula
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DESCOLAMENTO DE RETINA
u Fatores de risco:
§ Alta miopia à risco aumentado de 10x
§ Cirurgia de catarata (40%)
§ Idade > 50 anos
u Conduta
§ Encaminhar ao Oftalmologista com urgência
§ Tratamento = cirúrgico
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GLAUCOMA AGUDO
• Tratamento
• Urgência: Colírios hipotensores e mióticos, acetazolamida VO, manitol EV
• Sai da crise somente com iridotomia (tratamento definitive com oftalmologista)
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Em pessoas com ângulos estreitos, a distância entre a íris na pupila e o
cristalino também é bem estreita. Ao se dilatar, a íris é puxada centrípeta e
posteriormente, causando o aumento do contato iridocristaliniano, que
impede o humor aquoso de passar entre o cristalino e a íris, através da
pupila, para a câmara anterior (esse mecanismo é denominado bloqueio
pupilar). A pressão decorrente da secreção contínua de humor aquoso
para a câmara posterior pelo corpo ciliar empurra a periferia da íris
anteriormente (causando um abaulamento chamado íris bombé),
fechando o ângulo. Esse fechamento bloqueia a saída de humor aquoso,
resultando em elevação rápida (algumas horas) e intensa da pressão
intraocular (PIO > 40 mmHg).
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CERATITES
u Lesão da córnea
§ Hiperemia, dor (dificuldade de abrir o olho), baixa visão, lacrimejamento
§ Opacidade corneana
u Causas:
§ Infecciosas: viral (herpes), bacteriana, fúngica, ameba
§ Não infecciosas: olho seco, trauma, auto-imune
u Risco de complicações
§ Neovascularização, perfuração ocular, cicatriz corneana (opacidade),
perda visual permanente
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QUEIMADURAS OCULARES
u Lavar os olhos abundantemente com SF ou água corrente por pelo menos 30 minutos
(pode ser necessário de poucos litros até 10L para neutralizar o pH)
• Instilar colírio anestésico previamente, se possível
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QUEIMADURAS OCULARES
§ Conduta
1. Analgésico oral + curativo oclusivo (para conforto) com pomada antibiótica por 24-
48 horas e depois colírio lubrificante 2/2 horas
§ Procurar presença de corpo estranho (retirar se estiver na conjuntiva)
§ Cuidado com curativo oclusivo: não deve permitir abertura palpebral
§ Encaminhar para avaliação oftalmológica se não houver melhora em 24-48h ou se
presença/suspeita de corpo estranho
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CORPO ESTRANHO OCULAR
u CONDUTA
1. Lavagem abundante
2. Procurar corpo estranho (everter pálpebra também)
§ Na conjuntiva: tentar retirar com lavagem ou cotonete umedecido
o Lubrificante 2/2h 5 dias + colírio antibiótico profilático (4-6x/dia, 5 dias)
§ Na córnea: se não sair com lavagem, NÃO TENTAR RETIRAR DE OUTRA FORMA
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CORPO ESTRANHO OCULAR
u CONDUTA
1. Encaminhar imediatamente ao Oftalmologista se:
§ Corpo estranho na córnea
§ Corpo estranho na conjuntiva que não foi possível retirar
§ História há > 2 dias e/ou córnea esbranquiçada (possível infecção)
§ Sintomas persistentes > 3 dias após retirada de CE
§ Suspeita de corpo estranho intraocular
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TRAUMA PERFURO-CORTANTE
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TRAUMA PERFURO-CORTANTE
u CONDUTA
u Proteger com tampão sem ocluir
§ Não retirar objeto perfurante
u Internação e repouso
u Exame de imagem (CT)
u Medicações
§ Analgesia e antieméticos
§ ATB EV nas primeiras 6h após o trauma
o Consultar CCIH
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TRAUMA CONTUSO OCULAR
u Fratura orbitária
§ Diplopia, estrabismo, limitação e/ou dor à movimentação ocular,
enoftalmo ou proptose, enfisema subcutâneo, lacrimejamento
§ CONDUTA: exame de imagem (CT) e avaliação oftalmológica/CCP
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ÓRBITA AGUDA
Um Quadro de órbita aguda pode cursar com uma síndrome compartimental, uma vez que é
um compartimento ósseo com volume definido.
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ÓRBITA AGUDA
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CELULITE PÓS-SEPTAL (ORBITÁRIA)
u Infecção pós-septal
• Potencial ameaça à vida
u Sinais/sintomas:
§ Dor + vermelhidão + edema palpebral
§ Dor/restrição à movimentação ocular - diplopia
§ Proptose
§ Neuropatia Óptica
§ Defeito Pupilar Aferente
§ Discromatopsia
§ Visão diminuída
u Etiologia
§ Infecção periorbital: sinusite, infecção dentária ou de ouvido, dacriocistite,
dacrioadenite, cellulite facial, trombose séptica de seio cavernoso, mucormicose
§ Sequela de trauma orbital ou de bacteremia sistêmica
A celulite orbitária, por definição, é uma grave infecção pós-septal, que comumente não
cursa com destruição óssea. Em alguns casos, essas celulites podem evoluir para abcessos.
Defeito pupilar aferente: Não reação á luz da pupila quando um feixe luminoso incide nela,
no entanto essa pupila contrai-se consensualmente quando o outro olho saudável é
estimulado.
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CELULITE PÓS-SEPTAL (ORBITÁRIA)
u CONDUTA:
§ Internar + interconsultas especialidades
§ CT de crânio + órbitas + seios paranasais com contraste
§ Hemograma completo + culturas sangue + exames
gerais
§ ATB EV de amplo espectro gram+, gram- e anaerobios
§ Consultar CCIH
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CELULITE PRÉ-SEPTAL
u Infecção pré-septal
u Dor + vermelhidão + edema palpebral
§ Sem proptose, sem dor/restrição de MOE, reflexos pupilares normais
u Etiologia: infecção adjacente (hordéolo, dacriocistite) ou trauma
(ferimento, picada)
§ Mais comuns: S. aureus e Streptococcus
§ Considerar H. influenzae em crianças não imunizadas
§ Considerar anaeróbios se mordida
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CELULITE PRÉ-SEPTAL
u CONDUTA:
§ Antibioticoterapia VO
§ Reavaliar diariamente até clara melhora
§ Depois a cada 2-7 dias até resolução
§ Se não houver melhora em 48h, fazer reavaliação clínica e CT s/n. Avaliar
troca de ATB e internação.
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DACRIOCISTITE
u Etiologia:
§ Obstrução do ducto nasolacrimal
§ Gram+ mais comuns
u Conduta
§ Antibioticoterapia + AINE VO
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DACRIOADENITE AGUDA
u Etiologia
§ Inflamatória
§ Bacteriana (rara)
§ Viral: mononucleose, influenza, varicela
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DACRIOADENITE AGUDA
u CONDUTA
§ Avaliar se febre, infecção sistêmica, síndrome viral
§ CT de órbita, hemograma
§ Se houver dúvida da etiologia:
§ Tratar ATB empírico (cefalexina ou amoxicilina/clavulanato)
§ Resposta ao ATB guia o seguimento:
§ Viral = compressa fria + analgésico
§ Inflamatória = responde rápido a corticoide VO (48h)
§ Se envolvimento orbitário (restrição motilidade ocular, proptose, neuropatia) =
internar
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JÁ ESTUDADOS
u CONJUNTIVITE GONOCÓCICA
u UVEÍTES
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Obrigada!
@drabruna.oftalmologista
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