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Oftalmologia – N1 “miopizar”, reduzindo o grau do paciente para

depois evoluir com a baixa de visão.


AFECÇÕES DO CRISTALINO  Ocorre uma melhora do grau com turvação.
Falsa sensação de que a visão “está
CATARATA melhorando”.
 É a opacificação do cristalino, independente de ser
adquirida ou congênita, na cápsula ou na LIOs
substância do cristalino, alterando ou não a sua  Lente definitiva – a troca da lente é complicada e
visão. considerada a última opção.
 Senil: opacificação decorrente do crescimento e  Podem ser de vários modelos e tipo, sendo,
depósito das fibras do cristalino que se tornam geralmente, de PMMA.
densas e, consequentemente, opacas.  Podem ser mono, multi ou trifocais.
» Subcapsular anterior
» Subcapsular posterior PRINCÍPIOS CIRÚRGICOS
» Nuclear FACOEMULSIFICAÇÃO (FACO) + LIO
» Cortical 1. Incisão autosselante na córnea
 Principal causa de cegueira no mundo  reversível 2. Injeção de substância viscoelástica na câmara
(2ª maior causa de cegueira é o glaucoma  anterior (aumentar a margem cirúrgica)
irreversível); 3. Injeção de corante Azul de Tripam para
visualização da capsula anterior.
 Diagnóstico clínico
4. Realização da capsulorhexis
 Indicação cirúrgica: quando houver
5. Hidrodissecção do cristalino – separação do
comprometimento da acuidade visual (85% - pior
cristalino do saco capsular.
que 20/40)/ prejuízo à visão; indicação médica
6. Trituração e extração do cristalino pela caneta
(glaucoma, estética) e finalidade refrativa (correção
de ultrassom (facoemulsificador)
de grau).
7. Implante da LIO (ampliação da incisão, se
 Não recidiva. O que pode acontecer é a
necessário)
Opacificação da cápsula posterior (OCP) depois
8. Aspiração da substância viscoelástica.
de algum tempo. “Lente sujou”. O tratamento
consiste na realização de laser. “Limpar a lente”.
 Não há necessidade de intubação. Apenas
anestesia local ou sedação.
 A catarata vai maturando com o tempo.
 Não existe a realização da cirurgia inteiramente a
» Verde (20/20)
lazer, este constitui um dos processos.
» Início da maturação/ começa a amarelar – “de
vez”: pode operar ou não. Começa a dar baixa
 Complicações:
de visão. (20/25; 20/30)
» Madura (amarela) – melhor momento para  Hematoma
cirurgia.  Ruptura da capsula posterior (RCP):
» Rubra complicação mais comum
» Branca  Perda de vítreo
 Luxação do cristalino para o vítreo ou da LIO
 A carata contribui para a baixa de visão, com  Edema macular cistóide ou da córnea
redução da visão de luz, mas não chegar a NPL  Deslocamento de retina
(negar percepção luminosa). Ela não evolui para a  Endoftalmite – pior complicação (“sepse” do
perda completa da visão, o paciente mantém a olho).
percepção de luz.
 Caso o paciente chegue a NPL, deve-se  O pós-operatório exige repouso, evitar esforço
investigar outras causas que poderia levar à físico, não apoiar-se sobre o olho operado, não
perda da visão – glaucoma ou descolamento de esfregar o olho operado, não manusear com
retina, por exemplo. animais ou terra/jardins. No entanto, não
compromete a utilização da visão para ler ou
 Sinais e sintomas: fotossensibilidade, visão turva assistir TV.
(sensação de serração, de neblina ou fumaça),  Toda ação com risco de trauma e, por
piora à noite, alterações frequentes na receita de consequência, deslocamento da lente ou
óculos. contaminação ocular devem ser evitadas.
 A catarata está relacionada com a perda de
visão para perto e possui a característica de

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